domingo, 20 de abril de 2014

[Catolicos a Caminho] HISTÓRIA DA SALVAÇÃO - UM TÚMULO ABERTO Som !

 
















HISTÓRIA DA SALVAÇÃO 



UM TÚMULO ABERTO ... 





Segunda-Feira da Páscoa – A) 



«Não Me detenhas, que ainda não subi para o Pai»! 



A Ressurreição de Jesus foi um facto confirmado logo que se reconheceu que o seu túmulo estava aberto : 

* Um Túmulo aberto para a vida é tudo o que resta do drama pascal que acabamos de celebrar. 

* Um Túmulo aberto e um Sudário cuidadosamente dobrado, como se nada tivesse acontecido, 

* Um Túmulo aberto porque foi refeita a comunicação entre a morte e a vida. 

* Um Túmulo aberto porque já não há destinatário para ele e não mais deve ser «procurado entre os mortos Aquele que está vivo». 

* Um Túmulo aberto como sinal da vitória do perdão misericordioso sobre as vinganças demolidoras. 

* Um Túmulo aberto para dele libertar todos aqueles que continuam a ser vítimas : 

* Da intolerância religiosa. 

* Da tirania política. 

* Da prepotência económica. 

* Da arrogância bélica. 

* Da vilania e da corrupção. 

* Um Túmulo aberto : 

* Que questiona a nossa fé na eficácia dos meios não violentos. 

* Que desafia o nosso compromisso na defesa da vida. 

* Que desperta a nossa capacidade de criar e renovar. 

* Que nos acalenta perante a destruição e o aniquilamento. 

* Um Túmulo aberto que anuncia o despertar duma nova era em que o amor sempre a renascer, será capaz de nos resgatar : 

* Dos ódios antigos que ainda nos pesam. 

* Dos ressentimentos acumulados. 

* Da sede de uma vingança que rejeitamos...em nos lançar na construção duma paz sem fim, nesta terra em que todos nos devemos comportar como irmãos. 

Falando de Ressurreição pensamos, naturalmente, no regresso à vida, na vitória exercida por Jesus Cristo sobre todas as mortes. 

Seria pouco, porém, ficar por aí. 

A Ressurreição de Jesus Cristo é muito mais do que a passagem da morte injusta que Ele assumiu a uma vida nova gloriosa, porque é outro o conteúdo final da Ressurreição : 

* É regressar ao Pai, para restabelecer a Aliança. 

* É regressar ao Pai para viver da comunhão com Ele. 

* É regressar ao Pai para restabelecer a ligação com as fontes da vida e do amor. 

* É regressar ao Pai depois de completar o processo da Ressurreição. 

Foi isso que Jesus pretendeu comunicar a Maria Madalena quando lhe disse de uma maneira ao mesmo tempo e estranha e simbólica : 

-«Não Me detenhas, que ainda não subi para o Pai». 

E depois confiou-lhe uma importante missão : 

-«Vai ter com os meus irmãos e diz-lhes que vou subir para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus». 

Era preciso que Jesus regressasse ao Pai, e num regresso em que nós participamos, porque Ele o fez em nosso nome e na nossa natureza em que reside a substância da ressurreição, para nos poder incluir no Plano da História da Salvação. 



John

Nascimento 










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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]