quinta-feira, 8 de maio de 2014

[Catolicos a Caminho] EUCARISTIA NA ECONOMIA DA SALVAÇÃO Som !

 











EUCARISTIA NA ECONOMIA DA SALVAÇÃO 




Na Liturgia da Palavra de hoje – 8 de Maio – A, Jesus volta a afirmar : 

- "Se alguém comer deste pão viverá eternamente; e o Pão que Eu hei-de dar é a Minha carne para a vida do mundo".(Jo.6,51). 

Uma linguagem incompreensível para aquele tempo, mas Jesus vai continuando a insistir nela, apresentando-se como Filho do Pai eterno : 

-"Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, assim também o que Me come, viverá por Mim".(Jo.6,57). 

Já o dissemos aqui, a Eucaristia não é indispensável para a salvação, todavia, a Eucaristia tem a sua parte importante para a caminhada da salvação, e sobre isso temos a orientação do Catecismo da Igreja Católica que, ao falar dos Sinais do Pão e do vinho, diz : 

1333. – No centro da celebração da Eucaristia temos o pão e o vinho, que pelas palavras de Cristo e pela invocação do Espírito Santo se tornam Corpo e Sangue do mesmo Cristo. Fiel à ordem do Senhor, a Igreja continua a fazer, em memória d'Ele e até à sua vinda gloriosa, o que Ele fez na véspera da sua Paixão : «Tomou o pão...», «Tomou o cálice com vinho...». Tornando-se misteriosamente Corpo e Sangue de Cristo, os sinais do pão e do vinho continuam a significar também a bondade da Criação. Por isso, na apresentação das oferendas, nós damos graças ao Criador pelo pão e pelo vinho, fruto «do trabalho do homem», mas primeiramente «fruto da terra» e «da videira», dons do Criador. A Igreja vê, no gesto de Melquisedec, rei e sacerdote, que trouxe «pão e vinho»(Gn14,18), uma prefiguração da sua própria oferenda. 

A Eucaristia é uma celebração sacramental em que : 

* A Palavra de Deus é proclamada e respondida na fé. 

* O sacerdote consagra o pão e o vinho que se tornam no Corpo e no Sangue de Cristo pelo poder do Espírito Santo. 

* Os participantes recebem a Comunhão neste Sagrado Banquete. 

1334. – Na Antiga Aliança, o pão e o vinho são oferecidos entre as primícias da terra, em sinal de reconhecimento ao Criador. Mas também recebem um novo significado no contexto do Êxodo : os pães ázimos, que Israel come todos os anos na Páscoa, comemoram a pressa da partida libertadora do Egipto; a lembrança do maná do deserto recordará sempre a Israel que é do pão da Palavra de Deus que ele vive. Finalmente, o pão de todos os dias é o fruto da terra prometida, penhor da fidelidade de Deus às suas promessas. O «cálice da bênção»(1 Cor.10,16), no fim da ceia pascal dos judeus, acrescenta à alegria festiva do vinho uma dimensão escatológica – a da expectativa messiânica do restabelecimento de Jerusalém. Jesus instituiu a Eucaristia, dando um sentido novo e definitivo à bênção do pão e do cálice. 

Jesus proclamou que o cálice que vem desde a Criação, era o seu sangue e é o alimento do nosso sangue; Ele afirmou que o pão que vem desde a Criação era o seu Corpo e é o alimento do nosso corpo. Quando o cálice e o pão recebem a Palavra de Deus, os elementos eucarísticos tornam-se o Corpo e o Sangue de Cristo pelos quais os nossos corpos vivem e crescem. 

1335. – Os milagres da multiplicação dos pães – quando o Senhor disse a bênção, partiu e distribuiu os pães pelos seus discípulos para alimentar a multidão -, prefiguram a superabundância deste pão único da Sua Eucaristia. O sinal da água transformada em vinho em Caná anuncia desde logo a «hora» da glorificação de Jesus. E manifesta o cumprimento do banquete das núpcias no Reino do Pai, onde os fiéis beberão do vinho novo tornado Sangue de Cristo. 

A vinha plantada no campo, a seu tempo produz fruto. A semente lançada à terra, morre para produzir depois frutos abundantes. Cristo morreu mas ressuscitou glorioso e deixou-nos como alimento o Seu Corpo e Sangue, a Eucaristia. 

1336. – O primeiro anúncio da Eucaristia dividiu os discípulos, tal como o anúncio da Paixão os escandalizou : «Estas palavras são insuportáveis ! Quem as pode escutar?»(Jo.6,60). A Eucaristia e a Cruz são pedras de tropeço. É o mesmo mistério e continua a ser motivo de divisão. «Também vos quereis ir embora?» (Jo.6,67). Esta pergunta do Senhor ecoa através dos tempos, como convite do seu amor a que descubramos que só Ele tem «palavras de vida eterna»(Jo.6,68) e que acolher na fé o dom da Eucaristia é acolhê-l'O a Ele mesmo. 

A nossa resposta às «palavras da vida eterna» são o nosso compromisso de fé e de fidelidade que se manifesta pelo nosso acolhimento interior e pela nossa apresentação exterior, respeitosa e convicta para a recepção da Eucaristia na Sagrada Comunhão. 

Só desta maneira a Eucaristia é penhor de garantia na Economia da Salvação. 



John

Nascimento 












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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]