domingo, 11 de maio de 2014

[Catolicos a Caminho] HISTÓRIA DA SALVAÇÃO - 4o DOMINGO DA PÁSCOA - A -UM PASTOR PARA SERVIR Som !

 














HISTÓRIA DA SALVAÇÃO 




(010) UM PASTOR PARA SERVIR ... 





(4º Domingo da Páscoa – A) 




«Eu sou Porta. Se alguém entrar através de Mim, salvar-se-á». 



Num mundo dominado pela incerteza, pela desconfiança generalizada e permanente, não admira que as pessoas em busca de segurança, queiram apoiar-se em líderes que lhes dêem a sensação de poder e de autoridade, capazes de instaurar a ditadura do BEM, punindo os prevaricadores e exaltando os justos, para bem da Comunidade Nacional, política e religiosa. 

Num mundo em que presentemente vivemos, os padrões de comportamento acabam por ser : 

* Fazer carreira para se colocar acima dos outros. 

* Dar nas vistas pelo poder e pela riqueza. 

* Instrumentalizar pessoas e grupos organizados. 

* Tentar atingir os próprios interesses egoístas e partidários. 

O próprio Jesus Cristo, que Se apresentou como Filho de Deus, foi confrontado com modelos como este, pelo que as pessoas se podiam interrogar : 

* Ser Filho de Deus, significa dominar ou servir ? 

* Ele irá ceder também à vertigem da fama ? 

* Irá Ele servir-se da sua autoridade, reconhecida pelo povo, para impor o Reino ? 

Mas Jesus nem sequer aceita o desafio. 

Desde o primeiro momento assinalou qual era a sua escolha : 

«O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida para resgatar a multidão».(Mt.20,28). 

E os primeiros discípulos, ao reconhecerem a sua autoridade, perguntaram, como nós hoje podemos perguntar : 

«Que vem a ser isto ?». 

E a resposta de Jesus, que ecoa através dos tempos, continua a ser invariavelmente a mesma : 

«Em verdade, em verdade vos digo : Eu sou a Porta das ovelhas...Eu vim para que tenham a vida e a tenham em abundância».(Jo.10,7-10). 

Em definitivo, a única Porta de saída é Jesus o Pastor que o Pai nos envia, e que se junta a nós : 

* Nos abismos em que nos deixamos cair para nos salvar. 

* Nos becos onde nos sentimos enclausurados, para nos libertar. 

* Nos guetos onde nos acorrentaram para nos julgar e defender. 

* Nos sepulcros onde nos enterraram, para nos devolver a uma vida melhor na qual Ele é a Porta aberta para uma nova vida onde haja abundância. 

A Porta é estreita porque aqueles que querem passar por ela deverão adoptar as mesmas atitudes que Jesus tomou enquanto esteve connosco : 

* O seu modo de se relacionar com os outros, olhando-os com misericórdia e transmitindo-lhes confiança e coragem. 

* A sua maneira de apreciar o mundo, descobrindo nele as suas múltiplas potencialidades de mudança e infundindo nele o seu espírito criador. 

* A porta é estreita porque, aberta a passagem, somos nós que temos de tomar a decisão de passar por ela, e isso supõe que tenhamos a capacidade de resistir à sedução doutros pastores e a coragem do ideal que Jesus nos propõe, para que possamos fazer parte do Plano da História da Salvação. 



John
Nascimento









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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]