HISTÓRIA DA SALVAÇÃO
(010) UM PASTOR PARA SERVIR ...
(4º Domingo da Páscoa A)
«Eu sou Porta. Se alguém entrar através de Mim, salvar-se-á».
Num mundo dominado pela incerteza, pela desconfiança generalizada e permanente, não admira que as pessoas em busca de segurança, queiram apoiar-se em líderes que lhes dêem a sensação de poder e de autoridade, capazes de instaurar a ditadura do BEM, punindo os prevaricadores e exaltando os justos, para bem da Comunidade Nacional, política e religiosa.
Num mundo em que presentemente vivemos, os padrões de comportamento acabam por ser :
* Fazer carreira para se colocar acima dos outros.
* Dar nas vistas pelo poder e pela riqueza.
* Instrumentalizar pessoas e grupos organizados.
* Tentar atingir os próprios interesses egoístas e partidários.
O próprio Jesus Cristo, que Se apresentou como Filho de Deus, foi confrontado com modelos como este, pelo que as pessoas se podiam interrogar :
* Ser Filho de Deus, significa dominar ou servir ?
* Ele irá ceder também à vertigem da fama ?
* Irá Ele servir-se da sua autoridade, reconhecida pelo povo, para impor o Reino ?
Mas Jesus nem sequer aceita o desafio.
Desde o primeiro momento assinalou qual era a sua escolha :
«O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida para resgatar a multidão».(Mt.20,28).
E os primeiros discípulos, ao reconhecerem a sua autoridade, perguntaram, como nós hoje podemos perguntar :
«Que vem a ser isto ?».
E a resposta de Jesus, que ecoa através dos tempos, continua a ser invariavelmente a mesma :
«Em verdade, em verdade vos digo : Eu sou a Porta das ovelhas...Eu vim para que tenham a vida e a tenham em abundância».(Jo.10,7-10).
Em definitivo, a única Porta de saída é Jesus o Pastor que o Pai nos envia, e que se junta a nós :
* Nos abismos em que nos deixamos cair para nos salvar.
* Nos becos onde nos sentimos enclausurados, para nos libertar.
* Nos guetos onde nos acorrentaram para nos julgar e defender.
* Nos sepulcros onde nos enterraram, para nos devolver a uma vida melhor na qual Ele é a Porta aberta para uma nova vida onde haja abundância.
A Porta é estreita porque aqueles que querem passar por ela deverão adoptar as mesmas atitudes que Jesus tomou enquanto esteve connosco :
* O seu modo de se relacionar com os outros, olhando-os com misericórdia e transmitindo-lhes confiança e coragem.
* A sua maneira de apreciar o mundo, descobrindo nele as suas múltiplas potencialidades de mudança e infundindo nele o seu espírito criador.
* A porta é estreita porque, aberta a passagem, somos nós que temos de tomar a decisão de passar por ela, e isso supõe que tenhamos a capacidade de resistir à sedução doutros pastores e a coragem do ideal que Jesus nos propõe, para que possamos fazer parte do Plano da História da Salvação.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]