quarta-feira, 21 de maio de 2014

[Catolicos a Caminho] MÊS DE MAIO DE 2014 - MENÓRIAS DA IRMÃ LÚCIA - (09) RETRAO DA JACINTA Som !

 











MÊS DE MAIO DE 2014
MEMÓRIAS DA IRMÃ LÚCIA 




(09)– RETRATO DE JACINTA Continuação 




10 Resistência da família. 



Entretanto. A notícia do acontecimento tinha-se espalhado. 

Minha Mãe começava a afligir-se e queria, a todo o custo, que eu me desdissesse. 

Um dia, antes que saísse com o rebanho, quis obrigar-me a confessar que tinha mentido. 

Não poupou, para isso, carinhos, ameaças, nem mesmo o cabo da vassoura. 

Não conseguindo obter outra resposta que um mudo silêncio ou a confirmação do que já tinha dito, mandou-me abrir o rebanho, dizendo que pensasse bem, durante o dia; que, se nunca tinha consentido uma mentira nos seus filhos, muito menos consentia agora uma daquela espécie; que, à noite, me obrigaria a ir junto daquelas pessoas a quem tinha enganado, confessar que tinha mentido e pedir perdão. 

Lá fui com as minhas ovelhinhas; e nesse dia já os meus companheiros me esperavam. 

Ao verem-me a chorar, correram a perguntar-me a causa. 

Contei-lhes o que se tinha passado e acrescentei : 

- Agora, digam-me como vou fazer ?! Minha Mãe quer, a todo o custo, que diga que menti; e como vou dizê-lo ? 

Então o Francisco diz para a Jacinta : 

- Vês ? Tu é que tens a culpa ! Para que o foste dizer ? 

A pobre criança, chorando, põe-se de joelhos, com as mãos postas, a pedir-nos perdão. 

- Fiz mal – dizia, chorando – mas eu nunca maisdigo nada a ninguém ! 

Agora, perguntará V. Ex.cia : Quem lhe ensinou a fazer esse acto de humildade?! 

- Não sei. Talvez por ver seus irmãozinhos pedir perrdão a seus pais, na véspera de comungar; ou porque a Jacinta foi, segundo me parece, aquela a quem a Santíssima Virgem comunicou maior abundância de graça, conhecimento de Deus e da virtude. 

Quando, algum tempo depois, o Senhor Prior nos mandou chamar, para nos interrogar, a Jacinta baixou a cabeça e a custo sua Rev.cia conseguiu obter dela apenas duas ou três palavras. 

Quando viemos embora, perguntei-lhe : 

- Porque não querias responder ao Senhor Prior ? 

- Porque prometi não dizer mais nada a ninguém ! 

Um dia perguntou : 

- Porque não podemos dizer que aquela Senhora nos disse para fazermos sacrifícios pelos pecadores ? 

- Para que não nos perguntem que sacrifícios fazemos. 

Minha Mãe afligia-se cada vez mais com o progresso dos acontecimentos. 

Empregou, por isso, mais um esforço para me obrigar a confessar que tinha mentido. 

Um dia, pela manhã,, chama-me e diz que me vai levar a casa do Senhor Prior. 

- Quando lá chegares, pões-te de joelhos, dizes-lhe que mentiste e pedes-lhe perdão. 

Ao passar por casa da minha Tia, minha Mãe entrou uns minutos. 

Aproveitei a ocasião para contar à Jacinta o que se passava. 

Ao ver-me aflita, deixou cair algumas lágrimas e disse-me : 

- Vou-me já levantar e vou chamar o Francisco. Vamos para o teu poço rezar. Quando voltares, vai lá ter. 

À volta, corri ao poço e lá estavam os dois, de joelhos, a rezar. 

Logo que me viram, a Jacinta correu a abraçar-me e a perguntar como tinha feito. 

Depois disse-me : 

- Vês ? Não devemos ter medo de nada ! Aquela Senhora ajuda-nos sempre. É tão nossa amiga ! 

Desde que Nossa Senhora nos ensinou a oferecer a Jesus os nossos sacrifícios, sempre que combinávamos fazer algum ou que tínhamos alguma prova a sofrer, a Jacinta perguntava : 

- Já disseste a Jesus que é por Seu amor ? 

Se lhe dizia que não... 

- Então digo-Lho eu. 

E punha s mãozinhas, levantava os olhos ao Céu e dizia : 

- Ó Jesus, é por Vosso amor e pela conversão dos pecadores. 



John
Nascimento 













__._,_.___



Enviado por: "John A. Nascimento" <nascimentoja@Shaw.ca> 





• 



• 

através de email 

• 


• 






Para cancelar sua assinatura deste grupo, envie um e-mail para:

catolicosacaminho-unsubscribe@yahoogroups.com













Privacidade • Sair do grupo • Termos de uso

















.




__,_._,___

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]