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    segunda-feira, 26 de maio de 2014

    [ZP140526] O mundo visto de Roma


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    ZENIT
    O mundo visto de Roma
    Serviço semanal - 26 de Maio de 2014
    Pensamento do dia, segunda- feira, 26 de maio


    "Ser misericordioso com os que caíram é melhor meio para não cairmos nós mesmos!" São Filipe Néri (1515 — 1595)


    Papa Francisco
    Jerusalém: Francisco se encontra com religiosos, religiosas, sacerdotes e seminaristas
    O papa afirma que "quando tudo é escuridão no Gólgota e toda esperança parece apagar-se, só o amor é mais forte do que a morte"
    Jerusalém: Francisco e Shimon Peres plantam a oliveira da paz
    Nos jardins do Palácio Presidencial de Israel, o Santo Padre pede que sejam evitados todos os atos incompatíveis com a busca da paz
    "Seguindo os passos dos meus Antecessores, vim como peregrino à Terra Santa"
    Discurso do Santo Padre na Cerimônia de Boas-Vindas
    O Papa convida Abbas e Shimon Peres ao Vaticano para rezarem pela paz
    Durante o Regina Coeli em Belém, Francisco adverte: Construir a paz é difícil, mas viver sem ela é um tormento
    Famílias palestinas almoçam com o Papa
    Pais, crianças e jovens que passam por tempos difíceis comem na Mesa Papal
    O Papa na missa em Belém: defender as crianças sempre
    Muitas crianças vivem em condições desumanas e exploradas, refugiadas ou afogadas no Mediterrâneo. E nos envergonhamos diante de Deus que se fez homem
    O Papa na Palestina: chegou a hora de acabar com este conflito
    Exortou a evitar iniciativas e atos que contradigam a vontade expressa de chegar a um verdadeiro acordo
    O Papa destaca o trabalho da Jordânia na acolhida de refugiados de países vizinhos
    O Santo Padre encontra os reis da Jordânia no Palácio Real
    Francisco em Amã: a diversidade de pessoas e ideias é sempre uma riqueza
    Na homilia do Estádio da capital jordana, o Santo Padre fala das três ações do Espírito Santo: preparar, ungir e enviar
    O Santo Padre já está na Terra Santa
    Ao descer do avião, Francisco recebeu de duas crianças a orquídea negra, símbolo da Jordânia
    Domingo, 25 de maio, o Papa almoçará com cinco famílias palestinas
    O anúncio foi feito pelo vigário patriarcal da Palestina mons. William Shomali: "Cada núcleo composto de "pobres" que sofrem por razões humanitárias, políticas e sociais"
    Igreja e Religião
    As 3 religiões
    Os 7 bilhões de habitantes da Terra, de algum modo, se vinculam a uma das 3 religiões monoteístas
    Cardeal Tauran: não há espaço para a violência entre as religiões
    De volta de Amã, ele afirma que o povo da Jordânia espera o papa independentemente do credo religioso e que o país é exemplar na liberdade religiosa
    "O céu é real", a história do menino que foi para o céu e voltou
    Estréia na Espanha o filme baseado no livro sobre a verdadeira história de Colton Burpo
    Em carta de 2006, Dom Eurico pediu um funeral modesto
    Funeral do arcebispo emérito de Braga aconteceu nesta quarta-feira (21)
    Histórica visita de um cardeal católico na Coréia do Norte
    Nesta manhã o cardeal. Andrew Yeom Soo-jung, arcebispo de Seul, cruzou a fronteira e visitou uma área industrial onde trabalham cidadãos do Sul e do Norte da Coréia
    Aparecida recebe I Congresso Americano da Infância e Adolescência Missionária
    Encontro comemora 170 anos da IAM na América. Mais de 700 participantes são esperados
    Cultura e Sociedade
    Comissão da ONU reconhece os avanços da Santa Sé no combate aos abusos sexuais
    O comitê da Convenção contra a Tortura elogia os esforços e a boa fé da Igreja para evitar novos casos e punir os responsáveis pelos crimes de pedofilia
    Mais de 400 rabinos e expoentes judeus dos EUA manifestam suas boas-vindas ao papa
    Documento será publicado no jornal israelense Haaretz neste domingo, 25 de maio
    Copa do Mundo Brasil 2014: jogando pela vida e denunciando o tráfico humano
    Apresentada campanha contra o comércio de pessoas e contra o turismo sexual
    A diversidade como patrimônio da empresa
    Conferência na Universidade Européia de Roma aborda a cultura do encontro no mundo do trabalho
    Comunicar a fé hoje
    Biblioteca digital da nova evangelização
    Leitor, sua sugestão é muito importante para nossa equipe. Projeto de livros digitais.
    Familia e Vida
    O que fazer depois do lançamento da Portaria nº 415?
    Portaria que abre inúmeras brechas para o aborto no Brasil deve ser revogada
    Errata: Famílias brasileiras profundamente indignadas com a posição do Governo Federal
    Mundo
    Os bispos dos EUA estão alarmados com a imigração de crianças desacompanhadas
    Episcopado está reunido em San Salvador para estudar os fatores que impulsionam a onda migratória
    Análise
    Facebook: uma meditação sobre o céu, o inferno e o sacramento da reconciliação
    De acordo com um relatório de Março de 2013, no Facebook, haveria 30 milhões de perfis de pessoas mortas
    «Regina Caeli»
    Construir a paz é difícil, mas viver sem paz é um tormento
    Regina Coeli na Praça da Manjedoura



    Papa Francisco
    Jerusalém: Francisco se encontra com religiosos, religiosas, sacerdotes e seminaristas
    O papa afirma que "quando tudo é escuridão no Gólgota e toda esperança parece apagar-se, só o amor é mais forte do que a morte"

    Por Redacao


    JERUSALéM, 26 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Nesta última jornada de sua viagem à Terra Santa, o papa Francisco se reuniu com sacerdotes, religiosos, religiosas e seminaristas que representavam uma centena de congregações. O encontro aconteceu na igreja do Getsêmani, junto ao Horto das Oliveiras, confiada à Custódia da Terra Santa. Ao chegar à igreja, às 16h15 do horário local (10h15 em Brasília), o Santo Padre foi recebido com entusiasmo, entre fortes aplausos e gritos de "viva o papa". Francisco se dirigiu até o altar para venerar a Rocha Santa, onde, segundo a tradição, Jesus se recolheu em oração antes de ser preso e condenado à cruz.

    Em seu discurso, o papa recordou que esse lugar santo foi "santificado pela oração de Jesus, pela sua angústia, pelo seu suor de sangue; santificado, sobretudo, pelo seu 'sim' à vontade de amor do Pai". O pontífice explicou que Jesus sentiu a necessidade de rezar e de estar com seus discípulos, seus amigos, "que o tinham seguido e acompanhado mais de perto na sua missão".

    Mas, no Getsêmani, "o seguimento de Cristo se torna difícil e incerto, a dúvida se faz sentir, junto com o cansaço e o terror". Durante a paixão de Jesus, "os discípulos adotaram atitudes diversas em relação ao Mestre: de aproximação, de afastamento, de incerteza".

    "Quem sou eu diante do meu Senhor que sofre?", perguntou o papa. Sou daqueles que, convidados por Jesus a velar com ele, adormecem e, em vez de rezar, tentam fugir fechando os olhos para a realidade?

    "Eu me identifico com aqueles que fugiram por medo, abandonando o Mestre na hora mais trágica da sua vida terrena? Descubro em mim a duplicidade, a falsidade daquele que o vendeu por trinta moedas, que, tendo sido chamado de amigo, traiu Jesus? Eu me identifico com os fracos que o negaram, como Pedro? Eu me pareço com aqueles que já estavam organizando a sua vida sem Ele, como os dois discípulos de Emaús, néscios e míopes de coração para crer nas palavras dos profetas?".

    Ou "estou com aqueles que foram fiéis até o final, como a Virgem Maria e o apóstolo João?".

    O Santo Padre afirmou que "quando tudo é escuridão no Gólgota e toda esperança parece apagar-se, só o amor é mais forte do que a morte". É o amor da Mãe e do discípulo amado o que "os leva a permanecer aos pés da cruz, para compartilhar até o fim a dor de Jesus".

    O bispo de Roma declarou que "a amizade de Jesus conosco, a sua fidelidade e a sua misericórdia são o dom inestimável que nos encoraja a continuar a segui-lo com confiança apesar das nossas quedas, dos nossos erros e das nossas traições". Esta bondade do Pai, porém, não nos exime da vigilância diante do tentador, do pecado, do mal e da traição.

    Observando "a desproporção entre a grandeza do chamado de Jesus e a nossa pequenez", Francisco destacou que nosso Senhor "sempre nos pega pela mão para que não pereçamos no mar da aflição".

    Ao finalizar, o papa disse aos religiosos que "a sua presença é muito importante; toda a Igreja lhes agradece e os apoia com a oração".

    O Santo Padre também quis dedicar uma saudação afetuosa a todos os cristãos de Jerusalém: "Eu os recordo com afeto e rezo por eles, conhecendo bem as dificuldades da sua vida na cidade, e os exorto a serem testemunhas valentes da paixão do Senhor, mas também da sua ressurreição com alegria na esperança".

    Para encerrar, Francisco nos convidou a imitar "a Virgem Maria e São João ao lado da cruz em que Jesus ainda está crucificado", pois "não há outro caminho".

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    Jerusalém: Francisco e Shimon Peres plantam a oliveira da paz
    Nos jardins do Palácio Presidencial de Israel, o Santo Padre pede que sejam evitados todos os atos incompatíveis com a busca da paz

    Por Redacao


    JERUSALéM, 26 de Maio de 2014 (Zenit.org) - O Santo Padre e o presidente de Israel, Shimon Peres, saíram aos jardins do Palácio Presidencial, em Jerusalém, para plantar juntos uma oliveira da paz. Enquanto faziam um pequeno passeio pelos jardins, o presidente explicava detalhes do local para Francisco.

    Um coral de crianças de diferentes credos entoou um aleluia quando o papa e o presidente chegaram ao jardim. Depois do canto, o presidente israelense fez o seu discurso afirmando que "temos de renovar o passado e caminhar rumo ao novo. Nosso desejo é o de caminhar pela estrada da paz verdadeira (...) Queremos trabalhar juntos, cristãos, judeus, hebreus e muçulmanos, e construir um mundo onde haja irmandade".

    Após um abraço entre ambos, o Santo Padre fez o seu pronunciamento.

    Francisco observou que "os Lugares Santos não são museus nem monumentos para turistas, mas lugares onde as comunidades de crentes vivem a sua fé, a sua cultura, as suas obras de caridade". Por isso, "devem ser salvaguardados para sempre na sua sacralidade, tutelando-se não só o legado do passado, mas também as pessoas que os visitam hoje e que os visitarão no futuro". Francisco desejou que Jerusalém seja verdadeiramente a Cidade da Paz: "Que resplandeça plenamente a sua identidade e o seu carácter sagrado, o seu valor universal religioso e cultural, como tesouro para toda a humanidade", pediu.

    O papa manifestou o seu reconhecimento e admiração por Peres, "homem de paz e artífice de paz". A construção da paz, afirmou o Santo Padre, exige o respeito pela liberdade e pela dignidade da pessoa humana, que judeus, cristãos e muçulmanos consideram igualmente criada por Deus e destinada à vida eterna. Ele renovou o desejo "de que se evitem, por parte de todos, as iniciativas e os atos que contradizem a declarada vontade de um verdadeiro acordo; que não nos cansemos de procurar a paz com determinação e coerência".

    O pontífice destacou que deve ser "firmemente rejeitado tudo o que se opõe à conquista da paz e de uma respeitosa convivência entre judeus, cristãos e muçulmanos", como é o caso do recurso à violência e ao terrorismo, da discriminação racial e religiosa, da pretensão de impor o próprio ponto de vista em detrimento dos direitos do outro, do antissemitismo, da violência e das manifestações de intolerância contra pessoas e lugares de culto, sejam judaicos, cristãos ou muçulmanos.

    O Santo Padre recordou que os fiéis cristãos que vivem no Estado de Israel "desejam oferecer, a partir da sua própria identidade, uma contribuição ao bem comum e à construção da paz, como cidadãos de pleno direito que, rejeitando todo extremismo, se esforçam para ser artífices de reconciliação e de concórdia".

    Ao terminar o discurso, o papa assegurou ao presidente a sua constante súplica a Deus "pela conquista da paz e, com ela, dos bens inestimáveis que a acompanham, como a segurança, a tranquilidade de vida, a prosperidade, a fraternidade". Francisco voltou seu pensamento também "a todos os que sofrem as consequências das crises ainda abertas na região do Oriente Médio, para que, o antes possível, sejam aliviados os seus pesares mediante a honrosa resolução dos conflitos".

    O encontro foi encerrado novamente com música: um jovem cantou em hebraico e uma moça em espanhol a canção "Gracias a la vida", ao ritmo de uma guitarra espanhola. Os dois cantores tiveram o acompanhamento do coral das crianças.

    O Santo Padre tinha sido convidado a um almoço privado, junto com a sua delegação, no Centro Notre Dame de Jerusalém, mas preferiu mudar a programação e foi almoçar com os franciscanos.

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    "Seguindo os passos dos meus Antecessores, vim como peregrino à Terra Santa"
    Discurso do Santo Padre na Cerimônia de Boas-Vindas


    TELAVIVE, 25 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Senhor Presidente,

    Senhor Primeiro-Ministro,

    Eminências, Excelências, Senhoras e Senhores, Irmãos!

    Agradeço-vos cordialmente pela recepção no Estado de Israel, que tenho a alegria de visitar nesta minha peregrinação. Estou agradecido ao Senhor Presidente Shimon Peres e ao Senhor Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu pelas amáveis ​​palavras que me dirigiram, e lembro com alegria os nossos encontros no Vaticano. Como sabeis, venho peregrino à distância de cinquenta anos da histórica viagem do Papa Paulo VI. Desde então muitas coisas mudaram entre a Santa Sé e o Estado de Israel: as relações diplomáticas, que existem entre nós já há vinte anos, têm favorecido o incremento de boas e cordiais relações, como testemunham os dois Acordos já assinados e ratificados e o que está em fase de aperfeiçoamento. Neste espírito, dirijo a minha saudação a todo o povo de Israel, com votos de que se realizem as suas aspirações de paz e prosperidade.

    Seguindo os passos dos meus Antecessores, vim como peregrino à Terra Santa, onde se desenrolou uma história plurimilenar e tiveram lugar os principais eventos relacionados com o nascimento e o desenvolvimento das três grandes religiões monoteístas: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo; por isso, ela é ponto de referência espiritual para grande parte da humanidade. Espero, pois, que esta Terra bendita seja um lugar onde não haja espaço algum para quem, instrumentalizando e exacerbando o valor da sua filiação religiosa, se torne intolerante e violento para com a religião alheia.

    Durante esta minha peregrinação à Terra Santa, visitarei alguns dos lugares mais significativos de Jerusalém, cidade de valor universal. Jerusalém significa «cidade da paz». Assim Deus a quer e assim todos os homens de boa vontade desejam que seja. Mas, infelizmente, esta cidade é ainda atormentada pelas consequências de longos conflitos. Todos nós sabemos quão urgente e necessária seja a paz, não só para Israel, mas também para toda a região. Por isso, multipliquem-se esforços e energias com a finalidade de chegar a uma solução justa e duradoura dos conflitos que causaram tantos sofrimentos. Em união com todos os homens de boa vontade, suplico a quantos estão investidos de responsabilidade que não deixem nada de intentado na busca de soluções équas para as complexas dificuldades, de tal modo que israelitas e palestinenses possam viver em paz. É preciso empreender sempre, com coragem e sem se cansar o caminho do diálogo, da reconciliação e da paz. Não há outro caminho. Por isso, renovo o apelo que dirigiu Bento XVI deste lugar: seja universalmente reconhecido que o Estado de Israel tem o direito de existir e gozar de paz e segurança dentro de fronteiras internacionalmente reconhecidas. Seja igualmente reconhecido que o Povo Palestinense tem o direito a uma pátria soberana, a viver com dignidade e a viajar livremente. Que a «solução de dois Estados» se torne realidade e não permaneça um sonho!

    Momento particularmente tocante da minha estada no vosso País será a visita ao Memorial de Yad Vashen, erguido em recordação dos seis milhões de judeus vítimas do Shoah, tragédia que permanece símbolo dos extremos aonde pode chegar a malvadez do homem, quando, atiçado por falsas ideologias, esquece a dignidade fundamental de cada pessoa, a qual merece respeito absoluto seja qual for o povo a que pertença e a religião que professe. Peço a Deus que jamais se repita semelhante crime, de que foram vítimas em primeiro lugar judeus mastambém muitos cristãos e outros. Sempre lembrados do passado, promovamos uma educação onde a exclusão e o conflito cedam o lugar à inclusão e ao encontro, onde não haja lugar para o anti-semitismo, seja qual for a forma em que se manifeste, nem para qualquer expressão de hostilidade, discriminação ou intolerância contra indivíduos e povos.

    Com o coração profundamente amargurado, penso a quantos perderam a vida no atroz atentado sucedido ontem em Bruxelas. Ao mesmo tempo que renovo a minha viva deploração por este criminoso acto de ódio anti-semita, confio a Deus Misericordioso as vítimas e invoco a cura para os feridos.

    A brevidade da viagem limita, inevitavelmente, as possibilidades de encontro. Queria daqui saudar todos os cidadãos israelitas e exprimir-lhes a minha solidariedade, de modo particular a quantos vivem em Nazaré e na Galileia, onde estão presentes também muitas comunidades cristãs.

    Aos Bispos e aos fiéis cristãos, dirijo a minha saudação fraterna e cordial. Encorajo-os a continuarem a prestar, com confiada esperança, o seu sereno testemunho a favor da reconciliação e do perdão, seguindo a doutrina e o exemplo do Senhor Jesus, que deu a vida pela paz entre o homem e Deus, entre irmão e irmão. Sede fermento de reconciliação, portadores de esperança, testemunhas de caridade. Sabei que vos tenho sempre presente nas minhas orações.

    Desejo fazer um convite a Vossa Excelência, Senhor Presidente, e ao Senhor Presidente Mahmoud Abbas para elevarem, juntamente comigo, uma intensa oração, implorando de Deus o dom da paz. Ofereço a minha casa, no Vaticano, para hospedar este encontro de oração. Todos desejamos a paz; tantas pessoas a constroem dia a dia com pequenos gestos; muitos sofrem e suportam pacientemente a fadiga de tantas tentativas para a construir. E todos – especialmente aqueles que estão colocados ao serviço do seu próprio povo – temos o dever de nos fazer instrumentos e construtores de paz, antes de mais nada na oração. Construir a paz é difícil, mas viver sem paz é um tormento. Todos os homens e mulheres desta Terra e do mundo inteiro pedem-nos para levarmos à presença de Deus a sua ardente aspiração pela paz.

    Senhor Presidente, Senhor Primeiro-Ministro, Senhoras e Senhores, de novo vos agradeço pela vossa recepção.

    Que a paz e a prosperidade desçam em abundância sobre Israel. Deus abençoe o seu povo com a paz! Shalom!

    © Copyright - Libreria Editrice Vaticana

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    O Papa convida Abbas e Shimon Peres ao Vaticano para rezarem pela paz
    Durante o Regina Coeli em Belém, Francisco adverte: Construir a paz é difícil, mas viver sem ela é um tormento

    Por Redacao


    ROMA, 25 de Maio de 2014 (Zenit.org) - "Sr. Presidente, Mahmoud Abbas, neste lugar nasceu o Príncipe da Paz, gostaria de convidá-lo juntamente com o Senhor Presidente Shimon Peres, a elevarmos juntos uma intensa oração pedindo a Deus o dom da paz. Ofereço a minha casa no Vaticano para acolher este encontro de oração".

    Nós todos queremos a paz; muitas pessoas a constroem cada dia com pequenos gestos; muitos sofrem e suportam pacientemente a fadiga de tentar construí-la. E todos nós temos o dever, especialmente aqueles que estão ao serviço dos seus povos, de ser instrumentos e construtores da paz, especialmente com a oração.

    Construir a paz é difícil, mas viver sem ela é um tormento. Os homens e mulheres desta terra e do mundo inteiro nos pedem para apresentar a Deus os seus desejos de paz".

    Com estas palavras, Francisco convidou os dois presidentes a este encontro de oração pela paz em Roma. Fez esse convite antes da oração do Regina Coeli, na praça do Presépio em Belém.

    Antes da oração mariana, o Papa pronunciou as seguintes palavras:

    "Enquanto nos preparamos para concluir esta celebração, voltamos nossos pensamentos para Maria Santíssima, que justamente aqui, em Belém, deu à luz o seu filho Jesus. A Virgem é a pessoa que mais contemplou a Deus no rosto humano de Jesus. Ajudada por José, o envolveu em faixas e o deitou em uma manjedoura.

    A Ela confiamos esta terra e todos o que nela habitam, para que vivam com justiça, com paz e fraternidade. Encomendamos também os peregrinos que aqui chegam para beber das fontes da fé cristã, alguns dos quais também estão presentes nesta missa. Vela, Oh Mãe, pelas famílias, os jovens, os idosos. Vela por todos os que perderam a fé e a esperança; consola os doentes, os presos e todos os que sofrem; apoia os Pastores e toda a Comunidade dos crentes, para que sejam "sal e luz" nesta terra abençoada; fortalece as instituições educativas, especialmente a Bethlehem University.

    Contemplando a Sagrada Família aqui, em Belém, o meu pensamento dirige -se espontaneamente a Nazaré, onde espero ir, se Deus quiser, em outra ocasião. Abraço daqui os fieis cristãos que moram na Galiléia e incentivo a realização do Centro Internacional para a Família em Nazaré.

    Confiemos à Virgem Santíssima o destino da humanidade, que seja aberto ao mundo um horizonte novo e promissor de fraternidade, solidariedade e paz". (Trad.TS)

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    Famílias palestinas almoçam com o Papa
    Pais, crianças e jovens que passam por tempos difíceis comem na Mesa Papal

    Por Redacao


    BELéM, 25 de Maio de 2014 (Zenit.org) - O Papa Francisco almoçou em Belém, hoje, com algumas famílias palestinas, no Convento Franciscano Casa Nova . As famílias são as seguintes:

    1. George SBEIT e sua esposa Shadia com seus filhos Nicole (15) e Cesar (13) De Ikrit, uma aldeia cristã totalmente evacuado pelo exército israelense em 1948. Os habitantes não puderam voltar.

    2. Elias ABU Mohor com sua esposa Juliet, e suas duas filhas Isabel e Elizabeth (3), de Cremisan Beit Jala . Eles correm o risco de perder suas terras, situadas depois do muro, se acontecer como previsto pelo exército israelense.

    3. Joseph Hazboun com sua esposa Rima , seu filho Ya zan (16) e sua filha Laian (18). A esposa é de Jerusalém e o marido de Belém . Um dos muitos casos de famílias que não podem ser reunidas.

    4 . Shawki Halaby e sua esposa Abla com dois filhos , Fadi (30) e Tamer (27). De Jerusalém . Outro de seus filhos está cumprindo pena de prisão perpétua em Israel.

    5. Layla Shatara, viúva de Belém, tem um filho exilado em Gaza após o cerco à Basílica da Natividade, em 2002.

    6. Rania Michel Mizak (37), da comunidade cristã de Gaza.

    7. Mike ABED Rabbo (23) jovem de Beit Jala, incapaz obter qualquer tipo de documento de identidade.

    8. Zakaria ZAKAKARIA , de Belém. Agora, na idade adulta, reabilitado da dependência de drogas, com problemas de saúde.

    (Trad.:MEM)

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    O Papa na missa em Belém: defender as crianças sempre
    Muitas crianças vivem em condições desumanas e exploradas, refugiadas ou afogadas no Mediterrâneo. E nos envergonhamos diante de Deus que se fez homem

    Por Redacao


    ROMA, 25 de Maio de 2014 (Zenit.org) - O Papa Francisco chegou à Praça da Natividade às 11h (horário local), em meio a uma entusiasta aclamação. Enquanto o Santo Padre se encaminhava para o altar, o coro entoou vários cantos, alguns natalinos, para recordar o lugar do nascimento de Jesus. Os cantos durante a missa foram em árabe e latim.

    O Santo Padre começou a missa incensando uma imagem da Virgem Maria.

    O esperavam milhares de pessoas, embora com a ausência de fieis da Faixa de Gaza e da Galiléia que não conseguiram a permissão de Israel para irem à Belém. Nas leituras, em árabe, claramente esteve a profecia de Isaías sobre o nascimento de Jesus e o evangelho foi sobre o nascimento de Jesus.

    Texto da homilia do Papa Francisco

    ***

    «Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura» (Lc 2, 12).

    Que graça grande celebrar a Eucaristia junto do lugar onde nasceu Jesus! Agradeço a Deus e agradeço a vós que me acolhestes nesta minha peregrinação: o Presidente Mahmoud Abbas e demais autoridades; o Patriarca Fouad Twal, os outros Bispos e os Ordinários da Terra Santa, os sacerdotes, os dedicados Franciscanos, as pessoas consagradas e quantos trabalham por manter viva a fé, a esperança e a caridade nestes territórios; as delegações de fiéis vindas de Gaza, da Galileia, os imigrantes da Ásia e da África. Obrigado pela vossa recepção!

    O Menino Jesus, nascido em Belém, é o sinal dado por Deus a quem esperava a salvação, e permanece para sempre o sinal da ternura de Deus e da sua presença no mundo. O Anjo disse aos pastores: «Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino…».

    Também hoje as crianças são um sinal. Sinal de esperança, sinal de vida, mas também sinal de «diagnóstico» para compreender o estado de saúde duma família, duma sociedade, do mundo inteiro. Quando as crianças são acolhidas, amadas, protegidas, tuteladas, a família é sadia, a sociedade melhora, o mundo é mais humano. Pensemos na obra que realiza o Instituto Effathá Paulo VI a favor das crianças surdas-mudas palestinenses: é um sinal concreto da bondade de Deus. É um sinal concreto de que a sociedade melhora.

    Hoje Deus repete também a nós, homens e mulheres do século XXI: «Isto vos servirá de sinal», procurai o menino…

    O Menino de Belém é frágil, como todos os recém-nascidos. Não sabe falar e, no entanto, é a Palavra que Se fez carne e veio para mudar o coração e a vida dos homens. Aquele Menino, como qualquer criança, é frágil e precisa de ser ajudado e protegido. Também hoje as crianças precisam de ser acolhidas e defendidas, desde o ventre materno.

    Infelizmente, neste mundo que desenvolveu as tecnologias mais sofisticadas, ainda há tantas crianças em condições desumanas, que vivem à margem da sociedade, nas periferias das grandes cidades ou nas zonas rurais. Ainda hoje há tantas crianças exploradas, maltratadas, escravizadas, vítimas de violência e de tráficos ilícitos. Demasiadas são hoje as crianças exiladas, refugiadas, por vezes afundadas nos mares, especialmente nas águas do Mediterrâneo. De tudo isto nos envergonhamos hoje diante de Deus, Deus que Se fez Menino.

    E interrogamo-nos: Quem somos nós diante de Jesus Menino? Quem somos nós diante das crianças de hoje? Somos como Maria e José que acolhem Jesus e cuidam d'Ele com amor maternal e paternal? Ou somos como Herodes, que quer eliminá-Lo? Somos como os pastores, que se apressam a adorá-Lo prostrando-se diante d'Ele e oferecendo-Lhe os seus presentes humildes? Ou então ficamos indiferentes? Por acaso limitamo-nos à retórica e ao pietismo, sendo pessoas que exploram as imagens das crianças pobres para fins de lucro? Somos capazes de permanecer junto delas, de «perder tempo» com elas? Sabemos ouvi-las, defendê-las, rezar por elas e com elas? Ou negligenciamo-las, preferindo ocupar-nos dos nossos interesses?

    «Isto nos servirá de sinal: encontrareis um menino…». Talvez aquela criança chore! Chora porque tem fome, porque tem frio, porque quer colo... Também hoje as crianças choram (e choram muito!), e o seu choro interpela-nos. Num mundo que descarta diariamente toneladas de alimentos e remédios, há crianças que choram, sem ser preciso, por fome e doenças facilmente curáveis. Num tempo que proclama a tutela dos menores, comercializam-se armas que acabam nas mãos de crianças-soldado; comercializam-se produtos confeccionados por pequenos trabalhadores-escravos. O seu choro é sufocado: o choro destes meninos é sufocado! Têm que combater, têm que trabalhar, não podem chorar! Mas choram por elas as mães, as Raquéis de hoje: choram os seus filhos, e não querem ser consoladas (cf. Mt 2, 18).

    «Isto vos servirá de sinal»: encontrareis um menino. O Menino Jesus nasceu em Belém, cada criança que nasce e cresce em qualquer parte do mundo é sinal de diagnóstico, que nos permite verificar o estado de saúde da nossa família, da nossa comunidade, da nossa nação. Deste diagnóstico franco e honesto, pode brotar um novo estilo de vida, onde as relações deixem de ser de conflito, de opressão, de consumismo, para serem relações de fraternidade, de perdão e reconciliação, de partilha e de amor.

    Ó Maria, Mãe de Jesus,
    Vós que acolhestes, ensinai-nos a acolher;
    Vós que adorastes, ensinai-nos a adorar;
    Vós que acompanhastes, ensinai-nos a acompanhar. Amen.

    (© Copyright - Libreria Editrice Vaticana / Trad.TS)

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    O Papa na Palestina: chegou a hora de acabar com este conflito
    Exortou a evitar iniciativas e atos que contradigam a vontade expressa de chegar a um verdadeiro acordo

    Por Redacao


    ROMA, 25 de Maio de 2014 (Zenit.org) - O Papa Francisco, ao reunir-se com as autoridades do Estado da Palestina no palácio presidencial, às 10h de hoje, disse-lhes umas palavras, convidando-lhes a acabar com o conflito que, além dos momentos de guerra, gerou um clima de insegurança com trágicas consequências. E convidou os povos palestinos e israelenses, assim como suas respectivas autoridades, a empreender este feliz êxodo em busca da paz, com valentia e firmeza.

    Antes do Santo Padre, o presidente Mahmoud Abbas (Abu Mazen), indicou as diferentes dificuldades que sofrem os palestinos, disse que "estamos felizes por ter a população cristã" e que estão orgulhosos de "nossos laços entre a Palestina e o Vaticano", assim como "estas terras são para milhões de crentes".

    Mencionou a agressão contra os lugares de culto e os prisioneiros palestinos nas prisões de Israel sem julgamentos, com prisões preventivas. E das dificuldades do lado Oeste de Jerusalém e do esforço de Israel por tirá-los de lá, em contradição com o direito internacional.

    O presidente palestino concluiu expressando a sua gratidão pelo que está fazendo pelo povo palestino. Criticou o muro construído por Israel e convidou a construir pontes. E seu compromisso de reconhecer o Estado de Israel à medida que se retire dos territórios ocupados.

    ***

    Senhor Presidente,

    Queridos amigos,
    Queridos irmãos!

    Agradeço-lhe, Senhor Presidente Mahmoud Abbas, as palavras de boas-vindas e dirijo a minha cordial saudação aos representantes do Governo e a todo o povo palestinense. Estou grato ao Senhor por estar hoje convosco neste lugar, onde nasceu Jesus, o Príncipe da Paz, e agradeço-vos pela vossa calorosa recepção.

    Há decénios que o Médio Oriente vive as consequências dramáticas do prolongamento de um conflito que produziu tantas feridas difíceis de curar e, mesmo quando, felizmente, não se alastra a violência, a incerteza da situação e a falta de entendimento entre as partes produzem insegurança, negação de direitos, isolamento e saída de comunidades inteiras, divisões, carências e sofrimentos de todo o tipo.

    Ao manifestar a minha solidariedade a quantos sofrem em medida maior as consequências deste conflito, queria do fundo do coração dizer que é hora de pôr fim a esta situação, que se torna sempre mais inaceitável, e isto para bem de todos. Por isso redobrem-se os esforços e as iniciativas destinadas a criar as condições para uma paz estável, baseada na justiça, no reconhecimento dos direitos de cada um e na segurança mútua. Para todos, chegou o momento de terem a coragem da generosidade e da criatividade ao serviço do bem, a coragem da paz, que assenta sobre o reconhecimento, por parte de todos, do direito que têm dois Estados de existir e gozar de paz e segurança dentro de fronteiras internacionalmente reconhecidas.

    Com esta finalidade, espero vivamente que, por parte de todos, se evitem iniciativas e acções que contradizem a declarada vontade de chegar a um verdadeiro acordo e que não nos cansemos de buscar a paz com determinação e coerência. A paz trará consigo inúmeros benefícios para os povos desta região e para o mundo inteiro. É preciso, portanto, encaminhar-se decididamente para ela, inclusive com a renúncia a alguma coisa por parte de cada um.

    Faço votos de que os povos palestinense e israelita e suas respectivas autoridades empreendam este êxodo feliz para a paz com aquela coragem e aquela firmeza que são necessárias em qualquer êxodo. A paz na segurança e a confiança mútua tornar-se-ão o quadro estável de referência para enfrentar e resolver os outros problemas e, assim, proporcionar uma oportunidade de desenvolvimento equilibrado tal que se torne modelo para outras áreas de crise.

    Apraz-me aqui fazer referência à comunidade cristã que diligentemente presta a sua significativa contribuição para o bem comum da sociedade e que participa das alegrias e penas de todo o povo. Os cristãos querem continuar a desempenhar o seu papel como cidadãos de pleno direito, juntamente com os demais concidadãos considerados como irmãos.

    O recente encontro no Vaticano com Vossa Excelência, Senhor Presidente, e a minha presença hoje aqui na Palestina atestam as boas relações existentes entre a Santa Sé e o Estado da Palestina, esperando que possam incrementar-se ainda mais para bem de todos. A este respeito, exprimo o meu apreço pelos esforços feitos para elaborar um Acordo entre as Partes relativo aos diferentes aspectos da vida da comunidade católica do país, com especial atenção à liberdade religiosa. Com efeito, o respeito deste direito humano fundamental é uma das condições irrenunciáveis da paz, da fraternidade e da harmonia; mostra ao mundo que é indispensável e possível encontrar um bom acordo entre culturas e religiões diferentes; testemunha que as coisas que temos em comum são tantas e tão importantes que é possível individuar uma estrada de convivência serena, ordenada e pacífica, na aceitação das diferenças e na alegria de sermos irmãos porque filhos de um único Deus.

    Senhor Presidente, queridos irmãos reunidos aqui em Belém, Deus todo-poderoso vos abençoe, proteja e conceda a sabedoria e a força necessárias para levar por diante o corajoso caminho da paz, de tal modo que as espadas se transformem em arados e esta terra possa voltar a florescer na prosperidade e na concórdia. Salam!

    (© Copyright - Libreria Editrice Vaticana / Trad.TS)

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    O Papa destaca o trabalho da Jordânia na acolhida de refugiados de países vizinhos
    O Santo Padre encontra os reis da Jordânia no Palácio Real

    Por Redacao


    ROMA, 24 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Após a recepção no aeroporto Queen Alia na capital da Jordânia, o Santo Padre dirigiu-se à capital de Amã, no Palácio Real, onde o receberam o Rei Abdullah II bin Al Hussein e a Rainha Rania por volta das 13h45. Por sua vez, a banda militar tocou o hino papal e o da Jordânia, e o papa Francisco retirou-se com os reis da Jordânia para uma conversa particular.

    O casal real, depois de apresentar ao Papa os seus familiares, procedeu-se à tradicional troca de presentes e apresentação das delegações.

    "Agradeço a Deus por me permitir visitar o Reino Hachemita da Jordânia, seguindo os passos dos meus predecessores Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI". Estas foram as primeiras palavras públicas do Santo Padre Francisco em sua viagem à Terra Santa, sendo a primeira parada na Jordânia.

    Em seu discurso na reunião com as autoridades do reino, o Pontífice agradeceu o rei Abdullah II por suas palavras de boas-vindas, "com a memória viva de nosso recente encontro no Vaticano". Assim, o Papa estendeu suas saudações aos membros da Família Real, ao Governo e ao Povo da Jordânia, "terra rica em história e de grande significado religioso para o Judaísmo, o Cristianismo e o islamismo".

    O Papa disse que este país "acolhe generosamente um grande número de refugiados palestinos, iraquianos e de outras áreas em crise, especialmente da vizinha Síria, destruída por um conflito que está durando muito tempo". Por isso, Francisco indicou que esta acolhida "merece o reconhecimento e a ajuda da comunidade internacional". E assim expressou que "a Igreja Católica, dentro das suas possibilidades, quer comprometer-se na assistência aos refugiados e aos necessitados, especialmente por meio da Caritas Jordânia".

    Constatando a dor que continua nas fortes tensões na região do Oriente Médio, o Papa agradeceu "as autoridades do Reino tudo o que fazem e os incentivou a continuar se esforçando para conseguir a tão desejada paz duradoura em toda a Região; para isso, é preciso e urgente encontrar uma solução pacífica à crise síria, além de uma solução justa ao conflito entre israelenses e palestinos".

    O Santo Padre quis aproveitar a ocasião para "renovar o meu profundo respeito e consideração pela comunidade muçulmana, e expressar o meu apreço pela liderança que Sua Majestade o Rei tomou para promover uma compreensão mais adequada das virtudes proclamadas pelo Islã e a serena convivência pacífica entre os fieis das diferentes religiões".

    Da mesma forma, mostrou gratidão à Jordânia por ter incentivado várias iniciativas de diálogo inter-religioso.

    Por outro lado, Francisco dirigiu uma saudação "cheia de afeto às comunidades cristãs que, presentes no País desde os tempos apostólicos, contribuem para o bem comum da sociedade na qual estão plenamente inseridas". Apesar de ser hoje numericamente minoritárias – observou – têm a possibilidade de desenvolver um qualificado e reconhecido trabalho "no campo educativo e sanitário, por meio de escolas e hospitais, e podem professar com tranquilidade a sua fé, respeitando a liberdade religiosa, que é um direito humano fundamental e que espero firmemente que seja levado em grande consideração em todo o Oriente Médio e em todo o mundo".

    Concluindo seu discurso, o Papa dirigiu "um desejo especial de paz e prosperidade para o Reino da Jordânia e ao seu povo, com a esperança de que esta visita contribua para melhorar e promover relações boas e cordiais entre cristãos e muçulmanos". (Trad.TS)

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    Francisco em Amã: a diversidade de pessoas e ideias é sempre uma riqueza
    Na homilia do Estádio da capital jordana, o Santo Padre fala das três ações do Espírito Santo: preparar, ungir e enviar

    Por Redacao


    ROMA, 24 de Maio de 2014 (Zenit.org) - O Estádio de Amã, às 16h (hora local), sediou a primeira missa celebrada pelo Santo Padre na sua peregrinação à Terra Santa. Uma grande multidão de fieis acompanhou o Papa Francisco na celebração litúrgica, animada previamente por alguns cantos em Espanhol. A missa foi celebrada em árabe, embora o Santo Padre tenha pronunciado a homilia em Italiano.

    "No Evangelho ouvimos a promessa de Jesus aos seus discípulos: 'Eu pedirei ao Pai que lhes envie outro Paráclito, que esteja sempre com vocês'. O primeiro Paráclito é o mesmo Jesus; o 'outro' é o Espírito Santo. Tomando estas palavras da leitura de hoje, o Santo Padre começou a homilia no Estádio de Amã, Jordânia.

    Francisco observou que eles não estavam "muito longes" do lugar onde Espírito Santo desceu com sua força sobre Jesus de Nazaré, depois do batismo de João no Jordão. E dessa forma notou que o Evangelho deste domingo nos convida a meditar "sobre o Espírito Santo, sobre a sua obra em Cristo e em nós, e que podemos resumir desta forma: o Espírito realiza três ações: prepara, unge e envia".

    Lembrando que no batismo, o Espírito repousa sobre Jesus para prepara-lo para a sua missão de salvação, "missão caracterizada pelo estilo do Servo manso e humilde, disposto a compartilhar e a entregar-se totalmente". Mas – destacou – o Espírito Santo, presente desde o começo da história da salvação, já tinha obrado em Jesus no momento da sua concepção no seio virginal de Maria realizando a obra admirável da Encarnação.

    E, em seguida mencionou Simeão e Ana, que, ao ver o Menino, "intuem que Ele é o Esperado por todo o povo. Na atitude profética dos dois videntes se expressa a alegria do encontro com o Redentor e se realiza, de certa forma, uma preparação do encontro do Messias com o povo".

    O Papa disse que as várias intervenções do Espírito Santo fazem parte de uma ação harmoniosa, de um único projeto divino de amor, que a missão do Espírito Santo é trazer harmonia e obrar a paz em situações diversas e entre indivíduos diferentes. "A diversidade de pessoas e de ideias não deve provocar rejeição ou criar obstáculos, porque a variedade é sempre uma riqueza", destacou o Papa. Portanto, pediu ao Espírito Santo para preparar o caminho da paz e da unidade.

    Em segundo lugar, o Papa indicou que o Espírito Santo unge. Com a unção do Espírito – destacou – a santidade de Jesus Cristo fica impressa na nossa humanidade e nos faz capazes de amar os irmãos com o mesmo amor com que Deus nos ama. Por isso, convidou a pedir ao Pai "para nos ungir para que sejamos plenamente filhos seus, cada vez mais conformados com Cristo, para sentir-nos todos irmãos e assim, distanciar de nós rancores e divisões, e amar-nos fraternalmente".

    Por fim, o Espírito envia, disse o Papa. "Ungidos pelo mesmo Espírito, também nós somos enviados como mensageiros e testemunhas de paz", explicou. Acrescentando que "a paz não pode ser comprada: é um dom que devemos buscar pacientemente e construir de modo 'artesanal' por meio de pequenos e grandes gestos na nossa vida cotidiana". Portanto, destacou que "o caminho da paz se consolida se reconhecemos que todos temos o mesmo sangue e formamos parte do gênero humano; se não esquecemos que temos um único Pai do céu e que somos todos seus filhos, feitos à sua imagem e semelhança".

    Depois da homilia, abraçou com este espírito, "o Patriarca, os irmãos Bispos, os sacerdotes, as pessoas consagradas, os fieis leigos, assim como as crianças que hoje recebem a Primeira Comunhão e seus familiares". E afirmou que o seu coração "se dirige também aos numerosos refugiados cristãos provenientes da Palestina, da Síria e do Iraque: levem aos seus familiares e comunidades a minha saudação e proximidade".

    Em conclusão, o Papa argentino exortou a pedir ao Espírito Santo "que prepare nossos corações para o encontro com os irmãos para além das diferenças de ideias, língua, cultura, religião; que todo o nosso ser seja ungido com o óleo da misericórdia que cura as feridas dos erros, das incompreensões, das controvérsias; que nos envie, com humildade e mansidão, aos caminhos, arriscados mas fecundos, da busca da paz". (Trad.TS)

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    O Santo Padre já está na Terra Santa
    Ao descer do avião, Francisco recebeu de duas crianças a orquídea negra, símbolo da Jordânia

    Por Redacao


    ROMA, 24 de Maio de 2014 (Zenit.org) - O Santo Padre Francisco desembarcou no aeroporto Rainha Ália, de Amã, às 13 horas locais (7h da manhã no horário de Brasília), após três horas e 45 minutos de voo desde Roma.

    O papa desceu do Airbus A321 e, ao pisar em terra, saudou algumas autoridades e recebeu uma orquídea negra de duas crianças vestidas com trajes típicos jordanianos. A flor é o símbolo do reino da Jordânia. O príncipe Ghazi bin Muhammed recepcionou o Santo Padre e apresentou a ele as autoridades presentes, entre as quais estavam também o patriarca de Jerusalém dos Latinos, dom Fouad Twal, e o custódio da Terra Santa, pe. Pierbattista Pizzaballa. Junto com o papa Francisco estava o cardeal Pietro Parolín, secretário de Estado do Vaticano.

    Depois de um breve encontro em uma sala de aeroporto, o pontífice subiu ao carro que o levou até o Palácio Real Al-Husseini, na capital da Jordânia, para ser recebido pelo rei Abdullah II.

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    Domingo, 25 de maio, o Papa almoçará com cinco famílias palestinas
    O anúncio foi feito pelo vigário patriarcal da Palestina mons. William Shomali: "Cada núcleo composto de "pobres" que sofrem por razões humanitárias, políticas e sociais"

    Por Redacao


    ROMA, 23 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Cinco famílias agraciadas almoçarão com o Papa Francisco, domingo, 25 de maio, depois da Missa que o Pontífice celebrará na praça da Natividade em Belem. O anúncio foi feito por Mons. Williamo Shomali, bispo auxiliar de Jerusalém e vigário patriarcal para a Palestina, explicando que as cinco famílias representam várias categorias de "necessitados", não no sentido de "pobres que não têm o pão de cada dia ou sem tetos", mas sim pessoas que "sofrem por razões humanitárias, políticas e sociais".

    A iniciativa responde ao desejo do Papa de "passar tempo com famílias pobres, com seus filhos, para ouvir as suas vozes e testemunhar a sua proximidade", afirma o prelado. À mesa com o Santo Padre estarão, portanto, uma família de Ikrit, vilarejo do norte da Galileia, evacuado e arrasado em 1948 pelo exército israelense; umas das 58 famílias da região de Cremisan em Beit Jala, territórios que correm o risco de se dividirem pelo muro de separação que Israel pretende construir naquela área; uma família "com um filho condenado à prisão perpétua e um exilado em Gaza por razões políticas, e uma família proveniente de Gaza.

    Por fim, estará também presente um núcleo composto por pessoas que lutam pelo reencontro familiar já que um dos dois cônjuges é de Jerusalém e o outro dos Territórios Palestinos. De acordo com a lei israelense, explica mons. Shomali, "é difícil dar ao cônjuge palestino uma permissão de residência permanente em Jerusalem". No total serão vinte pessoas que compartilharão o momento de convívio juntamente com o Sucessor de Pedro. (Trad.TS)

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    Igreja e Religião
    As 3 religiões
    Os 7 bilhões de habitantes da Terra, de algum modo, se vinculam a uma das 3 religiões monoteístas

    Por Edson Sampel


    SãO PAULO, 26 de Maio de 2014 (Zenit.org) - A gente tem a tendência a pensar que existem milhares de religiões no mundo, sendo o cristianismo, o judaísmo e o islamismo apenas 3 entre tantas. Será verdade? Reflitamos um pouco.

    Tomemos como exemplo o Brasil, uma nação de proporções continentais. Em nosso país, 98 por cento dos habitantes professam a religião cristã, quer no catolicismo, quer nas inúmeras denominações evangélicas. Ninguém negaria tal afirmativa, não é mesmo? E os outros compatriotas? Bem, uma minoria se reparte entre o espiritismo e as religiões animistas de matriz africana (umbanda, candomblé, quimbanda etc.) e outros grupos. Por ora, deixemos de lado os judeus, os muçulmanos e os budistas que, no Brasil, correspondem a uma pequeníssima parcela.

    Pensemos, agora, em outro exemplo paradigmático: os Estados Unidos. Naquele país gigantesco, a maioria do povo igualmente pratica a religião cristã, também através do catolicismo e das comunidades evangélicas. É claro que em solo americano há mais judeus, muçulmanos e budistas que no Brasil.

    Poderíamos, também, mostrar realidades similares na Europa. Por outro lado, na China, potência que possui mais de 1 bilhão de habitantes, boa parte da população está vinculada ao confucionismo. No Japão, muitos se dedicam ao budismo.

    Não vamos falar de todos os continentes. O importante é perceber o óbvio: existem apenas 3 grandes religiões no planeta Terra: o cristianismo, o judaísmo e o islamismo. As outras "práticas religiosas", digamos assim, não estão infensas à influência de uma dessas 3 religiões. Por exemplo, no Brasil, os espíritas gostam de afirmar que o espiritismo não é religião e, por conseguinte, se consideram cristãos. Os seguidores do candomblé e da umbanda – pouquíssimos – igualmente incorporaram símbolos cristãos aos seus cultos e liturgias.

    O budismo, o confucionismo e o hinduísmo, exemplificativamente, constituem "manifestações religiosas" e existenciais bem elásticas, abertas. No budismo, não se fala de Deus propriamente. Vale dizer: qualquer indivíduo integrante de um desses grupos se converteria facilmente ao cristianismo ou ao islamismo, sem perder a cultura de raiz. Não coloco aqui o judaísmo, porque esta religião não possui uma visão proselitista. Nasce-se judeu!

    Por que será que o governo comunista da China impede que padres e pastores ingressem em seu território para a pregação do evangelho, cominando penas pesadíssimas aos infratores? Ora, simplesmente porque os chineses facilmente se converteriam ao cristianismo, uma vez que a esmagadora maioria nem sequer tem uma religião. Esta mudança qualitativa não interessa a nenhuma política totalitária.

    Moral da história. O cristianismo, o judaísmo e o islamismo são, de fato, as verdadeiras religiões. E são parentes! São João Paulo II dizia que os judeus são irmãos mais velhos dos cristãos. Os maometanos, primos surgidos no século VI da era cristã, portam elementos do cristianismo e veneram Maria santíssima.

    O cristianismo, mormente na sua historicidade presente na Igreja católica há 2 mil anos, representa o cumprimento das promessas confiadas ao judaísmo. Malgrado, ao longo da história, tenha ocorrido uma hedionda animosidade entre os crentes das 3 religiões monoteístas, sobretudo com os fiéis do Islã, não se deve negar que o cristianismo, o judaísmo e o islamismo captaram a essência divina e são religiões no sentido próprio, porquanto propiciam o religar (sentido da palavra "religião) do ser humano com Deus. Tal asserção é facilmente comprovada pelo chamado sensus fidei (percepção do crente), uma vez que considerável proporção dos 7 bilhões de habitantes da Terra, de alguma forma, se encontra ligada a uma dessas 3 religiões.

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    Cardeal Tauran: não há espaço para a violência entre as religiões
    De volta de Amã, ele afirma que o povo da Jordânia espera o papa independentemente do credo religioso e que o país é exemplar na liberdade religiosa

    Por Redacao


    CIDADE DO VATICANO, 23 de Maio de 2014 (Zenit.org) - "Não há religião que não seja fonte de reconciliação, de harmonia e de paz. Em Amã, o papa é esperado com entusiasmo, independentemente do credo religioso", disse o cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso, ao voltar da capital da Jordânia. Ele participou de um encontro com líderes de várias religiões durante os preparativos da viagem do Santo Padre à Terra Santa, que começa neste sábado.

    Em entrevista publicada pelo Osservatore Romano, o cardeal explica que a figura do papa "já é bem conhecida no país e atrai o interesse de todos já faz tempo". Tauran considera que "os muçulmanos esperam o papa realmente com entusiasmo" e que o Santo Padre é visto como portador de esperança, não só para a Jordânia, mas para todos os países do Oriente Médio em que ainda existe a guerra. O purpurado afirma que Amã "respira uma atmosfera alegre e muito positiva".

    Abordando a questão dos cristãos vitimados pela violência, o cardeal explica que o seminário do qual participou abordou precisamente a relação que algumas correntes estabelecem entre religião e violência. Tauran observa que não há religião autêntica que pregue a violência: "Temos que entender que a religião, qualquer religião, é paz". Ele especifica que a religião fala de amor, de fraternidade e de solidariedade, e que, de maneira nenhuma, pode justificar guerras e violências. "Neste sentido, a Jordânia é exemplar. Os cristãos aqui não são perseguidos nem ameaçados como em outras regiões. A liberdade é um bem considerado precioso e, portanto, garantido a todos".

    Por outro lado, o presidente do dicastério para o Diálogo Inter-Religioso observa que o que une as três grandes religiões monoteístas é a consideração de que todos somos criaturas do mesmo Deus, um Deus único. Tauran recorda as palavras do papa Francisco ao conselho pontifício que ele dirige: "A Igreja deseja ser companheira de caminho de cada homem".

    O purpurado explica que o encontro também tratou da educação. "Houve unanimidade em reconhecer o papel fundamental da educação na construção de uma sociedade baseada no respeito pelo outro, ou seja, na convivência". Tauran termina a entrevista observando que também houve convergência, no encontro inter-religioso, quanto ao fato de a família e a escola serem as instituições principais das quais se deve esperar uma educação sadia para as novas gerações.

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    "O céu é real", a história do menino que foi para o céu e voltou
    Estréia na Espanha o filme baseado no livro sobre a verdadeira história de Colton Burpo

    Por Rocio Lancho García


    ROMA, 22 de Maio de 2014 (Zenit.org) - "O céu é real" é a história da família Burpo e Colton e o seu filho de 4 anos doente com um diagnóstico sério e sem esperança de recuperação. Mas contra todas as probabilidades, o menino se recuperou e começou a contar uma história surpreendente: durante a sua delicada operação foi para o céu e viu um reino de beleza indescritível e muita paz, encontrando-se com parentes falecidos, que o pequeno não conhecia pessoalmente.

    O filme (veja o trailer), que estréia na Espanha – pela distribuidora Sony – no próximo dia 19 de junho, é baseado em uma história real publicada no livro homônimo do 2010, que vendeu mais de 10 milhões de cópias em todo o mundo e foi traduzido a 35 idiomas.

    Após a experiência da criança, a família Burpo não sabia muito bem o que fazer com as revelações de seu filho. Eles acreditam no seu filho, mas serão capazes de compartilhar este acontecimento com um mundo propenso à incredulidade e ao ceticismo? Deveriam fazê-lo? O ator indicado ao Oscar e vencedor do Emmy Greg Kinnear que interpreta Todd Burpo, um pequeno empresário, bombeiro voluntário, pastor e pai de Colton; juntamente com a atriz Kelly Reilly, no papel de Sonja, sua esposa, se enfrentam com delicada situação.

    "A história trata de temas fascinantes", reflete Randall Wallace, diretor e roteirista do filme. "A questão sobre a morte, é, sem dúvida, uma questão que, no fundo, todos, em algum momento nos temos colocamos". Mas a história da família Burpo também toca outras questões de grande importância: O que nos faz sentir vivos? Qual é a fonte da fé? O que nos motiva? Qual é a ferramenta que muda nossa vida? O que nos faz deixar de temer e começar a avançar na nossa vida com confiança e segurança? O que eu gosto desta história é que toca em todos esses temas".

    A história chegou a Wallace pela mão do veterano produtor de Hollywood, Joe Roth, quem leu pela primeira vez sobre a família Burpo, em um artigo sobre o livro antes de ser publicado. Tendo produzido dezenas de filmes de sucesso desde os anos 70, o instinto de Roth foi ativado imediatamente.

    O produtor estava animado ao saber que foi o primeiro grande produtor que falou com a família Burpo – e só quatro semanas depois de chegar a um acordo com eles, seus instintos foram recompensados ​​quando o livro chegou ao n° 1 na lista de vendas. Até então, ele já estava procurando Randall Wallace para colaborar como escritor e diretor, tendo trabalhado com ele como roteirista em Pearl Harbor, quando éramos soldados.

    A pedido da família Burpo, Roth teve a ajuda do produtor T.D. Jakes, um conhecido pastor e líder espiritual, para levar o projeto à grande tela. "Acho que todos podemos identificar-nos com uma família comum e normal que se coloca as perguntas mais importantes", disse Jakes. "Todos experimentamos alguma tragédia ou adversidade - e eu acho que o fato de ver essa família passar por uma crise e encontrar soluções reais, pode incentivar os outros a crer que eles também encontrarão a sua própria solução".

    À medida que progredia o roteiro, Wallace também começava a desenvolver uma regra básica para a produção. "Quando começamos este processo, a única coisa que eu disse para aqueles que chegavam para o filme era 'lembra o título: O céu é real'. Sempre senti esta necessidade de conviver em uma história real sobre pessoas reais – de tal forma que era essencial que cada cena, cada ação e cada palavra, fosse percebida como parte da vida diária".

    Enquanto isso, a família Burpo se sentiu satifesta com a abordagem de Wallace. "Eu gosto muito de como funciona a mente de Randall", diz Todd Burpo, que continua sendo pastor em Imperial, Nebraska. Embora entendiam que a adaptação para o cinema mudaria algumas das linhas da sua história, para a família Burpo o fundamental era manter a mais absoluta fidelidade ao ponto de vista do seu filho. "Todd me deixou muito claro: não queria ver-se na situação de que o seu filho Colton visse o filme e lhe dissesse 'Pai, eu não disse isso'", explica Roth, "de tal forma que cuidamos do diálogo para manter as palavras exatas de Colton". (Trad.TS)

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    Em carta de 2006, Dom Eurico pediu um funeral modesto
    Funeral do arcebispo emérito de Braga aconteceu nesta quarta-feira (21)

    Por Lilian da Paz


    BRASíLIA, 21 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Dom Eurico Dias Nogueira, arcebispo emérito de Braga, em Portugal, foi enterrado na tarde desta quarta-feira (21), às 15h30 locais. Consternada com a morte de um dos pastores que conduziram a Igreja de Braga, a Câmara da cidade decretou dois dias de luto.

    Aos 91 anos de idade, o religioso sofreu internação hospitalar repentina, mas não conseguiu sobreviver. Dom Eurico completaria 50 anos de episcopado em dezembro. Na tarde de hoje foi celebrada Missa exequial, presidida por dom Jorge Ortiga, atual arcebipos pirmaz de Braga. Sobre o legado deixado por dom Eurico, dom Jorge sublinhou o valor comuntário que o religioso construiu:

    "Com ele aprendemos, no nosso caso concreto de Braga, que a Arquidiocese é uma autêntica mãe cujas paróquias são os seus filhos. E nesta grande família, damos prioridade às pessoas aceitando a lógica do saber que quando um filho chora, toda a família chora. Que quando um filho sofre, toda a família sofre. E quando um filho se alegra, toda a família se alegra".

    Em nota divulgada ontem (20), dom Jorge também pediu orações a dom Eurico neste momento de grande consternação. A mensagem também mostra a humildade do religioso falecido, que chegou a discorrer sobre o formato do funeral: deveria ser simples.

    Confira, na íntegra, a mensagem de dom Jorge.

    "Um eterno obrigado!

    Por ocasião da morte do meu antecessor, D. Eurico Dias Nogueira, gostaria de deixar a toda a Arquidiocese uma breve mensagem neste momento de grande dor pela sua perda e de ação de graças pela vida.

    Em 2006, o Senhor D. Eurico escreveu uma Carta de Consciência, que me entregou, na qual referia o seguinte: "Agradeço, com humilde reconhecimento, a quantos me ajudaram com a sua amizade gratuita e generosos serviços, exemplo estimulante e apoios de toda a ordem, no decurso da minha longa caminhada existencial – familiares, amigos e colaboradores diretos – pois a eles se deve a eventual atenuação de muitas deficiências minhas. Não refiro ninguém em particular, pela dificuldade de o fazer sem natural injustiça e mesmo impossibilidade, pois foram inúmeros; para todos imploro a recompensa do Céu. O meu funeral será modesto e de acordo com as normas litúrgicas e tradições aplicáveis (…)".

    Sabendo desta vontade de D. Eurico, gostaria de pedir a todos os fiéis da Arquidiocese a vossa oração pela pessoa deste Arcebispo de Braga que durante 22 anos nos animou e orientou na fé herdada dos Apóstolos de Cristo. Peço, com toda a humildade, que o tenhais presente nas vossas intenções pessoais, dando assim graças ao Deus da vida que nos concedeu o privilégio de convivermos com ele.

    Uma palavra de particular gratidão ao Seminário Conciliar de S. Pedro e S. Paulo que o acolheu nestes últimos 15 anos da sua vida, à comunidade católica Shalom que lhe proporcionou o melhor ambiente familiar e aos Cón. Manuel Azevedo de Oliveira, Cón. Manuel Tinoco e Dr. Manuel Costa Santos que sempre garantiram uma presença presbiteral, de um modo especial, nos momentos de doença.

    Da minha parte, resta-me uma palavra de grande amizade por tudo o que convivi com D. Eurico, e uma palavra de enorme gratidão, em nome da Arquidiocese, por tudo o que ele fez por esta Igreja situada em Braga".

    + Jorge Ortiga, A.P.

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    Histórica visita de um cardeal católico na Coréia do Norte
    Nesta manhã o cardeal. Andrew Yeom Soo-jung, arcebispo de Seul, cruzou a fronteira e visitou uma área industrial onde trabalham cidadãos do Sul e do Norte da Coréia

    Por Redacao


    ROMA, 21 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Jornada histórica na Coréia no Norte. Pela primeira vez, de fato, um cardeal católico romano pôs os pés no País. Conforme a agência de notícias Fides, o Cardeal Andrew Yeom Soo-jung cruzou a fronteira e fez uma breve visita à zona industrial de Kaesong, uma área onde, baseada em um acordo entre os dois Estados, estão instaladas indústrias nas quais trabalham, lado a lado, trabalhadores do Norte e do Sul.

    O cardeal Yeom, que é também Administrador Apostólico de Pyongyang, teria visitado o complexo industrial e incentivado os trabalhadores sul-coreanos. "Esperamos que a visita do Arcebispo seja um passo positivo" para melhorar as relações entre o Norte e o Sul, declarou de Seul um porta-voz do ministério da Unificação da Coréia.

    O mesmo ministério negou o que andou circulando em alguns meios, que diziam que a visita do Cardeal teria terminado de preparar uma possível visita do Papa Francisco à Coréia do Norte, durante a sua peregrinação à Coréia do Sul, que acontecerá do 14 ao 18 de Agosto.

    O relatório World Watch List 2013, divulgado pela organização americana Open Doors, coloca a Coréia do Norte no topo da classificação dos Países opressores da liberdade de fé. O clima midiático abafado não permite coletar estimativas precisas, de acordo com o World Watch List 2013 os cristãos seriam entre os 100.000 e 400.000, os quais se reúnem nas assim chamadas "igrejas domésticas" desafiando o perigo de serem presos e condenados à morte. (Trad.TS)

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    Aparecida recebe I Congresso Americano da Infância e Adolescência Missionária
    Encontro comemora 170 anos da IAM na América. Mais de 700 participantes são esperados

    Por Lilian da Paz


    BRASíLIA, 21 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Nos próximos dias 23, 24 e 25 de maio o Brasil vai receber o I Congresso Americano da Infância e Adolescência Missionária (IAM). São esperadas mais de 700 pessoas para o encontro que será realizado na arquidiocese brasileira de Aparecida, em São Paulo. Deste número, 500 são provenientes de todos os estados do Brasil.

    Com o tema IAM da América Latina a serviço da missão e lema Vocês são meus amigos (Jo 15,14), o encontro pretende comemorar os 170 anos de fundação das Pontifícia Obra da Infância e Adolescência a serviço do continente americano.

    Organizado pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), o congresso ainda quer estreitar laços entre os assessores e secretários nacionais da Obra para fortalecer a comunhão missionária a que são chamados, seguindo a espiritualidade do fundador da POM, dom Carlos Forbin Janson.

    Os congressistas serão recebidos por paróquias e famílias das cidades de Aparecida e Guaratinguetá para a participação de uma rica programação. Haverá painéis temáticos em português e espanhol, fóruns, testemunhos, noite cultural e missa no Santuário Nacional de Aparecida e nas paróquias da localidade.

    A Drª J. Baptistine Ralamboarison, secretária-geral da POM, vem diretamente de Roma para participar do congresso, que terá a maior das atividades realizadas no auditório do Santuário Nacional e na Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves, em Guaratinguetá.

    IAM

    De 2013 a 2014, a POM celebra o ano da IAM no Brasil. No país, cerca de 30 mil iniciativas atendem 260 mil crianças e adolescentes. Com sede em Brasília, a POM tem coordenadores em todos os estados e no Distrito Federal. O maior desafio atualmente é o aumento do número de coordenações e integração entre elas para que o carisma da POM seja levado a mais pessoas.

    POM

    A POM é uma instituição da Igreja Católica que procura despertar e promover o espírito missionário universal. Com este carisma, auxilia os organismos eclesiais no fomento do movimento missionário para a evangelização de todos os povos. Entre os objetivos, estão:

    - Infundir nos católicos, desde a infância, o sentido verdadeiramente universal e missionário, despertando

    a responsabilidade para o compromisso na evangelização em todo o mundo;

    - Cooperar com a oração, sacrifícios e testemunho de vida cristã em favor das missões;

    - Estimular a coleta eficaz para ajudar todas as missões, segundo a necessidade de cada uma; recuperando o espírito de solidariedade e partilha fraternas das primeiras comunidades cristãs;

    - Suscitar vocações ad gentes e por toda a vida, tanto nas Igrejas de antiga fundação como nas jovens. O testemunho firme da fé manifesta-se no compromisso, na promoção e apoio das vocações missionárias;

    - Organizar, de forma missionária, as comunidades eclesiais em todos os níveis.

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    Cultura e Sociedade
    Comissão da ONU reconhece os avanços da Santa Sé no combate aos abusos sexuais
    O comitê da Convenção contra a Tortura elogia os esforços e a boa fé da Igreja para evitar novos casos e punir os responsáveis pelos crimes de pedofilia

    Por Rocio Lancho García


    CIDADE DO VATICANO, 23 de Maio de 2014 (Zenit.org) - O comitê da Convenção contra a Tortura (CAT), da ONU, publicou um relatório com as suas observações finais sobre o Informe Inicial da Santa Sé apresentado em 5 e 6 de maio pela delegação vaticana. É um procedimento ordinário seguido por todos os 155 países signatários da convenção. O Estado da Cidade do Vaticano aderiu a ela em 2002.

    A Convenção contra a Tortura condena os tratamentos cruéis, humilhantes e desumanos e considera que os abusos sexuais fazem parte desses tratamentos. A delegação da Santa Sé apontou os esforços que tem realizado para evitar os abusos e informou que afastou 848 sacerdotes do ministério, puniu 2.572 clérigos que cometeram abusos e está investigando 3.420 casos denunciados à Congregação para a Doutrina da Fé.

    O comitê da ONU reconheceu os esforços e a boa vontade da Santa Sé em prevenir os abusos sexuais e em facilitar a atenção às vítimas, além de reconhecer que a Santa Sé está fazendo reformas sérias e substanciais para permitir o desenvolvimento dos princípios e objetivos da CAT. Muitas dioceses e ordens religiosas fizeram acordos financeiros para indenizar as vítimas de abusos sexuais, valoriza a comissão.

    As conclusões admitiram que os esforços da Igreja para proteger os bebês ainda não nascidos não constituem formas de tortura psicológica contra as mulheres; portanto, reconhecem o direito humano fundamental à liberdade de crença e de opinião, bem como à proteção e à promoção da vida humana.

    Dom Silvano Maria Tomasi, observador permanente do Vaticano junto à ONU em Genebra, destacou alguns aspectos do relatório em entrevista à Rádio Vaticano. As observações conclusivas, diz o prelado, indicam o grande trabalho de prevenção feito pela Igreja contra os abusos sexuais. "O comitê da ONU apreciou o diálogo construtivo que a delegação vem mantendo com os especialistas desta comissão, bem como as palavras e atos do papa Francisco em defesa dos direitos humanos".

    Tomasi observa ainda que este informe da ONU "é mais profissional e mais jurídico que o relatório de janeiro passado, sobre a Convenção dos Direitos das Crianças", que acusava a Igreja de "tortura psicológica contra as mulheres" por defender a vida dos nascituros e condenar, portanto, o aborto.

    O observador vaticano afirma que há um reconhecimento de "que não se trata só de bons desejos, mas de decisões firmes já tomadas. A comissão notou isso". É o caso, por exemplo, das punições aos sacerdotes que cometeram abusos.

    Tomasi afirma que ainda "há críticas que se referem a procedimentos do passado, além de pedidos de informações que a Santa Sé levará em consideração e responderá até o próximo encontro".

    "A comissão pede total independência para os responsáveis por investigar as acusações de pedofilia: é uma observação que certamente será levada em séria consideração".

    O prelado afirma também que o caminho de compromisso cada vez maior contra os abusos "será reforçado ainda mais. Há uma nova cultura dentro da Igreja, não só por parte das autoridades, mas no sentimento comum dos católicos, de fazer todo o possível para responder ao dano cometido e evitar que ele se repita. Queremos deixar para trás este capítulo triste, que é o comportamento de algumas pessoas unidas à Igreja, e renovar o serviço pastoral e a evangelização para que haja uma fidelidade mais clara à mensagem do Evangelho".

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    Mais de 400 rabinos e expoentes judeus dos EUA manifestam suas boas-vindas ao papa
    Documento será publicado no jornal israelense Haaretz neste domingo, 25 de maio

    Por Redacao


    CIDADE DO VATICANO, 22 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Nos Estados Unidos, mais de 400 pessoas, entre rabinos e personalidades destacadas do mundo judaico, assinaram uma mensagem de boas-vindas a Israel para o papa Francisco. A informação é do diário vaticano L'Osservatore Romano, que adianta que a mensagem será publicada no jornal israelense Haaretz no próximo domingo, 25.

    A viagem do Santo Padre à Terra Santa durará três dias e começa neste sábado, 24 de maio. Ele visitará a Jordânia, a Palestina e Israel.

    A iniciativa é promovida pela presidente do Centro para o Diálogo Inter-Religioso, Angelica Berrie, e pelo rabino Jack Bemporad, diretor do Centro João Paulo II para o Diálogo Inter-Religioso, com sede na Universidade Pontifícia Santo Tomás de Aquino, de Roma.

    O rabino Bemporad afirmou que "todos os líderes judeus reconhecem que o diálogo é essencial para a compreensão autêntica e para um apreço recíproco". Ele recordou que "o papa Francisco disse, claramente, que quer construir pontes entre todas as religiões para se alcançar a paz no mundo".

    A carta de boas-vindas foi assinada pelos rabinos e líderes religiosos de todas as confissões judaicas.

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    Copa do Mundo Brasil 2014: jogando pela vida e denunciando o tráfico humano
    Apresentada campanha contra o comércio de pessoas e contra o turismo sexual

    Por Sergio Mora


    CIDADE DO VATICANO, 20 de Maio de 2014 (Zenit.org) - "O Mundial de Futebol Brasil 2014 pode se transformar numa vergonha em vez de uma festa para a humanidade", avisaram os organizadores da campanha "Joga pela vida, denuncia o tráfico humano", promovida pela Talitha Kum, da Rede Internacional da Vida Consagrada contra o Tráfico de Pessoas. A campanha foi apresentada hoje na sala de imprensa da Santa Sé.

    "Talitha Kum" são as palavras em aramaico, o idioma falado por Jesus, citadas no evangelho de São Marcos quando o Divino Mestre pega uma criança enferma pela mão e lhe diz: "Menina, eu te digo: levanta-te".

    Participaram da apresentação o cardeal João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e para as Sociedades de Vida Apostólica; a irmã Carmen Sammut, MSOLA, presidente da União Internacional das Superioras Generais (UISG); a irmã Estrella Castalone, FMA, coordenadora da Talitha Kum, e a irmã Gabriella Bottani, SMC, coordenadora da rede Um Grito pela Vida (Brasil).

    A rede Talitha Kum nasceu no seio da UISG como projeto de parceria com a Organização Internacional das Migrações e conta com apoio financeiro do governo dos Estados Unidos.

    O cardeal brasileiro João Braz de Aviz afirmou, durante a conferência de imprensa, que "esta campanha manifesta a sintonia da vida consagrada com o sentimento do Santo Padre diante deste crime que ele mesmo definiu como 'a chaga no corpo da humanidade contemporânea, uma chaga na carne de Cristo'".

    A irmã Carmen Sammut, por sua vez, declarou que esse delito está hoje muito difundido e lembrou que as quadrilhas criminosas conseguem lucros enormes com o comércio humano. "A prevenção desse tipo de comércio de pessoas implica a redução da demanda de serviços sexuais. Para isto, é necessário criar consciência na opinião pública".

    Sammut acrescentou que as pessoas devem ser conscientes do que acontece às margens de grandes eventos mundiais como a Copa do Mundo e do sofrimento das pessoas que são objeto desse tipo de comércio.

    Recordando as palavras do Santo Padre, a irmã Gabriella Bottani declarou que "não podemos permanecer indiferentes sabendo que há seres humanos sendo tratados como mercadorias". Ela citou estatísticas de entidades internacionais que revelam que esse crime afeta quase 21 milhões de pessoas no mundo todo e afirmou que, conhecendo-se melhor o fenômeno e as suas causas, facilita-se a sua denúncia e combate. A mensagem desta campanha é uma proposta concreta e positiva de vida, "uma vida digna e livre para todos".

    Bottani indicou que, durante a preparação da Copa do Mundo, observou-se que as ameaças e as oportunidades jogam no mesmo campo: de um lado, a possibilidade de melhorar as condições de vida; do outro, um aumento das situações sociais degradadas e a ameaça à vida e aos direitos fundamentais.

    Respondendo a uma pergunta de ZENIT sobre como as pessoas podem denunciar e colaborar com esta campanha, uma das organizadoras nos respondeu que todas as ajudas são bem-vindas. Ela indicou os endereços listados na página www.talithakum.info para quem quiser oferecer ajuda ou denunciar casos desse tipo.

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    A diversidade como patrimônio da empresa
    Conferência na Universidade Européia de Roma aborda a cultura do encontro no mundo do trabalho

    Por Redacao


    ROMA, 21 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Quinta-feira, 22 maio, 2014, às 9:30 (horário local), na Universidade Européia de Roma (www.unier.it - Aldobrandeschi 190), departamento de Psicologia, acontecerá a conferência Diversidade como patrimônio da empresa, por ocasião da semana de Ciências da Educação da Pastoral Universitária da Diocese de Roma, cujo tema é "Educação, diversidade e busca do bem".

    O objetivo do encontro é abordar as questões relacionadas com a inclusão da nova realidade multiétnica e multicultural nas empresas, que interage com a realidade já estabelecida e, às vezes, pouco aberta ao diálogo. Tal dinâmica relacional e a gestão subsequente podem ser vista, por alguns, como uma dificuldade. Entretanto, pode ser transformado em uma oportunidade para o enriquecimento cultural e profissional. Deve começar com uma atitude de abertura ao outro e ao grupo assim dito "outgroup"; viver a diversidade como uma oportunidade de troca, não como um obstáculo para a manutenção da "uniformidade do grupo".

    O objetivo torna-se, portanto, o de ampliar o próprio olhar para o reconhecimento do outro, não apenas na ótica da tolerância "passiva", mas como ativação de um círculo virtuoso baseado na reciprocidade. Em suma, mesmo no mundo dos negócios é possível colocar em prática a "cultura do encontro" que o Papa Francisco convida-nos a viver.

    Entre os participantes da conferência estão: Antonio Tamburello, Paolo Musso, Viviana Langher, F. Javier Pérez, Andrea Castiello d' Antonio, Gabriele Giorgi, Luciana D' ambrosio Marri .

    Para mais informações: tel. 06 665431 - Site: www.unier.it

    (Trad.:MEM)

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    Comunicar a fé hoje
    Biblioteca digital da nova evangelização
    Leitor, sua sugestão é muito importante para nossa equipe. Projeto de livros digitais.

    Por Redacao


    ROMA, 21 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Leitor(a), pedimos sua sugestão sobre qual temática, dentre as várias já publicadas em nosso site você acharia mais relevante para se ter em formato de livro em sua biblioteca digital. Você pode votar nesses temas abaixo ou dar a sua sugestão de tema:

    Tema 1 - O Papa Francisco - Um ano de Pontificado

    Tema 2 - Catequese para Crianças

    Tema 3 - Preparação ao Matrimônio

    Tema 4 - A Defesa da Vida no Mundo

    Tema 5 - Vocação e vida religiosa

    Tema 6 - Entrevistas temáticas

    Tema 7 - Outro: Qual sua sugestão?

    Sua sugestão é parte de um novo projeto que ZENIT vai apresentar-lhe em breve. Por isso, para enviar sua sugestão e solicitar maiores informações deste novo projeto envie um email para: thacio.siqueira@zenitteam.org, colocando no Assunto da mensagem as palavras: Livros Digitais.

    Vários leitores já enviaram sugestões! Participe você também!

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    Familia e Vida
    O que fazer depois do lançamento da Portaria nº 415?
    Portaria que abre inúmeras brechas para o aborto no Brasil deve ser revogada

    Por Lilian da Paz


    BRASíLIA, 26 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Na última quarta-feira, 21 de maio, o Ministério da Saúde lançou a Portaria nº 415 no Diário Oficial da União. A publicação, ambígua, traz ainda mais brechas para a prática do aborto nos hospitais de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) com a seguinte redação:

    Art. 1º Fica incluído, na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS (...) o procedimento (...) – INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO/ANTECIPAÇÃO TERAUPÊUTICA DO PARTO PREVISTAS EM LEI e todos os seus atributos.

    A interrupção da gestação/antecipação terapêutica do parto é um eufemismo para o aborto, que segundo a Portaria deve ser executado com o custo de R$ 443,40. Segundo o Ministério da Saúde, este valor inclui o pagamento de uma equipe formada por médicos, psicólogos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, assistentes sociais e farmacêuticos.

    A Portaria é decorrente da lei 12.845, sancionada sem vetos pela presidente Dilma Rousseff em 1º de agosto de 2013. O projeto que deu origem à lei passou sorrateiramente pelas duas casas do Congresso Nacional e chegou à sanção presidencial com a seguinte redação nos incisos IV e VII do art. 3º, dois dos mais polêmicos do texto:

    Art. 3º O atendimento imediato, obrigatório em todos os hospitais integrantes da rede do SUS, compreende os seguintes serviços:

    IV – profilaxia da gravidez; (...)

    VII – fornecimento de informações às vítimas sobre os direitos legais e sobre todos os serviços sanitários disponíveis.

    A linguagem também foi usada para esconder a palavra aborto, designando a gravidez como doença que deve ser prevenida, por isso o termo profilaxia da gravidez. Já o fornecimento de informações sobre direitos legais, por não estar detalhado, abre margem à seguinte interpretação: no atendimento médico, há a possibilidade das vítimas serem convencidas a consentir com a prática de um aborto.

    Mesmo depois de inúmeras conversas entre a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), várias outras entidades religiosas e a Casa Civil, Dilma Rousseff aprovou o texto sem veto, abrindo inúmeras possiblidades para a prática abortiva no país.

    Neste sombrio cenário, a Conferência e as entidades religiosas conseguiram, ao menos, o envio ao legislativo do projeto de lei 6022/2013, com uma redação mais detalhada, em que estão mais explicitados os procedimentos dos incisos IV e VII.

    Mesmo esta iniciativa do projeto de lei ainda traz desacordos entre o governo e os organismos religiosos. "O PL 6022/2013 deveria ser acompanhado pelo veto parcial da lei 12.845. Ele modifica a definição de violência sexual, deixando claro que se trata de estupro. Também explica que a profilaxia se refere à pílula do dia seguinte, mas essa segunda questão queremos retirar", explica Lenise Garcia, presidente do movimento supra-partidário e supra-religioso Brasil Sem Aborto.

    Normas Técnicas

    Toda a questão vem sendo permeada por duas Normas Técnicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, no intervalo de 16 anos, e apreciadas na Portaria.

    Em 1998, José Serra, então ministro da pasta, publicou a Norma Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes, que afirma ser 'legal' e 'permitido' fazer o aborto em gravidez decorrente de estupro. A Norma também indica que a mulher, nesta situação, desejosa de fazer o aborto seria liberada do exame de corpo de delito, apresentando somente um boletim de ocorrência sem necessidade de apresentação de provas.

    Em 2004, o ministro era o petista Humberto Costa, que lançou a Norma Técnica de Atenção Humanizada ao Abortamento, dispensando o boletim de ocorrência para o aborto e impelindo os médicos a agirem contra a própria consciência com a afirmação: 'É dever do Estado manter, nos hospitais públicos, profissionais que realizem o abortamento' (pág 15).

    Com a Portaria nº 415, o Estado passa a arcar com o procedimento abortivo contemplando, de forma mais direta, os três casos em que o aborto não é penalizado no Brasil: risco de morte, anencefalia e estupro. Também traz brechas sobre a questão da objeção de consciência médica, que, dependendo da interpretação do governo, pode obrigar os médicos a executarem o nascituro, excluindo os princípios éticos e religiosos de cada profissional.

    Ações

    Neste domingo, 25 de maio, durante a 6ª Peregrinação Nacional da Família, a Comissão Episcopal para a Vida e Família e a Comissão Nacional de Pastoral Familiar emitiram um duro manifesto contra a Portaria. Um dos trechos destaca:

    Neste momento histórico em que o Brasil é palco de manifestações de violência doméstica, mortes de filhos pelos pais, linchamentos em vias públicas, greves truculentas que perturbam a vida das cidades, é um escândalo, protagonizado pelas elites que comandam nosso país, essa portaria que destina verbas públicas para mais um ato agressivo contra a vida das crianças.

    Lenise Garcia, que também é integrante da Comissão de Bioética da CNBB, afirma que a Portaria deve ser revogada. "Além da retirada desta portaria, é importante a mobilização para a aprovação do PL 6022/2013. A população deve cobrar o andamento deste projeto no Congresso".

    Em nota divulgada na última sexta-feira, 23 de maio, o Partido Social Cristão (PSC) disse que também vai recorrer à Justiça contra a Portaria. Também está em andamento, na Câmara dos Deputados, o PL 6033/2013 que pede a revogação total da lei 12.845.

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    Errata: Famílias brasileiras profundamente indignadas com a posição do Governo Federal

    Por Redacao


    ROMA, 25 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Diferentemente do que afirmou ZENIT em seu serviço do domingo, 25 de maio, cujo texto dizia:

    "o evento emitiu um manifesto contra a Lei 12.485, sancionada pela presidente Dilma Russef na sexta-feira (23)"

    A informação correta é:

    "o evento emitiu um manifesto contra a lei 12.845, sancionada pela presidente Dilma Roussef em 1º de agosto de 2013, cuja portaria nº 415 foi publicada na quarta, dia 21 de maio de 2014".

    O link com a correção pode ver-se clicando aqui.

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    Mundo
    Os bispos dos EUA estão alarmados com a imigração de crianças desacompanhadas
    Episcopado está reunido em San Salvador para estudar os fatores que impulsionam a onda migratória

    Por Redacao


    ROMA, 20 de Maio de 2014 (Zenit.org) - O Comitê de Migração da Conferência Episcopal dos Estados Unidos (USCCB) e as delegações dos bispos da América Central e do México deram início ontem, 19 de maio, a um encontro em El Salvador, previsto para durar até quinta-feira, a fim de discutir o aumento do número de crianças desacompanhadas que partem ilegalmente rumo aos Estados Unidos, bem como os fatores que as levam a emigrar.

    A delegação de bispos dos EUA é chefiada pelo presidente do Comitê de Migração, dom Eusebio Elizondo, e pelo bispo Anthony Taylor, de Little Rock, Arkansas. A reunião anual estudará também as alternativas que podem ser adotadas para proteger os menores tanto em seus países de origem como ao longo da rota migratória, em cujo percurso a existência de quadrilhas põe a segurança dos migrantes em sério risco.

    "É claro que a violência perpetrada pelas quadrilhas e o crime organizado em partes da América Central é um fator que contribui para o alto número de menores que emigram," declara dom Elizondo. "É preciso adotar medidas para proteger essas crianças e assegurar a segurança delas nas suas próprias comunidades".

    Em novembro, uma delegação do Comitê de Migração da USCCB viajou até a América Central para observar questões relacionadas com a migração de menores e elaborou um relatório sobre o tema: "Mission to Central America: The Flight of Unaccompanied Children to the United States". O texto contém diversas recomendações.

    "No longo prazo, o governo estadunidense deverá trabalhar com os governos da região para melhorar os mecanismos de proteção desses jovens, que constantemente vivem com medo e sem oportunidades de educação e de emprego", disse o bispo. "De todos os modos, este não é simplesmente um assunto de migração, mas também de política exterior, que tem que ajudar esses países a proteger os seus cidadãos, especialmente os mais vulneráveis".

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    Análise
    Facebook: uma meditação sobre o céu, o inferno e o sacramento da reconciliação
    De acordo com um relatório de Março de 2013, no Facebook, haveria 30 milhões de perfis de pessoas mortas

    Por Jorge Henrique Mújica


    ROMA, 19 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Era o dia 4 de outubro de 2012 quando o Facebook chegou ao montante estratosférico de 1 bilhão de usuários cadastrados. O fato não passou despercebido e com razão: nenhuma outra rede social, pode gabar-se de ter conseguido um alcance assim: "Na manhã de hoje, mais de 1 bilhão de pessoas estão usando o Facebook a cada mês ativamente", escreveu Mark Zuckerberg em seu próprio perfil. E continuava: "Se você está lendo isso: obrigado por dar a mim e à minha pequena equipe a honra de servir-lhes. Ajudar a 1 bilhão de pessoas a se conectar é incrível, me enche de humildade e é de longe a conquista da qual mais me orgulho em toda a minha vida. Estou comprometido a trabalhar a cada dia para fazer que o Facebook seja melhor para vocês e, com esperança, algum dia também poderemos conectar o resto do mundo".

    Em contraste, tornou-se menos conhecido um fato que não é para subestimar: de acordo com um informe realizado em março de 2013 pelo fundador de Entrusted, Nate Lustig, no Facebook, haveria 30 milhões de mortos. Esses "perfis" seriam de pessoas que teriam se cadastrado como usuários e que, em diferentes momentos e por razões diversas, morreram, deixando um patrimônio digital nessa rede social.

    Quem se cadastra em uma rede social como o Facebook o faz, na grande maioria dos casos, para compartilhar com seus amigos a própria vida através de fotos, comentários, vídeos, links, etc. Assim, o mural pessoal do Facebook se transforma em uma linha do tempo da própria existência: uma espécie de baú da lembrança no qual experiências vão sendo acumuladas.

    Em muitas ocasiões, as pessoas visitam os murais de outras para conhecer um pouco sobre elas ou para atualizar-se sobre o que essa outra pessoa fez e compartilhou em datas recentes ou remotas. No caso dos perfis das pessoas mortas, tornam-se uma espécie de "filme digital" que permite repassar a vida dos defuntos.

    O que tem isto a ver com o céu e o inferno? A doutrina católica afirma que na hora da morte nos apresentamos diante de Deus para o nosso juízo particular. Esse juízo será da própria vida e o resultado final são duas opções: o céu ou o inferno. Mantendo-nos no número informado, podemos dizer que 30 milhões de ex usuários do Facebook apresentaram como matéria do seu exame pessoal de vida também os conteúdos que livremente publicaram.

    Sendo as redes sociais uma realidade tão jovem, os mortos que as usaram são, por assim dizer, aqueles que agora estão acrescentando ao seu próprio juízo particular diante de Deus os bons ou maus conteúdos colocados no seu próprio perfil pessoal. Que isso leve a um exame sobre aquilo que os que ainda estamos vivos compartilhamos no Facebook não parece algo secundário para um católico que tenha a disponibilidade e a convicção de querer viver como tal (e a segurança de que chegará o próprio turno diante do tribunal de Deus). Quantas palavras superficiais, fofocas, são ditas nas redes sociais; quantos ataques contra pessoas e instituições em tantos murais do Facebook! Pensemos naquelas fotografias onde se poderia pensar em tantas coisas menos que a pessoa que a compartilha é um discípulo de Jesus Cristo. Quanta vaidade em certos materiais e quanta inveja refletida em outros!

    Lembrar tudo o que contradiz o que afirmamos crer não é uma ocasião para apaga-los (ação possível, além do mais), mas para levar o nosso pensamento a outra realidade não menos importante do ensinamento católico. Entre os sacramentos que Jesus Cristo instituiu encontra-se o da penitência. Por meio da confissão e perdão dos nossos pecados – de acordo com a prática da Igreja – ficamos limpos e em condições de seguir o caminho do céu. Por assim dizer, pelo sacramento da reconciliação Deus não somente apaga aqueles conteúdos moralmente reprováveis que colocamos no Facebook, mas, além do mais, esquece voluntariamente que os tenhamos colocado.

    Em meados de maio de 2014 um acórdão do Tribunal de Justiça Europeu decidiu em favor do direito dos cidadãos ao assim chamado "esquecimento digital". Dessa forma, webs como Google ficam obrigadas a apagar todo o rastro de dados de pessoas para que o seu direito à privacidade seja assegurado. Em muitos casos, as pessoas que recorrem a este direito, o fazem porque querem desvincular-se de uma parte das suas vidas normalmente relacionadas a erros que lhes trouxeram descréditos ou o não querer ficar associados a determinado modo de pensar que já não é o seu. Não é maravilhoso pensar que o primeiro que nos presenteia o dom do esquecimento é Deus mesmo quando nos perdoa no sacramento que instituiu para isso? A sentença europeia é, por assim dizer, algo que Deus já fazia e não somente no âmbito digital.

    O Cura d'Ars tem um pensamento aplicável ao que estamos tratando: "O bom Deus sabe de tudo. Antes mesmo de que você se confesse, já sabe que vai pecar de novo e, apesar disso, lhe perdoa. Como é grande o amor do nosso Deus que o leva até mesmo a esquecer-se voluntariamente do futuro, para assim perdoar-nos!". Certamente o tempo que nos fica de vida não supõe um muro de Facebook imaculado. Mas, talvez sim, poderemos ter mais presente que no final da nossa vida também deveremos prestar contas do que fizemos aí ou deixamos de fazer. Ou em outras palavras: em cada publicação vamos merecendo o céu... ou o inferno.

    No contexto dos seus primeiros 10 anos de existência, em dezembro de 2013, o Facebook deu a seus usuários a chamada "Timeline Movie Maker": o filme da própria vida que era possível conseguir com um simples clique. Talvez será também o que Deus vai querer presentear-nos para que junto com ele olhemos ao final do nosso passo por esta terra e pelo Facebook. Que possamos desfrutar e não envergonhar-nos ou arrepender-nos é algo que depende de nós, porque, afinal, somos o que publicamos.

    (Trad.TS)

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    «Regina Caeli»
    Construir a paz é difícil, mas viver sem paz é um tormento
    Regina Coeli na Praça da Manjedoura


    BELéM, 25 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Neste Lugar, onde nasceu o Príncipe da Paz, desejo fazer um convite a Vossa Excelência, Senhor Presidente Mahmoud Abbas, e ao Senhor Presidente Shimon Peres para elevarem, juntamente comigo, uma intensa oração, implorando de Deus o dom da paz. Ofereço a minha casa, no Vaticano, para hospedar este encontro de oração.

    Todos desejamos a paz; tantas pessoas a constroem dia a dia com pequenos gestos; muitos sofrem e suportam pacientemente a fadiga de tantas tentativas para a construir. E todos – especialmente aqueles que estão colocados ao serviço do seu próprio povo – temos o dever de nos fazer instrumentos e construtores de paz, antes de mais nada na oração.

    Construir a paz é difícil, mas viver sem paz é um tormento. Todos os homens e mulheres desta Terra e do mundo inteiro pedem-nos para levarmos à presença de Deus a sua ardente aspiração pela paz.

    * * *

    Queridos irmãos e irmãs!

    Estando para concluir esta celebração, dirijamos o nosso pensamento para Maria Santíssima, que aqui mesmo, em Belém, deu à luz o seu filho Jesus. A Virgem, mais do que ninguém, contemplou Deus no rosto humano de Jesus. Ajudada por São José, envolveu-O em panos e reclinou-O na manjedoura.

    A Ela confiamos este território e quantos nele habitam para que possam viver na justiça, na paz e na fraternidade. Confiamos também os peregrinos que vêm aqui para beber nas fontes da fé cristã – estão presentes também nesta Santa Missa.

    Velai, ó Maria, pelas famílias, os jovens, os idosos. Velai por aqueles que perderam a fé e a esperança; confortai os doentes, os encarcerados e todos os atribulados; sustentai os Pastores e toda a comunidade dos fiéis para que sejam «sal e luz» nesta terra bendita; sustentai as obras educativas, em particular aBethlehem University.

    Contemplando a Sagrada Família aqui, em Belém, espontaneamente o meu pensamento recorda Nazaré, onde espero poder ir, se Deus quiser, noutra ocasião. Daqui abraço os fiéis cristãos que vivem na Galileia e encorajo a realização em Nazaré do Centro Internacional para a Família.

    À Virgem Santa confiemos os destinos da humanidade, para que no mundo se descerrem os horizontes novos e promissores da fraternidade, da solidariedade e da paz.




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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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