HISTÓRIA DA SALVAÇÃO
SOMOS DA RAÇA DE DEUS PELO ESPÍRITO ...
(Domingo de Pentecostes A)
«Recebei o Espírito Santo: os pecados ficarão perdoados àqueles a quem os perdoardes; e ficarão retidos, àqueles a quem os retiverdes».
O acontecimento do Pentecostes conduz à plenitude o mistério pascal.
Sem o Espírito que nos é comunicado no Pentecostes, a Páscoa de Jesus pouco mais seria do que um acontecimento notável de coerência e solidariedade, de fé e devoção filial, por parte de Jesus de Nazaré, que desse modo mereceu ser elevado à glória de Deus e sentar-se à direita do Pai.
Porém, Jesus fez mais do que isso.
Enviando-nos o seu Espírito, faz-nos criaturas da raça de Deus, interiormente re-criados e capacitados para actuarmos divinamente :
* Nas decisões que tecem o nosso quotidiano.
* Nas relações que estabelecemos com os outros.
* No uso que fazemos dos bens da natureza.
Jesus oferece-nos a possibilidade de sermos divinos.
Imperceptível, mas real, a voz do Espírito murmura no mais íntimo do nosso íntimo para nos segredar o amor de Deus e nos fazer compreender como é que podemos corresponder a esse amor nos nossos pensamentos, nas nossas atitudes e nas nossas acções.
E porque é divino, o Espírito manifesta-se sempre de forma inédita e criadora, multiplicando os seus carismas em cada um de nós, mas preservando sempre a unidade de todos na mesma Igreja.
Na plenitude do mistério pascal, pelo itinerário da regeneração que Jesus percorreu para nos salvar, recebemos a comunicação do Espírito, como a suavidade duma brisa refrescante ou a criatividade dum hálito vital.
* Somos transportados aos dias da criação, quando o Senhor, tendo formado o homem do pó da terra, lhe insuflou esse sopro de vida, significando desse modo que somos da raça divina, porque participamos do mesmo hálito vital.
* Somos transportados à tarde daquele primeiro dia da Nova Aliança, quando Jesus Ressuscitado, diz aos seus discípulos : "A paz esteja convosco", e lhes devolve a tranquilidade de consciência e libertando-os do medo.
* Somos transportados àquele momento criador em que Jesus, tomando o gesto criador do Pai, sopra sobre os discípulos para lhes comunicar o Espírito Santo, e os tornar agentes de unidade e reconciliação, porque lhes dá o poder de perdoar os pecados.
O mesmo sopro do Espírito continua nos dias de hoje a impulsionar a Igreja para que ela se faça ao largo e leve a todos os homens a Boa Nova da Aliança que Deus quer renovar com todos os homens e da Vida abundante que Ele quer difundir nos corações.
É necessário que o mesmo Espírito Santo volte a incendiar os nossos corações :
* Na paixão de edificar o Reino de Deus.
* Na alegria de proclamar a Palavra de Deus.
* No afã de refazer o espírito de comunhão.
* Na glória de acolher o mesmo Amor Divino que tornou Jesus o primogénito duma nova criação.
Só assim poderemos ser recebidos e participar no Plano da História da Salvação.
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Enviado por: "John A. Nascimento" <nascimentoja@shaw.ca>
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]