sábado, 8 de fevereiro de 2014

Viver em Deus Entendendo a Incorrupção dos Corpos




Viver em Deus





Posted: 07 Feb 2014 06:25 PM PST








Cléofas






Transcrevemos a seguir um interessante artigo do padre Oscar González Quevedo (Fonte: Lista "Reflexões" –www.veritatis.com.br) sobre corpos de santos que não se corromperam após a morte.






No livro do Eclesiastes, se lê esta frase: "Lembra-te que és pó. E ao pó retornarás". Além de lembrar ao homem sua condição perecível e transitória, esta sentença recorda a aniquilação física, a decomposição do organismo, após a morte. A realidade é constatada quase universalmente. Digo quase universalmente, por se darem exceções, embora raríssimas, de não decomposição física. Exceção esta conhecida pelo nome de Incorrupção. A Incorrupção é a preservação do corpo humano da deteriorização que comumente afeta todo organismo poucos dias após a morte. É evidente que são excluídas as mumificações, as saponificações e outros processos químicos de preservação dos corpos dos mortos; pois seriam incorrupções artificiais.






O primeiro documento de autenticidade indiscutível que relata uma Incorrupção, data do século IV e é redigido por Paulino, secretário de Santo Ambrósio, Bispo de Milão: este documento é redigido em forma de carta dirigida ao Bispo de Hipona, Santo Agostinho. Paulino descreve o descobrimento feito por Ambrósio: "Por este tempo, ele (Ambrósio) encontrou o corpo do mártir Nazário que se encontrava enterrado num jardim fora da cidade de Milão; recolheu o corpo e o transladou para a Basílica dos Apóstolos. No túmulo foi encontrada a cabeça que fora decepada pelos inimigos, em perfeito estado, como se tivesse apenas sido colocada junto ao corpo, do qual emanava sangue vivo e uma fragrância que superava todos os perfumes". Tinham transcorrido 200 anos do martírio.






Mais preciso e mais digno de crédito é o relato de Eugippius acerca do corpo de São Severino, bispo de Noricum, morto em 482. Seis anos após sua morte, o corpo foi encontrado incorrupto.






Embora existam muitos outros casos a partir do século IV até o século XVI, interessam-nos mais as preservações a partir do século XVI, por possuirmos fontes históricas mais comprovadas e mais fidedignas.






Em 19 de outubro de 1634, falecia a Madre Inês de Jesus, priora de Langeac. Seu corpo, sem sofrer qualquer processo de extração de entranhas ou de embalsamento, foi sepultado na sala capitular, ao lado de outros membros da comunidade. Passados alguns anos, o Sr. Bispo, em vista do processo de Beatificação, ordenou que seus restos fossem exumados. O corpo foi encontrado sem sinal de decomposição. Transladações e verificações foram realizadas até o ano de 1770. Em 1698 e 1770, cientistas, cirurgiões e médicos declararam que humanamente, a preservação do corpo era inexplicável.






São Vicente de Paula faleceu em 1660, para atender aos pedidos de canonização a exumação do corpo foi feita em 1712, depois de mais de 50 anos de sua morte. Aberto o túmulo, na expressão de uma testemunha ocular "tudo estava como quando foi enterrado".






Quantos puderam vê-lo, observaram que seu corpo estava em perfeitas condições e os médicos atestaram que o corpo não podia ter sido preservado por meio natural algum, durante tanto tempo.






A beata Maria Ana de Jesus, terciária da ordem de Nossa Senhora da Redenção, nascida em Madrid e falecida na mesma cidade em 1642; teve o corpo preservado da decomposição. Pouco depois de sua morte, o Cardeal Treso, Bispo de Málaga e presidente da Castela; que a conhecera pessoalmente em vida, no processo de beatificação, declara ter estado presente na primeira exumação e afirma: "Eu vi e me assombrei ao presenciar que o corpo morto há anos, sem que tivessem sido retiradas as vísceras ou embalsamado, pudesse estar tão perfeitamente conservado que nem sequer o abdômen e nem as faces oferecessem sinal de deteriorização, com exceção de uma mancha nos lábios, embora esta já a tivesse em vida".






Em 1731, tendo já transcorridos 107 anos da morte da Serva de Deus, teve lugar uma inspeção oficial e mais completa, por ordem das autoridades eclesiásticas interessadas na causa da Beatificação. Os restos mortais se apresentavam suaves, flexíveis e elásticos ao tacto. Esta investigação teve lugar em Madrid, tendo sido fácil reunir médicos e peritos. Nove professores de medicina e cirurgia tomaram parte nas investigações e depuseram como testemunhas. Foram feitas incisões na parte carnosa e no peito; foram estudados os orifícios naturais por onde poderiam Ter sido introduzidos preservativos contra a putrefação. Foi uma verdadeira dissecação.






Após completar as investigações, os médicos declararam: "Os órgãos internos, as vísceras e os tecidos carnosos, estavam todos eles intactos, sãos, úmidos e elásticos".






Baseada nesse testemunho, a Congregação dos Ritos aceitou a preservação como fato milagroso, apesar de 35 anos mais tarde, antes que fosse publicado o decreto de beatificação, uma terceira inspeção revelasse que na oportunidade, o corpo já não era mais flexível e brando. Os tecidos tinham endurecido, mas não estavam decompostos.






Do relato aparece claramente que o corpo da Beata fora preservado da corrupção, não devido a um processo de saponificação ou de mumificação. Seria incrível que competentes cirurgiões, após as incisões e os exames das vísceras, descrevessem os tecidos como sãos e intactos se os mesmos se tivessem se convertido numa massa adipoeira. Além do mais, eles insistem que o corpo, cem anos depois da morte, estava elástico e perfeitamente flexível, enquanto que outros corpos enterrados na mesma cripta, tinham seguido a lei natural da decomposição.






Uma outra narração nos chama a atenção; é a do mártir jesuíta André Bobola, que tendo combatido com sua palavra, os cismáticos russos, tornando-se conhecido como o "apóstolo de Pinsk", atraiu o ódio de seus adversários, os cossacos; e foi submetido a um cruel martírio. Em mãos dos cossacos, e recusando-se a aceitar o cisma russo, foi açoitado, ultrajado de uma maneira incrível. Foi praticamente esfolado vivo, cortada uma mão, enfiados estiletes de madeira por debaixo das unhas, arrancada sua língua, e sua fisionomia tão deformada que mal parecia homem. "Sangrava, afirmava uma testemunha, como um boi no matadouro".






Após horas de tormento, saciados já os sanguinários e dando apenas sinais de vida, desferiram-lhe um golpe de espada na garganta. Após jogar o deformado cadáver numa esterqueira, retiraram-se os cossacos e os católicos recolheram os restos mutilados e os enterraram às pressas na cripta da Igreja dos Jesuítas, em Pinsk.






Quarenta e quatro anos mais tarde, o reitor do colégio dos jesuítas de Pinsk, por uma visão ou sonho que acreditou ser sobrenatural, fez uma investigação para encontrar o corpo do mártir. Foi encontrado, segundo todas as aparências, exatamente no mesmo estado em que fora depositado: com as mutilações, continuava integro e incorrupto; as articulações continuavam flexíveis; a carne, nas partes menos afetadas pelas mutilações era elástica e o sangue que cobria o cadáver parecia recém-coagulado.






O último exame ordenado pela Santa Sé, teve lugar em 1730 – setenta anos depois da morte. Seis eclesiásticos e cinco médicos mantiveram as declarações anteriores. Também eles declararam que o corpo, exceto as feridas causadas pelos assassinos, estava intacto; a carne conservava-se flexível e que sua preservação não poderia ser atribuída a uma causa natural.






Em 1835, a preservação do corpo foi aceita pela Congregação dos Ritos, como um dos milagres exigidos para a beatificação. Segundo testemunhas, nenhum corpo dos depositados na cripta onde se encontrava o corpo de André Bobola foi preservado.






Não se pode afirmar que tal fato pertença somente aos séculos passados; Santa Madalena Sogia Barat, fundadora da sociedade doSagrado Coração, faleceu em 1865; vinte e oito anos mais tarde, seu corpo foi encontrado quase perfeitamente inteiro, embora o ataúde estivesse parcialmente podre e recoberto de mofo.






Imunidade idêntica foi outorgada a João batista Vianney, o célebre Cura De Ars que morreu em 1859 e foi beatificado em 1905. Idêntico privilégio coube à vidente de Lourdes, Bernardete Soubirous; faleceu em 1879 com a idade de 34 anos. Em 1909, passados 30 anos, o corpo foi exumado e uma testemunha afirma: "Não havia o menor indício de corrupção. Seu rosto aparecia levemente escurecido e os olhos um tanto afundados, parecendo estar dormindo". O corpo foi novamente encerrado num ataúde juntamente com um informe do estado em que foi encontrado.






Poderíamos continuar a enumerar fatos, mas os já citados são suficiente para dar um ideia do fenômeno da Incorrupção e sua inexplicabilidade. Digo inexplicabilidade, porque, apesar de existirem outros tipos de incorrupção, não coincidem com a exposta.






Corrupção total do corpo e preservação integral de certos órgãos – Se a preservação total ou parcial da corrupção de alguns corpos é um assunto intrigante para a ciência e enigmático também para a Igreja, para a qual a simples constatação da incorrupção não é critério de santidade, e portanto, milagre evidente, muito mais intrigante e enigmática é a preservação de um determinado membro de um corpo que foi reduzido a pó. Será, logicamente, muito mais difícil para a ciência encontrar uma explicação para tal preservação e um caminho muito mais aberto e claro para a Igreja afirmar o fato como miraculoso.






Nenhum exemplo poderia ser mais sugestivo para discernir a Providência Divina do que a preservação parcial do coração de santa Brígida, da língua de Santo Antonio, de São João Nepomuceno e da beata Batista Varani.






Santa Brígida, da Suécia faleceu em 23 de julho de 1373. Seus restos mortais foram exumados; tudo estava reduzido a pó encontrando-se o coração incorrupto. A atitude da Igreja Católica mostrou-se sempre muito cautelosa perante fatos inusitados, inclusive perante a incorrupção dos corpos de pessoas santas. Num levantamento feito pelo competente e autorizado estudioso de Parapsicologia, Pe. Herbert Thurston, S.J, com 42 santos célebres por sua vida, obra e santidade, entre os quais muitos foram encontrados incorruptos depois de anos, assevera o mesmo autor que nenhum deles foi canonizado por ter sido preservado da corrupção.






Há aqueles que afirmam que a sobriedade na comida e na bebida, característica de todos os ascetas, podem modificar completamente as condições do metabolismo normal e tende a eliminar certa classe de micróbios que são mais ativos no processo de putrefação; poderíamos replicar que existem muitas pessoas pobres ou doentes ou por opção que são abstêmias, e uma vez mortas, a lei da decomposição as acompanha normalmente.






A experiência comum mostra que não concorrendo condições extremas excepcionais, por exemplo, um frio intenso, a decomposição chega, mais cedo ou mais tarde e que antes de passados 15 dias da morte, são visíveis os primeiros sinais. E o problema tornar-se-á ainda mais insolúvel para o cientista ao constatar que as incorrupções são verificadas em místicos e santos (em ambiente religioso).






Muitos segredos da natureza já foram desvendados, dado o contínuo progresso das diversas ciências. Há outros, entretanto, que são indecifráveis porque não só superam as forças e leis da natureza, como também, e isto é significativo, são característicos do catolicismo, e só dele.






Não consta historicamente, apesar de aprofundadas pesquisas na procura, que pessoas de outros credos e em qualquer outro tempo, tenham manifestado ausência de rigidez cadavérica.






No catolicismo, ela é exclusiva de pessoas que em vida, manifestaram uma santidade excepcional, mas não de todos os grandes santos, pois nenhum milagre tem regras fixas.






O primeiro caso de que temos notícias data de 1160 e a primeira pessoa em que foi verificado foi Rainerio de Pisa. Quem relata o fato é um contemporâneo e, ao que tudo indica, digno de crédito. "Seus membros não demonstravam depois da morte, nenhum sinal de rigidez. Pelo contrário, conservavam-se úmidos e molhados de suor e eram tão flexíveis como os de um homem vivo".






Pouco mais de meio século depois (1226), ocorreu a morte de São Francisco e Assis. O novo superior da Ordem, o irmão Elias, num comunicado aos demais confrades, descreveu minuciosamente como durante os últimos dias, Francisco era incapaz de levantar a cabeça. Seus membros "estavam rígidos como os de um morto". Mas depois de sua morte… os membros antes rígidos se tornaram flexíveis.






Pelo menos 50 casos bem estudados de ausência de rigidez cadavérica existem entre santos da Igreja católica, desde o século 12 até nossos dias.






Exemplos - Parece oportuno agora falar um pouco sobre o aspecto fisiológico da questão do "Rigor mortis".






Thurston revisou os manuais clássicos ingleses, franceses, alemães, espanhóis e italianos sobre jurisprudência médica: "Não descobri nenhum que reconhecesse a possibilidade de alguém estar isento da rigidez cadavérica".






Há alguma variação com respeito a hora do aparecimento e término da rigidez: pode variar algumas horas dependendo do clima e do continente. Para a Inglaterra, por exemplo, o Prof. Glaister declara:






"Ordinariamente a rigidez começa no pescoço, mandíbula e no rosto, cinco ou seis horas após a morte. Após dez horas, abrange toda a parte superior do corpo, e doze a dezoito horas após a morte, afetará todo o corpo".






Segundo E. Harnack, médico alemão, na maioria dos casos, a rigidez chega a ser completa no prazo de 5 a 6 horas após a morte.






"Com toda a probabilidade, a rigidez terminará na maioria dos casos, transcorridas 36 horas", dando origem à corrupção. Segundo os clássicos alemães, porém, a rigidez cadavérica dura habitualmente 72 horas.






O "rigor mortis" pode demorar em aparecer até 16 horas após a morte e permanecer até 21 dias, mas ambos são casos e circunstâncias raríssimas, como determinadas substâncias usadas na medicação. Nas doenças de consumpção, de curta ou prolongada duração, a rigidez pode começar imediatamente após a morte e desaparecer logo, iniciando-se imediatamente a putrefação.






O número de casos em que não se verificaram traços de rigidez cadavérica é grande para enumerar e discutir um por um. Cadáveres que destilam óleo – Surpreendente constatação:






Certos cadáveres, anos após a sepultura e até séculos depois, destilam um líquido semelhante ao óleo vegetal. Outros, em idênticas condições, sem causa que o justifique, emitem água. É relativamente comum que este líquido brote de qualquer incisão feita nos corpos preservados da corrupção.






Os católicos gregos, antes do cisma da Igreja oriental, tinham um nome especial para determinados e numerosos casos de cadáveres de santos: "movoblútai", isto é, "destiladores de óleo".






O Papa Bento XIV exige (e garante nestes casos) para afirmar a realidade do prodígio da água e do óleo, que tenham sido removidas todas as causas naturais, como a infiltração da água ou a possibilidade de ter sido colocado algum líquido. Os restos mortais devem ficar em lugar apropriado e completamente seco, excluindo-se qualquer possibilidade de intervenção humana.






Aqui nos defrontamos com um fenômeno de todo inusitado e inexplicável para o qual a ciência não pode encontrar nenhuma explicação razoável e satisfatória, apesar de tratar-se de casos fáceis de examinar e constatar qualquer vestígio de explicação, caso esta fosse possível. A evidência do fato é indiscutível.






A Parapsicologia não encontra sequer uma hipótese que possa dar uma pista ou tênue esperança de solução. A Parapsicologia no seu caminhar no estudo do maravilhoso, se defronta, uma vez mais, com o absoluto Senhor da Vida, que pode manifestar-se igualmente na morte, para testemunhar a Doutrina e santidade de seus santos.


___________________


Do Livro: "O Culto dos Santos, Imagens e Relíquias"


Prof. Felipe Aquino






Título Original: Incorrupção dos Corpos












Site: Cléofas


Editado por Henrique Guilhon




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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

[hagiografia] 7 de Fevereiro - São Ricardo, Rei e Confessor (+ Luca, Itália, 722)

 





7 de Fevereiro
São Ricardo, Rei e Confessor
(+ Luca, Itália, 722)

Este monarca inglês teve um reinado curto, mas cheio de bons exemplos de governo sábio e prudente. Sua principal preocupação era ministrar a justiça, tendo um dom especial para apaziguar contendas e harmonizar interesses conflitantes. Abdicou da coroa e partiu para a Terra Santa, com o desejo de se tornar monge, mas faleceu durante a viagem, na Itália. Foi pai de três príncipes que também receberam as honras dos altares: São Vinebaldo, São Vilibaldo e Santa Valberga.


Biblia Catolica News




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Posted: 06 Feb 2014 12:03 PM PST


LOS ANGELES, 06 Fev. 14 / 03:55 pm (ACI).- A vida da fundadora das Missionárias da Caridade e Prêmio Nobel da Paz em 1979, Madre Teresa de Calcutá, será levada aos telões através do primeiro longa-metragem autorizado de sua vida a cargo das produtoras de Hollywood, Flame Venturas e Origin Entertainment sob o título em inglês "I […]

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[*Exsurge Domini*] Resumo 3319

Mensagens neste resumo (1 Mensagem)

Mensagem

1.

Exercícios Espirituais em Etapas 2014

Enviado por: cloyola@puc-rio.br   joicebitt

Qui, 6 de Fev de 2014 3:45 pm



Os Exercícios Espirituais de 8 dias em pequenas etapas destinam-se a quem deseja conhecer os EE de Santo Inácio.
É um retiro de silêncio e oração pessoal, realizado em regime fechado, em quatro finais de semana em continuidade (dois no primeiro semestre e dois no segundo).

É necessário ter feito uma experiência de oração inaciana e todos podem participar.
O retiro será na Casa de Retiros Pe. Anchieta (Rua Capuri, 1500 â€" São Conrado), com orientação do Pe. Fernandes, SJ.
O valor é de R$260,00 por etapa, com 6 refeições diárias incluídas: Café da Manhã, Cafezinho, Almoço, Lanche, Jantar e Chá da Noite
Roupa de cama e banho e Material didático: Levar somente objetos de higiene pessoal e medicamentos, se fizer uso de algum.
Datas:
Etapita I: 21 a 23 de março
Etapita II: 23 a 25 de maio
Etapita III: 15 a 17 de agosto
Etapita IV: 17 a 19 de outubro


Inscreva-se aqui: http://www.clfc.puc-rio.br/etapita_2014.html



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Lourdes e suas aparições Ensinamento de Lourdes: coragem, resolução, energia e compreensão do significado do sofrimento




Lourdes e suas aparições






Posted: 05 Feb 2014 11:30 PM PST










Os acontecimentos de Lourdes são ricos em ensinamentos para nós, e um desses ensinamentos é a respeito do sofrimento.




De um lado, Nossa Senhora tem pena do sofrimento dos homens, atende os rogos deles e pratica milagres para livrá-los das dores.




Além do mais, Nossa Senhora que tem pena das almas, para provar que a Fé Católica é verdadeira, pratica milagres para operar conversões.




Nisso Nossa Senhora nos dá um grande ensinamento.




Ela mostra, pela bondade d'Ela em Lourdes, que Ela é nossa Mãe, que Ela quer e pode praticar maravilhas por nós, e Ela as pratica.




E, entretanto, a maior parte dos doentes que vão lá voltam sem terem sido curados.




Mas, há em Lourdes outro aspecto. São inúmeros doentes que vão a Lourdes, e voltam sem terem sido curados.




Por que razão Nossa Senhora opera a cura de uns e não opera a cura de outros? Qual é o mistério?




Eu creio que é um dos mais estupendos milagres de Lourdes.




Se a gente prestar bem atenção, passa-se o seguinte: para a grande maioria das almas o sofrimento é necessário para a santificação.




Então, as doenças bem levadas são meios para a santificação.




Por meio de doenças e provações espirituais a pessoa se santifica. E quem não compreende o papel do sofrimento e da dor para operar nas almas o desapego, o amor de Deus, e a regeneração, não compreende absolutamente nada.




São Francisco de Salles chegou a afirmar que o sofrimento é verdadeiramente o 8º sacramento, de tal maneira ele é indispensável.




O Cardeal Pedro Segura y Sáenz, com quem eu estive uma ocasião, me contou o diálogo que ele teve com o Papa Pio XI. S.S. Pio XI se gabava diante dele de nunca ter estado doente. O Cardeal Segura sorriu para ele e disse: "Então Vossa Santidade não tem o sinal de predestinado".




Pio XI ficou assustado, e o Cardeal acrescentou: "Não há predestinado que não adoeça, e gravemente, sofra muito da saúde pelo menos em determinado período de sua vida. Se Vossa Santidade nunca teve nada de saúde, não é sinal de predestinado".




Dias depois, Pio XI teve um enfarte de coração fortíssimo. E da cama ele escreveu um bilhetinho ao Cardeal Segura, que guardava o bilhete.











Era assim: "Eminência, já tenho o sinal de predestinado". E realmente a doença é, como o sofrimento de toda ordem, o sinal dos predestinados.




Ora, Nossa Senhora agiria contra o interesse da salvação das almas, se lhes tirasse as doenças.




Para certas almas convém tirar o sofrimento. Mas normalmente não convém. De maneira que essas pessoas vão a Lourdes e voltam sem terem sido curadas.




Prova de quanto Nossa Senhora, tão misericordiosa, acha indispensável o sofrimento para a salvação das almas.




Mas há uma coisa muito bonita: em Lourdes Nossa Senhora dá ao doente tal conformidade com a doença, que eu nunca ouvi contar o caso de uma pessoa que esteve em Lourdes e não sendo curada se revoltasse.




Pelo contrário, as pessoas voltam enormemente resignadas, satisfeitas de terem ido fazer sua visita a Lourdes, e verem outras que foram curadas.




Há até casos de pessoas que vêm da Índia, da América, sei lá de onde para serem curadas, e que vendo ao lado outras que têm mais necessidade de serem curadas, pedem a Nossa Senhora isto: que eu não seja curado contanto que aquele seja curado.




Quer dizer, uma pessoa que aceita a doença e o sofrimento em benefício do outro é um verdadeiro milagre de amor ao próximo por amor de Deus. Um milagre moral arrancado ao egoísmo humano, e que é milagre mais estupendo do que uma cura propriamente dita.





(Fonte: Plinio Corrêa de Oliveira, palestra proferida em 6/2/65. Sem revisão do autor).


















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Almas Castelos O Papa que menos falou




Almas Castelos





Posted: 06 Feb 2014 04:39 AM PST


Entre todos os Papas, Clemente XIV foi quem falou menos e quem mais praticou a austeridade. Foi tão pobre que "escandalizou" os romanos. Antes de ser eleito Papa, chamava-se Lourenço Ganganelli. Freqüentes vezes foi tido por um simples Irmão leigo. Certa vez um visitante fez a seguinte observação: "Quanta sabedoria nesse frade! É pena que uma pessoa com a sua inteligência e memória



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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O Papa que menos falou



Entre todos os Papas, Clemente XIV foi quem falou menos e quem mais praticou a austeridade. Foi tão pobre que "escandalizou" os romanos.


Antes de ser eleito Papa, chamava-se Lourenço Ganganelli.


Freqüentes vezes foi tido por um simples Irmão leigo. Certa vez um visitante fez a seguinte observação:"Quanta sabedoria nesse frade! É pena que uma pessoa com a sua inteligência e memória prodigiosa, não tenha estudado, devendo ser a vida inteira um simples irmão leigo. Se tivesse estudado, sabe Deus o que poderia ser mais tarde". Frei Lourenço sorriu, mas não se revelou.


Depois de eleito Papa, o bom Frei Lourenço não mudou em nada seus hábitos de vida austera e modesta. Preferiu continuar como simples frade, mesmo no meio da esplêndida corte pontifícia. Sua comida era preparada por um Irmão da sua Ordem Religiosa.


Quando alguém lhe dizia que convinha ter um padrão de vida à altura de um Papa, ele respondia: O que vocês querem? São Pedro e São Francisco não me ensinaram a comer com luxo e cerimônia.


Uma princesa perguntou se ele combinava bem com seus secretários. Ele respondeu, mostrando os dedos das mãos:


"Não tenho queixas. E são dez ao todo". Na sua simplicidade, Clemente XIV dispensou até os secretários.


Clemente XIV (1705-1774) — Um dos santos contemporâneos foi Santo Afonso Maria de Ligório, seu amigo e confidente. Ele dizia sempre: A alegria não nos deixa envelhecer. Antes, conserva no semblante um ar de serenidade e paz.


Fonte: Boletim do Padre Pelágio

Postado por Blog Almas Castelos 

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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

[Catolicos a Caminho] DIVÓRCIO E RECASAMENTO Som !

 











  • DIVÓRCIO E RECASAMENTO 




Neste caso, quando falamos em Divórcio e Recasamento entendemos que houve um casamento válido, para o qual não pode haver Divórcio e novo casamento legal perante a Igreja, mas apenas novo Casamento Civil, porque não pode haver outro casamento canónico enquanto permanecer o primeiro.
Não se trata aqui de Anulamento nem de Casamento válido e não consumado, mas apenas de Casamento Canónico absolutamente válido.
Antes de mais pergunta-se qual é, perante a Igreja, a situação da pessoa casada canonicamente e Divorciada Civilmente; e qual é a situação, perante a Igreja, da pessoa casada canonicamente, mas que se divorciou do casamento civil e voltou a casar civilmente.
1)- A pessoa que por razões que surgiram dentro do seu casamento de ordem emocional, espiritual e porventura física que tornaram perigosa e impossível a vida em comum e que optou por uma separação legal, isto é, pelo Divórcio Civil, perante a Igreja é como uma pessoa livre que continua com as mesmas obrigações cristãs e com os mesmos direitos.
Pode abeirar-se do Sacramento da Reconciliação para pedir o perdão dos seus pecados pessoais e pode receber a Sagrada Comunhão, etc.
2)- A pessoa que casou canonicamente e se Divorciou Civilmente e que depois voltou a casar Civilmente, (porque o não pode fazer canonicamente), fica com as mesmas obrigações para com a Igreja, mas fica numa situação de irregularidade, pelo que não pode confessar-se nem comungar, nem ser padrinho ou madrinha no Sacramento do Baptismo.
Fica assim na mesma situação das pessoas que vivem maritalmente sem serem casadas canonicamente, e das pessoas que casaram apenas civilmente.
Pode aparentemente ser uma lei dura da Igreja, mas necessária para salvaguardar a unidade do Matrimónio e a dignidade da Família.
Se alguém quer ter uma vida de união conjugal sem respeito pela leis do Matrimónio e da Igreja, é melhor que não case ou o faça apenas através de um Casamento Civil.
E se quer viver um Matrimónio fecundo, feliz, dentro de uma família cristã, antes de se casar, primeiro prepare-se convenientemente.
Em virtude da Unidade e da Indissolubilidade do Matrimónio, a Igreja condena o Divórcio Civil porque quebra o vinculo do Matrimónio válido e é um atentado grave contra a dignidade e santidade da Família.
Nem sempre os divorciados se voltam a casar de novo (civilmente), ou porque a isso renunciam simplesmente, ou porque têm medo de falhar uma segunda vez.
O segundo casamento (Civil) é mais comum nos homens que nas mulheres, porque elas, ou tiveram uma má experiência do seu primeiro casamento, ou porque, como na maioria dos casos ficam com o encargo da educação dos filhos, ficam mais absorvidas; ou ainda porque se sentem indecisas ou até incrédulas sobre o valor dos compromissos tomados que não foram capazes de manter no primeiro casamento, e preferem viver independentemente para organizarem a sua nova vida .
Muitos vêem no casamento civil uma válvula de escape, quando se toma difícil a vida celibatária.
Mas, para os católicos, que se não querem ver separados da Igreja, nem ser considerados como mal recebidos na sua comunidade, a situação de um divórcio que aconteceu, concede-lhes uma vida dolorosa, não só quanto à sua situação pessoal, como sobretudo aos seus deveres quando aparece uma primeira comunhão de algum filho, quando são convidados para apadrinhar em algum baptizado e noutras situações idênticas em que não podem aceitar, se tentaram um casamento civil.
Em vez de se sentirem marginalizados e em vez de acusar a severidade da Igreja, deveriam antes pensar que o seu casamento não foi devidamente preparado e que talvez pudessem fazer um esforço por evitar o divórcio com todas as suas consequências.
O que a Igreja pretende é a unidade do Matrimónio e a santidade de todos os que dele dependem dentro de uma família que, para ser santa tem que ser una e imutável.
Segundo a Pastoral Familiar, ao pedir o Matrimónio à Igreja, o homem e a mulher são chamados a viver o seu amor com as suas características de unidade e de fidelidade totais que hão-de marcar toda a sua aliança conjugal.
Como ficou dito, há uma situação que afecta gravemente o equilíbrio e a felicidade da vida familiar e que, infelizmente, se generaliza cada vez mais.
É o caso do divórcio civil, a multiplicar-se em ritmo assustador.
Em 1994 já eram estes os números a confirmá-lo em Portugal:
Os divórcios, uns litigiosos e outros de comum acordo, aumentaram cerca de seis vezes nos últimos anos, atingindo então a média de 9.000 por ano.
E a esta média de divórcios correspondem cerca de 10.000 filhos com todo um cortejo de dramas pessoais, com muitos casamentos feitos na Igreja.
Surge assim o problema pastoral de relação entre estes católicos "recasados" e a própria Igreja.
Quem tem responsabilidades na pastoral sabe por experiência quanto estes casos fazem sofrer, não só os "recasados" como também os seus pastores.
É que o divórcio e o eventual segundo casamento (pelo civil), não são apenas um direito constitucional; são também um drama, para os próprios e para o filhos.
Segundo o Código do Direito Canónico (Cân.96) os divorciados e recasados (civilmente) permanecem membros do Povo de Deus.
Fazem parte da Igreja pelo seu baptismo, que os incorporou, de maneira definitiva em Cristo: participam da missão da Igreja em graus diversos.
Não estão excluídos da Igreja nem são objecto de sanção penal, mas são sempre chamados à conversão.
Todavia, o seu estado de vida proveniente de um novo laço, em contraste com o laço conjugal precedente, que não foi de modo nenhum quebrado, não corresponde ao ensinamento da Escritura e à prática da Igreja.
A Igreja não pretende julgar o íntimo das consciências de cada um, onde só Deus julga e vê.
Toda a Comunidade cristã, da qual eles sempre fazem parte, é convidada a testemunhar-lhes estima, solidariedade, compreensão e ajuda eficaz.(F.C.83).
A Pastoral da Igreja ensina que os Divorciados e "recasados" (civilmente), embora fazendo parte da Comunidade cristã e convidados a tomar parte na Liturgia e nos movimentos de catequese e formação permanente, não lhes permite acesso aos sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia.
A recepção dos sacramentos é a via ordinária de santificação.
Todavia, aqueles que não os podem receber têm outros meios de acolher os dons de Deus, através da oração, da conversão permanente, da comunhão espiritual e da vida de caridade.
Sobre o divórcio são estas as referências do Novo Testamento :
- "Porque foi então, perguntaram, que Moisés preceituou dar-lhes carta de divórcio ao repudiá-la?". (Mt. 19/7).
- "Moisés permitiu passar carta de divórcio e repudiá-la, responderam-lhe...Devido à dureza do vosso coração é que Ele vos deixou esse mandamento". (Mc. 10/4).
Temas relativos : Adultério. Anulamento. Casamento Civil. Divórcio Civil. Indissolubilidade. Repúdio. Vínculo. 





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Nascimento