sábado, 22 de março de 2014

IPCO - Instituto Plinio Corrêa de Oliveira




IPCO - Instituto Plinio Corrêa de Oliveira





Posted: 22 Mar 2014 07:25 AM PDT


A Assembleia Popular Chinesa, órgão político supremo em todo submissa ao Partido Comunista, anunciou a abolição dos "campos de reeducação pelo trabalho", ou campos de concentração, no modelo hitlerista ou estalinista para suprimir os dissidentes, escreveu o jornal francês "Libération". "Por volta de 160.000 pessoas estavam no momento presas em entre 250 e 3300 desses […]




Posted: 22 Mar 2014 07:19 AM PDT


A safra agrícola brasileira correu bastante bem, exceção de algumas questões pontuais referentes ao tempo, pois as baixas temperaturas foram intensas no ano passado, chegando mesmo a nevar nos três estados da região sul, o que prejudicou as pastagens, a produção do trigo, cevada, milho, até mesmo alguns reflorestamentos de eucalipto. Com efeito, o Brasil […]




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[Catolicos a Caminho] TESTEMUNHO DA SAMARITANA Som !

 











TESTEMUNHO DA SAMARITANA ... 







Aquela mulher samaritana é bem a imagem de muitos dos nossos contemporâneos.
A sua vida não tinha sentido, porque vivia :
* Insatisfeita com as suas aventuras afectivas.
* Saturada com a rotina do dia-a-dia.
* Perplexa com o oportunismo dos profetas.
* Resignada com a sua sorte...
* Mas também capaz de se deixar surpreender por um rabi estrangeiro.
Por debaixo da banalidade irrelevante do seu quotidiano ainda palpitava um apelo à superação, que o encontro com Jesus vem despertar.
Jesus é um homem diferente de todos os outros, com quem ela se cruzou na sua vida, é um rabi estrangeiro «que lhe diz tudo quanto ela já tinha feito» e a leva a um pensamento muito elevado que a faz perguntar se «não será aquele o Messias».
Todavia, ela, tal como muitos de nós :
* Ainda não tinha percebido o segredo de Jesus.
* Ainda não percebera, como muitos de nós que, deixar-se olhar por Aquele Mestre é reler a própria vida a uma outra luz.
* Ainda não percebera como tantos de nós que, deixar-se tocar por Aquele Messias é descobrir a fonte que já trazemos connosco e que nos pode saciar.
* Ainda não percebera, como muitos dos nossos contemporâneos que, deixar-se surpreender por aquela Presença, é como entrar num Santuário onde habitam o Pai, o Espírito e a Verdade.
Jesus é mais um homem, o novo Adão, Aquele que realiza em si mesmo a plenitude deste projecto divino, porque acolheu na sua condição humana, em tudo igual a nós, excepto no pecado, a plenitude do Espírito Divino, que lhe permite transformar cada encontro interpessoal numa transfiguração contagiante e recriadora.
S. João conta-nos o encontro de Jesus com a Samaritana, em Sicar, uma cidade da Samaria, junto ao poço de Jacob.
Não sabemos mais nada desta mulher, além do que Jesus lhe apontou e que ela aceitou, pois que foi dizer :
- "Vinde ver um homem que me disse tudo quanto fiz". (Jo.4,29).
Não sabemos o seu nome, mas apenas sabemos que era samaritana e, pelo teor da conversa que teve com Jesus, os Samaritanos e os Judeus não se davam bem uns com os outros.
- "Como é que tu, sendo Judeu, me pedes de beber a mim, que sou uma mulher samaritana? – É que os Judeus não se dão com os samaritanos". (Jo.4,9).
Mas Jesus aproveitou a oportunidade desta conversa para falar da Água Viva, daquela água que jorra para a vida eterna e que de quem beber dela jamais terá sede.
Por várias vezes em toda a Sagrada Escritura, aparece o simbolismo da água, não apenas como um elemento natural, mas como um elemento de renovação.
* Foi com a água do Dilúvio que Deus castigou e purificou o mundo.
* Foi assim a água do rochedo com que Moisés acalmou os queixumes dos filhos de Israel no deserto.
* Foi assim a água do mar Vermelho que deixou passar ileso os filhos de Israel e engoliu os exércitos do Faraó.
* Foi depois de se lavar sete vezes no Jordão que Naaman ficou limpo da lepra.
* Foi assim a água que Jesus transformou em vinho nas bodas de Caná, com que Jesus iniciou a Sua Vida Pública com o seu primeiro milagre.
* Foi assim na piscina de Betsaida. O primeiro que entrasse na água ficava curado.
* Foi assim a água do Jordão onde João Baptista administrava um baptismo de penitência e onde Jesus quis também ser baptizado para dar à água o poder de perdoar mediante o Baptismo do renascimento espiritual.
* Foi assim na Crucifixão em que do lado de Cristo crucificado, correu sangue e água.
E sempre a água aparece assim como meio de purificação.
Foi assim no nosso Baptismo, em que, com a água e o Espírito Santo, nós entrámos na plenitude de Deus e nos tornámos Membros da Sua Igreja porque encontrámos o Messias que nos havia de dar a salvação.
Não são poucos aqueles que hoje repetem este encontro e que, por causa d'Ele, regressam à cidade, para darem o mesmo testemunho da samaritana e apregoarem que é preciso encontrar o Messias, o que vem para nos acolher e nos incluir dentro do seu Plana da História da Salvação. 







Quem beber desta água.. Não voltará a ter sede. 




Confraria de São João Batista




Confraria de São João Batista


  • O crime diminui entre os cristãos e aumenta entre os islâmicos. 
  • 10 argumentos contra as uniões homossexuais ("casamento homossexual"). 
  • São José. 
  • O Pai Misericordioso e o Filho Pródigo. 




Posted: 22 Mar 2014 02:32 PM PDT


Como combater o crime




Pesquisadores da Universidade de Manchester apuraram que as pessoas que frequentam regularmente as igrejas comentem menos crimes, especialmente quando se trata do consumo de drogas, pirataria e assaltos. O grupo de pesquisa, liderado pelo doutourado Mark Littler, inquiriu 1,200 pessoas com idades entre os 18 e os 24, e perguntou ao grupo de estudo acerca da da sua história de actividade criminosa em 8 áreas específicas, e qual era a possibilidade de virem a cometer crimes futuros.




A pesquisa não lidava com crimes de "alto-nível" tais como assassinatos ou raptos, focando-se em vez disse nas seguintes áreas:




Violência contra outras pessoas

Furto de lojas

Pirataria musical

Uso ilegal de drogas

Vandalismo

Delinquência na escola ou no emprego

Espalhar lixo na rua 




Foi apurado que as pessoas que regularmente frequentam as igrejas são menos susceptíveis de cometer estas ofensas. Havia também uma correlação directa entre o número de vezes que se ia à igreja, e as probabilidades de se cometerem estes crimes: quanto maior era o primeiro, menor era a segunda. Havia três tipos de ofensas em particular que os frequentadores de igrejas eram menos susceptíveis de cometer: uso ilegal de drogas, pirataria musical e furto de lojas.




Mark Litter afirmou:




O acto de se visitar um local de adoração pode desencadear uma redução significante nas probabilidades de envolvimento em certos tipos de comportamento criminoso e delinquente.




Ele acrescentou ainda que "misturar-se com outros crentes" é uma parte importante do processo. visto que passar o tempo com pessoas que "partilham a tua fé" e que não estão interessadas em cometer crimes, tem um impacto no tipo de actividades nas quais a pessoa se envolverá.




O Apóstolo Paulo faz uma declaração semelhante, mas duma perspectiva inversa. Ele escreve em:




Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes. (1 Cor 15:33)




A declaração de Paulo "más conversações corrompem os bons costumes" era, na verdade, uma citação dum escritor pagão com o nome Menander, um famoso poeta de Atenas. Conhecido pelas suas declarações espirituosas, Meander cometeu suicídio afogando-se em 293 a.C. porque um poeta concorrente, Philemon, recebeu mais aplausos do que ele.




Uma vez que Paulo estava a escrever para os Gregos, ele pode ter citado de propósito um dos seus como forma de dar mais peso ao seu argumento. Isto sugere que havia coisas que estavam a acontecer na igreja de Corinto que preocupavam o apóstolo.




Paulo descreve que o processo de corrupção como uma decepção. As não começam as coisas acreditando que o seu comportamento será corrompido. Eles pensam que se podem associar com as más companhias sem que isso as afecte. Eles podem ate dar mais um passo e pensar que elas podem alterar estas más companhias rumo ao bem.




A palavra "conversações" não se refere ao contacto casual, mas descreve um contacto próximo e continuo - amizade ou camaradagem. A palavra grega para "corromper", ptheiro, significa simplesmente poluir ou corromper misturando o bom com o mau, e é um processo que não termina bem para o crente.




O tipo de companhia que mantemos faz toda a diferença.




* * * * * * * *




A ler: "Estudo vincula religiosidade a violência em jovens muçulmanos", onde se lê:







Enquanto entre os jovens cristãos a propensão à violência diminui conforme o grau de religiosidade aumenta, entre os muçulmanos ela sobe."




Estudo vincula religiosidade a violência em jovens muçulmanos

Este tipo de notícia só é surpresa para quem não está familiarizado com as escrituras islâmicas. Coloquei algumas frases em ênfase.

Estudo vincula religiosidade a violência em jovens muçulmanos A propensão à violência nos jovens muçulmanos aumenta de maneira proporcional a sua religiosidade, segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Criminológica da Baixa Saxônia (KFN) encomendado pelo Ministério do Interior.




O KFN realizou enquetes em 61 municípios alemães entre 45 mil estudantes em torno dos 15 anos a fim de constatar uma possível relação entre a religiosidade e a disposição à violência.




Enquanto entre os jovens cristãos a propensão à violência diminui conforme o grau de religiosidade aumenta, entre os muçulmanos ela sobe.




O director do estudo, o professor Christian Pfeiffer, vê isso "não como um problema do islão, mas da maneira como ele é transmitido na Alemanha".




Segundo o estudo, a maioria dos imames na Alemanha que pregam nas mesquitas não sabem alemão, permanecem pouco tempo no país, têm uma visão negativa da cultura europeia e fomentam estereótipos como o da superioridade do homem sobre a mulher.

Coisas que são justificadas pela religião islâmica, diga-se de passagem.




O Alcorão diz em 4:34 que os homens podem bater nas mulheres, e a surah 9 (9:5, 9:29) está cheia de referências e chamamentos para o uso de violência contra os não-muçulmanos. O facto dos jovens muçulmanos se tornarem mais violentos à medida que a sua fé islâmica aumenta não é algo que se possa separar dos ensinamentos islâmicos. 




Os secularistas tentam a todo o custo colocar o Cristianismo ao mesmo nível do Islão, mas as evidências demostram que os frutos duma ideologia são distintos dos frutos da outra. Outra coisa não seria de esperar, uma vez que, para além duma delas ser falsa, os ensinamentos são totalmente distintos.




Fontes:




http://perigoislamico.blogspot.pt/2011/05/estudo-vincula-religiosidade-violencia.html#sthash.5KslZ8C4.dpuf




http://adalges.blogspot.com.br/2014/03/como-combater-o-crime.html#sthash.3jIqZHZT.dpuf



Posted: 22 Mar 2014 02:25 PM PDT


10 respostas que refutam a agenda gayzista




1. "Somos iguais perante a lei, e como tal, vamo-nos casar."







É verdade que somos todos iguais perante a lei, mas esta igualdade, que é jurídica e não biológica, não anula - e nem pode alunar - as distinções anatómicas, fisiológicas e psicológicas entre os sexos - diferenças essas que geram as condições para o casamento e são o seu fundamento natural.




Em relação ao casamento, e igualdade jurídica significa que todos aqueles com a capacidade natural para casar, têm o direito de o fazer. Esta igualdade jurídica não cria as condições biológicas necessárias para o casamento. O acto conjugal está intrinsecamente ligado ao casamento, e a natureza requer dois indivíduos do sexo oposto para esta performance. Este requerimento natural esta totalmente ausente entre duas pessoa do mesmo sexo que planeiam casar, e como tal, o princípio da igualdade perante a lei não se aplica.




2. "Os homossexuais nascem dessa forma."




O argumento de que os homossexuais "nascem assim" levou à busca do assim chamado gene homossexual. Três projectos de pesquisa têm sido normalmente mal-interpretados como forma de apoiar essa conclusão - nomeadamente, os projectos de pesquisa do Dr. Simon LeVay, dos Drs. J. Michael Bailey e Richard C. Pillard, e do Dr. Dean Hamer. A Associação Médica Católica sumariza estes factos no seu artigo "Homossexualismo e Esperança":




Os média têm promovido a ideia de que o "gene homossexual" já foi descoberto... mas apesar de várias tentativas, nenhum dos estudos amplamente publicitados foram cientificamente replicados. Um certo número de autores fez uma revisão cuidadosa a estes estudos e apurou que não só estes estudos não provam a base genética para a atracção homossexual, como nem sequer chegam a fazer tal alegação.




Se a atracção homossexual fosse geneticamente programada, então seria de esperar que os gémeos idênticos fossem idênticos na sua atracção sexual. No entanto, existem várias reportagens em torno de gémeos idênticos que não são idênticos na sua atracção sexual.




3. "Actos homossexuais entre adultos com consentimento não te afectam."




O consentimento nem sempre significa a legitimização dum acto. A moralidade dum acto não depende apenas da intenção e do consentimento das pessoas que o levam a cabo; o acto em si tem que se conformar à lei moral. Logo, o consentimento mútuo entre parceiros homossexuais nunca pode legitimar os actos homossexuais, que são desvios anti-naturais do verdadeiro e natural propósito do acto sexual.




Para além disso, os actos homossexuais consentidos podem de facto afectar o resto da sociedade. A propagação do homossexualismo fragiliza a moralidade publica e a família natural e desde logo, fragiliza o bem comum da sociedade e a perpetuação da raça humana.




Nós somos seres sociais. John Donne correctamente declarou que nenhum homem é uma ilha. Como seres sociais, não nos podemos desassociar da sociedade e da sua decadência. Se nós não batalharmos em favor do casamento tradicional hoje, quando os sinos da morte ecoarem sobre a nossa sociedade dissoluta, ninguém irá perguntar para quem os sinos tocam visto que tocarão para nós.




4. "O que nós fazemos em privado não é da conta de ninguém."




Sem dúvida que a privacidade da casa é sagrada, mas ela não é absoluta. Quando um acto maligno é levado a cabo em público, a escândalo consequente agrava a sua intrínseca natureza maligna. No entanto, um acto maligno não se torna aceitável quando o mesmo é feito em privado; a sua natureza maligna permanece inalterável.




Embora os actos homossexuais sejam mais graves se forem levados a cabo em público, eles continuam a ser "intrinsecamente malignos" quando são levados a cabo em privado. De igual modo, a inviolabilidade do lar não protege os actos imorais e socialmente destrutivos tais como a prostituição infantil, a poligamia e o incesto.




5. "A moralidade não é competência do governo."




Segundo a lei natural, o Estado tem o dever de preservar a moralidade pública. Isto não significa que o Estado tem que forçar a prática de todas as virtudes e banir a práctica de todos os actos imorais, tal como é tentado pelos ayatollahs actuais. Pelo contrário, o que isto significa é que sempre que legisla sobre assuntos morais, o governo tem que decidir se algo afecta directamente o bem comum, e então legislar de modo a favorecer a virtude e a obstruir a imoralidade.




Uma vez que o homossexualismo, o adultério, a prostituição e a pornografia fragilizam os fundamentos da família (a base da sociedade), o Estado tem o dever de usar o seu poder coercivo para os banir ou limitá-los em nome dos interesses do bem comum.




6. "'O casamento' homossexual não ameaça o casamento tradicional. Ambos podem coexistir lado a lado."




O "casamento" entre pessoas do mesmo sexo destrói a integridade do casamento genuíno ao transformar o casamento tradicional numa sub-espécie dentro do género de casamentos. O alargado género do casamento supostamente iria englobar o casamento tradicional, as uniões homossexuais ou heterossexuais, e qualquer outra nova relação que entretanto surgisse. Este novo género de "casamento" não é, no entanto, casamento.




O casamento é o laço permanente e sagrado que une o homem e a mulher que tenham planos de constituir uma família e enfrentar as tribulações da vida juntos. O casamento envolve a dedicação altruísta, devoção e sacrifício. O casamento e a família são instituições sagradas que fomentam o bem comum da sociedade. A legalização do "casamento" homossexual e a sua colocação ao mesmo nível que o casamento tradicional destrói o bem comum da sociedade.




Quando a autoridade pública e a sociedade no geral negam a singularidade e a insubstituível contribuição para o bem comum do casamento tradicional, e os indivíduos podem encontrar incentivos e regalias legais mais facilmente nas imitações, então o casamento verdadeiro está a caminho da extinção. [ed: Esse o objectivo da agenda homossexual: destruir o casamento natural]




7. "O 'casamento' homossexual é um assunto centrado nos direitos civis e não na moralidade."




Isto é o mesmo que dizer que os direitos civis não têm nada a ver com a moralidade, o que não é verdade. Embora muitos hoje em dia façam uma separação entre os "direitos civis" e a moralidade, a realidade dos factos é que não existem "direitos civis" sem um fundamento moral. Os actos humanos têm que estar de acordo com a razão e com a lei natural. "Nada mais insensato pode ser dito ou concebido do que a noção de que, uma vez que o homem é, por natureza, livre, ele encontra-se, portanto, livre da lei".




A moralidade é mais alargada que a lei. A lei precisa de ser justificada com a moralidade. Leis que não se encontram enraízadas na moralidade não têm qualquer propósito visto que as leis existem para o bem maior da sociedade. No seu famoso tratado em torno da lei natural, o Padre Taparelli D'Azeglio afirmou:




A ordem moral é a base para a sociedade visto que todos os deveres fundamentam-se na ordem moral que resulta da ordem natural. A ordem é a regra natural para o intelecto. No intelecto, a ordem simplesmente é a verdade, e desde que esta lidera a vontade, a ordem é bondade.




8. "A igreja permite o casamento de pessoas estéreis, e como tal, ela tem que permitir o "casamento" homossexual""




Este argumento é frequentemente usado por activistas homossexuais "Católicos", mas não há comparação possível entre a esterilidade natural dum casal e a esterilidade anormal da união homossexual.




No primeiro caso, o acto conjugal levado a cabo pelo marido e pela mulher têm a possibilidade de gerar nova vida. A concepção pode não acontecer devido a alguma disfunção orgânica quer no marido ou como consequência dos naturais períodos de infertilidade da esposa. Esta falta de concepção resulta de razões ou circunstâncias acidentais. Logo, em casos de esterilidade acidental ou não desejada no casal, nada é feito para frustrar o propósito do acto conjugal.




Nos actos homossexuais, no entanto. a esterilidade não é acidental, mas sim consequência da fisiologia do acto, que é infértil por natureza. Tal como um documento de 2004 do Vaticano declara:




Tais uniões [homossexuais] não são capazes de contribuir de uma forma própria para a procriação e sobrevivência da raça humana. A possibilidade de se usarem métodos recentemente descobertos para a reprodução artificial, para além de envolverem uma grave falta de respeito pela dignidade humana, nada alteram a esta inadequação.







9. "Proibir os "casamentos" homossexuais é discriminação."




Não é descriminação. "A negação do estatuto legal e social do casamento para formas de coabitação que não são e nem podem ser ser maritais não se opõe à justiça; pelo contrário, a justiça exige isso mesmo"




10. "É injusto não permitir que os homossexuais se casem uns com os outros, forçando-os a uma castidade não desejada."




Tal como diz São Paulo, quem não é casto, não entrará no Reino dos Céus. Todos estão obrigados a practicar a castidade segundo o seu estado de vida. Esta obrigação procede da ética natural e da moralidade revelada que a Igreja não pode alterar. Os casados têm que viver de uma forma casta observando a fidelidade matrimonial, e os solteiros têm que viver de forma casta, abstendo-se de todo o contacto sexual.




Se a pessoa não tem condições físicas, psicológicas ou qualquer outra condição, para contrair o matrimónio, ela tem que practicar a castidade perfeita no celibato. Não só há glória em escolher o celibato por amor ao Reino dos Céus, como há também o mérito de se aceitar a castidade que as circunstâncias exigem como forma de alguém se sujeitar à Santa vontade de Deus.




Fonte: http://ohomossexualismo.blogspot.com.br/2014/03/10-respostas-que-refutam-agenda-gayzista.html#sthash.meqoy06q.dpuf



Posted: 22 Mar 2014 03:23 AM PDT


São José.




"Sede perfeitos, como vosso Pai celeste é perfeito" (Mt. 5, 48). O ideal, pois, da santidade pede do homem uma assimilação da vida divina. Ideal nobilíssimo, quanto mais o seja, mas que supera totalmente as forças humanas. Por isso, na sua inefável bondade, Deus nos enviou um modelo: seu próprio filho, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Para que ele fosse dos nossos, de nossa raça, nosso irmão, podendo legitimamente nos representar, deu-lhe uma natureza humana, formada do puríssimo sangue da Santíssima Virgem Maria; fê-lo nascer de mulher, como os demais homens, de maneira que a todo homem, ao vir a este mundo, Ele pudesse ser apresentado como o protótipo de santidade. Conclui-se que o homem se santifica na medida em que reproduz, na sua vida, a maneira de viver de Nosso Senhor Jesus Cristo.




Disse alguém que nenhum homem é uma ilha, pois todo indivíduo se acha no seio de uma sociedade doméstica ou sua sucedânea, através da qual ele ingressa na grande sociedade civil. Jesus Cristo não fugiu à regra. Como homem, teve também sua sociedade mais íntima, seus familiares.




É o que se lê em diversos lugares da Sagrada Escritura.




É a São José que o anjo aparece para recomendar-lhe que fuja à ira de Herodes. É ao mesmo São José que, morto o monstro, o anjo adverte que retorne a Canaã com a Sagrada Família.




Maria Santíssima queixa-se a Jesus o ter-se afastado dela e de seu pai quando permaneceu no Templo, aos 12 anos. E a Sagrada Escritura diz igualmente que em Nazaré, Jesus era simplesmente o Filho do Carpinteiro.

Costuma-se dizer que São José é o Pai putativo, Pai nutrício, Pai legal, etc., de Jesus Cristo. Todas expressões verdadeiras, mas que terminam encobrindo o conceito mais profundo e exato de paternidade de São José. Pois que ele é de fato o pai da família nazaretana. E a razão exata porque São José é o pai da família nazaretana, é porque é o verdadeiro esposo de Maria Santíssima, a mãe daquela abençoada família. E como esposo legítimo e verdadeiro, participa da maternidade que sua esposa tem com relação aos frutos de seu seio, ainda que virginais.




Da posição de São José na Sagrada Família decorre o esplendor singular da sua pessoa e a extensão e valor do seu patrocínio.

Com justiça foi declarado por Pio IX patrono da Igreja Universal. E a Santa Igreja recomenda aos fiéis que se acolham sob seu patrocínio. Especialmente como patrono da boa morte é ele invocado, uma vez que teve a ventura de morrer nos braços de Jesus e de Maria Santíssima.




Dom Antonio de Castro Mayer, Heri et Hodie, março de 1986.




Posted: 22 Mar 2014 02:39 AM PDT


São Romano, o Melodioso (?-c. 560), compositor de hinos 




Hino 55




«Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha»




Muitos são os que pela penitência foram dignos do amor que tens pelo homem, 

Tu, que justificaste o publicano pelo seu lamento e a pecadora pelo seu pranto (Lc 18,14; 7,50), 

E, ao preveres e dares o perdão de acordo com imutáveis desígnios, 

Te mostras rico de todas as misericórdias (Ef 2,4). Converte-me também a mim, 

Tu que queres que todos os homens sejam salvos! (1Tim 2,4) 




A minha alma enodoou-se ao vestir a túnica dos meus erros (Gn 3,21), 

Mas Tu me alcançarás a graça de fazer jorrar fontes dos meus olhos, 

A fim de que, pela contrição, seja purificada e digna das tuas núpcias (Mt 22,12). 

Veste-me com o manto multicolor (Sl 45 [44],15), 

Tu que queres que todos os homens sejam salvos! 




Tem compaixão de mim, Pai celeste, tal como tiveste pelo filho pródigo, 

Porque também eu me lanço aos Teus pés e como ele clamo: «Pai, pequei!», 

E rejubilarão os anjos com a salvação dum filho indigno (Lc 15,7). 

Não me rejeites, Deus de bondade, Tu que queres que todos os homens sejam salvos! 




Pois foi pela graça que fizeste de mim teu filho e teu herdeiro (Rom 8,17) 

E, ao ofender-Te, me vejo cativo, escravo vendido ao pecado e desditoso! 

Tem misericórdia da tua própria imagem (Gn 1,26), Salvador meu: resgata-me deste degredo, 

Tu que queres que todos os homens sejam salvos! 




Tendo chegado ao arrependimento, […] a palavra de Paulo encoraja-me 

A não desfalecer na oração e a esperar (Col 4,2), sabendo que, se tardas, 

É para me dares a ganhar o salário da perseverança. Sabedor da tua misericórdia 

E da tua ânsia em socorrer-me (Lc 15,4), cheio de confiança Te suplico: vem em meu auxílio, 

Tu que queres que todos os homens sejam salvos! 




Permite que leve uma vida pura, Te celebre e Te preste glória para sempre, Cristo, 

Todo-Poderoso, e para que depois Te cante […] um cântico puro (Sl 40 [39],4), 

Concede-me que os meus actos correspondam às minhas palavras, único Senhor, 

Tu que queres que todos os homens sejam salvos!




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Nossa Senhora de Medjugorje




Nossa Senhora de Medjugorje





Posted: 22 Mar 2014 04:11 AM PDT




11* Meditação de Deserto: "Não olhes para trás!"

Se não abrir o vídeo clique no link: http://pt.gloria.tv/?media=584994











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Viver em Deus Santo Agostinho: "Creio na Igreja una e santa"




Viver em Deus




Santo Agostinho: "Creio na Igreja una e santa"


Posted: 21 Mar 2014 06:41 PM PDT










Zenit






1. Do Oriente ao Ocidente






Na meditação introdutória, da semana passada, refletimos sobre o significado da Quaresma como um tempo para irmos com Jesus até o deserto, em jejum de alimentos, palavras e imagens, para aprender a superar as tentações e, sobretudo, crescer na intimidade com Deus.






Nas quatro pregações que restam, dando continuidade à reflexão iniciada na Quaresma de 2012 com os Padres gregos, frequentaremos agora a escola dos quatro grandes doutores da Igreja latina: Agostinho, Ambrósio, Leão Magno e Gregório Magno; para ver o que cada um nos diz, hoje, sobre a verdade da fé que mais particularmente defendeu: respectivamente, a natureza da Igreja, a presença real de Cristo na Eucaristia, o dogma cristológico de Calcedônia e a inteligência espiritual das Escrituras.






O objetivo é redescobrir, por trás desses grandes Padres, a riqueza, a beleza e a felicidade de crer; passar, como diz São Paulo, "de fé em fé" (Rm 1,17), de uma fé acreditada para uma fé vivida. Teremos, assim, um aumento do "volume" de fé dentro da Igreja para constituir depois a força maior do seu anúncio ao mundo.






O título do ciclo vem de um pensamento caro aos teólogos medievais: "Nós", dizia Bernardo de Chartres, "somos como anões sentados em ombros de gigantes, de modo a vermos mais coisas e mais longe do que eles, não pela agudeza do nosso olhar nem pela altura do nosso corpo, mas porque somos carregados para o alto e elevados por eles a uma altura gigantesca" (1). Este pensamento encontrou expressão artística em certas estátuas e vitrais de catedrais góticas da Idade Média, em que são representados personagens de estatura imponente, que carregam, sentados sobre seus ombros, homens pequenos, quase anões. Os gigantes eram para eles, como são para nós, os Padres da Igreja.






Depois das lições de Atanásio, Basílio de Cesareia, Gregório de Nazianzo e Gregório de Nissa, respectivamente sobre a divindade de Cristo, sobre o Espírito Santo, sobre a Trindade e sobre o conhecimento de Deus, podia-se ter a impressão de que restasse muito pouco a ser feito pelos Padres latinos na edificação do dogma cristão. Um olhar superficial para a história da teologia nos convence imediatamente do contrário.






Motivados pela cultura a que pertenciam, favorecidos pela sua forte têmpera especulativa e condicionados pelas heresias que eram forçados a combater (arianismo, apolinarismo, nestorianismo, monofisismo), os Padres gregos tinham se concentrado principalmente nos aspectos ontológicos do dogma: a divindade de Cristo, as suas duas naturezas e o modo da sua união, a unidade e a trindade de Deus. Os temas mais caros a Paulo, a justificação, a relação entre lei e evangelho, a Igreja como corpo de Cristo, foram deixados à margem da sua atenção ou tratados en passant. Aos seus escopos respondia muito melhor João, com a sua ênfase na encarnação, do que Paulo, que põe no centro de tudo o mistério pascal, isto é, o agir, mais do que o ser de Cristo.






A índole dos latinos, mais inclinada, excetuando-se Agostinho, a se ocupar de problemas específicos, jurídicos e organizacionais, do que de questões especulativas, unida ao surgimento de novas heresias, como o donatismo e o pelagianismo, estimulará uma reflexão nova e original sobre os temas paulinos da graça, da Igreja, dos sacramentos e das Escrituras. São os tempos sobre os quais queremos refletir nesta pregação quaresmal.






2. O que é a Igreja?






Comecemos a nossa resenha pelo maior dos padres latinos, Agostinho. O doutor de Hipona deixou a sua marca em quase todas as áreas da teologia, mas especialmente em duas: a da graça e a da Igreja; a primeira, fruto da sua luta contra o pelagianismo; a segunda, de sua luta contra o donatismo.






O interesse pela doutrina de Santo Agostinho sobre a graça prevaleceu, do século XVI em diante, tanto no âmbito protestante (ao qual estão ligados Lutero, com a doutrina da justificação, e Calvino, com a da predestinação), quanto no campo católico, por causa das controvérsias levantadas por Jansen e Baio (2). Já o interesse pelas suas doutrinas eclesiais prevalece em nossos dias, porque o Concílio Vaticano II fez da Igreja o seu tema central e porque o movimento ecumênico tem na ideia de Igreja a questão crucial a ser resolvida. Procurando ajuda e inspiração nos Padres da Fé para o hoje da fé, vamos nos ocupar desta segunda área de interesse de Santo Agostinho, que é a Igreja.






A Igreja não era um assunto desconhecido para os Padres gregos nem para os escritores latinos anteriores a Agostinho (Cipriano, Hilário, Ambrósio), mas as suas afirmações se limitavam principalmente a repetir e comentar afirmações e imagens das Escrituras. A Igreja é o novo povo de Deus; a ela é prometida a indefectibilidade; ela é "a coluna e a base da verdade"; o Espírito Santo é o seu mestre supremo; a Igreja é "católica" porque se estende a todos os povos, ensina todos os dogmas e possui todos os carismas; na esteira de Paulo, fala-se da Igreja como do mistério da nossa incorporação a Cristo por meio do batismo e do dom do Espírito Santo; ela nasceu do lado aberto de Cristo na cruz, como Eva do lado de Adão adormecido (3).






Tudo isso, porém, era dito ocasionalmente; a Igreja ainda não tinha entrado em discussão. Quem será forçado a tratar dela é justamente Agostinho, que, durante quase toda a vida, teve de lutar contra o cisma dos donatistas. Talvez ninguém se lembrasse hoje daquela seita norte-africana se ela não tivesse sido a ocasião de origem do que hoje chamamos de eclesiologia, ou seja, um discurso refletido sobre o que é a Igreja no desígnio de Deus, a sua natureza e o seu funcionamento.






Por volta de 311, um certo Donato, bispo da Numídia, se recusou a receber novamente na comunhão eclesial aqueles que durante a perseguição de Diocleciano tinham entregado os livros sagrados às autoridades estatais, renegando a fé para salvar a vida. Em 311, foi eleito bispo de Cartago um certo Ceciliano, acusado, erradamente segundo os católicos, de ter traído a fé durante a perseguição de Diocleciano. Opôs-se a esta nomeação um grupo de setenta bispos do norte africano, liderados por Donato. Eles depuseram Ceciliano e elegeram em seu lugar Donato. Excomungado pelo papa Milcíades em 313, ele permaneceu no seu posto, provocando um cisma que criou no norte da África uma Igreja paralela à católica, mantida até a invasão dos vândalos, um século depois.






Durante a polêmica, eles tentaram justificar a sua posição com argumentos teológicos. Foi para refutá-los que Agostinho desenvolveu, pouco a pouco, a sua doutrina da Igreja. Isto aconteceu em dois contextos diferentes: nas obras escritas diretamente contra os donatistas e nos seus comentários à Escritura e discursos ao povo. É importante distinguir entre esses dois contextos porque, conforme cada um, Agostinho insistirá mais em alguns aspectos da Igreja do que em outros e só a partir do conjunto é que pode ser entendida a sua doutrina completa. Vamos ver, portanto, brevemente, quais são as conclusões a que o santo chega em cada um dos dois contextos, a começar pelo diretamente antidonatista.






a. A Igreja, comunhão dos sacramentos e sociedade dos santos. O cisma donatista partiu de uma convicção: não pode transmitir a graça um ministro que não a possui; os sacramentos administrados desta forma seriam desprovidos de qualquer efeito. Este argumento, que no início foi aplicado à ordenação do bispo Ceciliano, acabou estendido rapidamente aos outros sacramentos, em particular ao batismo. Com isto, os donatistas justificavam a sua separação dos católicos e a prática de rebatizar quem vinha das suas fileiras.






Em resposta, Agostinho desenvolve um princípio que se tornará uma conquista perene da teologia e que lança as bases de um futuro tratado de sacramentis: a distinção entre potestas e ministerium, ou seja, entre a causa da graça e o seu ministro. A graça conferida pelos sacramentos é obra exclusiva de Deus e de Cristo; o ministro não passa de um instrumento: "Pedro batiza, é Cristo quem batiza; João batiza, é Cristo quem batiza; Judas batiza, é Cristo quem batiza". A validade e eficácia dos sacramentos não é impedida pelo ministro indigno: uma verdade da qual, bem sabemos, o povo cristão precisa se lembrar também hoje...






Neutralizada, assim, a principal arma do adversário, Agostinho pode elaborar a sua grandiosa visão da Igreja mediante algumas distinções fundamentais. A primeira é entre a Igreja presente ou terrestre e a Igreja celestial ou futura. Só esta segunda será uma Igreja de todos santos e apenas santos; a Igreja do tempo presente será sempre o campo em que se misturam o trigo e o joio, a rede que recolhe peixes bons e peixes ruins, ou seja, santos e pecadores.






Dentro da Igreja em seu estágio terreno, Agostinho opera outra distinção: entre a comunhão dos sacramentos (communio sacramentorum) e a sociedade dos santos (societas sanctorum). A primeira une visivelmente entre si todos aqueles que participam dos mesmos sinais externos: os sacramentos, a Escritura, a autoridade; a segunda une entre si todos e apenas aqueles que, além dos sinais, também têm em comum a realidade escondida nos sinais (res sacramentorum), que é o Espírito Santo, a graça, a caridade.






Dado que na terra sempre será impossível saber com certeza quem possui o Espírito Santo e a graça, e, mais ainda, se eles perseverarão nesse estado até o fim, Agostinho acaba identificando a verdadeira e definitiva comunidade dos santos com a Igreja celeste dos predestinados. "Quantas ovelhas que hoje estão dentro estarão fora, e quantos lobos que hoje estão fora estarão dentro!" (5).






A novidade, neste ponto, mesmo no tocante a Cipriano, é que, enquanto este fazia consistir a unidade da Igreja em algo externo e visível, na concórdia de todos os bispos entre si, Agostinho a faz consistir em algo interno: o Espírito Santo. A unidade da Igreja é operada, assim, pelo mesmo que opera a unidade na Trindade: "O Pai e o Filho quiseram que estivéssemos unidos entre nós e com eles por meio do mesmo vínculo que os une, o amor, que é o Espírito Santo" (6). Ele executa na Igreja a mesma função que exerce a alma em nosso corpo natural: ser o seu princípio vital e unificador. "O que a alma é para o corpo humano, o Espírito Santo é para o Corpo de Cristo, que é a Igreja" (7).






A plena pertença à Igreja exige as duas coisas juntas, a comunhão visível dos sinais sacramentais e a comunhão invisível da graça. Esta, no entanto, admite graus, e por isso não quer dizer que se deva estar necessariamente dentro ou fora. Pode-se estar em parte dentro e em parte fora. Há uma pertença exterior, ou sinais sacramentais, em que se situam os cismáticos donatistas e os próprios maus católicos, e uma comunhão plena e total. A primeira consiste em ter o sinal externo da graça (sacramentum), sem receber, porém, a realidade interior produzida por eles (res sacramenti), ou em recebê-la, mas para a própria condenação, não para a própria salvação, como no caso do batismo administrado pelos cismáticos ou da Eucaristia recebida indignamente pelos católicos.






b. A Igreja Corpo de Cristo animado pelo Espírito Santo. Nos escritos exegéticos e nos discursos ao povo, encontramos esses mesmos princípios básicos da eclesiologia; mas menos pressionado pela controvérsia e falando, por assim dizer, em família, Agostinho pode insistir mais em aspectos interiores e espirituais da Igreja, mais caros a ele. Neles, a Igreja é apresentada, com tons muitas vezes elevados e comovidos, como o corpo de Cristo (ainda falta o adjetivo "místico", que será adicionado mais tarde), animado pelo Espírito Santo, tão afim ao corpo eucarístico a ponto de, às vezes, igualar-se quase totalmente a ele. Ouçamos o que ouviram os seus fiéis, numa festa de Pentecostes, sobre esta questão:






"Se queres entender o corpo de Cristo, ouve o Apóstolo que diz aos fiéis: Vós sois o corpo de Cristo e os seus membros (1 Co 12,27). Se vós sois o corpo e os membros de Cristo, na mesa do Senhor está o vosso mistério: recebei o vosso mistério. Ao que sois, respondeis 'amém' e, ao respondê-lo, o confirmais. É dito a vós: 'o corpo de Cristo', e respondeis: 'amém'. Sê membro do corpo de Cristo, para o teu amém ser verdadeiro... Sede o que vedes e recebei o que sois" (8).






O nexo entre os dois corpos de Cristo se fundamenta, para Agostinho, na singular correspondência simbólica entre o devir de um e o formar-se da outra. O pão da Eucaristia é obtido da massa de muitos grãos de trigo e o vinho de uma multidão de bagos de uva: assim a Igreja é formada por muitas pessoas, reunidas e amalgamadas pela caridade que é o Espírito Santo (9). Como o trigo espalhado pelas colinas foi primeiro colhido, depois moído, misturado com água e assado no forno, assim os fiéis esparsos pelo mundo foram reunidos pela palavra de Deus, moídos pelas penitências e exorcismos que precedem o batismo, imersos na água do batismo e passados pelo fogo do Espírito. Mesmo em relação à Igreja, deve-se dizer que o sacramento "significando causat": significando a união de várias pessoas em uma, a Eucaristia a realiza, a causa. Neste sentido, podemos dizer que "a Eucaristia faz a Igreja".






3. Atualidade da eclesiologia de Agostinho






Vamos agora ver como as ideias de Agostinho sobre a Igreja podem ajudar a iluminar os problemas que ela enfrenta em nosso tempo. Quero me concentrar em especial na importância da eclesiologia de Agostinho para o diálogo ecumênico. Uma circunstância torna esta escolha particularmente oportuna. O mundo cristão se prepara para celebrar o quinto centenário da Reforma Protestante. Já começaram a circular declarações e documentos conjuntos em vista do evento (10). É vital, para toda a Igreja, não estragarmos esta ocasião permanecendo prisioneiros do passado, tentando apurar, talvez com maior objetividade e serenidade, as razões e as culpas de um e de outro, mas sim darmos um salto de qualidade, como ocorre na eclusa de um rio ou de um canal, que permite que os navios continuem a sua navegação num patamar mais elevado.






A situação do mundo, da Igreja e da teologia mudou desde aquela época. Trata-se de recomeçar a partir da pessoa de Jesus, de ajudar humildemente os nossos contemporâneos a descobrir a pessoa de Cristo. Devemos nos remeter ao tempo dos apóstolos. Eles tinham diante de si um mundo pré-cristão; nós temos diante de nós um mundo em grande parte pós-cristão. Quando Paulo quis resumir em uma frase a essência da mensagem cristã, ele não disse "Anunciamos esta ou aquela doutrina", mas "Nós proclamamos Cristo, e Cristo crucificado" (1 Cor 1, 23). E ainda: "Nós proclamamos Jesus Cristo, o Senhor" (2 Cor 4,5).






Isto não significa ignorar o grande enriquecimento teológico e espiritual produzido pela Reforma, nem querer retornar ao ponto de antes; significa, em vez disso, deixar que toda a cristandade se beneficie das suas conquistas, uma vez libertadas de certas forçações devidas ao clima polêmico do momento e às posteriores controvérsias. A justificação gratuita pela fé, por exemplo, deveria ser anunciada hoje, e com mais força do que nunca, mas não em oposição às boas obras, o que é uma questão superada, e sim em oposição à pretensão do homem moderno de se salvar sozinho, sem necessidade nem de Deus nem de Cristo. Se vivesse hoje, sou convencido que isto seria o modo com o qual Lutero predicasse a justificação por fé. 






Vamos ver como a teologia de Agostinho pode nos ajudar neste esforço para superar as barreiras seculares. O caminho a percorrer hoje, em certo sentido, segue na direção oposta à que foi tomada por ele contra os donatistas. Na época, era preciso ir da comunhão dos sacramentos à comunhão na graça do Espírito Santo e na caridade, mas hoje temos que ir da comunhão espiritual da caridade à plena comunhão, inclusive nos sacramentos, entre os quais, em primeiro lugar, a Eucaristia.






A distinção entre os dois níveis de realização da verdadeira Igreja, o externo, dos sinais, e o interno, da graça, permite que Agostinho formule um princípio que seria impensável antes dele: "Pode haver algo na Igreja católica que não seja católico, e fora da Igreja católica algo católico" (11). Os dois aspectos da Igreja, o visível e institucional e o invisível e espiritual, não podem ser separados. Isso é verdade e foi reiterado por Pio XII na Mystici corporis e pelo Concílio Vaticano II na Lumen Gentium, mas, devido às separações históricas e ao pecado humano, até que se realize a sua correspondência plena, não podemos dar mais importância à comunidade institucional do que à espiritual.






Para mim, isto levanta uma séria indagação. Posso eu, como católico, me sentir mais em comunhão com a multidão dos que, tendo sido batizados na minha própria Igreja, se desinteressam completamente de Cristo e da Igreja, ou se interessam por ela apenas para falar mal, do que me sinto em comunhão com as fileiras daqueles que, apesar de pertencer a outras confissões cristãs, acreditam nas mesmas verdades fundamentais em que eu creio, amam Jesus Cristo até dar a vida por ele, difundem o Evangelho, se esforçam para aliviar a pobreza no mundo e possuem os mesmos dons do Espírito Santo que nós? As perseguições, tão frequentes hoje em certas partes do mundo, não fazem distinção: os perseguidores não queimam igrejas nem matam pessoas porque elas são católicas ou protestantes, mas porque são cristãs. Para eles, nós já somos "uma coisa só"!






Esta, obviamente, é uma pergunta que deveria ser feita também pelos cristãos das outras igrejas a propósito dos católicos, e, graças a Deus, é precisamente isto o que está acontecendo de uma forma oculta, porém maior do que as notícias nos deixam vislumbrar. Um dia, tenho certeza, ficaremos admirados, ou outros ficarão, por não termos notado antes o que o Espírito Santo estava realizando entre os cristãos do nosso tempo, à margem da oficialidade. Fora da Igreja católica há muitíssimos cristãos que olham para ela com olhos novos e começam a reconhecer nela as suas próprias raízes.






A intuição mais nova e fecunda de Agostinho sobre a Igreja, como vimos, foi a de identificar o princípio essencial da sua unidade no Espírito, mais do que na comunhão horizontal dos bispos uns com os outros e dos bispos com o papa de Roma. Como a unidade do corpo humano é dada pela alma que vivifica e move todos os seus membros, assim é a unidade do corpo de Cristo. Esta unidade é um fato místico, mais do que uma realidade que se expressa social e visivelmente em perspectiva externa. É o reflexo da unidade perfeita que existe entre o Pai e o Filho por obra do Espírito. Foi Jesus quem fixou de uma vez para sempre este fundamento místico da unidade quando disse: "Que todos sejam um, como nós somos um" (Jo 17, 22). A unidade essencial na doutrina e na disciplina será o fruto desta unidade mística e espiritual, nunca a sua causa.






Os passos mais concretos para a unidade não são dados, portanto, em torno de uma mesa ou nas declarações conjuntas (embora tudo isto seja importante); são dados quando os crentes de diferentes confissões proclamam juntos, em acordo fraterno, o Senhor Jesus, compartilhando cada um o próprio carisma e reconhecendo-se irmãos em Cristo.






4. Membros do corpo de Cristo, movidos pelo Espírito!






Em seus discursos ao povo, Agostinho nunca expõe as suas ideias sobre a Igreja sem apresentar imediatamente as consequências práticas para a vida cotidiana dos fiéis. E é isto o que nós também queremos fazer antes de concluir a nossa meditação, como se nos colocássemos entre as fileiras dos seus ouvintes de então.






A imagem da Igreja como Corpo de Cristo não é uma novidade de Agostinho. O que é novo nele são as conclusões práticas para a vida dos crentes. Uma delas é que não temos mais razão para nos olharmos com inveja e com ciúme. O que eu não tenho, mas os outros têm, também é meu. Ouvimos o apóstolo elencar todos aqueles maravilhosos carismas: apostolado, profecia, curas... e talvez nos entristeçamos pensando que não temos nenhum deles. Mas, cuidado, alerta Agostinho: "Se tu amas, o que tens não é pouco. Se de fato amas a unidade, tudo o que nela é possuído por alguém é também possuído por ti! Expulsa a inveja e será teu o que é meu, e, se eu expulsar a inveja, será meu o que tu possuis".






Somente o olho, no corpo, tem a capacidade de ver. Mas o olho, por acaso, enxerga apenas para si? Não é todo o corpo que se beneficia da sua capacidade de ver? Só a mão age, mas ela age, acaso, apenas para si mesma? Se uma pedra está prestes a atingir o olho, a mão por acaso permanece imóvel, dizendo que o golpe, afinal, não é contra ela? O mesmo acontece no corpo de Cristo: o que cada membro é e faz, Ele é e faz para todos!






Eis por que a caridade é o "caminho mais excelente" (1 Cor 12 , 31): ela me faz amar a igreja, ou a comunidade em que vivo, e, na unidade, todos os carismas, e não apenas alguns, são meus. E há mais: se amas a unidade mais do que eu a amo, o carisma que eu possuo é mais teu do que meu. Suponhamos que eu tenha o carisma de evangelizar; eu posso me comprazer ou me vangloriar dele, e, assim, me torno "um címbalo que retine" (1 Cor 13,01); o meu carisma "de nada me aproveita", ao passo que o ouvinte não deixa de se beneficiar, apesar do meu pecado. A caridade multiplica realmente os dons; ela faz do carisma de um, o carisma de todos.






"Fazes parte do corpo de Cristo? Amas a unidade da Igreja?", perguntava Agostinho aos seus fiéis. "Então, quando um pagão te perguntar por que não falas todas as línguas, se está escrito que aqueles que receberam o Espírito Santo falam todas as línguas, responde sem hesitar: 'É claro que falo todas as línguas! Eu pertenço ao corpo da Igreja, que fala todas as línguas e em todas as línguas proclama as grandes obras de Deus'" (13).






Quando formos capazes de aplicar esta verdade não só às relações dentro da comunidade em que vivemos e à nossa Igreja, mas também às relações entre uma Igreja cristã e a outra, naquele dia a unidade dos cristãos será praticamente um fato consumado.






Acolhamos a exortação com que Agostinho fecha muitos dos seus discursos sobre a Igreja: "Se quiserdes, pois, experimentar o Espírito Santo, mantenha o amor, amai a verdade e alcançareis a eternidade. Amém" (14).






[Tradução do original italiano por ZENIT português]






(1) Bernardo de Chartres, coment. João de Salisbury, Metalogicon, III, 4 (Corpus Chr. Cont. Med., 98, p.116).






(2) A este âmbito da influência de Agostinho é dedicado o livro de H. de Lubac, Augustinisme et théologie moderne, Paris, Aubier 1965.






(3) Cf. J.N.D. Kelly, Early Christian Doctrines, London 1968 chap. XV.






(4) Agostinho, Contra Epist. Parmeniani II,15,34; cf. todo o Sermo 266.






(5) Agostinho, In Ioh. Evang. 45,12: "Quam multae oves foris, quam multi lupi intus!".






(6) Agostinho, Discursos, 71, 12, 18 (PL 38,454).






(7) Agostinho, Sermo 267, 4 (PL 38, 1231).






(8) Agostinho, Sermo 272 (PL 38, 1247 em diante).






(9) Ibidem.






(10) Cf. documento conjunto católico-luterano "Do conflito à comunhão", http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/chrstuni/lutheran-fed-docs/rc_pc_chrstuni_doc_2013_dal-conflitto-alla-comunione_it.html (em italiano).






(11) Agostinho, De Baptismo, VII, 39, 77.






(12) Agostinho, Tratados sobre João, 32,8.






(13) Cf. Agostinho, Discursos, 269, 1.2 (PL 38, 1235 s.).






(14) Agostinho, Sermo 267, 4 (PL 38, 1231).












Foto: Web






Site: Zenit


Editado por Henrique Guilhon




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