quinta-feira, 19 de junho de 2014

Pat Robertson culpa a Guerra do Iraque de Bush pela violência recente









Pat Robertson culpa a Guerra do Iraque de Bush pela violência recente

Posted: 18 Jun 2014 09:13 PM PDT




Pat Robertson culpa a Guerra do Iraque de Bush pela violência recente


Gina Meeks


O televangelista Pat Robertson recentemente falou de forma pública contra a guerra no Iraque do presidente George W. Bush e disse que essa guerra é culpada pela explosão de violência no Iraque.





  • Pat Robertson manifesta-se contra guerra no Iraque iniciada por George Bush


O Iraque está no meio de grave violência enquanto a organização terrorista radical, Estado Islâmico no Iraque e Levante, ou EIIL, está tomando o território e esmagando unidades militares nacionais.


O fundador da Rede de Televisão Cristã foi indagado num programa Clube 700 sobre a atual situação no Iraque.


"George Bush invadiu o Iraque com a aprovação do Congresso, mas com a desaprovação da maioria dos outros países. Os EUA fizeram uma grande destruição, e agora têm a responsabilidade de consertar o que fizeram. Há esperança? Como é que essa situação se encaixa nos planos do Deus Todo-poderoso?" o telespectador perguntou durante o segmento "Bring It on" do programa.


Robertson, que no passado apoiava Bush, respondeu classificando de "grande erro" fazer guerra contra o Iraque, apontando que o "criador de bombas" de Saddam Hussein havia dito que o então ditador "não sabe como fazer uma bomba atômica."


"E assim para convencer o povo americano sobre armas de destruição em massa, dizia-se que ele tinha essas armas e estava obtendo urânio concentrado da África e tudo isso. Mas isso era absurdo," comentou Robertson. "O povo americano foi enganado. Os EUA nunca deveriam ter invadido o Iraque!"


Ele acrescentou: "Por pior que Saddam Hussein fosse, ele mantinha as facções beligerantes sob controle, e continha os islamistas radicais. Consertar tudo é obrigação agora, não é mesmo? Mas é tarde demais para consertar. É impossível consertar aquilo. Aqueles ódios, que estão sempre em ebulição, existem ali há séculos."


Robertson disse que haveria guerras no Iraque até os tempos finais do Anticristo.


"Eles vão continuar até se cansarem, até os tempos em que o Senhor expor da Babilônia algum Anticristo maligno ou algo assim," disse ele.


O pregador de televisão também comparou a atitude de Hussein de suprimir grupos terroristas islâmicos ao que o governo sírio do presidente Bashar al-Assad faz, suprimindo os mesmos grupos.


"A mesma coisa ocorre com aquele ditador mau lá na Síria. Saddam também era do partido Ba'ath no Iraque, e ele não deixava a Irmandade Muçulmana agir livremente," ele acrescentou.


Traduzido por Julio Severo do artigo da revista Charisma: Pat Robertson Blames Bush's Iraq War for Recent Violence


Fonte: www.juliosevero.com


Leitura recomendada:


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Padre Alberto Gambarini ENTENDER E VIVER CORPUS CHRISTI






Padre Alberto Gambarini




ENTENDER E VIVER CORPUS CHRISTI


Posted: 18 Jun 2014 07:32 AM PDT




A solenidade de Corpus Christi é a ocasião oportuna para de um modo público, em nossas praças e ruas, testemunhar a nossa fé na certeza da presença real de Jesus na Eucaristia.Esta maravilha tão sublime e elevada, através da qual o Senhor se doa em alimento e remédio,para quem o recebe com fé, aconteceu na 5º feira Santa. Neste dia, Jesus, deu aos apóstolos a grande missão de continuarem a celebrar a ceia através dos tempos, ordenando: "Fazei isto em memória de mim." Ao dizer fazei isto apontou para uma realidade forte. Quando se celebra a eucaristia, não se trata de uma recordação ou representação simbólica, mas um ato a cumprir. Deste modo, cremos, que depois do sacerdote ter invocado o Espírito Santo, e repetido as palavras do Senhor na última ceia, o pão e o vinho se tornam o Seu Corpo e Sangue.

No discurso do pão da vida, Jesus é muito claro a este respeito, ao afirmar em Jo 6,51: "E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo." A cada missa acontece o maior de todos os milagres, e a mais importante de todas as aparições.O próprio Jesus se faz presente para encher com a sua glória e poder, o lugar onde se celebra a Eucaristia, como também a cada pessoa presente neste momento tão sagrado e sobrenatural.

De todos os sacramentos, a Eucaristia, é o mais comovente, porque é aqui que Jesus Cristo nos mergulha no amor da sua entrega total realizada na cruz. Em 1Pdr 2,24 lemos: "Carregou os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro para que, mortos aos nossos pecados, vivamos para a justiça. Por fim, por suas chagas fomos curados" A cada Eucaristia torna-se presente este efeito da cruz. São Paulo em 1Cor 11,24, revela importantes gestos e palavras de Jesus durante a ceia:"e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, que é entregue por vós…" Onde foi partido e entregue o Corpo de Cristo? Na cruz.

Em 1Cor 11,25 também esta revelado:"Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim." Ao falar Nova Aliança, recorda a Antiga Aliança do passadoonde existia o sacrifício de animais.Onde Jesus foi sacrificado e derramou o Seu sangue precioso? Na cruz. Por isso, a Eucaristia é a maior fonte de cura para todas as dimensões da nossa vida. São Pedro nos disse: por suas chagas fomos curados.

Quando participamos da santa missa, entramos em um mundo espiritual, que esta fora do tempo material, e se transforma na melhor hora de Deus para a nossa vida. Não podemos esconder tão grande tesouro e fonte de milagres.

A missa de Corpus Christi, com a procissão e bênção, é uma é uma oportunidade especial para avivar a nossa fé no amor de Deus. É Jesus em pessoa, que não fica restrito as paredes de uma igreja, mas que passa no meio do povo, e santifica nossas ruas com a sua presença.Jesus vivo vai passar próximo de você, coloque em ação o poder da fé,e com certeza você experimentará a bênção de Deus agindo em sua vida.



ORIGEM DA FESTA DE CORPUS CHRISTI

Sua origem esta ligada a dois fatos do século XIII:

- As revelações feitas a Santa Juliana de Liege, onde Nosso Senhor Jesus Cristo pedia uma festa pública dedicada a Eucaristia. Nesta época era sacerdote, nesta diocese da Bélgica, o futuro papa Urbano IV.

- o Milagre Eucarístico de Bolsena (Itália), acontecido em 1263

O sacerdote Pedro de Praga fazia uma peregrinação à Roma. Nessa viagem, parou para pernoitar na vila Bolsena, não longe de Roma e se hospedou na Igreja de Santa Catarina. Na manhã seguinte, foi celebrar uma missa e pediu ao Senhor que tirasse da sua mente as dúvidas sobre a Sua presença real na Eucaristia. Era difícil para ele acreditar que no pão e no vinho, estava o Corpo de Cristo. Na hora em que ergueu a hóstia, esta começou a sangrar (sangue vivo). Ele assustado, embrulhou a hóstia e voltou à sacristia e avisou o que estava acontecendo. O sangue escorria, sujando todo o chão no qual apareciam vários pingos.

O milagre foi informado ao Papa Urbano IV, que estava em Orvieto, que mandou um bispo a essa vila verificar a veracidade de tal fato. O bispo viu que a hóstia sangrava e o chão, o altar e o corporal (toalha branca do altar) estavam todos manchados de sangue. Imediatamente organiza uma procissão para levar o corporal do milagre à presença do papa.O Papa resolve ir ao encontro da procissão. Quando o bispo mostra o corporal manchado de sangue, o papa se ajoelha e diz: "Corpus Christi" (Corpo de Cristo)!"

Em 1264, o papa Urbano IV, estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a Santo Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração.




















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[Novo post] Significado da Festa de Corpus Christi -




Thais publicou: "As palavras [Corpus Christi] estão em latim e significam o Corpo de Cristo. Elas designam uma festa, celebrando a presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo, na hóstia consagrada, com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Essa festa de Corpus Christi fo"



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Nova publicação em Kerigma, A proclamação da Palavra








Significado da Festa de Corpus Christi -


by Thais



  •  

As palavras [Corpus Christi] estão em latim e significam o Corpo de Cristo. Elas designam uma festa, celebrando a presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo, na hóstia consagrada, com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade.

Essa festa de Corpus Christi foi instituída, na idade Média, no século XIII, quando se deu o chamado milagre de Bolsena.


Um sacerdote católico tinha muitas tentações sobre a presença de Cristo na sagrada hóstia e no sagrado cálice. Para vencer essa tentação, ele fez muitas penitências, e até foi em peregrinação, a pé, até Roma. De nada lhe adiantou.

Um dia, quando rezava Missa, ao consagrar o vinho no cálice, durante a sua Missa, ele viu o Sangue de Cristo borbulhar no cálice, e extravasar e molhar a toalha do altar. A toalha ficou com a marca do sangue de Cristo até hoje. Ela está na Catedral de Orvieto, na Itália.

O Papa de então(época) quis ver a toalha ensangüentada, e quando se certificou do milagre, ordenou a festa de Corpus Christi. Ele mandou também que o próprio São Tomás de Aquino, que estava, então, naquele local -- Orvieto, na Itália -- que fizesse as orações e hinos comemorativos dessa festa.

Foi então que São Tomás compôs os hinos Adoro Te devote e o Pange Lingua, que são os hinos mais belos jamais compostos em homenagem à Eucaristia e à presença real de Cristo na hóstia e no cálice consagrados.



Via Católicos Evangelizadores




Thais | 19/06/2014 às 12:17 am | Categorias: Uncategorized | URL: http://wp.me/p3yA87-1e7




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  • A política indigenista é caótica, afirma o General Heleno
  • Sexta dica para colocar a tecnologia em seu lugar e recuperar o controle de sua vida
  • A maior greve da história da China


A política indigenista é caótica, afirma o General Heleno

Posted: 18 Jun 2014 05:01 AM PDT


No dia 29 de maio último, em evento promovido pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, mais de 350 pessoas acorreram ao Club Homs, na capital paulista, para assistir à conferência do General Augusto Heleno Fragoso sobre a questão indígena na Amazônia. A sessão foi aberta pelo Dr. Caio Xavier da Silveira, diretor do Instituto. Ele […]

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Sexta dica para colocar a tecnologia em seu lugar e recuperar o controle de sua vida

Posted: 18 Jun 2014 01:55 AM PDT


6. Observe e aprecie as imediações: Faça uma caminhada no parque, ou numa área arborizada, sem o seu smartphone. Melhor ainda, ande a beira-mar se você mora perto da praia. Preste atenção às coisas ao seu redor: os cheiros da brisa salgada, as gaivotas que voam, os fluxos e refluxos das ondas – mas tudo […]

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A maior greve da história da China

Posted: 18 Jun 2014 01:49 AM PDT


Seu tênis é Adidas, Nike, Converse, Puma, Asics ou New Balance? Pagou mais, ou menos por ele? Pouco importa, pois todos saem do imenso conglomerado Yue Yuen Industrial Holdings de Dongguan, na China. A super-fábrica faz toda espécie de tênis para as grandes marcas internacionais. O capital é taiwanês, mas os operários produzem no regime […]

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Jovens católicos franceses acham “demodés” bispos e políticos modernizados

Posted: 18 Jun 2014 03:01 PM PDT


Uma nova geração de jovens católicos engajados na defesa da instituição familiar e na vigência da moral na sociedade vem causando consternação na Conferência Episcopal Francesa, segundo a revista "Figaro Magazine". O episcopado francês está com a consciência pesada – escreveu o vaticanista Jean-Marie Guénois, do grupo do "Figaro" – pois ele se engajou há […]

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Posted: 18 Jun 2014 02:17 PM PDT


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(101) Augusto César Ribeiro Vieira



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Blogueros con el Papa SAN JOSÉ HUMILDE EN SU DOBLE VERTIENTE






Blogueros con el Papa




SAN JOSÉ HUMILDE EN SU DOBLE VERTIENTE


Posted: 18 Jun 2014 08:03 AM PDT











¿En quién voy a fijarme? En el humilde y contrito que tiembla a mi palabra: (Is 66,2). San José, sin duda, ha leído y meditado estas palabras del profeta Isaías. San José es como una personificación del hombre humilde, como María, su esposa, lo es de la mujer humilde y es que uno y otra andan en la verdad en su doble vertiente, que eso es la humildad, como enseña la maestra de vida espiritual, santa Teresa de Jesús con estas palabras: "Una vez estaba yo considerando por que razón era nuestro Señor tan amigo de esta virtud de la humildad y púsoseme delante, a mi parecer, sin considerarlo sino de presto, esto: que es porque Dios es suma Verdad y la humildad es andar en verdad; que lo es muy grande no tener cosa buena de nosotros, sino la miseria y ser nada; y quien esto no entienda anda en la mentira. A quien más lo entienda agrada más a la suma Verdad porque anda en ella" (6M 10,7)."Un espejo para la humildad, mirando cómo cosa buena que hagamos no viene su principio de nosotros, sino de esta fuente donde está plantado el árbol de nuestras almas y de este sol que da calor a nuestras obras" (1M 2,5) Mientras más vemos estamos ricos, sobre conocer somos pobres, más aprovechamiento nos viene (V 10,4). Al libro de su Vida lo llama el libro de las misericordias de Dios porque sabe que todo lo bueno que tiene –y tiene tantísimo -, es obra de la misericordia de Dios sobre ella, siendo ella tan ruin.


San José anda en la verdad del propio conocimiento. Él sabe y tiene plena conciencia que de sí mismo ni es nada ni tiene nada bueno. Sabe que todo, absolutamente todo, lo bueno que tiene es puro don de la misericordia de Dios sobre él. Que no tiene por sí mismo derecho a nada, que no merece nada por sí mismo, que sin Dios ni es nada ni puede nada. Esta una de las vertientes de andar en la verdad, en la verdad de uno mismo. La otra es que todo lo bueno lo recibimos de Dios ¿qué tienes que no lo hayas recibido? Y si lo has recibido ¿a qué gloriarte como si no lo hubieras recibido? (1Cor 4,7) Sabe que Dios ha puesto en él abismos de amor, gracias y misericordias infinitas. Con su esposa puede entonar también su Magnificat: Engrandece mi alma al Señor, se alegra mi espíritu en Dios mi Salvador, porque ha mirado la humillación de su siervo. El Señor ha hecho obras grandes por mí. Le ha hecho esposo de María, la Madre de Dios y por su matrimonio con ella le ha hecho padre de Jesús.


Reconoce que de sí mismo no es nada. Reconoce si indignidad. Por eso, cuando ve a su esposa esperando un hijo sin él saber nada cae en una noche oscura de humildad. Su humildad se dispara y piensa: si ya lo decía yo que no era digno de desposarme con María, mi mujer. Y entonces en esta noche oscura le vienen mil pensamientos, entre los que el evangelista san Mateo recoge solo uno: se le ocurre abandonarla en secreto al creerse indigno de vivir con una mujer tan santa y tan de Dios. Pero no toma ninguna determinación de abandonarla, solo lo piensa, porque en su humildad sabe que en la situación en que se encuentra tomar una determinación sería una imprudencia, una temeridad. Como dirá más tarde san Ignacio de Loyola: "En tiempos de desolación nunca hacer mudanza, mas estar firme y constante en propósitos y determinaciones…Porque así como en la consolación nos guía y aconseja más el buen espíritu, así en la desolación el malo, con cuyos consejos no podemos tomar camino para acertar" (Obras de San Ignacio, BAC, Madrid, 1991, p.295).


En su humildad sabe que en tiempos de prueba no cabe otra actitud que la de confiar ciegamente en Dios, -en una oración a Dios el rey Josafat, atacado por sus enemigos, le dice al Señor: Cuando no sabemos qué hacer, esto solo nos queda, volver los ojos a ti (2Cro 20,12)-, porque sabe que Dios no abandona nunca al que confía en él y que al que confía en él la misericordia lo envuelve (Sal 31,19). Lo ha rezado muchas veces en los salmos, sin duda ha leído la oración del rey Josafat y espera que Dios venga en su auxilio y le hable y le habló por medio del ángel: José, hijo de David, no temas tomar a María tu mujer en tu casa (Mt 1,20)


Viene a decirle el ángel. Sí, eres digno de ser esposo de María, tu mujer y por este desposorio ser padre de Jesús porque yo te he hecho digno llenándote de mi gracias y abundantemente de todas las cualidades y virtudes necesarias y convenientes para que puedas llevar a cabo el ministerio altísimo que te encomiendo.


Luego cuando nazca el Hijo de Dios del seno de su esposa, su humildad se dispara de nuevo en una vivencia altísima. Al ver que el Hijo de Dios se humilla hasta el extremo de que (como dice San Pablo) siendo de condición divina y no teniendo como robo el ser igual a Dios, sin embargo se anonadó y se despojó de sí mismo tomando la condición de siervo, haciéndose en todo semejante a los hombres, menos en el pecado, y apareciendo en su porte como hombre, se humilló a sí mismo (Fil 2,7-8), no puede por menos de profundizar en su humildad. Y todo lo hizo por él y por todos los hombres. Ve el llanto del hombre en Dios y en el hombre, en él mismo, la alegría. ¡Qué trueque!


Por su profunda humildad san José es exaltado. Dios le da un gozo inefable y una entrega total al servicio de su hijo y de su obra salvadora, un gozo inefable porque sabe (se lo ha dicho el ángel) que con su humillación el Salvador va a salvar a los hombres de sus miserias y pecados, y él se une a esta obra salvadora de su hijo, porque entre la humildad y la generosidad, como dice San Francisco de Sales, hay un vínculo indisoluble: Estas dos virtudes, humildad y generosidad están tan juntas y van tan unidas la una a la otra que no pueden separarse, pues la humildad que no entraña generosidad es indudablemente falsa. La verdadera humildad después de haber dicho: Yo por mí no puedo nada, nada, cede el puesto a la generosidad que dice: Yo lo puedo todo, pues pongo toda mi confianza en Dios que lo puede todo. La una es la verdad de la otra. Son las dos vertientes de la humildad de que habla santa Teresa que van tan indisolublemente unidas que el reconocimiento de la propia nada sin la confianza en Dios acaba en la desesperanza y abatimiento, y el creer que todo viene de Dios sin el peso de un reconocimiento de la propia nada e indignidad acaba en una soberbia satánica. Por eso dice santa Teresa: "Esta es la verdadera humildad, conocer cada uno lo que puede y lo que Yo puedo". Separar las dos vertientes de la humildad en la vida es matarnos espiritualmente.









P. Román Llamas,ocd





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quarta-feira, 18 de junho de 2014

ACI Digital: Papa inicia ciclo de catequeses sobre a Igreja e ressalta: Não somos uma ONG, a Igreja somos todos









NOTÍCIAS DIÁRIAS · www.acidigital.com






18 de junho de 2014




Papa inicia ciclo de catequeses sobre a Igreja e ressalta: Não somos uma ONG, a Igreja somos todos


VATICANO, 18 Jun. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- As próximas catequeses serão dedicadas à Igreja, que o Papa qualificou uma família aberta a toda a humanidade, e ressaltou que a Igreja, na verdade, não é uma instituição com fim em si mesma ou uma associação privada, uma ONG. “A Igreja somos todos!”, exclamou o Papa Francisco.


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MANCHETES DO DIA











VATICANO
Papa Francisco: Um filho que não passa tempo com os seus pais está órfão
Santa Sé divulga o programa oficial da viagem do Papa Francisco à Coréia do Sul
Papa Francisco: Peçamos a Nossa Senhora por todos os refugiados, ela conhece as suas dores
Papa Francisco coloca como exemplo de juiz o futuro beato assassinado pela máfia
Papa inicia ciclo de catequeses sobre a Igreja e ressalta: Não somos uma ONG, a Igreja somos todos

BRASIL
Fez o gol mais rápido da Copa do Mundo e com um sinal da cruz o dedicou a sua irmã falecida

MUNDO
Devido à violência os bispos do Iraque anunciam dia de jejum e oração pela paz





Católico em Dia



Evangelho:





Santo ou Festa:
Juliana de Falconieri



Um pensamento:

"A santidade a dimenso que melhor expressa o mistrio da Igreja".

João Paulo II







VATICANO








Papa Francisco: Um filho que não passa tempo com os seus pais está órfão

VATICANO, 17 Jun. 14 (ACI) .- “Pai e mãe estão cansados e vão dormir... E eles ficam órfãos!”, expressou o Papa Francisco durante a abertura do Congresso Pastoral da Diocese de Roma, onde denunciou que esta vida “desumana” fez com que os jovens não saibam “qual direção tomar para que a vida seja bela e para ser felizes de levantar-se pela manhã”.

Conforme informou a Rádio Vaticano, em seu discurso a sacerdotes, catequistas e fiéis, o Santo Padre compartilhou os temores de muitas pessoas que encontrou durante as suas visitas pastorais nas paróquias romanas e também nas cartas que lhe enviam. Pessoas, indicou, que manifestaram o mal-estar que vivem, “o peso que os esmaga”, chegando a colocar em dúvida a beleza da vida.

“Surge no nosso coração a pergunta: como fazemos para que os nossos filhos, nossos jovens, possam dar um sentido a sua vida? Porque também eles advertem que o nosso modo de viver, às vezes é desumano e não sabem qual direção tomar para que a vida seja bela e para ser felizes de levantar-se pela manhã”, assinalou no encontro de ontem.

Vida “desumana”, disse o Papa, de quem deixa os filhos dormindo de manhã para ir ao trabalho e os reencontra de noite já dormindo. Nossos filhos estão “órfãos de um caminho seguro para percorrer, de um mestre, de ideais que aqueçam o coração, de esperanças que sustentem o trabalho cotidiano”. “Eles são órfãos, mas conservam o desejo de tudo isso”, afirmou.

"Essa é a sociedade dos órfãos, sem memória de família porque, por exemplo, os avós são levados para casas de repouso, sem afeto de hoje, ou um afeto muito veloz, pai e mãe estão cansados e vão dormir e eles ficam cansados, órfãos de gratuidade, daquela gratuidade do pai e da mãe que sabem perder tempo brincando com os filhos!”.

“Também a sociedade renega seus filhos”, acrescentou o Papa, ao recordar que quase 40 por cento dos jovens italianos não tem trabalho. “Isto significa: ‘você não me importa, você é material de descarte’”, expressou.

Entretanto, afirmou que “somos um povo que quer fazer com que os filhos cresçam com a certeza de ter um pai, uma família, uma mãe”, por isso chamou a “recuperar o sentido da gratuidade” nas famílias, paróquias e sociedade em geral.

Francisco explicou que a gratuidade humana “é como abrir o coração à graça de Deus: Tudo é grátis. Ele vem e nos dá sua graça”. “Se nós não tivermos o sentido da gratuidade na família, na escola, na paróquia, vai ser muito difícil compreender o que é a graça de Deus, a graça que não se vende, que não se pode comprar, que é um dom, um presente de Deus: é Deus mesmo”.

“Aqui está o sentido profundo da iniciação cristã”, afirmou o Papa, pois gerar a fé significa proclamar com confiança a promessa de Cristo de que não deixará os seus discípulos órfãos.

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Santa Sé divulga o programa oficial da viagem do Papa Francisco à Coréia do Sul

VATICANO, 18 Jun. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou o programa oficial da viagem do Papa Francisco à Coréia do Sul, que se realizará de 13 a 18 de agosto por ocasião da VI Jornada da Juventude Asiática.

O Papa sairá na quarta-feira, 13 de agosto, às 16h horas do aeroporto romano de Fiumicino e chegará na quinta-feira, 14 de agosto, às 10h30 a Seul. Às 12h vai celebrar uma missa privada na Nunciatura Apostólica. Às 15h45 haverá a cerimônia de boas-vindas nos jardins da “Blue House”, em Seul, e a visita de cortesia ao Presidente da República.

O primeiro dia concluirá com o encontro com os bispos da Coréia na sede da Conferência Episcopal.

Na sexta-feira, 15 de agosto, Solenidade da Assunção da Virgem Maria, o Santo Padre irá a Daejeon de helicóptero, onde celebrará a santa missa no World Cup Stadium. Depois almoçará com os jovens no Seminário Maior e de lá irá de helicóptero ao santuário de Solmoe para encontrar-se com os jovens do continente asiático, retornando a Seul mais tarde.

No sábado, 16 de agosto, visitará o santuário dos Mártires de Seo So Mun e às 10h presidirá a Santa Missa de beatificação de Paul Yun Ji-Chung e 123 companheiros mártires na Porta de Gwangwamun em Seul.

De helicóptero, às 16h30 vai ao Centro de Recuperação de Deficientes, na “House of Hope” em Kkottongnae. Pouco mais tarde encontrará as comunidades religiosas da Coréia no Training Center School of Love. Às 18h30 no Centro de Espiritualidade, se encontrará com os líderes do apostolado laico e depois retornará para Seul por volta das 19h.

Haemi será o centro da atividade do Papa no domingo, 17 de agosto, quando se encontrará com os bispos da Ásia no santuário deste local.

Depois de almoçar com os prelados, Francisco celebrará, às 16h30, a Santa Missa conclusiva da VI Jornada Mundial da Juventude Asiática no castelo de Haemi, e de helicóptero, vai novamente a Seul.

Na segunda-feira, dia 18 de agosto, o Papa começará seu último dia na Coréia encontrando-se com os líderes religiosos no palácio da antiga cúria da arquidiocese de Seul. Às 9h45 celebrará a santa missa pela paz e a reconciliação na catedral de Myeong-dong.

Às 12h45 na base aérea de Seul haverá a cerimônia de despedida e às 13h começará o voo de volta a Roma.

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Papa Francisco: Peçamos a Nossa Senhora por todos os refugiados, ela conhece as suas dores

VATICANO, 18 Jun. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- Após a Audiência Geral, o Papa Francisco exortou os fiéis a rezar a Nossa Senhora para que interceda pelos milhões de refugiados no mundo, pois ela também foi uma refugiada e com Jesus e José conheceu todas as suas dores.

O Santo Padre fez este chamado por ocasião do próximo Dia Mundial do Refugiado que se celebrará nesta sexta-feira, 20. “O número dos irmãos refugiados está aumentando e nos últimos dias, outras milhares de pessoas foram induzidas a deixar suas casas para se salvar”, recordou o Papa em referência às milhares de famílias que em países como Síria e Iraque estão deixando seus lares para fugir da violência.

Conforme informou a Rádio Vaticano, o Papa advertiu que estas milhões de famílias refugiadas de muitos países e de todas as crenças religiosas vivem histórias pessoais com dramas e feridas que dificilmente se cicatrizam.

“Sejamos-lhes próximos, compartilhemos seus temores e incertezas pelo futuro, aliviando concretamente seus sofrimentos. Que o Senhor ampare pessoas e instituições que trabalham generosamente para garantir aos refugiados acolhimento e dignidade, oferecendo-lhes razões de esperança”.

“Pensemos que Jesus foi um refugiado que teve que fugir para salvar a vida, e com São José e a Virgem teve que ir para o Egito como refugiado", recordou o Santo Padre, que pediu aos fiéis para que rezem uma Ave-Maria a Nossa Senhora "que conhece as dores dos refugiados".

Em maio deste ano, a agência da ONU para os Refugiados (ACNUR), informou que em 2012 o número de refugiados no mundo superou os 33.300.000 de pessoas, o que representa um aumento de 4.500.000 em relação ao ano anterior.

Segundo a ACNUR, dois de cada três refugiados se concentram na Colômbia, Síria, Nigéria, República Democrática do Congo e Sudão. Síria é o país com maior número de deslocados internos.

Jan Egeland, do Conselho Norueguês para os Refugiados, destacou que a frequência de deslocamentos na Síria é de uma família por minuto. “Há 9.500 deslocados diários, uma família a cada minuto. Enquanto estamos nesta conferência de imprensa 60 famílias já foram obrigadas a fugir”, explicou Egeland no dia 14 de maio aos jornalistas em Genebra (Suíça).

No caso da Nigéria, a ACNUR denunciou que mais de 3.000.000 de civis deixaram suas casas por medo às ações do grupo islamista Boko Haram. Segundo previsões da agência, no final de 2014 poderia haver mais de 8.000.000 de deslocados internos nesse país.

A estes números se somam as milhares de pessoas que nestes dias estão fugindo da violência no Iraque, onde os jihadistas do Estado islâmico do Iraque e do Levante procuram tomar o controle do país.

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Papa Francisco coloca como exemplo de juiz o futuro beato assassinado pela máfia

VATICANO, 18 Jun. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco recebeu em audiência o Conselho Superior da Magistratura italiana e os exortou a seguir o exemplo dos magistrados Vittorio Bachelet e Rosário Livatino –este último assassinado pela máfia e em processo de beatificação-, pois foram leais às instituições e corajosos ao defender a justiça e a pessoa humana.

Conforme informou a Santa Sé, em seu discurso o Pontífice recordou a figura de dois magistrados ilustres, a de Vittorio Bachelet, que esteve à frente do Conselho Superior da Magistratura em tempos muito difíceis e vítima do terrorismo durante os chamados ''anos de chumbo'', e a do jovem juiz, Rosário Livatino, assassinado pela máfia e cuja causa de beatificação está em curso.

Ambos, afirmou o Papa, “ofereceram um testemunho exemplar do estilo próprio da fé de leigos cristãos: leais às instituições, abertos ao diálogo, firmes e corajosos na defesa da justiça e da dignidade da pessoa humana”.

Nesse sentido, nas palavras dirigidas nesta terça-feira, Francisco recordou que as normas jurídicas “são destinadas a tutelar a liberdade e a independência do juiz, de modo que possa cumprir com as necessárias garantias de seu importante e delicado trabalho... de forma adequada ao encargo que a sociedade vos confia, para manter uma imparcialidade sempre inconfundível”.

A independência do magistrado e sua objetividade do julgamento, afirmou, “necessitam de uma atenta e pontual aplicação das leis vigentes. A certeza do direito e o equilíbrio dos diversos poderes de uma sociedade democrática são resumidos no princípio da legalidade através da qual o juiz opera. Do julgamento dependem decisões que, não somente incidem sobre os direitos e sobre os bens dos cidadãos, mas que se relacionam com sua própria existência”.

Por isso, afirmou que entre as qualidades intelectuais, psicológicas e morais do magistrado destaca a prudência, que “é uma virtude que inclina a ponderar com serenidade as razões de direito e de fato que devem estar na base do julgamento. Terá mais prudência se tiver um elevado equilíbrio interior, capaz de dominar as pressões provenientes do próprio caráter, das próprias visões pessoais, das próprias convicções ideológicas”.

Francisco assinalou que a sociedade italiana espera muito da magistratura, especialmente em um contexto como o atual “caracterizado, entre outros, por um empobrecimento dos valores e pela evolução democrática”.

Por isso, exortou-os a “não desiludir as legítimas expectativas das pessoas. Esforçai-vos para ser sempre mais um exemplo de integridade moral a toda sociedade”.


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Papa inicia ciclo de catequeses sobre a Igreja e ressalta: Não somos uma ONG, a Igreja somos todos

VATICANO, 18 Jun. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- As próximas catequeses serão dedicadas à Igreja, que o Papa qualificou uma família aberta a toda a humanidade, e ressaltou que a Igreja, na verdade, não é uma instituição com fim em si mesma ou uma associação privada, uma ONG. “A Igreja somos todos!”, exclamou o Papa Francisco.

O Papa afirmou que hoje muitos confundem a hierarquia com a Igreja como um todo. “E a Igreja é uma realidade muito mais ampla, que se abre a toda a humanidade e que não nasce em um laboratório, a Igreja não nasceu em laboratório, não nasceu de improviso. Foi fundada por Jesus, mas é um povo com uma história longa e uma preparação que tem início muito antes do próprio Cristo”.

Francisco destacou como as raízes da Igreja estão presentes no Povo escolhido, na descendência de Abraão: “Esta história, ou “pre-história”, da Igreja se encontra já nas páginas do Antigo Testamento. Ouvimos o Livro do Gênesis: Deus escolheu Abraão, nosso pai na fé, e lhe pede para partir, para deixar a sua pátria terrena e seguir rumo a uma outra terra, que Ele indicaria (cfr Gen 12, 1-9). E nesta vocação Deus não chama Abraão sozinho, como indivíduo, mas envolve desde o início a sua família, os seus parentes e todos aqueles que estão a serviço da sua casa. Uma vez em caminho, – sim, assim a Igreja começa a caminhar- , depois, Deus ainda ampliará o horizonte e transbordará Abraão da sua benção, prometendo-lhe uma descendência numerosa como as estrelas do c&eac! ute;u e como a areia da praia. O primeiro dado importante é justamente esse: começando de Abraão, Deus forma um povo para que leve a sua benção a todas as famílias da terra. E dentro desse povo nasce Jesus. É Deus que faz esse povo, esta história, a Igreja em caminho, e ali nasce Jesus, neste povo”.

“Abraão e os seus escutam o chamado de Deus e se colocam em caminho, não obstante não saibam bem quem seja este Deus e onde quer conduzi-los. É verdade, porque Abraão se coloca em caminho confiando neste Deus que lhes falou, mas não tinha um livro de teologia para estudar o que era este Deus. Confia, confia no amor. Deus lhe faz sentir o amor e ele confia. Isto, porém, não significa que este povo esteja sempre convencido e fiel. Antes, desde o início há resistências, o olhar para si mesmo e para seus próprios interesses e a tentação de negociar com Deus e resolver as coisas do próprio modo. E estas são as traições e os pecados que marcam o caminho do povo ao longo de toda a história da salvação, que é a história da fidelidade de Deus e da infidelidade do povo. Deus, porém, não se cansa, Deus tem p! aciência, tem tanta paciência, e no tempo continua a educar e a formar o seu povo, como um pai com o próprio filho. Deus caminha conosco. Diz o profeta Oseias: “Eu caminhei contigo e te ensinei a caminhar como um pai ensina o seu filho a caminhar”.
“Bela esta imagem de Deus!”, ressalta o Pontífice.

De facto, nós prometemos seguir o Senhor, mas, no dia-a-dia, quantas vezes fazemos experiência do nosso egoísmo e da dureza do nosso coração. Quando, porém, reconhecemos o nosso pecado e nos voltamos para Deus, Ele enche-nos da sua misericórdia e do seu amor. É precisamente isto que nos faz crescer como povo de Deus, como Igreja: não é pela nossa habilidade, pelos nossos méritos, mas pela experiência que diariamente fazemos de quanto o Senhor nos quer bem e cuida de nós.

“Peçamos, então, a graça de permanecer fiéis ao seguimento do Senhor Jesus e na escuta da sua Palavra, prontos a partir a cada dia, como Abraão, rumo à terra de Deus e do homem, a nossa verdadeira pátria e assim nos tornarmos benção, sinal do amor de Deus para todos os seus filhos”, concluiu.

O Santo Padre saudou especialmente os peregrinos de língua portuguesa:

Amados peregrinos de língua portuguesa, saúdo-vos cordialmente a todos, com menção especial da comunidade «Coccinella meninos da rua», do Brasil, e a «Associação Cultural Amor e Responsabilidade», de Caldas da Rainha. Esta visita a Roma vos ajude a estar prontos, como Abraão, a sair cada dia para a terra de Deus e do homem, revelando-vos uma bênção e um sinal do amor de Deus por todos os seus filhos. A Virgem Santa vos guie e proteja!

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BRASIL








Fez o gol mais rápido da Copa do Mundo e com um sinal da cruz o dedicou a sua irmã falecida

RIO DE JANEIRO, 18 Jun. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- Clint Dempsey, capitão da seleção dos Estados Unidos, fez o gol mais rápido da Copa do Mundo 2014, e com um gesto comovedor fez o sinal da cruz e o dedicou ao céu, a sua irmã falecida.

Nascido no Texas, Dempsey começou a jogar futebol com 10 anos de idade. Em 1995, sua irmã mais velha Jennifer, uma promissora jogadora de tênis de apenas 16 anos, sofreu um aneurisma cerebral e faleceu.

Dempsey sempre se lembra de sua irmã. Seus pais o fizeram deixar o futebol para poder pagar as aulas de tênis de Jennifer, e foi então que o chamaram para dizer que a sua irmã tinha desmaiado e tinha sido levada de emergência a um hospital, onde morreu.

Poucos meses antes, Dempsey tinha tido uma conversa sobre a morte com a sua irmã. “Estávamos falando sobre a morte e me disse ‘se alguma vez morro, quer que volte e que te diga que estou bem? E eu lhe disse ‘não, isso me assustaria muito!’ Falamos sobre outras coisas e me disse ‘bom, se alguma vez morrer ajudarei a que a bola entre na rede’. E por isso é que olho para o céu quando faço o gol, para recordá-la”, relatou ao jornal The Guardian em uma entrevista de 2010.

O gol que Dempsey fez ontem na vitória dos Estados Unidos sobre a Gana por 2 a 1, foi o quinto mais rápido da história dos mundiais e o mais rápido feito por um jogador dos Estados Unidos. Com isso, Dempsey se converte também no único jogador de futebol dos EUA em fazer gols em três copas do mundo.

O capitão dos Estados Unidos se declara cristão. “Minha fé em Cristo é o que me dá confiança para o futuro. Sei que nas boas e nas más Ele é fiel e me cuidará”, declarou ao Christian Post em um recente artigo.

“Rezo para ter força enquanto avanço no caminho que tenho diante de mim. Jogo com o melhor das minhas capacidades e agradeço pelas muitas oportunidades e os grandes êxitos que Ele me deu. Em tudo quero fazer o correto, não cometer erros, ter uma vida que Lhe agrade”, disse ao mesmo jornal.

Dempsey acredita também que embora algumas coisas na vida tenham feito com que enfrente o sofrimento, “isso ao final põe a vida em perspectiva”.

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MUNDO








Devido à violência os bispos do Iraque anunciam dia de jejum e oração pela paz

ROMA, 18 Jun. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- O Patriarcado da Babilônia dos Caldeus pediu a todas as comunidades caldeias presentes no Iraque e no resto do mundo “dedicarem o próximo dia 18 de junho, ao jejum e oração pela segurança e estabilidade do país”.

“A oração e o jejum–se lê no comunicado difundido para promover a iniciativa– podem mudar os corações das pessoas e incentivá-las ao diálogo e ao respeito recíproco, com a bênção de Deus”.

O Patriarca caldeu Louis Raphael I Sako fez o convite a todas as Igrejas caldeias diretamente dos Estados Unidos, onde continua, junto com outros bispos, a visita pastoral às comunidades caldeias presentes na América do Norte que iniciou em 6 de junho.

O desenvolvimento dramático da situação iraquiana, causado pela conquista de Mossul pelos milicianos jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Isil), está sendo acompanhado com apreensão pelo patriarca e pelos bispos caldeus que regressarão ao Iraque nesta semana. Até agora, eles decidiram não anular a reunião do Sínodo da Igreja Caldeia programada de 24 a 28 deste mês.

A princípio, a importante cúpula do episcopado caldeu ia acontecer em Bagdá, mas o programa foi mudado e a reunião se realizará, em Ankawa, perto de Erbil, capital do Curdistão iraquiano.

A mudança do encontro para uma região controlada pelos curdos e não envolvida no conflito facilitará a participação dos bispos de Mossul e Kirkuk.

Os debates programados para o sínodo tinham sido focalizados, primeiramente, nas questões pastorais e jurisdicionais relativas à vida da Igreja, como a escolha de novos bispos para as sedes episcopais vacantes e a unificação dos rituais nas celebrações litúrgicas do Batismo e Matrimônio.

“Obviamente –explica à Fides o Padre Albert Hisham, porta-voz do Patriarcado– a nova situação que se criou no Iraque levará os bispos a refletirem sobre as novas emergências que marcam as comunidades cristãs e de todo o país”.

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Por que esconder a real intenção da Teologia da Missão Integral?









Por que esconder a real intenção da Teologia da Missão Integral?

Posted: 18 Jun 2014 02:00 AM PDT




Por que esconder a real intenção da Teologia da Missão Integral?
Valdir Steuernagel, colunista da revista Ultimato, tenta dar roupagem do Evangelho à TMI


Julio Severo


Teólogos de igrejas protestantes históricas têm falado e se comportado como se o Evangelho hoje tivesse falta de uma integralidade que supostamente Jesus e seus apóstolos conheciam, mas nós hoje desconhecemos. Por integralidade eles entendem apenas aspectos materiais de caridade, como comida, bebida, roupas, etc.



Sua pregação sobre integralidade, manifesta em sua Teologia da Missão Integral, faz parecer que Jesus passava metade do tempo pregando o Evangelho e a outra metade fazendo caridade material. Faz parecer que sem essa caridade, o Evangelho não é integral e que toda pregação do Evangelho tem de vir obrigatoriamente acompanhada de caridade material.


Se tais teólogos modernos de fato estivessem tentando resgatar algo que a Igreja original de Jesus tinha e a Igreja de hoje não tem, a motivação seria justa. Se Jesus e seus apóstolos passavam o tempo pregando e fazendo caridade material, seria justo imitarmos.


Entretanto, a caridade material não acompanhava o Evangelho original. A caridade vinha depois do Evangelho e discipulado, conforme a necessidade e sob condições muito rígidas. O que vinha sempre acompanhando o Evangelho era a misericórdia de Jesus pelos pobres, e essa misericórdia era plenamente manifestada no modo como ele passava seu tempo inteiro com os pobres: pregando o Evangelho, curando os enfermos, expulsando demônios, etc.


Essa caridade espiritual, conforme praticada por Jesus, estava acima da caridade material e recebia, em sua ministração terrena, tempo quase que igual ao tempo da pregação do Evangelho. Daí, pelo exemplo de Jesus, o que faz parte integral do Evangelho é sua proclamação e a caridade espiritual, que sempre envolve curas e expulsão de demônios. Proclamação e caridade espiritual andam juntas. Essa é a verdadeira integralidade do Evangelho. Qualquer outra forma, diferente do que Jesus fazia e ensinava, é outro evangelho.


Entretanto, teólogos de igrejas protestantes históricas têm se comportado como se a Igreja Evangélica tivesse de ter como prioridade dar pão aos pobres e, para essa finalidade, não se envergonham de fazer alianças com ideologias e governos socialistas, como se o lado prático do Evangelho do Reino de Deus fosse apenas assistencialismo aos pobres. Mas o que Jesus disse foi: "Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai." (Mateus 10:8 ACF)


Pouquíssimas vezes Jesus alimentou os pobres, e Ele ensinou de forma bem clara que comida e roupa nunca deve ser a prioridade das nossas vidas, muito menos a busca de governos terrenos que forneçam comida e roupa. O que ele ensinou foi: "Buscai, assim, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas." (Mateus 6:33 KJA) "Todas as outras coisas" é comida, bebida, roupas e tudo o mais.


Buscar o Reino de Deus, que significa o Governo de Deus, é prioridade do seguidor de Jesus. Mas, nestes últimos dias em que as igrejas protestantes históricas estão fortemente pendendo para apoio ao aborto, ao homossexualismo e a boicotes contra Israel, uma teologia ideológica tem se alastrado há décadas nessas igrejas que, na essência, diz: "Busquem em primeiro lugar um governo humano e suas políticas assistencialistas." Pior ainda, tais teólogos, cheios de um espírito de vento de doutrina estranha, ousam comparar essa busca de um governo terreno com o próprio Reino de Deus, quando a Palavra de Deus diz bem o contrário: "Porquanto o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo." (Romanos 14:17 KJA)


Por isso, Jesus Cristo, o maior proclamador do Reino de Deus, não passava seus dias de ministério alimentando os pobres, nem mesmo usando ajuda aos pobres como desculpa para fazer alianças com o governo de Pilatos, Herodes, etc. Pelo contrário, ele passava seus dias de ministério curando os enfermos, purificando os leprosos, expulsando demônios e realizando muitas outras maravilhas.


E a ordem dEle para seus discípulos, que estariam proclamando o Evangelho do Reino de Deus no meio de milhares de pobres, era a mesma: "Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai." (Mateus 10:8 ACF)


O lado prático fundamental do Evangelho do Reino de Deus é isso. Jesus passava a maior parte de seu tempo fazendo isso no meio de multidão de pobres. Os apóstolos eram apenas imitadores de Jesus.


Aliás, a ordem de Jesus foi: "Por onde forem, preguem esta mensagem: 'O Reino dos céus está próximo'. Curem os enfermos, ressuscitem os mortos, purifiquem os leprosos, expulsem os demônios. Vocês receberam de graça; dêem também de graça." (Mateus 10:7-8 NVI)


O sinal da chegada do Reino de Deus não é a manifestação de um governo socialista ou políticas socialistas, conforme proclamam os teólogos cheios do espírito da estranha doutrina da Teologia da Missão Integral (TMI). O único sinal da chegada do Reino é a manifestação da autoridade que Jesus deu aos seus proclamadores do Evangelho: doentes sendo curados, mortos sendo ressuscitados, leprosos sendo purificados e pessoas oprimidas sendo libertas de demônios.


Com esse Evangelho verdadeiro e original, os oprimidos são libertos.


Sobre alimentar os pobres, Jesus o fez por milagres, nunca com ajuda de governos terrenos, nunca tirando o dinheiro de ninguém por meio de impostos ou não, nunca fazendo aliança ou parceria com governos terrenos (prática comum entre teólogos da TMI, que assinam manifestos a favor de governos socialistas, fazem parcerias, etc.), nunca colocando isso como se fosse o centro do lado prático do Evangelho. E os apóstolos imitaram.


E quando tinham de alimentar os pobres, a política da Igreja Apostólica era ajudar as viúvas, que eram os seres humanos mais pobres e desamparados. Mas era uma política apostólica com muitas restrições: apenas as viúvas que tinham mostrado bom testemunho durante sua vida estavam qualificadas para receber ajuda. Nada de ajuda indiscriminada. Nada de ajudar materialmente pobres sem caráter e sem moral. Nada de buscar alianças com Herodes e Pilatos. Nada de colocar o Evangelho a serviço de uma ideologia que aparenta ser um anjo de luz para os pobres. Esse era o sistema dos apóstolos de Jesus.


Contudo, muitos teólogos modernos querem que a Igreja moderna revogue as restrições apostólicas e faça alianças com os Herodes e Pilatos modernos— por amor a um assistencialismo indiscriminado aos pobres. Querem isso como foco da Igreja, distanciando-a assim da Igreja Primitiva e de seu foco na cura e libertação dos pobres e oprimidos por meio da miraculosa compaixão divina.


Tais teólogos, que aparentam ser anjos de luz, invertem o significado do Reino de Deus, que não é comida nem bebida, fazendo-o parecer um Grande Governo Socialista Assistencialista.


Tais teólogos secos, muitos dos quais não possuem e ainda desprezam os dons sobrenaturais do Espírito Santo e não praticam o "Curai enfermos e expulsai demônios," trabalham para alterar a imagem do Reino de Deus, transformando-o do que Jesus apresentou — um Reino que traz libertação e milagres —, para um Reino conforme a imagem e semelhança do socialismo.


Eles cometem três graves pecados, 1) torcem o Evangelho para parecer o que nunca foi, um mero "evangelho" de assistencialismo humano e carnal; 2) fazem o Reino de Deus parecer o que nunca foi: um sistema dedicado a dar comida e roupa aos pobres; e 3) fazem o socialismo parecer o que nunca foi: um sistema apenas de ajuda aos pobres e parecido com o Reino de Deus.


Esse não é o exemplo que Jesus deixou, mas é o exemplo dos modernos teólogos, cuja prioridade é o assistencialismo.


Em contraste, a prioridade de Jesus sempre foi proclamar o Evangelho. Curar enfermos, expulsar demônios e destruir as obras do diabo sempre foi parte essencial dessa proclamação e é a expressão da misericórdia do Pai celestial para com os pobres e oprimidos. O assistencialismo (comida e bebida) é parte da caridade, mas não essência nem do Reino de Deus nem do Evangelho.


Entretanto, havia outro contraste: Jesus não tinha nenhum salário do governo de Herodes ou Pilatos para "defender" os pobres ou aproximar os cristãos desses governos. Mas os teólogos modernos têm todos os tipos de envolvimentos e motivações para "defender" os pobres. Uns, recebem salário do governo. Um deles recebe mais de 15 mil reais por mês do governo de Dilma Rousseff. Outros recebem para ficar viajando pelo mundo, hospedados em bons hotéis, para participar de infindáveis consultas teológicas para mudar o Evangelho do Reino de Deus em algo que nunca foi: uma mensagem conforme a imagem e semelhança do socialismo.
Dissecando a entrevista do Rev. Valdir Steuernagel na revista Ultimato


Em seu artigo recente "A Missão Integral nem é tão integral assim!" publicado na revista Ultimato, o Rev. Valdir Steuernagel, busca defender a Teologia da Missão Integral (TMI) como uma teologia "a serviço do Reino de Deus."


Não conseguiremos, pois, entender a TMI sem compreender o que é o Reino de Deus. Por isso, para avaliarmos as razões que levam Steuernagel a identificar a TMI como algum tipo de expressão do Reino de Deus, apresentaremos suas declarações, conforme publicadas em seu artigo na Ultimato, seguidas de meus comentários:


Valdir Steuernagel: Os meus primeiros encontros com a MI se deram enquanto estudava teologia numa instituição de corte liberal.


Julio Severo: Não estou surpreso de Steuernagel ter conhecido a TMI enquanto estava estudando teologia numa instituição liberal. Aliás, sua própria denominação — Igreja Evangélica de Confissão Luterana (IECLB) — tem uma cúpula que não tem vergonha de adotar a Teologia da Libertação. O Rev. Walter Altmann, que já foi presidente da IECLB, é moderador do Conselho Mundial de Igrejas e defensor público da Teologia da Libertação. A Escola Superior de Teologia (EST), a maior instituição de teologia da IECLB, já teve Luiz Mott, o maior ativista gay do Brasil, como palestrante.


Valdir Steuernagel: A Fraternidade Teológica Latino-Americana, que foi o lugar maior onde a teologia da MI foi gestada, começou a surgir no primeiro Congresso Latino-Americano de Evangelização (CLADE I), realizado em Bogotá, Colômbia, em 1969.


Julio Severo: Esse é um ponto interessante. Steuernagel afirma que a TMI foi gestada na Fraternidade Teológica Latino-Americana. Numa entrevista recente na TV Mackenzie, um professor de teologia do Mackenzie, que por incompetência acadêmica buscou desvincular a TMI de suas ligações marxistas, disse: "os proponentes da TMI têm relacionado a TMI com determinados movimentos e organizações, que são geradores da Teologia da Libertação, que têm declaradamente um fundo marxista, como a Fraternidade Teológica Latino Americana." O que temos aqui bem simples é a declaração de um professor do Mackenzie que, mesmo a contragosto, reconhece que a Fraternidade Teológica Latino-Americana tem fundo marxista e gerou a Teologia da Libertação. E temos a declaração de Steuernagel de que a Fraternidade Teológica Latino-Americana também gerou a TMI. Mas nenhum dos dois quer reconhecer que a TMI tem fundo marxista, tem ligação com a Teologia da Libertação, etc. Sobre o Clade, meu e-book "Teologia da Libertação X Teologia da Prosperidade"diz: "Em1969, ao participar do CLADE (Congresso Latino-Americano de Evangelização), Wagner distribuiu seu livro que afirmava que a missão da igreja é priorizar a salvação pessoal e destacava a teologia esquerdista como perniciosa." Peter Wagner estava lá no Clade, e aproveitou para distribuir seu livro contra o marxismo, porque ele viu que o que estava sendo gerado ali era conforme a imagem e semelhança do socialismo. Portanto, podem dizer que o nascimento da TMI foi inocente e espiritual, mas Wagner estava ali, como importante testemunha histórica com a devida formação acadêmica e teológica, para dizer que a história não é bem assim como os adeptos da TMI fantasiam.


Valdir Steuernagel: Assim, a MI nasceu no berço das Escrituras… a discussão em torno da influência marxista na teologia da MI é muito fora de foco.


Julio Severo: Primeiro, Steuernagel afirma que a TMI nasceu na Fraternidade Teológica Latino-Americana. Agora, ele muda o foco, dizendo que a TMI "nasceu no berço das Escrituras" — como se a Fraternidade Teológica Latino-Americana, que gerou a Teologia da Libertação (que contamina toda a IECLB de Steuernagel), fosse as "Escrituras"! Ora, dizer que a TMI nasceu das Escrituras equivale à declaração absurda de que a Teologia da Libertação nasceu do mesmo lugar. O Bispo Robinson Cavalcanti, que era também colunista da Ultimato (exatamente como Steuernagel) e amigo de Steuernagel , já havia declaradoque a Teologia da Missão Integral é a versão evangélica da Teologia da Libertação. Por que então tentar disfarçar e maquiar o que é óbvio?


Valdir Steuernagel: Em 1972, eu passei um mês aos pés de pessoas como René Padilla e Samuel Escobar. Aquele mês tornou-se inesquecível para mim por ter sido altamente formador na minha vida.


Julio Severo: Em 1969, René Padilla e Samuel Escobar foram confrontados por Peter Wagner, que corretamente identificou a proposta deles — a TMI — como esquerdista. O que aconteceria se Steuernagel tivesse passado um mês aos pés de Jesus Cristo, em vez de aos pés de meros mortais como Padilla e Escobar? Tenho certeza de que teria sido uma experiência inesquecível e "altamente formadora da vida" dele. Somos moldados quando escolhemos ficar aos pés de alguém ou de uma ideologia. Pena que a escolha de Steuernagel não foi Jesus e a integralidade original do Evangelho com curas e libertações.


Valdir Steuernagel: O foco [da TMI] de fato era o evangelho do reino de Deus e sua vivência na realidade circundante.


Julio Severo: Se você é honesto, não dá para dizer que o foco da TMI é o Evangelho do Reino. O próprio Jesus mostrou o foco desse Evangelho: "Havendo Jesus convocado os Doze, concedeu-lhes poder e completa autoridade para expulsar todos os demônios, assim como para realizarem curas. Igualmente os enviou para proclamar o Reino de Deus e curar os doentes." (Lucas 9:1-2 KJA) Jesus mostrou e demonstrou o que é o verdadeiro Evangelho integral, não mutilado: pregar o Evangelho de Reino de Deus com demonstração de curas e expulsão de demônios. Qualquer proclamação do Evangelho sem o acompanhamento necessário da demonstração — conforme Jesus Cristo, não teólogos que usam e abusam de Seu nome — é parcial. O foco é a misericórdia divina, não a "misericórdia" ideológica.


Valdir Steuernagel: A caminhada evangélica em torno do conceito da MI percebeu que emergia fortemente no continente aquilo que se chamou de Teologia da Libertação. Essa teologia ajudou a desvendar a realidade deste continente, perguntou pelo lugar da igreja nele e se propôs fazer uma releitura do evangelho desde a perspectiva daquele que havia sido historicamente excluído nas andanças continentais. Para analisar essa realidade, muitos teólogos da libertação fizeram uso do instrumental marxista, enquanto outros fizeram uso também da proposta revolucionária articulada a partir do marxismo. Os detentores da teologia da MI discerniram a importância de entrar em diálogo crítico com a Teologia da Libertação, sem deixar de afirmar os princípios básicos de uma fé evangélica.


Julio Severo: O comentário de Steuernagel faz parecer que foi somente com o surgimento da Teologia da Libertação, na década de 1960, que a Igreja Cristã aprendeu a lidar com os pobres. Isso pode ser verdade com relação à igreja dele, a IECLB, e outras igrejas tradicionais. Mas ao verem a Igreja de Cristo apenas como representada por tais igrejas históricas, Steuernagel e outros excluem os pentecostais, que décadas antes da Teologia da Libertação e sua versão evangélica, a TMI, já estavam diretamente envolvidos com os pobres, praticando o único Evangelho que Jesus ensinou: proclamando o Evangelho do Reino de Deus e curando enfermos e expulsando demônios. Antes do vento da doutrina estranha da TMI soprar nas igrejas históricas na década de 1960, igrejas pentecostais já estavam sendo plantadas no meio dos pobres uns 50 anos antes, muitas vezes pastoreadas por pastores vindo do meio da pobreza. Eles eram excluídos pelas igrejas protestantes históricas e pregavam um Evangelho com curas e libertação que igualmente sofria exclusão das igrejas protestantes históricas. Agora, Steuernagel e outros teólogos querem que esse Evangelho verdadeiro seja suplantado por um "evangelho" que meramente imita as ideias de Karl Marx ou substitua a demonstração por uma ação social político-ideológica nunca ensinada nem praticada por Jesus? O pior de tudo é que Steuernagel nunca reconhece que a TMI tem um fundo marxista e teve um nascimento esquerdista. Por que disfarçar tanto? Por que mascarar tanto? "Deus é luz; nele não existe a mínima sombra de treva. Se afirmarmos que temos comunhão com Ele, mas caminharmos nas trevas, somos mentirosos e não praticamos a verdade. (1 João 1:5-6 KJA)


Valdir Steuernagel: Também se pode afirmar que a voz latino-americana foi chave para que uma compreensão de missão que fosse integral viesse a marcar presença no Pacto de Lausanne… E, em tempos recentes, a MI ganhou muito mais presença no próprio Movimento de Lausanne, ao ponto de ser abraçada como "integral mission" pelo Compromisso da Cidade do Cabo, de cuja redação eu mesmo tive a oportunidade de participar. Outros esforços globais como o "Micah Challenge" (Desafio Miquéias) e a "Micah Network" (Rede Miquéias) expressam muito bem que há uma caminhada global na vertente desta compreensão e missão.


Julio Severo: O fato de que frequentemente os adeptos da TMI usam e abusam do Pacto de Lausanne para respaldar sua teologia ideológica não é coincidência. Em seu debate recente no programa "Academia em Debate" da TV Mackenzie, Jonas Madureira, apesar de ser doutor em filosofia e um especialista acadêmico, demonstra desconhecer uma ligação entre TMI e Lausanne. É também uma demonstração de incompetência acadêmica, pois Valdir Steuernagel removeu todas as sombras e dúvidas, deixando claro que 1) a TMI marcou presença no Pacto de Lausanne, 2) a TMI está ganhando muito mais presença no movimento Lausanne, e 3) o próprio Steuernagel diz que ajudou a redigir o último Pacto de Lausanne, dando-lhe, é claro, mais conteúdo de TMI. Lausanne tornou-se, em essência, um movimento sequestrado por uma ideologia. Quanto ao Micah Challenge, entidade internacional que Steuernagel diz estar envolvida em esforços globais da TMI, a única parceira brasileira dessa entidade é a ANAJURE, que faz parte também da Aliança Evangélica Mundial, na qual Steuernagel ocupa papel de destaque. Se Madureira, que é um dos professores de teologia do Mackenzie, tem dificuldade de ver TMI em Lausanne, dá para estranhar que a ANAJURE, repleta de professores do Mackenzie, não consiga ver nenhuma TMI e ecumenismo no Micah ou na Aliança Evangélica Mundial? O apresentador do programa "Academia em Debate" da TV Mackenzie foi o Rev. Augustus Nicodemus, que é presidente do Conselho Consultivo Referencial da ANAJURE, uma responsabilidade que lhe impõe dar bons conselhos para a entidade. Mas, embora tenha tentado mostrar oposição acadêmica a TMI no programa, não se sabe o papel e conselhos de Nicodemus no momento em que a ANAJURE estava se tornando parceira do Micah Challenge, que está na órbita da TMI, conforme Steuernagel, que também é da TMI. Quem sabe não foram outros conselhos? Um membro simultâneo da ANAJURE e Mackenzie é também pregador da TMI e Teologia da Libertação: Ricardo Bitun. Onde há elementos da TMI, a contaminação é certa.


Valdir Steuernagel: A MI, de fato, nem é tão integral assim. Aliás, nada do que fazemos é "tão integral assim" e todos só sabemos e só falamos em parte, como o próprio apóstolo Paulo nos ensina.


Julio Severo: O comentário de Steuernagel de que a TMI é como "todos só sabemos e só falamos em parte, como o próprio apóstolo Paulo nos ensina" traz um ponto fascinante, com base em 1 Coríntios 13. Alguns protestantes tradicionais — que são os maiores proclamadores da TMI — não conseguem evitar usar e abusar de 1 Coríntios 13 para proclamar que os dons sobrenaturais do Espírito Santo, inclusive profecias, cessaram. Daí, eles sempre tiveram, para os pobres pentecostais (pobres literalmente, especialmente no início do século XX, quando o vento estranho da TMI estava muito longe de soprar no Brasil), a resposta "teologicamente correta" para combater o pentecostalismo durante décadas. Mas não usam e abusam de 1 Coríntios 13 para dar o mesmo tratamento para a TMI. Usam e abusam da Bíblia para secar e proibir o que Deus deu. E ao mesmo tempo usam e abusam da Bíblia para proclamar uma ideologia que nunca fez parte do Evangelho do Reino de Deus ensinado por Jesus Cristo.


Valdir Steuernagel: Ainda que "formado na escola da MI", eu tenho procurado avaliá-la criticamente e percebido áreas nas quais ela precisa refletir. Entre estas, eu ressaltaria: a busca por expressões de uma espiritualidade que leve mais em conta o coração e não só a mente.


Julio Severo: O problema que vejo é que os adeptos da TMI fazem tantas reflexões teológicas e os resultados geralmente são ideológicos. Afinal, ideologia gera ideologia. A melhor expressão de espiritualidade é buscar o coração do Pai. Isso Jesus fazia. Isso Ele ensinou aos seus apóstolos, que viviam a seus pés. Resultado: Eles pregavam o Evangelho e curavam os doentes e expulsavam demônios. Não era trabalho e demonstração da mente terrena, da teologia terrena e seca. Era demonstração do coração do Pai para os pobres.


Valdir Steuernagel: Ainda que "formado na escola da MI", eu tenho procurado avaliá-la criticamente e percebido áreas nas quais ela precisa refletir. Entre estas, eu ressaltaria: …que deixe de ser um fenômeno fortemente de classe média, como o são muitas de nossas igrejas históricas, e encontre o caminho da popularização e da carismatização.


Julio Severo: Querendo ou não, Steuernagel fez um reconhecimento importante: a TMI é um "fenômeno" de classe média e de igrejas históricas (presbiteriana, luterana, metodista e outras igrejas fortemente afetadas pelo liberalismo teológico e compostas pela classe média e alta). O elitismo da TM (forte presença da classe média e forte ausência dos pobres) já foi notado pelo Dr. Fábio Blanco em seu artigo "Elitismo na Teologia da Missão Integral." Esse problema foi também observado pelo filósofo Luiz Felipe Pondé, que disse: "A igreja católica de esquerda fez a opção pelos pobres, mas os pobres fizeram a opção pelo neopentecostalismo." Mesmo assim, Steuernagel tem esperança de que a TMI se popularize, isto é, se torne amplamente aceita pelos pobres. O que acontece quando uma teologia socialista se torna "popular"? Sob possessão do demônio da Teologia da Libertação, a CNBB e seus bispos esquerdistas ajudaram a fundar o PT. A TMI não vai fazer melhor do que sua irmã ideológica, cujos filhotes vivem abraçados aos primos. Quanto a uma carismatização da TMI, se por carisma Steuernagel entende os dons sobrenaturais do Espírito Santo (fenômenos de Deus que a Igreja Evangélica de Confissão Luterana não tem em sua história e prática pastoral, especialmente nesta alta temporada de Teologia da Libertação), por que se preocupar em dar autoridade espiritual a uma ideologia disfarçada de teologia? Deus deu os dons sobrenaturais para proclamarmos com eficácia o Evangelho do Reino de Deus. Ele não nos deu esses dons para espalharmos melhor uma ideologia que mediocremente imita o Evangelho.


No final do artigo da Ultimato, há uma descrição de quem é Valdir Steuernagel: "teólogo sênior da Visão Mundial Internacional. Pastor luterano, é um dos coordenadores da Aliança Cristã Evangélica Brasileira e um dos diretores da Aliança Evangélica Mundial e do Movimento de Lausanne."


Visão Mundial: Meu livro "Teologia da Libertação X Teologia da Prosperidade" revela que o Segundo Congresso Brasileiro de Evangelização (CBE2, 2003), evento financiado pela Visão Mundial para reunir as lideranças da Teologia da Missão Integral, estava perplexo e triste com o avanço do neopentecostalismo e sua teologia da prosperidade, que estavam frustrando os projetos dos progressistas para os pobres. Recentemente, a Visão Mundial quase escorregou numa postura de apoio a funcionários envolvidos em "casamento" gay, sinalizando que o liberalismo teológico pode já estar minando as bases cristãs dessa organização.


Aliança Cristã Evangélica Brasileira: Sob a liderança de Ariovaldo Ramos, que disse que o ditador socialista Hugo Chávezdeixou o mundo melhor, a Aliança Evangélica firmou uma parceria com o governo do PTem fevereiro de 2013. O evento ocorreu na Igreja Presbiteriana de Brasília (IPB). O evento é consequência típica da mentalidade TMI.


Aliança Evangélica Mundial: Entidade que tem buscado, junto com o Conselho Mundial de Igrejas, um maior entrosamento do ecumenismo. Essa ponte está bem facilitada com a presença de Steuernagel, que pode dialogar com seu colega denominacional, Walter Altmann, no Conselho Mundial de Igrejas. Afinal, embora de organizações internacionais diferentes, ambos são ecumênicos e da IECLB. A Aliança Evangélica Mundial tem tido abertura para promotores da Teologia da Libertação Palestina.


Movimento de Lausanne: Ao contrário do que acreditam acadêmicos mal-informados ou mal-preparados, Lausanne desde o início estava sob a influência da TMI, conforme comprovam as declarações e a própria presença de Steuernagel nesse movimento.


Steuernagel é pastor da IECLB, uma denominação protestante histórica ativamente envolvida na Teologia da Libertação, Teologia da Missão Integral e ecumenismo. Sua presença como líder na Visão Mundial Internacional, Aliança Cristã Evangélica Brasileira, Aliança Evangélica Mundial e Movimento de Lausanne só comprova que a TMI está alastrando sua influência na cúpula evangélica nacional e internacional, trazendo como consequência inevitável o fortalecimento do liberalismo teológico e uma tentativa herética de substituir a demonstração do Evangelho do Reino de Deus por uma ação social de base cinicamente socialista.


Durante décadas, o ambiente mais aberto à TMI era o ambiente protestante tradicional mais fechado aos dons sobrenaturais do Espírito Santo. A TMI se expandiu no solo fértil das igrejas cessacionistas, que tinham um Evangelho, mas nenhuma demonstração compatível com a ordem de Jesus de curar os enfermos e expulsar demônios. O maior congresso internacional de TMI de 2014, por exemplo, está sendo presidido pelo Rev. Jorge Henrique Barro, pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) e presidente da Fraternidade Teológica Latino-Americana que, de acordo com o Rev. Felipe Costa Fontes, tem um fundo marxista e gerou a Teologia da Libertação.


A proclamação do Evangelho do Reino de Deus envolve, sempre, cura de enfermos e expulsão de demônios, só para começar. Os apóstolos de Jesus, que nos deram o exemplo de verdadeira missão cristã completa e integral, viviam ocupados proclamando e demonstrando o Evangelho do Reino de Deus.


Mas Steuernagel e outros burocratas da Cristandade (não do Evangelho, pois o Evangelho não tem burocratas, mas apenas proclamadores e demonstradores do poder salvador de Deus) vivem ocupados em conferências, consultas e outros eventos teológicos. Gastam fortunas viajando pelo mundo para falar sobre suas ideologias. E depois, para justificar tantas despesas, cobrem a massa do bolo ideológico com o recheio do nome "Evangelho." Jogam alguns versículos aqui e ali e, diante de uma plateia cega, nem precisam justificar sua total incapacidade de proclamar e demonstrar o Evangelho do Reino de Deus curando os enfermos e expulsando demônios. Vivem tão ocupados com suas infindáveis consultas teológicas que, quando se aproximam dos pobres, é apenas para depois usá-los para justificar mais consultas teológicas, mais despesas de viagens áreas, mais despesas de hotéis, etc.


O verdadeiro Excluído na TMI é Jesus, que tem um Evangelho que, desde dois mil anos atrás, sempre atendeu perfeitamente os pobres. E enquanto a TMI estava nascendo como uma forma das igrejas tradicionais usarem o marxismo disfarçado para alcançar os pobres, a verdadeira Igreja de Jesus Cristo já estava, décadas antes, no meio dos pobres, curando seus enfermos e expulsando seus demônios. As igrejas pentecostais nunca precisaram de TMI, Teologia da Libertação ou participar de caras consultas teológicas para aprenderem a alcançar os pobres. Tudo o que eles faziam era atender ao chamado do Espírito Santo e arregaçar as mangas.


Se Steuernagel chama os pobres de excluídos, quem fazia essa exclusão era a IECLB e outras igrejas. Aliás, essas igrejas também excluíam os pentecostais, quando os pentecostais ainda não tinham deixado o primeiro amor. Um século atrás, as igrejas pentecostais eram repletas de curas e expulsão de demônios com sua proclamação do Evangelho do Reino de Deus. Hoje, estão perdendo essa autoridade. Em compensação, então aprendendo com Steuernagel e outros como proclamar a TMI.


Talvez a TMI e outras ideologias e heresias que virão sejam apenas para tapar o buraco de uma geração cristã que perdeu a capacidade de proclamar o Evangelho do Reino de Deus com suas devidas demonstrações. Quando a proclamação do Evangelho do Reino de Deus perde essa integralidade, é natural, pela Lei da Entropia, que espaços se abram para outras teologias e ideologias decadentes.


O crescimento da TMI é apenas sinal e sintoma de uma igreja que está perdendo rapidamente sua autoridade de proclamar e demonstrar o Evangelho do Reino de Deus.


Já que Steuernagel publicou seu artigo de defesa da TMI na Ultimato, que tipo de demonstração (lado prático) um adepto da TMI tem?


Em 2013, quando todas as esquerdas do Brasil queriam o Dep. Marco Feliciano fora da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, foi lançado um manifesto, com o apoio da Ultimato, para requerer também a cabeça de Feliciano. O manifesto veio assinado por grandes expoentes da TMI, inclusive Ariovaldo Ramos, Ricardo Bitun e Antonio Carlos Costa. Outros assinantes incluíam o próprio Steuernagel e um colega denominacional, André Sidnei Musskopf, que é professor de teologia da EST. Musskopf, além de defensor da TMI, é também ativista homossexual.


A Comissão de Direitos Humanos sempre foi presidida por esquerdistas, especialmente petistas, que querem impor a agenda gay no Brasil. Nunca a revista Ultimatofez uma carta pública contra o PT na presidência dessa comissão. Nunca Steuernagel fez um protesto contra o PT nessa comissão.


E mesmo agora, depois que o PT reassumiu a presidência dessa comissão e começou sua rotina de trabalho pela agenda gay, Steuernagel não abriu a boca em protesto. Em contraste, todos os esquerdistas, inclusive Steuernagel, se opuseram a Feliciano por discordarem de um pentecostal que se opõe ao aborto e à agenda gay.


Isso é o que a "Missão Integral" da ideologia socialista consegue produzir: aberrações e oposição ao conservadorismo.


Por que, em vez de envolvimento com a ideologia socialista, Steuernagel e seus camaradas de TMI não aprendem a única "Missão Integral" que Deus aceita na proclamação do Evangelho do Reino de Deus: curas e expulsão de demônios? Claro, havia também a responsabilidade do discipulado e de cuidar das viúvas, sob critérios apostólicos muito rigorosos e sem nenhuma contaminação ideológica e envolvimento governamental.


Os pobres nunca rejeitaram essa integralidade do Evangelho. Muitos foram, aliás, curados e libertos. Pode-se querer mais do que o próprio Deus pode lhes dar?


O que Steuernagel tem no lugar desse Evangelho puro são palavras persuasivas de conhecimento humano, em defesa de uma ideologia humana disfarçada de Evangelho.


O Apóstolo Paulo tinha discernimento espiritual (que nada tem a ver com conhecimento acadêmico e teológico) para discernir entre as duas coisas. Ele disse:


"Minha mensagem e minha proclamação não se formaram de palavras persuasivas de conhecimento, mas constituíram-se em demonstração do poder do Espírito." (1 Coríntios 2:4 KJA)


Os que gostam de palavras persuasivas de conhecimento humano (a classe média, ou as igrejas históricas, como diz o próprio Steuernagel), ficam com a TMI.


Os que preferem a verdade de Deus com demonstração do poder do Espírito (geralmente os pobres, excluídos, doentes e necessitados), ficam com o Evangelho do Reino de Deus.


Por isso, Jesus disse que felizes são os pobres, pois deles é o Reino de Deus.


E sobre a classe média e as igrejas históricas que abraçaram a TMI e a Teologia da Libertação? "Infelizes são, pois deles é o outro reino…"


Fonte: www.juliosevero.com


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