sábado, 11 de fevereiro de 2012

[Catolicos a Caminho] Resumo 4616

Mensagens neste resumo (4 Mensagens)

Mensagens

1.

Escolhido o novo Núncio Apostólico para o Brasil

Enviado por: "vicentegargiulo@yahoo.com.br" vicentegargiulo@yahoo.com.br   vicentegargiulo

Sex, 10 de Fev de 2012 9:22 am




Escolhido o novo Núncio Apostólico para o Brasil
Sex, 10 de Fevereiro de 2012 08:57 por: cnbb

A Nunciatura Apostólica acaba de informar que o papa Bento XVI escolheu o novo Núncio Apostólico para o Brasil, sucedendo a dom Lorenzo Baldisseri. Trata-se do atual núncio da Tailândia e Camboja e Delegado Apostólico em Myanmar e Laos, dom Giovanni D’Aniello.

Dom Giovanni tem 57 anos, nasceu em Aversa (Itália), foi ordenado sacerdote em dezembro de 1978. É doutor em Direito Canônico. Ingressou no Serviço Diplomático da Santa Sé em 1983, tendo desempenhado a sua atividade junto às Representações Pontifícias do Burundi, Tailândia, Líbano, Brasil e Seção para as Relações com os Estados da Secretaria de Estado, no Vaticano.
Foi nomeado Núncio Apostólico na República Democrática do Congo, em 2001, e em 2010, foi transferido para a Tailândia e Camboja.

Dom Lorenzo Baldisseri, que foi nomeado secretário para a Congregação para os Bispos, no Vaticano, escreveu uma nota em que agradece ao povo brasileiro, e em especial, aos bispos do Brasil por sua acolhida. “Ao concluir minha missão de Núncio Apostólico no Brasil, confio a estas linhas as expressões dos meus sentimentos de gratidão a todo o episcopado, ao clero e aos fiéis que me acompanharam durante estes nove anos aqui transcorridos, e por me terem facilitado o cumprimento do meu mandato”, disse dom Lorenzo.
2.

Ousar o Evangelho - A arte de ousar

Enviado por: "antonioxistonet@gmail.com" antonioxistonet@gmail.com

Sex, 10 de Fev de 2012 4:01 pm





O tema do XI encontro Internacional das ENS, em Brasília, é: "OUSAR O EVANGELHO".

A ARTE DE OUSAR

Por Nospheratt

Ousar é o verbo. Coragem o substantivo.
Hoje, sempre, os advérbios.Nunca pensei em mim mesma como uma pessoa ousada. Aliás, esse é um conceito bastante “demodé” hoje em dia: qualificar alguém como ousado.

Esse termo nos remete à épocas passadas, quando se usavam palavras como galhardia, cavalheirismo, casadoira e fósseis afins.
E no entanto… procurando um ângulo para este texto, percebi que sim, sou uma pessoa ousada. Tanto no sentido positivo como no sentido pejorativo da palavra â€" dependendo do ponto de vista de quem me observa.

O que me levou do microcosmo â€" eu â€" ao macrocosmo â€" a sociedade, a humanidade. Quanto de nós se perde por falta de ousadia?

Ousadia â€" Definição

Mas primeiro vamos definir o que é ousar. O dicionário diz:

Ousar v. tr., atrever-se a; ter a ousadia, a coragem de; empreender, abalançar-se.

E ainda:
Ousadia s. f., qualidade do que é ousado; ato audacioso; atrevimento; destemor; arrojo; coragem; audácia;
galhardia.

Empreender, atrever-se a; ato audacioso, destemor, coragem. Palavras grandiosas, muito distantes do nosso dia-a-dia, não é? Não deveria ser assim. Retomo minha pergunta:
Quanto de nós se perde por falta de ousadia?

Perdemos oportunidades; não ousamos tentar, por medo de errar. Perdemos afetos; não ousamos amar. Perdemos pessoas; não ousamos dizer “eu te amo”, “você é importante”. Perdemos descobertas; não ousamos experimentar coisas novas.

Perdemos tempo; não ousamos dizer não, nem sim. Perdemos personalidade; não ousamos “sacudir o barco”, dizer o que realmente pensamos. Perdemos vida, por que não ousamos viver. Sem uma certa dose de ousadia, a vida nada mais é do que um tedioso corredor da morte.

Há que se diferenciar ousadia de comportamento impensado (e até mesmo estúpido). Ousar é uma arte. Se você está pensando que ousar é dizer umas quantas verdades ao seu chefe, sem pensar nas consequências, está muito enganado!

A ousadia frutífera tem dois pilares: a coragem e a inteligência. Por tanto, não venha se queixar se acabar jogando fora seu emprego, inspirada no meu texto!

Ousadia: Medo X Coragem

Quando se trata de ousar, estamos falando de dar um passo em direção ao desconhecido, e o medo quase sempre se faz presente â€" se você tem um mínimo de bem senso e instinto de auto-conservação, claro. Aqui entra em cena um famoso clichê-verdade: coragem não significa não sentir medo, mas seguir em frente apesar do medo.

Nem todo mundo tem capacidade para isso. A covardia, o comodismo, a mediocridade, são moedas correntes na nossa sociedade. Aprendemos desde cedo a “deixar pra lá”, a escolher o caminho mais fácil, a baixar a cabeça, a seguir a opinião da maioria, a “encaixar”.

Somos ensinados a permitir que a atração natural que sentimos pelo que é prazeiroso, bloqueie nossa aceitação de experiências menos agradáveis. Rejeitamos a mudança porque ela nos causa insegurança. Concordamos com o outro, com o único intuito de evitar o confronto. Evadimos a todo custo qualquer tipo de problema ou desconforto; vivemos no que eu chamo de “mentalidade de boiada”.

Nem só de Prazer Vive o Homem

A busca do prazer acima de todas as coisas, e a rejeição de tudo o que não produz prazer, é um estágio infantil da psicologia humana.

Após uma certa idade (que eu localizaria nos anos que transitam entre o final da adolescência e o começo da idade adulta) o ser humano deveria amadurecer, e aprender que a vida é mais do que somente prazer.

A partir daí é que a arte de ousar pode ser exercida com consciência, de forma produtiva e frutífera. As crianças ousam por instinto; por necessidade de conhecer o mundo que as rodeia e estabelecer seus limites; por completa ignorância dos riscos inerentes aos seus atos.

E aí temos outra diferença, que expressa o quanto uma pessoa cresceu e amadureceu. A criança ousa para saber quem é. O adulto necessita saber quem é, para poder ousar.

É Preciso Auto-conhecimento

Explico: somente sabendo quem você é â€" quais são suas fortalezas e debilidades, suas virtudes e defeitos, seus princípios e expectativas, quê coisas são importantes para você â€" poderá definir com propriedade o que realmente deseja, quanto está disposto a arriscar, o que é inaceitável, e de quais coisas está disposto a abrir mão.

Baseando-se nessa claridade, é que se pode ousar, não com segurança (o que seria uma incongruência) mas com consciência.

Lembre-se: ousar é um risco, uma aposta; não há garantias, é impossível ganhar sempre. Perder faz parte do jogo. Você decide quanto quer arriscar.

FONTE: http://deusario.com/a-arte-de-ousar/
3.

Escuta da Palavra e Meditação - 11/2/2012 - Acabou o vinho! E ago

Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

Sex, 10 de Fev de 2012 4:29 pm





VERDADE (VER)

Evangelho:

Leitura do santo Evangelho segundo São João 2,1-11

"Dois dias depois, houve um casamento no povoado de Caná, na região da Galiléia, e a mãe de Jesus estava ali. Jesus e os seus discípulos também tinham sido convidados para o casamento. Quando acabou o vinho, a mãe de Jesus lhe disse:
- O vinho acabou.
Jesus respondeu:
- Não é preciso que a senhora diga o que eu devo fazer. Ainda não chegou a minha hora.
Então ela disse aos empregados:
- Façam o que ele mandar.
Ali perto estavam seis potes de pedra; em cada um cabiam entre oitenta e cento e vinte litros de água. Os judeus usavam a água que guardavam nesses potes nas suas cerimônias de purificação. Jesus disse aos empregados:
- Encham de água estes potes.
E eles os encheram até a boca. Em seguida Jesus mandou:
- Agora tirem um pouco da água destes potes e levem ao dirigente da festa.
E eles levaram. Então o dirigente da festa provou a água, e a água tinha virado vinho. Ele não sabia de onde tinha vindo aquele vinho, mas os empregados sabiam. Por isso ele chamou o noivo e disse:
- Todos costumam servir primeiro o vinho bom e, depois que os convidados já beberam muito, servem o vinho comum. Mas você guardou até agora o melhor vinho.
Jesus fez esse seu primeiro milagre em Caná da Galiléia. Assim ele revelou a sua natureza divina, e os seus discípulos creram nele."

CAMINHO (JULGAR)
(O que o texto diz para mim, hoje?)

Meditação:

"Jesus veio ao mundo para trazer a Boa Nova do Reino de Deus e firmar a Nova e eterna Aliança entre Deus e os homens através do mistério pascal. Assim, a água da purificação dos judeus, sinal do Antigo Testamento que está para terminar, será substituída pelo vinho da Nova Aliança que alegra os nossos corações e nos trás a salvação. E isso acontece numa festa de casamento, sinal das núpcias do Cordeiro e prefiguração da Igreja como esposa de Cristo. E o início de tudo foi a ação de Maria, que pede o milagre a Jesus, mas que com sua adesão ao projeto de Deus, abriu caminho para o início do Novo Testamento." (CNBB)

Lendo o episódio das bodas de Caná (palavra que significa "adquirir"), percebe-se logo o engano em que caiu o mestre-sala: crê que o melhor vinho tenha sido oferta do noivo.

O leitor do evangelho e os serventes sabem muito bem que Jesus é quem dá o vinho novo – o amor sem limites –, pois ele é o Messias-esposo da humanidade. A mensagem, contudo, vai além.

O episódio mostra também quem é a esposa do Messias-esposo: ela está representada na "mulher", a mãe de Jesus (que por sua vez representa o Israel que reconheceu o Messias), nos serventes que sabem de onde vem o vinho novo (v. 9) e que obedecem a Jesus e nos discípulos que acreditam nele (v. 11b). É assim que o Messias-esposo vai conquistando/adquirindo ("Caná") para si uma esposa.

O episódio está dividido em duas partes: vv. 1-5 e vv. 7-10. O v. 6, que descreve as talhas vazias, funciona como eixo de todo o episódio e separa as duas partes.

Na primeira, temos uma introdução (vv. 1-2) e a intervenção da mãe de Jesus, nomeada três vezes (vv. 1.3.5). Na segunda (vv. 7-10), a figura central é o mestre-sala, também ele nomeado três vezes (vv. 8-9). Jesus e os serventes são como que o fio condutor de todo o episódio. Aparecem tanto na primeira parte quanto na segunda. O v. 11 é a interpretação do fato.

O mestre-sala é símbolo dos que não reconhecem o dom messiânico que Deus faz em Jesus, o Messias-esposo da humanidade.

Ele prova o vinho, constata que há novidade radical no que é apresentado, mas atribui o fato ao noivo: "Você guardou o vinho bom até agora" (v. 10). Não reconhece que, no projeto de Deus, o melhor vem depois, isto é, com Jesus

O evangelista João, nesta sua expressiva e simbólica narrativa, põe em evidência os cuidados de Jesus e sua mãe em todas as necessidades, com um amor atento, inclusive em um clima festivo.

O conteúdo teológico é a superação da observância da Lei (Torá) pela prática do amor solidário e libertador, na qual se manifesta a glória de Deus.

A primeira pessoa que aparece na narrativa, que abre o ciclo do ministério de Jesus, é a sua mãe. Maria, que representa as novas comunidades, exorta a todos: "Façam o que ele mandar.".

O primeiro milagre de Jesus foi realizado em Caná da Galiléia, numa festa de casamento, por intercessão de Sua Mãe. Jesus manifestou o Seu poder transformando a água no vinho que havia faltado naquela festa.

O evangelista afirma que ali Jesus deu início a uma série de sinais. O sinal de Caná é o protótipo dos demais que se seguirão. Eles têm dupla finalidade:

1) Manifestar a glória de Jesus, isto é, fazer ver que Deus condensou nas palavras e ações do Filho todo o seu projeto de amor fiel (1,14), desde o início até a "hora" de Jesus (17,1). Jesus é a glória de Deus, ou seja, a revelação e mediação últimas do amor sem limites de Deus;

2) Conferindo credibilidade a Jesus enquanto mediador do amor divino, os sinais visam a suscitar a fé dos discípulos que acolhem Jesus e se comprometem lealmente com ele: "seus discípulos acreditaram nele" (v. 11b).

Jesus manda encher as talhas com água. Assim ele passa a oferecer a nova "purificação", que não irá depender da Lei, pois as talhas não irão conter o vinho novo (observe o que diz o v. 9b: "Os que serviam estavam sabendo, pois foram eles que tiraram a água).

A segunda ordem de Jesus: "Agora tirem e levem ao mestre-sala" (v. 8a) confere sentido e valor ao casamento, isto é, ao relacionamento entre Deus e a humanidade.

Esse relacionamento íntimo tem como única razão de ser o amor total e a fidelidade plena, representados pelo vinho novo e abundante (mais de seiscentos litros!) que o Messias-esposo oferece.

Se fizermos uma reflexão e procurarmos uma mensagem para a nossa vida iremos reconhecer que só conseguimos provar do vinho melhor quando a festa já vai adiantada e passamos pelos constrangimentos naturais da nossa incapacidade.

Muitas vezes, nós também, vivemos envolvidos com as nossas preocupações terrenas, bebendo o "vinho" que nós próprios providenciamos e nos esquecemos de que tem alguém que está atenta aos nossos sofrimentos, às nossas carências e dificuldades. Aquele casal das Bodas de Caná nos dá um exemplo muito bom para ser seguido por todos nós.

Não podemos deixar de convidar para as nossas "festas", Jesus e Maria, a intercessora. A certeza de que Jesus é o convidado principal da nossa existência e que com Ele Maria se faz presente na "festa da nossa vida" é a razão da nossa esperança diante das nossas carências.

Jesus também pode fazer na nossa vida o que fez em Caná da Galiléia: transformar o pouco que temos em algo muito abundante e melhor que fará toda a diferença.

Há dias em que para nós falta também o vinho da alegria, da paz, da saúde da sobrevivência financeira e a festa começa a ficar desanimada parecendo até que está chegando ao fim.

Nossa Senhora, atenta às nossas carências, escuta o nosso coração e vê a nossa angústia. Como Mãe ela está sempre perto do Seu Filho Jesus, por isso a sua intercessão é poderosa.

Ela é também nossa mãe, conhece a vontade do Seu filho para nós como também sabe das nossas necessidades. Precisamos, porém, colocar as nossas talhas à disposição do Mestre e como ela determinou, fazer tudo o que Ele nos disser.

Nossa Senhora é apenas a intermediadora. Quem nos dá as ordens é Jesus e, se fizermos tudo quanto Ele nos disser com certeza, também a água que nós O oferecermos será transformada no vinho melhor que irá alegrar a nossa vida, mesmo que já estejamos quase chegando ao fim.

Qual é hoje o vinho que está faltando para a sua festa ser alegre? O que está faltando na sua vida? – Peça a Maria com confiança e ela intercederá diante do Seu Filho. A sua festa não irá terminar.Você tem feito tudo o que Jesus lhe diz?

Reflexão Apostólica:

O que seria desse milagre sem a intercessão de Maria? O que seria desse milagre se os funcionários não a tivessem ouvido? O que seria desse milagre se não tivessem enchido os potes até a boca?

Um milagre normalmente brota de algo que existe e poucas vezes ele surge do nada, por isso a intercessão de Maria bem como a ação dos funcionários (ou empregados) foi tão vital para que ele acontecesse.

O milagre poderia acontecer apenas com o toque de Deus, mas Deus não se intromete nas questões humanas em respeito ao livre arbítrio.

Maria é a grande intercessora desse milagre, bem como de outras situações que conhecemos ou já ouvimos, mas de que vale a sua intercessão se não acreditarmos? Que vale a intercessão dos santos se não enchermos nossas talhas de fé, tentando e acreditando, até o máximo da nossa capacidade?

O mundo hoje é tão cético e em alguns momentos devoto de tudo. Um povo que não acredita em nada se choca com outro que acredita em tudo e no meio desses "dois mundos" estão aqueles que têm fé.

Os céticos preferem não acreditar e depender do que conhecem, sabem, vêem e podem controlar e explicar. Os que em tudo acreditam põem Deus num patamar idêntico aos anjos, imagens, figuras, baguás, trevos, pés de coelho e elefantinhos virados para porta, mas os que tem fé são aqueles que estão dispostos de acreditar e AGIR.

O milagre que espero que aconteça precisa começar pela minha tentativa insistente e resistente para que ocorra. É acreditar do fundo do coração que aquilo dará certo, mesmo sabendo que nem tudo depende de nossa vontade; é acreditar, sem saber o porquê e encher as talhas.

O milagre não surgirá do nada, será preciso bater na rocha e acreditar que Deus estará à frente, mas por ventura ele não ocorrer, nunca deixar de acreditar que mesmo assim Deus sempre esteve perto.

Jesus inicia seu trabalho em Caná, um trabalho que três anos depois o levaria ao calvário e a nossa salvação pessoal. Desde que foi informada por Simeão no templo que um flecha transpassaria seu coração, será que Maria, que hoje é lembrada sua aparição em Lourdes, não pedia em silêncio um milagre: que seu filho não sofresse o martírio que viria ter? Por que não? Ela era sua mãe! Mas algo fez Maria ser diferente: Sempre acreditou no projeto de Deus e que sua dor seria premiada com um vinho novo e de melhor sabor. "Todos costumam servir primeiro o vinho bom e, depois que os convidados já beberam muito, servem o vinho comum. Mas você guardou até agora o melhor vinho.".

Durante sua vida Maria sempre encheu suas talhas até a boca.

E nós? O quanto me empenho em acreditar e no que acredito?

VIDA (CELEBRAR)
(O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)

Oração: Senhor, obrigado pela Mãe que nos deste. Mãe, ensina-nos a fazer tudo o que Ele nos disser. Pai, que o testemunho de Maria cale fundo no meu coração, transformando-me em perfeito discípulo de Jesus. E que eu possa conduzir muitas outras pessoas a crerem em teu Filho. Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!

VIDA e MISSÃO (AGIR)
(Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)

Propósito: Olhar para as necessidades ou carência de minha família, de meus irmãos, de minha comunidade e da minha Igreja e fazer de tudo o que estiver ao meu alcance para suprí-las.
4.

   HISTÓRIA DA IGREJA (035) AILA O FLAGELO DE DEUS  Som  !

Enviado por: "John A. Nascimento" nascimentoja@shaw.ca   johnstarca03

Sex, 10 de Fev de 2012 9:52 pm





HISTÓRIA DA IGREJA

(035) ÁTILA, O FLAGELO DE DEUS !

HUNOS

Era um povo nómada da Mongólia que estabeleceu o seu império na Europa de Leste desde o mar Cáspio até ao Báltico.

Em 433, por morte de seu tio, tornaram-se imperadores, juntos, os irmãos Bleda e Áttila.

Numa campanha sangrenta, Áttila destruiu o Império Romano de Leste e obrigou-o a pagar um tributo em oiro.

Em 445 Áttila matou seu irmão Bleda e tornou-se o único imperador.

Em 451 Áttila e os Hunos atravessaram o Loire e estabeleceram-se em Orléans.

ÁTILA (o flagelo de Deus)

Em 434 Átila repartiu o governo dos Hunos com seu irmão Bleda.

Então atravessaram o Danúbio com vontade de atacar, com exigência de pesados impostos, as aterrorizadas povoações Romanas,

Quando seu irmão foi assassinado em 445, Átila ficou sozinho com todo o poder.

Ele foi um hábil adversário e adepto de negociações, que usava o terror para fazer a sua vontade, chegando a matar a sua própria filha por ela lhe não obedecer.

Homem pequeno mas voluntarioso, nunca pretendeu fundar a sua própria capital e tinha o seu quartel general numa povoação dum planalto da Hungria.

Um emissário Romano que o foi visitar trouxe esta informação :

- "Foi-nos servido uma luxuriosa refeição em pratos de prata, mas Átila só comeu um pedaço de carne num prato de madeira".

Em tudo o mais ele mostrou que era uma pessoa normal e modesta e muito frugal; o seu copo era de madeira enquanto os nossos eram de oiro e prata.

Vestia-se com simplicidade, mas muito limpo.

A liberdade de que gozavam os seus cavaleiros e a ausência de qualquer taxa, levava os Romanos a procurarem estabelecer-se em territórios Hunos".

As aspirações de Átila não eram de conquistar Roma mas sim enfraquecer o poder dos Romanos com pagamento de grandes tributos.

No auge do seu poder, este líder huno governava uma vasta área que compreendia a moderna Áustria, Hungria, Roménia e Sul da Rússia.

Por razões em que os historiadores não estão de acordo, Átila finalmente decidiu invadir o Império Ocidental.

Facilmente venceu os Gauleses, mas em 451, segundo a tradição, após a derrota frente ao General Aécio, (que tinha sido enviado por Valentiniano III para pôr termo à invasão Mongólia), e aos seus aliados Visigodos nos Campos Catalaúnicos (ou nos Campos Mauriacus, conforme sugerem alguns autores) resolveu invadir a Itália um ano depois, mas foi impedido pela fome e pelas pragas. Depois continuou e a sua marcha foi reduzida pela resistência de algumas cidades, mas Milão e Pavia caíram em seu poder.

O Imperador, amedrontado, abandonou Ravena e refugiou-se em Roma.

A Cidade Eterna revia já novo desastre comparável ao saque da urbe por Alarico no início do século V.

Foi então que o Papa Leão I saiu ao encontro de Átila em 452 e o convenceu a abandonar os desígnios da tomada da cidade, e Átila, o "Flagelo de Deus" como lhe chamavam, desistiu.

A historiografia religiosa deu ao acontecimento uma aura de intervenção divina e, o que é importantíssimo, de sujeição do bárbaro à força da Igreja.

Esta última instituição aparecia então aos cidadãos romanos como o único baluarte capaz de resistir aos invasores, substituindo a autoridade desagregada do Império e exercendo uma acção civilizadora em relação aos povos bárbaros.

Hoje pensa-se que a atitude de Átila se deveu, por um lado, a um receio supersticioso de Alarico, morto após o saque de Roma, e, por outro, à considerável soma em dinheiro que recebeu.

Mas o que é certo é que Átila morreu no ano seguinte, em 453, devido a uma artéria que lhe rebentou, no dia do seu casamento com uma jovem bárbara.

Átila não fundou um Estado Mongólio nem destruiu Roma, mas atrasou a queda do Império Romano, obrigando os Romanos e os Godos a uma espécie de tratado de paz.

Com a morte de Átila, os Hunos voltaram para as planícies da Rússia, deixando livre acção às tribos Germânicas.

Clovis foi o rei dos Francos (481-511) e o fundador da Dinastia Merovíngia, sucedeu a seu pai Childeric em 481 e ocupou o norte da Gália, 28 anos depois da morte de Átila, o Flagelo de Deus..

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]