Paz e bem!
AUGUSTO CÉSAR RIBEIRO VIEIRA
Teresópolis - RJ
"Verdadeiramente és admirável, ó Verbo de Deus, no Espírito Santo, fazendo com que ele se infunda de tal modo na alma, que ela se una a Deus, conheça a Deus, e em nada se alegre fora de Deus" (Sta. Maria Madalena de Pazzi)
AUGUSTO CÉSAR RIBEIRO VIEIRA
Teresópolis - RJ
"Verdadeiramente és admirável, ó Verbo de Deus, no Espírito Santo, fazendo com que ele se infunda de tal modo na alma, que ela se una a Deus, conheça a Deus, e em nada se alegre fora de Deus" (Sta. Maria Madalena de Pazzi)
----- Mensagem encaminhada -----
De: "nascimentoja@shaw.ca" <nascimentoja@shaw.ca>
Para: Undisclosed-Recipient@yahoo.com
Enviadas: Segunda-feira, 26 de Março de 2012 20:18
Assunto: [MUNDO CATÓLICO] LITURGIA DA PALAVRA - DOMINGO DE RAMOS NA PAIXÃO DO SENHOR - B Som !
É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.DOMINGO DE RAMOSNA PAIXÃO DO SENHOR - ANO B !A Liturgia da Palavra deste Domingo de Ramos na Paixão do Senhor – B, é toda referente a Cristo triunfante ao encontro da morte com a liberdade de Filho.As duas primeiras Leituras são comuns para os três Ciclos A, B e C.A Liturgia deste domingo, portanto, reveste-se de dois aspectos, aparentemente contraditórios.Fala-nos de triunfo e de glória para, logo a seguir nos apresentar a leitura da Paixão, que neste ano é segundo S. Marcos.Apresenta-nos, portanto, a figura de Jesus no seu aspecto de Rei messiânico e ao mesmo tempo de «Servo do Senhor».A entrada triunfal conduz à Paixão, mas a Paixão só é plenamente compreendida por aquele que reconhece o carácter messiânico de Jesus Cristo.A morte é apenas um aspecto do Mistério total da Páscoa.Jesus caminha para a morte, voluntariamente, numa liberdade total, em amorosa entrega pelos homens.Ao aceitar o entusiasmo da multidão, que bem depressa se mostrará desiludida com o Messianismo de Jesus, o Senhor quer mostrar a liberdade perfeita com que o «Servo Sofredor» vai realizar a Sua missão redentora.A 1ª Leitura, o profeta Isaías apresenta-nos o «Servo de Deus» que se oferece como vítima pelos homens seus irmãos.- "Apresentei as costas àqueles que me batiam e as faces aos que me arrancavam a barba, e não furtei o rosto aos insultos e aos escarros".(1ª Leitura).Entregando-Se confiadamente à Vontade do Pai, seguro de que Ele O assistirá, não hesita em cumprir a Sua missão, que o levará à morte.Na Sua humilhação Deus far-Lhe-á conhecer a exaltação, ainda que se possa sentir, por momentos, abandonado pelo Pai, como proclama o Salmo Responsorial :- "Meu Deus, Meu Deus, porque Me abandonastes ?".Na 2ª Leitura, S. Paulo diz aos Filipenses, e hoje também a cada um de nós, que Jesus se fez um de nós, sujeitando-se às contingências da natureza humana, em obediência ao Pai, para nos poder salvar.- "Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até a morte, e morte de cruz". (2ª Leitura).No aniquilamento da morte começa, porém, a Sua elevação à glória.A narração da Paixão é segundo S. Marcos.S. Marcos foi discípulo de Pedro e escreveu o seu Evangelho para os pagãos.O seu relato é mais curto, mais conciso, e, deixando oculta a divindade de Jesus, volta-se mais para o aspecto dramático da Paixão : o silêncio, a solidão e o abandono de Jesus.Ao antigo Povo eleito, obstinado em não reconhecer a divindade de Jesus, sucede-se o novo Povo de Deus.Para Jesus, a entrada triunfal foi o princípio do caminho da Cruz.A humanidade ainda não compreendeu as lições que resultam duma Cruz, o sinal "mais" da nossa redenção; ainda não percebeu o alcance recriador do gesto de Deus que transformou a expressão máxima da violência na demonstração suprema do poder do seu amor.Muitos cristãos ainda fazem uma interpretação da Cruz no âmbito dos seus conceitos de justiça, de sacrifício, de luta e de castigo.Mas não lhes ocorre a ideia de que a Cruz possa ser, muito simplesmente, a iniciativa de um Deus, cujo poder não é para dominar e vingar, mas para amar e perdoar; a iniciativa de um Deus que é capaz de converter o carrasco e a vítima, porque num e noutro é a humanidade que sofre e se degrada; a iniciativa de um Deus que, aos excessos da nossa maldade e ingratidão, oferece a paciência da sua misericórdia, que vai plantando árvores onde nós tínhamos arvorado cruzes.É sobretudo isso que significa para Jesus a sua entrada triunfal em Jerusalém, para dar sentido ao caminho da Cruz que, muito brevemente vai começar a percorrer.Tirar as consequências da Cruz, será, portanto, resistir a qualquer tentação de vingança, de ódio, se ressentimento e de dominação...e dar abrigo, no coração à grande aventura do amor que sabe compreender e perdoar.Temos que olhar para essa Cruz, porque ela pode tornar-se num instrumento maravilhoso de libertação e criatividade.Sem nos dispensar do realismo da Cruz, sem nos libertar, por artifício ou magia, do dramatismo da nossa existência, Deus caminha ao nosso encontro para nos ensinar a fazer da nossa cruz de cada dia, uma alavanca que ajude a mudar o rumo da nossa existência.Não nos podemos esquecer de que o Senhor nos oferece um "jugo que se torna suave e uma carga que se torna leve".É este o amor crucificado que os cristãos continuam a viver todos os dias e a celebrar todos os domingos.Só a Igreja oferece hoje o sacrifício espiritual agradável ao Pai, quando, reconhecendo-se pecadora e sempre necessitada de salvação apresenta, não os próprios méritos e sucessos, mas a lembrança viva da sua Cabeça crucificada, do Filho bem-amado, de cuja morte a ressurreição recebe luz e força para ser fiel à sua missão.Graças ao sacrifício de Jesus, na Cruz, todo os homens podem agora aproximar-se de Deus com a sua confiança dentro do plano da História da Salvação......................................Diz-nos o Catecismo da Igreja Católica :559. – Como vai Jerusalém acolher o seu Messias ? Embora tenha sempre evitado as tentativas populares de O fazerem Rei, Jesus escolheu o momento e preparou os pormenores da sua entrada messiânica na cidade de «David, seu pai»(Lc.1,32). E é aclamado como filho de David e como aquele que traz a salvação(»Hosanna» quer dizer «então salva», «dá salvação»). Ora, o «rei da glória»(Sl.23,7-10) entra na «sua cidade», «montado num jumento»(Za.9,9). Não conquista a filha de Sião, figura da Igreja, nem pela astúcia nem pela violência, mas pela humildade que dá testemunho da verdade. Por isso é que os súbditos do seu reino, naquele dia, são as crianças e os «pobres de Deus», que O aclamam, tal como os anjos O tinham anunciado aos pastores. A aclamação deles : «Bendito o que vem em nome do Senhor» (Sl.117,26), é retomada pela Igreja no «Sanctus» da Liturgia Eucarística, a abrir o Memorial da Páscoa do Senhor.560. – A entrada de Jesus em Jerusalém manifesta a vinda do reino que o rei Messias vai realizar pela Páscoa da sua Morte e da sua Ressurreição. É pela sua celebração, no domingo de Ramos, que a Liturgia da Igreja começa a Semana Santa.Hosana ao Filho de David !... Bendito o que vem e nome do Senhor.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]