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    terça-feira, 3 de abril de 2012

    Enc: [MUNDO CATÓLICO] SEMANA SANTA E TRÍDUO PASCAL Som !

     
    Paz e bem!
    AUGUSTO CÉSAR RIBEIRO VIEIRA
    Teresópolis - RJ
    "Verdadeiramente és admirável, ó Verbo de Deus, no Espírito Santo, fazendo com que ele se infunda de tal modo na alma, que ela se una a Deus, conheça a Deus, e em nada se alegre fora de Deus" (Sta. Maria Madalena de Pazzi)

    ----- Mensagem encaminhada -----
    De: "nascimentoja@shaw.ca" <nascimentoja@shaw.ca>
    Para: Undisclosed-Recipient@yahoo.com
    Enviadas: Terça-feira, 3 de Abril de 2012 19:33
    Assunto: [MUNDO CATÓLICO] SEMANA SANTA E TRÍDUO PASCAL Som !



     

                 SEMANA SANTA E TRÍDUO PASCAL
     
          SEMANA SANTA
                  É o período que vai do Domingo da Ramos na Paixão do Senhor até ao Sábado Santo, como preparação para a Festa da Páscoa.
                Aos últimos três dias chama-se Tríduo Pascal, isto é, Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa e Sábado santo.
                Quando a Religião Católica foi legalizada pelo Édito de Milão em 313, os baptizados que viviam em Jerusalém ou nas cercanias da cidade, começaram a celebrar publicamente o aniversário dos acontecimentos e dos lugares da paixão de Cristo identificados pela tradição, a que chamaram os "Lugares Santos".
                Faziam vigílias e procissões, e liam as escrituras referentes aos factos da Paixão do Senhor, especialmente a leitura da Paixão.
                E muito do que hoje se sabe a respeito da antiga Semana Santa e da Páscoa, veio sobretudo através dos Peregrinos europeus que trouxeram essas práticas consigo e as repetiam todos os anos.
                Uma peregrina de Espanha chamada Egeria, foi em peregrinação a Jerusalém em 381-384 e, quando voltou, escreveu tudo o que viu num livro, e os cristãos observavam essas práticas todos os anos.
                Mais tarde a Igreja foi incorporando algumas dessas práticas na Liturgia da Semana Santa.
                Fazem parte da Semana Santa: Domingo de Ramos na Paixão do Senhor. Paixão de Cristo. Quinta-Feira Santa. Sábado santo. Sexta-Feira Santa.  Vigília Pascal.
     
                            TRÍDUO PASCAL
                Originariamente, não havia a celebração da Semana Santa.
                A Páscoa era celebrada no contexto de um só dia : a Vigília Pascal que começava ao pôr do sol de Sábado e continuava até ao fim do primeiro dia da semana, o Domingo.
                No século V, o Mistério Pascal ficou fragmentado em várias peças, por influências de Jerusalém.
                O núcleo chamou-se "Tríduo Sagrado" : de Sexta-Feira até à manhã de Domingo, em memória da Morte, Sepultura e Ressurreição.
                Mais tarde foi acrescentada a Quinta-Feira porque os dias eram contados a partir da véspera de Sexta-Feira.
                Com o fim das perseguições aos Cristãos, o imperador cristão proibiu toda a espécie de entretenimento durante esta semana e daqui saiu a tradição de que todos os prisioneiros deviam ser perdoados.
                Os três dias de Quinta-Feira, Sexta-Feira e Sábado da Semana Santa foram considerados como dias santos.
                Desde então a Igreja celebra o Mistério das salvação, nas suas três fases (Paixão, Morte e Ressurreição), no decorrer de três dias, que constituem o ponto culminante do Ano Litúrgico.
                Este Tríduo Pascal começa com a Missa Vespertina de Quinta-Feira Santa, tem o seu momento mais alto na Vigília Pascal e termina com as Véspera do Domingo da Ressurreição.
                Deste modo, não podemos identificar a Páscoa apenas com o Domingo da Ressurreição.                               Isso seria mutilar uma realidade extremamente rica e reduzir-lhe as dimensões.
                "O plano divino da Salvação em Cristo não pode fragmentar-se, mas deve ser considerado como um todo único".
                Compreende-se, portanto, a importância deste Tríduo Pascal, quer na liturgia, quer na vida da Igreja.
                Dele derivam todas as outras solenidades, que não são senão reflexos, ecos deste Acontecimento salvífico, de modo que o culto cristão é um culto pascal.
                Nele tem o seu centro de convergência e de irradiação a vida da Igreja, pois "o Mistério cristão culmina e compendia-se no Mistério Pascal, que dá cumprimento à História da Salvação e à missão de Israel, enquanto inaugura, com os tempos messiânicos, a existência histórica da Igreja".
                O Tríduo Pascal, pelo qual se aplica aos homens a perene eficácia do Mistério da Redenção, deve ser vivido plenamente.
                Nestes três dias, unidos ao Salvador, devemos percorrer o seu itinerário, tornando-nos solidários com Ele na Paixão e na Morte, para o sermos também na Ressurreição.
                Diz o Catecismo da Igreja Católica :
                1168. - Partindo do Tríduo Pascal, como da sua fonte de luz, o tempo novo da Ressurreição enche todo o ano litúrgico da sua claridade. Ininterruptamente, dum lado e doutro desta fonte, o ano é transformado pela Liturgia. É realmente "ano da graça do Senhor". A economia da salvação realiza-se no quadro do tempo; mas a partir da sua concretização na Páscoa de Jesus e da infusão do Espírito Santo, o fim da história é antecipado, pregustado e o Reino de Deus entra no nosso tempo.
                Antes da Reforma da Liturgia, o tempo da Quaresma terminava com a Vigília pascal.   
    Paulo VI nas Normas Gerais do Calendário e Ano Litúrgico, a respeito da Quaresma, estabeleceu :
    - "A Quaresma começa com a Quarta-Feira de Cinzas e termina com a Missa de Quinta-Feira Santa'.(28).
               
     
                                                    John
                                                                Nascimento
     


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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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