Vaticano tomará medidas legais pela publicação de livro com os "Vatileaks" VATICANO, 21 Mai. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- A Santa Sé anunciou este sábado que tomará medidas legais pela publicação do livro "Sua Santidade, as cartas secretas de Bento XVI", que mostra sem autorização alguma correspondência privada do Vaticano. O livro foi escrito pelo jornalista Gianluigi Nuzzi, colaborador do jornal italiano Il Corriere della Sera, e já está à venda nas livrarias de toda a Itália. Através de um comunicado, a Sala de Imprensa do Vaticano denunciou "a nova publicação de documentos da Santa Sé e de documentos privados do Santo Padre", que "não se apresentam como uma discutível -e objetivamente difamatória-, iniciativa jornalística, mas assume claramente o caráter de um ato criminal". O comunicado lamenta que logo depois da filtração destes documentos reservados "o Santo Padre, assim como vários de seus colaboradores e dos remetentes das mensagens dirigidas diretamente a Ele, viram violado seu direito pessoal de reserva e de liberdade de correspondência". "A Santa Sé continuará aprofundando nas diferentes solapas destes atos de violação da privacidade e da dignidade do Santo Padre como pessoa e como suprema autoridade da Igreja e do Estado da Cidade do Vaticano-, e cumprirá os passos oportunos para que os atores do roubo, das interceptações, e da divulgação de notícias secretas, assim como do uso comercial dos documentos privados, conseguidos e reunidos ilegalmente, respondam por seus atos perante a justiça". Em caso de necessidade, "será pedido para tal fim a colaboração internacional", conclui o texto. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Bento XVI: Não há nada que a força da oração não consiga VATICANO, 20 Mai. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Em suas palavras prévias à oração do Regina Caeli, na Praça de São Pedro, junto a milhares de fiéis, o Papa Bento XVI animou a confiar plenamente na oração ao Senhor para alcançar nossos desejos. Bento XVI sublinhou que "para alcançar as petições que temos em nosso coração, não há melhor médio que pôr a força de nossa oração naquela coisa que agrada mais a Deus". "Então, não só dará o que lhe peçamos, que é a salvação mas ainda mais, o que Ele vê que nos convém e embora não o peçamos". O Papa assinalou que a Ascensão de Jesus aos Céus, Festa que a Igreja celebra hoje, "proclama não só a imortalidade da alma, mas também aquela da carne". "Não só confirmados como possuidores do paraíso, mas também penetrados em Cristo nas alturas dos céus". O Santo Padre explicou que com o mistério da Ascensão, Deus "nos diz que em Cristo nossa humanidade é elevada às alturas de Deus, e assim, cada vez que oramos, a terra se une ao Céu. E como o incenso, queimando, faz subir para as alturas sua fumaça de suave aroma, deste modo, quando elevamos ao Senhor nossa fervente e confiada oração em Cristo, ela atravessa os céus e alcança o Trono de Deus, escutada por Ele e respondida". "Por isso, quando os discípulos viram o Mestre elevar-se sobre a terra e elevar-se às alturas, não invadidos pelo desconsolo, mas pelo contrário, experimentaram um grande gozo e se sentiram impulsionados a pregar a vitória de Cristo sobre a morte. O Senhor ressuscitado atuava neles, distribuiu a cada um deles um carisma próprio, para que a comunidade cristã, em seu conjunto, refletisse a harmoniosa riqueza dos Céus". O Papa recordou que Deus depositou em todos um dom, a uns deu o "dom de ser apóstolos, a outros profetas, a outros pregadores do Evangelho, a outros pastores ou mestres", e "organizou em ordem à edificação do Corpo de Cristo, até que todos cheguemos à plenitude de Cristo". Bento XVI indicou que a Ascensão do Jesus se cumpre quarenta dias depois de sua Ressurreição e marca o cumprimento da salvação iniciada pela Encarnação. O Senhor, "depois de instruir pela última vez os seus discípulos, sobe ao céu". "Mas não se separou de nossa condição; mas com efeito, (...) revelou o destino final de nosso peregrinar terrestre". Bento XVI sublinhou que a Ascensão é o último ato de nossa liberação do pecado, e assim como o Senhor "descendeu do Céu por nós, sofreu e morreu na cruz por nós, também ressuscitou e retornou a Deus, por isso não está longe, mas é nosso Deus, Nosso pai". Ao concluir a oração do Regina Caeli, o Papa recordou a celebração da Jornada das Comunicações Sociais, cujo tema deste ano é "Silêncio e Palavra: Caminho de Evangelização". O Santo Padre indicou que o silêncio "é parte integrante da comunicação, um lugar privilegiado para o encontro com a Palavra de Deus, e com nossos irmãos e irmãs". Por isso, o Papa convidou a todos "a orar para que a comunicação, em cada uma de suas formas, sirva sempre para instaurar com o próximo, um diálogo autentico, baseado no respeito recíproco, a escuta e o compartilhar". Ao final de sua catequese o Santo Padre dirigiu algumas palavras aos peregrinos lusófonos: "Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, em particular o grupo brasileiro da paróquia Nossa Senhora Aparecida de Piabetá, a quem agradeço o apoio espiritual e material que dão ao meu serviço de Sucessor de Pedro. Sobre todos invoco os dons do Espírito Santo, para serem verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, fazendo jorrar a sua Vida no meio das respectivas famílias e comunidades, que de coração abençôo". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Médico abortista na Argentina: Não há mulher que não conviva com culpa por ter abortado BUENOS AIRES, 21 Mai. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O cirurgião abortista argentino Germán Pablo Cardoso, que confessou sem nenhum remorso praticar abortos desde o ano 2000, pelo preço médio de 3,500 pesos (ao redor de 786 dólares), admitiu que não há mulher que não tenha remorso pela decisão de abortar. Em uma entrevista à MDZ Radio, Cardoso, de 54 anos e chamado pelo apelido de "Doutor Aborto", reconheceu que para as mulheres, abortar "é um peso, uma dor na alma, e não tem mulher que não conviva com culpa". O cirurgião foi detido pelas autoridades argentinas em junho de 2011, acusado de realizar abortos ilegalmente, mas foi deixado em liberdade pela juíza que dirigiu o caso. De acordo com os investigadores do caso, Cardoso entrava em contato com mulheres desesperadas através de páginas da internet, onde ele mesmo se colocou o apelido de "Doutor do aborto". Durante a inspeção ao seu consultório nessa ocasião, a Polícia Metropolitana de Buenos Aires reportou que suas instalações são precárias e o encontro de fetos no local. Cardoso admitiu, durante o diálogo com a rádio, que continua fazendo abortos e que se uniu à causa de grupos feministas para pedir a liberação do aborto na Argentina. Sem nenhum constrangimento, o "Doutor Aborto", disse que ele pratica a "técnica cirúrgica" da dilatação e aspiração, para acabar com a vida das crianças no ventre. Cardoso justificou a sua prática abortiva dizendo que, segundo ele, são feitos 500 000 abortos ao ano na Argentina e que "nem a metade das práticas que se realizam são feitas por médicos". O "Doutor Aborto" revelou que sua família o apóia na sua prática anti-vida. "Se estivéssemos na Europa ou nos Estados Unidos, não estaríamos falando de algo ético, nem de culpas, seria uma questão de fazer as leis que fazem falta". Cardoso não manifestou nenhum remorso por realizar abortos, e indicou que ele ajuda às mulheres que o procuram como último recurso. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Simulado das catequeses da JMJ mobiliza jovens e voluntários no Rio de Janeiro RIO DE JANEIRO, 21 Mai. 12 (ACI) .- Milhares de jovens que se reuniram no sábado,19 de maio, em 35 paróquias da Arquidiocese do Rio para o primeiro Simulado de Catequese pré-JMJ Rio2013, promovido pelo Comitê Organizador Local (COL). O objetivo do evento era simular uma manhã de catequese da Jornada em pelo menos uma paróquia de cada forania da arquidiocese para avaliar a estrutura do local e o trabalho das equipes de voluntários nas diversas áreas de serviço aos peregrinos. Com o lema "Sede firmes na prática da hospitalidade" (Rm 12, 13), o encontro permitiu aos fiéis que nunca participaram da JMJ compreenderem, na prática, a estrutura da catequese da Jornada. O presidente do COL e arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, conseguiu visitar quatro paróquias, contemplando três vicariatos (Santo Afonso e São Francisco Xavier na Tijuca; São Judas Tadeu, no Cosme Velho; e Santa Edwiges, em São Cristóvão). Em todos os locais o arcebispo cumprimentou os voluntários pelo empenho e exortou as comunidades a continuarem trabalhando pela divulgação da Jornada, especialmente através do voluntariado e da hospedagem. A união marcou toda a manhã de catequese. . O diretor geral do COL monsenhor Joel Portella Amado disse que ficou impressionado com a "união das paróquias, integração e organização das equipes". "Para construção da Jornada são necessárias três coisas: união, trabalho e oração. É como diz o provérbio: 'Trabalhe como se tudo dependesse somente de você e ore como se tudo dependesse somente de Deus'", disse aos participantes da catequese na paróquia Nossa Senhora da Vitória. A mobilização e o engajamento dos cariocas foi grande. Em Jacarepaguá, cerca de 500 fiéis participaram do simulado na paróquia Nossa Senhora de Loreto. Já na Tijuca, o pároco Li Guozhong, oferecendo uma prévia do clima internacional da jornada, cumprimentou os fiéis em diversas línguas: "Bom dia, buon giorno, buenos días, good morning, ni hao", saudou o sacerdote originário da China. Nem mesmo a distancia atrapalhou a participação de alguns jovens voluntários. Mesmo morando longe, Mariana Vieira, de 23 anos, não desanimou e saiu de São Gonçalo para participar do simulado na paróquia de Copacabana, do outro lado da baía de Guanabara. Ela, que esteve na última edição da JMJ em Madri em 2011, disse que acredita que o acolhimento não será um problema para os brasileiros, "porque já somos um povo naturalmente acolhedor". Esta é a mesma opinião jovem Filipe Ferreira do Nascimento que trabalhou como voluntário na catequese da paróquia Nossa Senhora do Loreto. "Eis uma das mensagens que a JMJ nos traz a cada edição: em nossa universalidade somos um, independente de língua, cultura ou etnia; a fé é o que nos une", disse. A participação do simulado reuniu pessoas de todas as gerações. Mario Lafaiete, de 72 anos, foi um dos voluntários atuantes do simulado. Ele disse que decidiu fazer o cadastro de voluntariado após descobrir, pelos padres da paróquia, que não havia idade máxima para servir no evento. De acordo com ele, a experiência do evento foi positiva. "O trabalho dos voluntários foi bom e eles foram suficientes para atender as pessoas que vieram", avaliou animado com a proximidade da JMJ. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Perito uruguaio: Anselm Grün reduz o Evangelho a um livro de auto-ajuda REDAÇÃO CENTRAL, 21 Mai. 12 (ACI) .- O perito teólogo e sacerdote jesuíta uruguaio Horacio Bojorge criticou as heresias difundidas pelo monge beneditino Anselm Grün, aceitas por alguns católicos sem considerar sua nociva influência. O monge também tem obras traduzidas ao português publicadas por diversas editoras. Em uma minuciosa recoleção de artigos enviado ao grupo ACI, o Pe. Bojorge assinala que em seus livros, Grün "reduz a mensagem revelação das Sagradas Escrituras; primeiro, porque o interpreta em forma acomodada e segundo porque, mediante este sentido não bíblico, ele o homologa com afirmações de ordem psicológica, fazendo assim do Evangelho um livro de auto-ajuda". "O crédulo leitor se encontra com o relato evangélico e seu sentido literário tradicional que já conhece, mas também recebe, no mesmo prato, a acomodação psicológica, como se esta fosse igualmente válida". O Pe. Bojorge advertiu que nessa "acomodação psicológica, uma ressurreição pode converter-se simplesmente em uma cura e ser tratada como tal. E uma possessão demoníaca pode converter-se em um estado de exasperação emocional e psicológica". "Não se nega a ressurreição, mas se apresenta como alternativa válida uma interpretação que a explica como cura. Não se nega a ação demoníaca por possessão, obsessão ou tentação, mas se fala das próprias sombras'". Por isso, o sacerdote jesuíta considerou urgente "avisar que o hoje tão difundido magistério espiritual do beneditino alemão Anselm Grün navega na corrente modernista. E estende produzindo separações muito daninhas, por serem parecidas com o reto caminho da fé e da espiritualidade católica". O Pe. Bojorge indicou que os escritos de Anselm Grün pertencem "à família dos que podemos chamar os erros psicologistas. Têm em comum com a teologia da libertação o fato que não têm como meta apresentar o sentido autêntico da Escritura tal como sempre foi interpretado pela Igreja e segundo a fé católica, mas usam dos textos bíblicos com uma intenção alheia ao seu sentido literal e autêntico". O sacerdote jesuíta indicou que assim como para a teologia marxista da libertação, a meta é a liberdade política, para o pensamento difundido por Anselm Grün, o objetivo é "a liberdade psicológica do indivíduo". O Pe. Bojorge remarcou que o pensamento de Grün está fundamentado sobre as idéias do psicanalista Carl Jung e do Pe. Eugen Drewermann, que foi afastado do sacerdócio pelo seu bispo, precisamente por seus ensinamentos psicologistas. O jesuíta criticou que Anselm Grün atribua, arbitrariamente, aos textos da Bíblia "um sentido de ordem psicológica, do 'imaginário' que entretanto ele apresenta como se fosse um melhor sentido que o sentido literal, que qualifica, plana e sinceramente, desdizendo desaprensivamente a tradição e o magistério, de 'inútil'". De acordo ao Pe. Horacio Bojorge, na prédica do Grün, "o Jesus da história que apresentam os Evangelhos é relegado à ordem da fantasia mítica e o 'resgata' da insignificância à significação mediante 'recuperações' ideológicas, políticas ou psicologistas". "A liberdade da que fala Anselm Grün não é a mesma da qual Jesus falou e lemos em Marcos", asseverou o perito. Segundo explicou o sacerdote jesuíta, para Anselm Grün, a liberdade é "a integração dos contrários, a integração da sombra junguiana, que é inaceitável para a espiritualidade cristã, porque implica aceitar o pecado e até o demoníaco, para integrá-los na unificação do ego". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo 43 organizações católicas processam a administração Obama devido a mandato abortista WASHINGTON DC, 21 Mai. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Nesta segunda-feira, 21, 43 organizações católicas dos Estados Unidos processaram a administração do governo do presidente norte-americano Barack Obama em rechaço ao mandato que obrigaria estas instituições, a partir de agosto de 2013, a comprar planos de saúde que cobrem a anticoncepção, fármacos abortivos, e outros métodos anti-vida. Os julgamentos assinalam basicamente que o mandato federal estabelecido pela secretária de Saúde e Serviços Humanos, Kathleen Sebelius, católica que em seu estado de Kansas foi proibida pelo Arcebispo de comungar viola a liberdade religiosa. O mandato abortista recebeu uma dura crítica de parte de muitos bispos nos Estados Unidos, que animaram, entre outras coisas, a estar preparados "para ir à prisão" ou recordando que "se conseguimos (como Igreja) sobreviver ante os nazistas, sobreviveremos ante Obama". Os processos foram apresentados por várias dioceses, hospitais, universidades e organizações católicas de diversas índoles. Estas 43 organizações apresentaram em total 12 processos legais ao longo do país. O anúncio foi aplaudido pelo Arcebispo de Nova Iorque, Cardeal Timothy Dolan, quem afirmou a respeito que esta é "uma amostra comprometida da unidade da Igreja em defesa da liberdade religiosa". "Nós tentamos negociar com a administração e a legislação no Congresso e continuaremos fazendo mas ainda não há nada". "O tempo está acabando e nossos valiosos ministérios e direitos fundamentais estão por um fio, assim, agora vamos às cortes", explicou em uma declaração com data de hoje o Cardeal. Conforme assinala o jornal católico Our Sunday Visitor, que também é uma das entidades que processam o governo norte-americano, entre as 43 organizações estão as arquidioceses de Nova Iorque e Washington, assim como outras instituições de caridade. Entre as universidades que se uniram a esta causa estão a Catholic University of America, a University of Notre Dame e a Franciscan University of Steubenville. O Reitor da Notre Dame, Pe. John Jenkins, disse que o julgamento foi apresentado "nem ligeira nem alegremente, mas com uma sóbria determinação". "Não procuramos impor nossas crenças religiosas a outros", explicou o reitor em um correio eletrônico aos trabalhadores da Universidade, "mas simplesmente pedimos ao governo que não imponha seus valores à Universidade quando essas perspectivas estão em conflito com nosso ensinamento religioso", acrescentou. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Jovem ator do filme Cristiada: Os católicos devemos defender a liberdade religiosa LOS ANGELES, 21 Mai. 12 (ACI) .- Mauricio Kuri, o jovem ator que interpreta ao mártir mexicano José Luis Sánchez del Río no filme Cristiada, está convencido de que os católicos devem ficar de pé para defender a liberdade religiosa. Em diálogo com o Grupo ACI, Kuri assinalou que ele gostaria de fazer a mesma coisa, "porque defender o que a gente acredita é a coisa mais 'cool'" e alentou aos católicos de todo o mundo a defender a liberdade religiosa, como fizeram os fiéis do México durante a Guerra Cristera. "O que está acontecendo hoje com a Igreja e o ataque à liberdade religiosa é algo que acontecerá ao final dos tempos. Acho que se a gente ficar de pé e falar que 'sou católico e não me envergonho, estou orgulhoso de sê-lo, e defendê-lo', então somos pessoas magníficas". Para o jovem ator, participar da produção da Cristiada "aproximou-me da minha religião, porque (Sánchez del Río) é um personagem realmente forte". "Ao princípio ele é só um menino travesso. Inclusive faz uma brincadeira ao Padre da igreja, mas se vê no filme a transformação em suas crenças, e ao final ele é um mártir", assinalou. Kuri não é o típico menino de quatorze anos. Nasceu e foi criado como católico no México D.F., e foi eleito para fazer o filme Cristiada junto às estrelas Andy García, Eva Longoria, Néstor Carbonel, e Eduardo Verástegui. Cristiada narra a história da Guerra Cristera no México desatada pela legislação anticlerical de 1926 e a perseguição contra a Igreja Católica alentada pelo então presidente Plutarco Elías Calles. Essas leis proibiram as ordens religiosas, privaram à Igreja dos direitos de propriedade e negaram liberdade civil aos sacerdotes, incluindo o direito a um julgamento com um jurado e o direito a voto. A perseguição se tornou tão feroz que alguns católicos começaram a resistir à força, lutando sob o lema e a bandeira de Cristo Rei. Kuri explicou ao grupo ACI que o Beato José Luis Sánchez del Río "é um mártir cristero, e foi beatificado pelo Papa". Em sua opinião, o mais importante foi que "este personagem existiu. Foi uma pessoa real". Kuri tem uma medalha do jovem mártir que leva sempre no seu pescoço. Segurando-a e mostrando a imagem que há ali, explica "esta é sua foto real. O verdadeiro José Sánchez del Río, e tinha quatorze anos. Eu tenho quatorze anos". "Não acredito em coincidências", disse Kuri. O ator indicou que passou muito tempo pensando no "caráter forte" do seu personagem, e se perguntou se ele poderia mostrar a mesma coragem que o beato. "Há uma frase do filme que eu adoro que diz: Quem é você se não se levanta e se põe de pé para defender o que acredita?", assinalou. O jovem ator começou a questionar-se se tivesse vivido no México durante a década de 1920, na época da Guerra Cristera, "faria o que José fez?" "Me provei a mim mesmo, e disse que 'acho que não o faria'", assegurou. Kuri leu a vida do jovem mártir mexicano como parte da sua pesquisa para o papel no filme, e procurou a direção espiritual de um sacerdote. O jovem mexicano se sentiu particularmente impressionado pela força e beleza da transformação que se faz tão visível no momento do martírio de José Luis Sánchez del Río. O agora beato foi "um menino um pouco bagunceiro, mas ao final podemos vê-lo como um santo", disse Kuri. Kuri destacou que, assim como o Beato José Luis Sánchez del Río, "podemos ser cristeros atualmente. Podemos defender não só a nossa fé, mas também a nossa liberdade". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Novo jogo sobre a vida de Jesus no Facebook leva o Evangelho aos usuários das redes sociais WASHINGTON DC, 21 Mai. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- A empresa Lightside Games criou o primeiro jogo sobre a vida de Jesus para a rede social Facebook, denominado "The Journey of Jesus: The Calling" (A viagem de Jesus: O Chamado), que permitirá aos usuários "superar obstáculos, cumprir missões e participar de milagres". Em declarações ao grupo ACI, Brent Dusing, fundador e CEO da Lightside Games, assinalou que "há histórias que precisam ser contadas em jogos, e não há muitos jogos onde se possa fazer realmente coisas boas e positivas desde um ponto de vista cristão". A empresa teve grande êxito com seu primeiro jogo no Facebook, que abordou a vida de Moisés e contou com mais de 2 milhões de jogadores. Dusing disse ao grupo ACI que a resposta por parte dos usuários da rede social "foi realmente fenomenal. Acredito que há uma grande quantidade de pessoas que estão realmente famintos por isso, que é o que nossos jogadores nos dizem". O líder da Lightside Games guarda a esperança de que o novo jogo sobre a vida de Jesus levará o Evangelho a quem, talvez não o conheceria de outra forma. "Para muitos de nossos jogadores, esta é a única oportunidade que terão para escutar esta mensagem. Sabemos por alguns deles que será a única ocasião que terão para ver esta história". O jogo segue a vida de Cristo durante seu ministério público, desde o ponto de vista de um personagem cujo nome é obtido a partir do perfil do usuário do Facebook. O jogador compila itens e os troca com seus amigos do Facebook para avançar ao longo da missão de Cristo. Enquanto que jogo original permitia o usuário jogar como Moisés, "A viagem de Jesus", permite aos jogadores "conectar-se com elementos de emoções humanas reais", ao jogar e interatuar com Jesus com seus próprios nomes. Apesar de que o jogo esteja destinado a ser entretido, Dusing disse que ele preparou a história a partir da Bíblia, para assegurar de que a mensagem seja correta. Ao completar uma série de tarefas e desafios, enquanto interatua com os apóstolos e outros jogadores, assim como com Cristo, o usuário pode testemunhar o ministério público de Jesus e participar de sua missão. "A viagem de Jesus" pode-se jogar gratuitamente, mas há uma opção para comprar materiais para completar o jogo mais rapidamente. Os recursos de alguns itens especialmente desenhados serão doados à Compaixão Internacional (ou Compassion International como é conhecido em inglês), um grupo cristão sem fins lucrativos dedicado a prover ajuda para crianças desfavorecidas em todo mundo. Cabe esperar que o novo jogo se torne tão popular como o original sobre Moisés, que chegou a todos os continentes, e está disponível em inglês, espanhol, francês, alemão e português. Para ver o novo jogo visite: https://apps.facebook.com/journeyofjesus/ voltar ao início | comentar a notícia | arquivo |
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