quarta-feira, 16 de maio de 2012

Liturgia das Horas


Hora Média
V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
 R. Socorrei-me sem demora.
 Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
 Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Hino
Esta hora brilhou e, esplendente,
afastou toda nuvem da cruz.
Despojando das trevas o mundo,
restitui às nações nova luz.

Nesta hora Jesus ressuscita
do sepulcro os que haviam morrido
e, a morte vencendo, eles saem
com um novo espírito infundido.

Temos fé nessa aurora dos tempos,
das cadeias da morte libertos,
e nas graças da vida, que jorram
como fonte a correr nos desertos.

Glória a vós, que vencestes a morte,
e no céu com o Pai, Sumo Bem,
refulgindo na glória do Espírito
reinais hoje e nos séculos. Amém.

Salmodia
-- salmodia complementar --

Ant. Aleluia, aleluia, aleluia

Salmo 118(119),57-64
VI (Heth)
Meditação sobre a Palavra de Deus na Lei Sois uma carta de Cristo, gravada não em tábuas de pedra, mas em vossos corações (2Cor
3,3).

57 É esta a parte que escolhi por minha herança: *
observar vossas palavras, ó Senhor!
58 De todo o coração eu vos suplico: *
piedade para mim, que o prometestes!

59 Fico pensando, ó Senhor, nos meus caminhos; *
escolhi por vossa lei guiar meus passos.
60 Eu me apresso, sem perder um só instante, *
em praticar todos os vossos mandamentos.

61 Mesmo que os ímpios me amarrem com seus laços, *
nem assim hei de esquecer a vossa lei.
62 Alta noite eu me levanto e vos dou graças *
pelas vossas decisões leais e justas.

63 Sou amigo dos fiéis que vos respeitam *
e daqueles que observam vossas leis.
64 Transborda em toda a terra o vosso amor; *
ensinai-me, ó Senhor, vossa vontade!
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Salmo 54(55),2-15.17-24
Oração depois da traição de um amigo Jesus começou a sentir pavor e angústia (Mc 14,33).
I 2 Ó meu Deus, escutai minha prece, *
não fujais desta minha oração!
3 Dignai-vos me ouvir, respondei-me: *
a angústia me faz delirar!

4 Ao clamor do inimigo estremeço, *
e ao grito dos ímpios eu tremo.
– Sobre mim muitos males derramam, *
contra mim furiosos investem.

5 Meu coração dentro em mim se angustia, *
e os terrores da morte me abatem;
6 o temor e o tremor me penetram, *
o pavor me envolve e deprime!

=7 É por iso que eu digo na angústia: †
'Quem me dera ter asas de pomba *
e voar para achar um descanso!
8 Fugiria, então, para longe, *
e me iria esconder no deserto.

9 Acharia depressa um refúgio *
contra o vento, a procela, o tufão'.
=10 Ó Senhor, confundi as más línguas; †
dispersai-as, porque na cidade *
só se vê violência e discórdia!

=11 Dia e noite circundam seus muros, †
12 dentro dela há maldades e crimes, *
a injustiça, a opressão moram nela!
– Violência, imposturas e fraudes *
já não deixam suas ruas e praças.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
II13 Se o inimigo viesse insultar-me, *
poderia aceitar certamente;
– se contra mim investisse o inimigo, *
poderia, talvez, esconder-me.

14 Mas és tu, companheiro e amigo, *
tu, meu íntimo e meu familiar,
15 com quem tive agradável convívio *
com o povo, indo à casa de Deus!

17 Eu, porém, clamo a Deus em meu pranto, *
e o Senhor me haverá de salvar!
18 Desde a tarde, à manhã, ao meio-dia, *
faço ouvir meu lamento e gemido.

19 O Senhor há de ouvir minha voz, *
libertando a minh'alma na paz,
– derrotando os meus agressores, *
porque muitos estão contra mim!

20 Deus me ouve e haverá de humilhá-los, *
porque é Rei e Senhor desde sempre.
– Para os ímpios não há conversão, *
pois não temem a Deus, o Senhor.

21 Erguem a mão contra os próprios amigos, *
violando os seus compromissos;
22 sua boca está cheia de unção, *
mas o seu coração traz a guerra;
– suas palavras mais brandas que o óleo, *
na verdade, porém, são punhais.

23 Lança sobre o Senhor teus cuidados, *
porque ele há de ser teu sustento,
– e jamais ele irá permitir *
que o justo para sempre vacile!

24 Vós, porém, ó Senhor, os lançais *
no abismo e na cova da morte.
– Assassinos e homens de fraude *
não verão a metade da vida.
– Quanto a mim, ó Senhor, ao contrário: *
ponho em vós toda a minha esperança!
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Aleluia, aleluia, aleluia

Leitura breve Cf. Ef 4,23-24
Renovai o vosso espírito e a vossa mentalidade. Revesti o homem novo, criado à imagem de
Deus, em verdadeira justiça e santidade.

V. Ó Senhor, ficai conosco, aleluia,
R. Pois o dia já declina. Aleluia.

Oração
Ó Deus, ao celebrarmos solenemente a ressurreição do vosso Filho, concedei que nos
alegremos com todos os santos, quando ele vier na sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Demos graças a Deus.

Invitatório

V. Abri os meus lábios, ó Senhor.
R. E minha boca anunciará vosso louvor.


R. O Senhor ressurgiu realmente. Aleluia..
Salmo 94(95)
--escolher outro--

Convite ao louvor de Deus
Animai-vos uns aos outros, dia após dia, enquanto ainda se disser ‘hoje’ (Hb 3,13).

1Vinde, exultemos de alegria no Senhor, *
aclamemos o Rochedo que nos salva!
2 Ao seu encontro caminhemos com louvores, *
e com cantos de alegria o celebremos! (R.)

3 Na verdade, o Senhor é o grande Deus, *
o grande Rei, muito maior que os deuses todos.
4 Tem nas mãos as profundezas dos abismos, *
e as alturas das montanhas lhe pertencem;
5 o mar é dele, pois foi ele quem o fez, *
e a terra firme suas mãos a modelaram. (R.)

6 Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, *
e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
=7 Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, †
e nós somos o seu povo e seu rebanho, *
as ovelhas que conduz com sua mão. (R.)

=8 Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: †
“Não fecheis os corações como em Meriba, *
9 como em Massa, no deserto, aquele dia,
– em que outrora vossos pais me provocaram, *
apesar de terem visto as minhas obras”. (R.)

=10Quarenta anos desgostou-me aquela raça †
e eu disse: “Eis um povo transviado, *
11seu coração não conheceu os meus caminhos!”
– E por isso lhes jurei na minha ira: *
“Não entrarão no meu repouso prometido!” (R.)

(Rezado): – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

(Cantado): Demos glória a Deus Pai onipotente
e a seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, †
e ao Espírito que habita em nosso peito *
pelos séculos dos séculos. Amém.

(R.)

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Ofício das Leituras

V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.Aleluia.
Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.

Hino
Exulte o céu do alto,
aplaudam terra e mar;
o Cristo, ressurgindo,
a vida vem nos dar.

O tempo favorável
à terra já voltou;
felizes, contemplamos
o dia salvador,

no qual o mundo, salvo
no sangue do Cordeiro,
já brilha em meio às trevas
com brilho verdadeiro.

A morte mata a morte,
da culpa nos redime;
a força do vencido,
vencendo, apaga o crime.

É esta a nossa espera,
é este o nosso gozo:
também ressurgiremos,
com Cristo glorioso.

Por isso, celebremos
a Páscoa do Cordeiro,
repletos pela graça
do seu amor primeiro.

Jesus, sede a alegria
perene dos remidos;
uni na vossa glória
da graça os renascidos.

Louvor a vós, Jesus,
da morte vencedor,
reinando com o Pai
e o seu eterno Amor.

Salmodia

Ant. 1 Nós sofremos no mais íntimo de nós,
esperando a redenção de nosso corpo.

Salmo 38(39)

Prece de um enfermo
A criação ficou sujeita à vaidade. por sua dependência daquele que a sujeitou; esperando ser
libertada (Rm 8,20).

I
 2 Disse comigo: “Vigiarei minhas palavras, *
a fim de não pecar com minha língua;
 – haverei de pôr um freio em minha boca *
enquanto o ímpio estiver em minha frente”.

=3 Eu fiquei silencioso como um mudo, †
mas de nada me valeu o meu silêncio, *
pois minha dor recrudesceu ainda mais.
 =4 Meu coração se abrasou dentro de mim, †
um fogo se ateou ao pensar nisso, *
 5 e minha língua então falou desabafando:

= “Revelai-me, ó Senhor, qual o meu fim, †
qual é o número e a medida dos meus dias, *
para que eu veja quanto é frágil minha vida!
 6 De poucos palmos vós fizestes os meus dias; *
perante vós a minha vida é quase nada.

7 O homem, mesmo em pé, é como um sopro, *
ele passa como a sombra que se esvai;
 – ele se agita e se preocupa inutilmente, *
junta riquezas sem saber quem vai usá-las”.

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Nós sofremos no mais íntimo de nós,
esperando a redenção de nosso corpo.
Ant. 2 Ó Senhor, prestai ouvidos à minha prece,
não fiqueis surdo aos lamentos do meu pranto!

II
 8 E agora, meu Senhor, que mais espero? *
Só em vós eu coloquei minha esperança!
9 De todo meu pecado libertai-me; *
não me entregueis às zombarias dos estultos!

10 Eu me calei e já não abro mais a boca, *
porque vós mesmo, ó Senhor, assim agistes.
 11 Afastai longe de mim vossos flagelos; *
desfaleço ao rigor de vossa mão!

=12 Punis o homem, corrigindo as suas faltas; †
como a traça, destruís sua beleza: *
todo homem não é mais do que um sopro.
 =13 Ó Senhor, prestai ouvido à minha prece, †
escutai-me quando grito por socorro, *
não fiqueis surdo aos lamentos do meu pranto!

– Sou um hóspede somente em vossa casa, *
um peregrino como todos os meus pais.
 14 Desviai o vosso olhar, que eu tome alento, *
antes que parta e que deixe de existir!

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Ó Senhor, prestai ouvidos à minha prece,
não fiqueis surdo aos lamentos do meu pranto!

Ant. 3 Eu confio na clemência do Senhor
agora e para sempre. Aleluia.

Salmo 51(52)

Contra a maldade do caluniador
 Quem se gloria, glorie-se no Senhor (1Cor 1,31).

3 Por que é que te glorias da maldade, *
ó injusto prepotente?
 =4 Tu planejas emboscadas todo dia, †
tua língua é qual navalha afiada, *
fabricante de mentiras!

5 Tu amas mais o mal do que o bem, *
mais a mentira que a verdade!
 6 Só gostas das palavras que destroem, *
ó língua enganadora!

7 Por isso Deus vai destruir-te para sempre *
e expulsar-te de sua tenda;
– vai extirpar-te e arrancar tuas raízes *
da terra dos viventes!

8 Os justos hão de vê-lo e temerão, *
e rindo dele vão dizer:
 9 “Eis o homem que não pôs no Senhor Deus *
seu refúgio e sua força,
– mas confiou na multidão de suas riquezas, *
subiu na vida por seus crimes!”

10 Eu, porém, como oliveira verdejante *
na casa do Senhor,
 – confio na clemência do meu Deus *
agora e para sempre!

 11 Louvarei a vossa graça eternamente, *
porque vós assim agistes;
 – espero em vosso nome, porque é bom, *
perante os vossos santos!

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Eu confio na clemência do Senhor
agora e para sempre. Aleluia.

V. Deus, o Pai, ressuscitou a Jesus Cristo dentre os mortos, aleluia,
R. Para que esteja no Senhor a nossa fé e esperança. Aleluia.

Primeira leitura
Da Primeira Carta de São João 2,18-29

O anticristo
18Filhinhos, esta é a última hora. Ouvistes dizer que o Anticristo virá. Com efeito, muitos
anticristos já apareceram. Por isso, sabemos que chegou a última hora. 19Eles saíram do nosso
meio, mas não eram dos nossos, pois se fossem realmente dos nossos, teriam permanecido
conosco. Mas era necessário ficar claro que nem todos são dos nossos. 20Vós já recebestes a
unção do Santo, e todos tendes conhecimento. 21Se eu vos escrevi, não é porque ignorais a
verdade, mas porque a conheceis, e porque nenhuma mentira provém da verdade. 22Quem é o
mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? O Anticristo é aquele que nega o Pai e o
Filho. 23Todo aquele que nega o Filho, também não possui o Pai. Quem confessa o Filho, possui
também o Pai.

24Permaneça dentro de vós aquilo que ouvistes desde o princípio. Se o que ouvistes desde o
princípio permanecer em vós, permanecereis com o Filho e como Pai. 25E esta é a promessa
que ele nos fez: a vida eterna.

26Escrevo isto a respeito dos que procuram desencaminhar-vos. 27Quanto a vós mesmos, a
unção que recebestes da parte de Jesus permanece convosco, e não tendes necessidade de que
alguém vos ensine. A sua unção vos ensina tudo, e ela é verdadeira e não mentirosa. Por isso,
conforme a unção de Jesus vos ensinou, permanecei nele.

28Então, agora, filhinhos, permanecei nele. Assim poderemos ter plena confiança, quando ele se
manifestar, e não seremos vergonhosamente afastados dele, quando da sua vinda. 29E já que
sabeis que ele é justo, sabei também que todo aquele que pratica a justiça nasceu dele.

Responsório Cf. 1Jo 2,27; Jl 2,23

R. Em vós permanece a unção recebida,
* E não precisais que alguém vos ensine,
pois a sua unção vos faz sábios em tudo. Aleluia.
V. Exultai e alegrai-vos no Senhor, vosso Deus,
porque ele fez cair uma chuva oportuna.
* E não precisais.

Segunda leitura
Dos Sermões de São Leão Magno, papa

(Sermo 1deAscensione,2-4: PL 54,395-396)
(Séc. V)

Os dias entre a ressurreição e a ascensão do Senhor
Caríssimos filhos, os dias entre a ressurreição e a ascensão do Senhor não foram passados na
ociosidade. Pelo contrário, neles se confirmaram grandes sacramentos, grandes mistérios foram
neles revelados.

No decurso destes dias foi afastado o medo da morte cruel e proclamada a imortalidade não
apenas da alma mas também do corpo. Nestes dias, mediante o sopro do Senhor, todos os
apóstolos receberam o Espírito Santo; nestes dias foi confiado ao apóstolo Pedro, mais que a
todos os outros, o cuidado do rebanho do Senhor, depois de ter recebido as chaves do reino.

Durante esses dias, o Senhor juntou-se, como um terceiro companheiro, a dois discípulos em
viagem, e para dissipar as sombras de nossas dúvidas repreendeu a lentidão de espírito desses
homens cheios de medo e pavor. Seus corações, por ele iluminados, receberam a chama da fé; e
à medida que o Senhor ia lhes explicando as Escrituras, foram se convertendo de indecisos que
eram em ardorosos. E mais: ao partir o pão, quando estavam sentados com ele à mesa, abriram-
se-lhes os olhos. Abriram-se os olhos dos dois discípulos, como os dos nossos primeiros pais.
Mas quão mais felizes foram os olhos dos dois discípulos ante a glorificação da própria
natureza, manifestada em Cristo, do que os olhos de nossos primeiros pais ante a vergonha da
própria prevaricação!

Durante todo esse tempo, caríssimos filhos, passado entre a ressurreição e a ascensão do
Senhor, a providência de Deus esforçou-se por ensinar e insinuar não apenas aos olhos mas
também aos corações dos seus que a ressurreição do Senhor Jesus Cristo era tão real como o
seu nascimento, paixão e morte.

Os santos apóstolos e todos os discípulos ficaram muito perturbados com a tragédia da cruz e
hesitavam em acreditar na ressurreição. De tal modo eles foram fortalecidos pela evidência da
verdade que, quando o Senhor subiu aos céus, não experimentaram tristeza alguma, mas, pelo
contrário, encheram-se de grande alegria.

Na verdade, era grande e indizível o motivo de sua alegria: diante daquela santa multidão,
contemplavam a natureza humana que subia a uma dignidade superior à de todas as criaturas
celestes, ultrapassando até mesmo as hierarquias dos anjos e a altura sublime dos arcanjos.
Deste modo, foi recebida junto do eterno Pai, que a associou ao trono de sua glória, depois de
tê-la unido na pessoa do Filho à sua própria natureza divina.

Responsório Jo 14,2b.3b.16.18

R. Vou preparar para vós um lugar
* E ao voltar vou levar-vos comigo,
para que, onde estou, estejais
vós, também, junto a mim, aleluia.
V. Rogarei a meu Pai e ele há
de enviar-vos um outro Paráclito
que fique convosco para sempre. * E ao voltar. 

Oração  
Ó Deus, ao celebrarmos solenemente a ressurreição do vosso Filho, concedei que nos
alegremos com todos os santos, quando ele vier na sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]