bebe210512WASHINGTON DC, 22 Mai. 12 / 05:08 pm (ACI/EWTN Noticias)
A rede social Facebook pediu desculpas a Heather Walker, após ter apagado repetidamente suas fotos e inclusive seu perfil, logo depois que ela postou fotos do seu bebê que nasceu com anencefalia e faleceu oito horas depois do parto.
No dia 20 de maio, Facebook emitiu um comunicado assinalando que após a investigação do caso, "concluímos que a foto não viola nossas regras e foi removida por engano".
Depois de justificar a sua ação dizendo que outros usuários denunciaram as fotos, Facebook expressou suas condolências à família Walker "e nos desculpamos sinceramente por qualquer inconveniente".
Heather Walker exigiu respostas à rede social Facebook, depois que apagou repetidamente as fotos que subiu depois do nascimento do seu filho, que padecia de uma doença congênita.O pequeno Grayson James Walker nasceu no dia 15 de fevereiro de 2012 no Memphis, Estado do Tennessee (Estados Unidos), com anencefalia, um mal estranho que faz com que o bebê não tenha partes do cérebro e do crânio.Heather e Patrick Walker, pais do menino, desde a 16ª semana de gravidez souberam que ele não ia sobreviver por muito tempo depois do parto.Em declarações à imprensa americana, Heather Walker revelou que os médicos "nos deram a opção do aborto", mas ambos os pais optaram por buscar força em Deus.
"Meu marido e eu começamos a rezar, e sabíamos que Deus sabia desde o começo dos tempos que isso nos ia acontecer", indicou.A família Walker procurou à organização sem fins lucrativos "Now I Lay Me Down To Sleep", para poder ter acesso a um fotógrafo profissional que tomasse lembranças do momento.
Entretanto, depois de subir ao Facebook, a rede social "apagou as fotos devido ao conteúdo".
Heather Walker criticou indignada que "eles permitem às pessoas colocarem fotos quase nuas, coisas profanas e muitas outras coisas, mas não estou permitida de compartilhar uma imagem da bela criação de Deus".
Depois de acolher o pedido de desculpas do Facebook, Walker expressou que se sente contente de que a controvérsia tenha aumentado a atenção das pessoas sobre a anencefalia e "simplesmente sobre a importância de optar pela vida".