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    domingo, 6 de maio de 2012

    São Justino, mártir


    SÃO JUSTINO, MÁRTIR
    Memória

    Justino, filósofo e mártir, nasceu no princípio do século II, em Flávia Neápolis (Nablus), na Samaria, de família
    pagã. Tendo-se convertido à fé cristã,escreveu diversas obras em defesa do cristianismo; mas se conservam apenas
    as duas Apologias e o Diálogo com Trifão. Abriu uma escola de filosofia em Roma, onde mantinha debates
    públicos. Sofreu o martírio,juntamente com seus companheiros, no tempo de Marco Aurélio, cerca do ano 165.
     _____________________________________________________________________________


    Ofício das Leituras
    V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio.
    R. Socorrei-me sem demora.
    Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
    Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.

    Hino
    Santo mártir, sê propício
    no teu dia de esplendor,
    em que cinges a coroa,
    o troféu de vencedor.

    Este dia sobre as trevas
    deste mundo te elevou,
    e, juiz e algoz vencendo,
    todo a Cristo te entregou.

    Entre os anjos ora brilhas,
    testemunha inquebrantável,
    com as vestes que lavaste
    no teu sangue venerável.

    Junto a Cristo, sê agora
    poderoso intercessor;
    ouça ele as nossas preces
    e perdoe ao pecador.

    Desce a nós por um momento,
    de Jesus traze o perdão,
    e os que gemem sob o fardo
    grande alívio sentirão.

    A Deus Pai, ao Filho Único
    e ao Espírito, a vitória.
    Deus te orna com coroa
    na mansão da sua glória.
    Salmodia
    Ant. 1 Vós sereis odiados por meu nome;
    quem for fiel até o fim há de ser salvo.
    Salmo 2

    1 Por que os povos agitados se revoltam? *
    por que tramam as nações projetos vãos?
    =2 Por que os reis de toda a terra se reúnem, †
    e conspiram os governos todos juntos *
    contra o Deus onipotente e o seu Ungido?

    3 “Vamos quebrar suas correntes”, dizem eles, *
    “e lançar longe de nós o seu domínio!”
    4 Ri-se deles o que mora lá nos céus; *
    zomba deles o Senhor onipotente.
    5 Ele, então, em sua ira os ameaça, *
    e em seu furor os faz tremer, quando lhes diz:

    6 “Fui eu mesmo que escolhi este meu Rei, *
    e em Sião, meu monte santo, o consagrei!”
    =7 O decreto do Senhor promulgarei, †
    foi assim que me falou o Senhor Deus: *
    “Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!

    =8 Podes pedir-me, e em resposta eu te darei †
    por tua herança os povos todos e as nações, *
    e há de ser a terra inteira o teu domínio.
    9 Com cetro férreo haverás de dominá-los, *
    e quebrá-los como um vaso de argila!”

    10 E agora, poderosos, entendei; *
    soberanos, aprendei esta lição:
    11 Com temor servi a Deus, rendei-lhe glória *
    e prestai-lhe homenagem com respeito!

    12 Se o irritais, perecereis pelo caminho, *
    pois depressa se acende a sua ira!
    – Felizes hão de ser todos aqueles *
    que põem sua esperança no Senhor!
    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant.
    Vós sereis odiados por meu nome;
    quem for fiel até o fim há de ser salvo.
    Ant. 2 Os sofrimentos desta vida aqui na terra
    não se comparam com a glória que teremos.

    Salmo 10(11)

       =1 No Senhor encontro abrigo; †
     como, então, podeis dizer-me: *
     'Voa aos montes, passarinho!

     –2 Eis os ímpios de arcos tensos, *
     pondo as flechas sobre as cordas,
     – e alvejando em meio à noite *
     os de reto coração!

     =3 Quando os próprios fundamentos †
     do universo se abalaram, *
     o que pode ainda o justo?'

     –4 Deus está no templo santo, *
     e no céu tem o seu trono;
     – volta os olhos para o mundo, *
     seu olhar penetra os homens.

     –5 Examina o justo e o ímpio, *
     e detesta o que ama o mal.
     =6 Sobre os maus fará chover †
     fogo, enxofre e vento ardente, *
     como parte de seu cálice.

     –7 Porque justo é nosso Deus, *
     o Senhor ama a justiça.
     – Quem tem reto coração *
     há de ver a sua face.

     – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. Os sofrimentos desta vida aqui na terra
    não se comparam com a glória que teremos.

    Ant. 3
    Deus provou os seus eleitos como o ouro no crisol,
    e aceitou seu sacrifício.

    Salmo 16(17)

    1 Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, *
    escutai-me e atendei o meu clamor!
    – Inclinai o vosso ouvido à minha prece, *
    pois não existe falsidade nos meus lábios!
    2 De vossa face é que me venha o julgamento, *
    pois vossos olhos sabem ver o que é justo.

    =3 Provai meu coração durante a noite, †
    visitai-o, examinai-o pelo fogo, *
    mas em mim não achareis iniqüidade.
    4 Não cometi nenhum pecado por palavras, *
    como é costume acontecer em meio aos homens.

    – Seguindo as palavras que dissestes,*
    andei sempre nos caminhos da Aliança.
    5 Os meus passos eu firmei na vossa estrada, *
    e por isso os meus pés não vacilaram.

    6 Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, *
    inclinai o vosso ouvido e escutai-me!
    =7 Mostrai-me vosso amor maravilhoso, †
    vós que salvais e libertais do inimigo *
    quem procura a proteção junto de vós.

    8 Protegei-me qual dos olhos a pupila *
    e guardai-me, à proteção de vossas asas,
    9 longe dos ímpios violentos que me oprimem, *
    dos inimigos furiosos que me cercam.
    10 A abundância lhes fechou o coração, *
    em sua boca há só palavras orgulhosas.
    11 Os seus passos me perseguem, já me cercam, *
    voltam seus olhos contra mim: vão derrubar-me,
    12 como um leão impaciente pela presa, *
    um leãozinho espreitando de emboscada.

    13 Levantai-vos, ó Senhor, contra o malvado, *
    com vossa espada abatei-o e libertai-me!
    14 Com vosso braço defendei-me desses homens, *
    que já encontram nesta vida a recompensa.

    = Saciais com vossos bens o ventre deles, †
    e seus filhos também hão de saciar-se *
    e ainda as sobras deixarão aos descendentes.
    15 Mas eu verei, justificado,a vossa face *
    e ao despertar me saciará vossa presença.
    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém. 
    Ant. 3 Deus provou os seus eleitos como o ouro no crisol,
    e aceitou seu sacrifício.

    V. Tribulação e sofrimento me assaltaram.
    R. Minhas delícias são os vossos mandamentos.

    Primeira leitura
    Da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios 4,7―5,8

    Nas tribulações manifesta-se a força de Cristo
    Irmãos: 4,7 Trazemos esse tesouro em vasos de barro, para que todos reconheçam que este poder
    extraordinário vem de Deus e não de nós. 8Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos
    pela angústia; postos entre os maiores apuros, mas sem perder a esperança; 9perseguidos, mas
    não desamparados; derrubados, mas não aniquilados; 10por toda parte e sempre levamos em nós
    mesmos os sofrimentos mortais de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em
    nossos corpos. 11De fato, nós, os vivos, somos continuamente entregues à morte, por causa de
    Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossa natureza mortal. 12Assim, a
    morte age em nós, enquanto a vida age em vós.

    13Mas, sustentados pelo mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: “Eu creio e, por isso,
    falei”, nós também cremos e, por isso, falamos,14certos de que aquele que ressuscitou o Senhor
    Jesus nos ressuscitará também com Jesus e nos colocará ao seu lado, juntamente convosco. 15E
    tudo isso é por causa de vós, para que a abundância da graça em um número maior de pessoas
    faça crescer a ação de graças para a glória de Deus. 16Por isso, não desanimamos. Mesmo se o
    nosso homem exterior se vai arruinando, o nosso homem interior, pelo contrário, vai-se
    renovando, dia a dia. 17Com efeito, o volume insignificante de uma tribulação momentânea
    acarreta para nós uma glória eterna e incomensurável. 18E isso acontece, porque voltamos os
    nossos olhares para as coisas invisíveis e não para as coisas visíveis. Pois o que é visível é
    passageiro, mas o que é invisível é eterno.

    5,1 De fato, sabemos que, se a tenda em que moramos neste mundo for destruída, Deus nos dá
    uma outra moradia no céu que não é obra de mãos humanas, mas que é eterna.2Aliás, é por isso
    que nós gememos, suspirando por ser revestidos com a nossa habitação celeste; 3revestidos,
    digo, se, naturalmente, formos encontrados ainda vestidos e não despidos. 4Sim, nós que
    moramos na tenda do corpo estamos oprimidos e gememos, porque, na verdade, não queremos
    ser despojados, mas queremos ser revestidos, de modo que o que é mortal, em nós, seja
    absorvido pela vida. 5E aquele que nos fez para esse fim é Deus, que nos deu o Espírito como
    penhor.

    6Estamos sempre cheios de confiança e bem lembrados de que, enquanto moramos no corpo,
    somos peregrinos longe do Senhor; 7pois caminhamos na fé e não na visão clara. 8Mas estamos
    cheios de confiança e preferimos deixar a moradia do nosso corpo, para ir morar junto do
    Senhor.

    Responsório Mt 5,11.12a.10

    R. Felizes quando a vós insultarem, perseguirem
    e, calúnias proferindo, disserem todo mal
    contra vós por minha causa.
    * Alegrai-vos e exultai,
    pois a vossa recompensa no céu é muito grande.
    V. Felizes os que são perseguidos
    por causa da justiça do Senhor,
    porque o reino dos céus há de ser deles. * Alegrai-vos.
     Segunda leitura
    Das Atas do martírio dos santos Justino e seus companheiros

    (Cap.1-5: cf.PG 6, 1566-1571)

    (Séc. II)

    Abracei a verdadeira doutrina dos cristãos
    Aqueles homens santos foram presos e conduzidos ao prefeito de Roma, chamado Rústico.
    Estando eles diante do tribunal, o prefeito Rústico disse a Justino: “1Em primeiro lugar,
    manifesta tua fé nos deuses e obedece aos imperadores”. Justino respondeu: “Não podemos ser
    acusados nem presos, só pelo fato de obedecermos aos mandamentos de Jesus Cristo, nosso
    Salvador”.

    Rústico indagou: “Que doutrinas professas?” E Justino: “Na verdade, procurei conhecer todas
    as doutrinas, mas acabei por abraçar a verdadeira doutrina dos cristãos, embora ela não seja
    aceita por aqueles que vivem no erro”.

    O prefeito Rústico prosseguiu: “E tu aceitas esta doutrina, grande miserável?” Respondeu
    Justino: “Sim, pois a sigo como verdade absoluta”.

    O prefeito indagou: “Que verdade é esta?” Justino explicou: “Adoramos o Deus dos cristãos, a
    quem consideramos como único criador, desde o princípio, artífice de toda a criação, das coisas
    visíveis e invisíveis: adoramos também o Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, que os profetas
    anunciaram vir para o gênero humano como mensageiro da salvação e mestre da boa doutrina.
    E eu, um simples homem, considero insignificante tudo o que estou dizendo para exprimir a sua
    infinita divindade, mas reconheço o valor das profecias que previamente anunciaram aquele que
    afirmei ser o Filho de Deus. Sei que eram inspirados por Deus os profetas que vaticinaram a sua
    vinda entre os homens”.

    Rústico perguntou: “Então, tu és cristão?” Justino afirmou: “Sim, sou cristão”.

    O prefeito disse a Justino: “Ouve,tu que és tido por sábio e julgas conhecer a verdadeira
    doutrina: se fores flagelado e decapitado, estás convencido de que subirás ao céu?” Disse
    Justino: “Espero entrar naquela morada, se tiver de sofrer o que dizes. Pois sei que para todos
    os que viverem santamente está reservada a recompensa de Deus até o fim do mundo inteiro”.

    O prefeito Rústico continuou: “Então, tu supões que hás de subir ao céu para receber algum
    prêmio em retribuição”? Justino respondeu-lhe: “Não suponho, tenho a maior certeza”.

    O prefeito Rústico declarou: “Basta, deixemos isso e vamos à questão que importa, da qual não
    podemos fugir e é urgente. Aproximai-vos e todos juntos sacrificai aos deuses”. Justino
    respondeu: “Ninguém de bom senso abandona a piedade para cair na impiedade”.
    O prefeito Rústico insistiu: “Se não fizerdes o que vos foi ordenado, sereis torturados sem
    compaixão”. Justino disse: “Desejamos e esperamos chegar à salvação através dos tormentos
    que sofrermos por amor de nosso Senhor Jesus Cristo. O sofrimento nos garante a salvação e
    nos dá confiança perante o tribunal de nosso Senhor e Salvador, que é universal e mais terrível
    que o teu”.

    O mesmo também disseram os outros mártires: “Faze o que quiseres; nós somos cristãos e não
    sacrificaremos aos ídolos”.

    O prefeito Rústico pronunciou então a sentença: “Os que não quiseram sacrificar aos deuses e
    obedecer ordem do imperador, depois de flagelados, sejam conduzidos para sofrer a pena
    capital, segundo a norma das leis”. Glorificando a Deus, os santos mártires saíram para o local
    determinado, onde foram decapitados e consumaram o martírio proclamando a fé no Salvador.

    Responsório Cf. At 20,21.24; Rm 1,16

    R. Ao dar meu testemunho de fé em Jesus Cristo,
    Senhor nosso, nada temo,
    * Nem dou tanto valor à minha própria vida,
    contanto que eu leve a bom termo minha carreira
    e o ministério da palavra que, de Cristo, recebi:
    dar testemunho do Evangelho da graça do Senhor.
    Aleluia.
    V. Não me envergonho do Evangelho;
    pois é o poder de Deus para salvar todo o que crê,
    primeiro, o judeu e depois, também o grego.
    * Nem dou. 

    Oração

    Ó Deus, que destes ao mártir São Justino um profundo conhecimento de Cristo pela loucura da
    cruz, concedei-nos, por sua intercessão, repelir os erros que nos cercam e permanecer firmes na
    fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
    Conclusão da Hora
    V. Bendigamos ao Senhor.
    R
    . Demos graças a Deus.

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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo