Com a oração contemplamos o plano de amor de Deus para os homens, afirma o Papa VATICANO, 20 Jun. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Durante a Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Bento XVI convidou os fiéis a praticarem a oração constante porque com ela nos abrimos à contemplação do grande mistério que é o plano de amor de Deus para a história humana e de cada pessoa. Diante de cerca de 8.000 peregrinos reunidos na Sala Paulo VI, o Papa refletiu sobre o primeiro capítulo da Carta de São Paulo aos Efésios e "que começa com uma oração, que é um hino de bênção, uma expressão de gratidão e alegria". Nesse sentido, o Papa indicou que é normal que o ser humano reze para pedir a ajuda de Deus. Para isso, assinalou, o Senhor nos ensinou o Pai Nosso com o qual nos mostra "as prioridades da nossa oração, limpa e purifica os nossos desejos e, assim, limpa e purifica o nosso coração.". "Assim, por si mesmo, é normal que na oração peçamos alguma coisa, mas não deveria ser exclusivamente assim. Existe ainda motivo de agradecimento e devemos ser um pouco atentos para ver que de Deus recebemos tantas coisas boas: é tão bom para conosco que é conveniente, é necessário, dizer obrigado. E deve ser também uma oração de louvor", expressou. Nesse sentido, em sua carta aos Efésios, São Paulo 'bendiz Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, porque Nele nos fez "conhecer o mistério de sua bondade'. ""O mistério de sua vontade". "Mysterion", "Mistério": um termo mencionado muitas vezes na Sagrada Escritura e na Liturgia. Não gostaria agora de abordar a filosofia, mas a linguagem comum indicada quando não se pode conhecer, uma realidade que não podemos afirmar com nossa própria inteligência", indicou o Papa. "O hino que abre a Carta aos Efésios nos conduz pela mão em direção a um significado mais profundo deste termo da realidade que nos indica. Para os crentes, "mistério" não é tanto o desconhecido, mas antes a vontade misericordiosa de Deus, o seu designo de amor que em Jesus Cristo foi revelado plenamente e nos oferece a possibilidade de, "com todos os cristãos, compreender qual seja a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, isto é, conhecer a caridade de Cristo" (Ef 3,18-19)". «O "mistério desconhecido" de Deus é revelado, ele é que Deus nos ama e nos ama desde o início da eternidade», destacou Bento XVI. O Papa indicou que "o apóstolo agradece e louva, mas reflete também sobre os motivos que impulsionam o homem a este louvor, a este agradecimento, apresentando os elementos fundamentais do plano divino e suas etapas". "Antes de tudo, devemos bendizer Deus Pai, porque assim escreve São Paulo Ele "nos acolheu nele antes da criação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos"". "São Paulo continua: Deus nos predestinou, nos elegeu para sermos "adotados como filhos seus por Jesus Cristo", a sermos incorporados em seu Filho Unigênito. O apóstolo destaca a gratuidade deste maravilhoso desígnio de Deus sobre a humanidade. Deus nos escolhe não porque somos bons, mas porque Ele é bom", acrescentou. Nesse sentido, o Papa explicou que "no cento da oração de benção, o Apóstolo explica o modo em que se realiza o plano de salvação do Pai em Cristo, em seu Filho amado. Escreve: "pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados segundo as riquezas de sua graça". O sacrifício da cruz de Cristo é o evento único e irrepetível no qual o Pai mostrou de modo luminoso o seu amor por nós, não somente com palavras, mas de modo concreto", indicou. "São Paulo convida a considerar o quanto é profundo o amor de Deus que transforma a história, que transformou sua própria vida, deixando de ser perseguidor de cristãos para ser Apóstolo incansável do Evangelho. Repitamos ainda mais uma vez as palavras tranquilizadoras da Carta aos Romanos: "Se Deus é por nós, quem será contra nós?"", animou o Papa. Ao final de sua catequese, o Santo Padre disse que São Paulo fecha a bênção divina com uma referência ao Espírito Santo "que foi derramado em nossos corações"; o Paráclito diz Paulo "é o penhor da nossa herança, enquanto esperamos a completa redenção daqueles que Deus adquiriu para o louvor da sua glória". Bento XVI explicou: "A redenção ainda não foi concluída o sabemos , mas terá seu pleno cumprimento quando aqueles que Deus adquiriu forem totalmente salvos". "Devemos aceitar que o caminho da redenção é também um caminho nosso, porque Deus quer criaturas livres, que digam livremente 'sim'; mas é, sobretudo e primeiramente, um caminho Seu. Estamos em Suas mãos e agora é nossa liberdade andar sobre a estrada aberta por Ele". "Andemos sobre esta estrada da redenção, juntos a Cristo e sintamos que a redenção se realizará", afirmou. Fazendo um resumo, o Papa disse que a visão apresentada por São Paulo "nesta grande oração de benção nos conduziu a contemplar a ação das três Pessoas da Trindade: o Pai, que nos escolheu antes da criação do mundo, pensou em nós e nos criou; o Filho, que nos redimiu com o seu sangue, e o Espírito Santo, penhor de nossa redenção e glória futura". "Na oração constante, no relacionamento cotidiano com Deus, aprendemos também nós, como São Paulo, a ver cada vez mais claramente os sinais deste projeto e desta ação: na beleza do Criador que tudo criou (cfr Ef 3,9), como canta São Francisco de Assis: "Louvado sejas, meu Senhor, com todas as Tuas criaturas", afirmou. "Queridos amigos, quando a oração alimenta a nossa vida espiritual nós nos tornamos capazes de conservar aquilo que São Paulo chama de "mistério da fé" numa consciência pura (cfr 1 Tm 3,9). A oração, como modo de "habituar-se" a estar junto de Deus, gera homens e mulheres inspirados não pelo egoísmo, pelo desejo de possuir, pela sede de poder, mas pela gratuidade, pelo desejo de amar, pela sede de servir, inspirados, isto é, por Deus, e somente assim podem levar a luz à escuridão do mundo", acrescentou o Papa "Gostaria de concluir esta Catequese com o epílogo da Carta aos Romanos. Com São Paulo, também nós rendemos glória a Deus porque disse-nos tudo sobre si em Jesus Cristo e dou-nos o Consolador, o Espírito de verdade", finalizou o Santo Padre. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Apresentado "Instrumentum Laboris" para o Sínodo sobre a Nova Evangelização VATICANO, 19 Jun. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Esta manhã foi apresentado na Sala de Imprensa da Santa Sé o Instrumentum Laboris da XIII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos que será realizada de 7 a 28 de outubro e abordará o tema "A Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã". No ato estiveram pressentes Dom Nikola Eterovic e Dom Fortunato Frezza, Secretário Geral e Subsecretário do Sínodo respectivamente. Durante a apresentação, Dom Eterovic assinalou que a transmissão da fé cristã é um dos grandes desafios da Igreja "que será aprofundado no contexto da nova evangelização". Nesse sentido, destacou que o Sínodo dos Bispos se realizará no marco do Ano da Fé que terá início no dia 11 de outubro. Sobre o Instrumentum laboris, o bispo explicou que este consta, além do Prefácio, de uma Introdução, quatro capítulos e uma Conclusão. Ele indicou que a Introdução recolhe o parecer das Conferências Episcopais que concordam com "a necessidade de novos instrumentos e expressões para fazer compreensível a Palavra de Deus nos ambientes de vida da humanidade contemporânea. O evento sinodal deveria representar uma ocasião de debate e de participação, tanto da análise como das ações a serem compartilhadas para alentar os pastores e as igrejas particulares". Do mesmo modo, assinalou que o primeiro capítulo, intitulado "Jesus Cristo, Evangelho de Deus para o homem", reitera o núcleo central da fé cristã e propõe o Evangelho de Jesus Cristo como Boa notícia para o homem contemporâneo. "A nova evangelização é a expressão da dinâmica interna do cristianismo, que deseja dar a conhecer aos homens de boa vontade a 'profundidade da riqueza, da sabedoria e do conhecimento' do mistério de Deus revelado em Jesus Cristo, é mais que uma ansiosa resposta ante a crise da fé e os novos desafios que o mundo atual expõe à Igreja", indicou. O segundo capítulo aborda o "Tempo de nova evangelização" e assinala os desafios e a descrição da nova evangelização no mundo contemporâneo, explicados com vários cenários. "A Igreja está chamada a discernir tais cenários para transformá-los em lugares para o anúncio do Evangelho e da experiência eclesial (...) Na obra de nova evangelização, deseja-se uma renovação da pastoral ordinária das Igrejas particulares e, ao mesmo tempo, espera-se em uma nova sensibilidade que requer criatividade e audácia evangélica, para as pessoas que se afastaram da Igreja", assinalou. Dom Eterovic disse que muitas das respostas se referem à "falta de vocações para o sacerdócio e a vida consagrada, que requer, por outra parte, uma forte pastoral vocacional". O terceiro capítulo se titula "Transmitir a fé" e recorda que esta é a finalidade da nova evangelização. O bispo também adverte que "os obstáculos à fé podem ser internos à Igreja (uma fé vivida de forma passiva e privada, o rechaço de uma educação da fé própria, uma separação entre fé e vida) ou fora da vida cristã (a secularização, o niilismo, o consumismo, o hedonismo)". "O Ano da Fé representa uma chamada urgente à conversão para que cada cristão e cada comunidade, transformados pela graça, dêem abundantes frutos. Entre estes, o esforço ecumênico, a busca da verdade, o diálogo interreligioso, a valentia para denunciar as infidelidades e os escândalos na comunidade cristã", afirmou. Finalmente o último capítulo que leva por título "Reavivar a ação pastoral" propõe recorrer aos instrumentos usados durante a tradição evangelizadora da Igreja, "em particular, o primeiro anúncio, a iniciação cristã e a educação, tentando adaptá-los às condições culturais e sociais atuais". "É preciso entender melhor, desde o ponto de vista teológico, a seqüência dos sacramentos de iniciação cristã que culmina na Eucaristia e refletir sobre os modelos para pôr em prática o aprofundamento desejado", assinala. Dom Eterovic disse que na conclusão reafirma-se que "nova evangelização significa dar razão de nossa fé, comunicando o Logos da esperança ao mundo que aspira à salvação". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo O Papa visitará vítimas do terremoto na Itália ROMA, 19 Jun. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Bento XVI viajará à região da Emilia Romagna e se encontrará com o Bispo de Carpi, Dom Francesco Cavina, que explicou à Rádio Vaticano que "não tem palavras para expressa a emoção e a alegria". "A visita do Santo Padre é um gesto realmente de grande afeto e de grande amor para nosso povo, nossos sacerdotes e também os nossos bispos, que enfrentam esta situação com grande fatiga não o oculto-, e às vezes também com sofrimento, mas com a esperança de que desta tragédia, o Senhor também saiba trazer-nos o bem". O Santo Padre chegará em helicóptero às 10:00h a San Marino di Carpi, na província de Módena onde será recebido pelo diretor do Amparo Civil italiano. Dali se dirigirá a Rovereto di Novi, atravessando a "zona vermelha", e visitando a igreja da Santa Catarina que foi gravemente danificada. Posteriormente, saudará o Presidente da região e dirigirá umas palavras às pessoas afetadas pelo sismo. Espera-se que ao redor de 13:15h retorne à Cidade do Vaticano. "Possivelmente, a visita do Santo Padre é justamente um destes dons que o Senhor quer nos dar, para animar-nos em nossa esperança, para gozar de um momento de alegria, de serenidade e de paz junto ao Supremo Pastor da Igreja", acrescentou Dom Cavina. "Só posso dar as graças ao Santo Padre pela escolha que fez de vir entre nós para tocar com sua mão o sofrimento desta terra", concluiu o prelado voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Diretor do Population Research Institute para América Latina: Abortistas admitem derrota na Rio + 20 RIO DE JANEIRO, 20 Jun. 12 (ACI) .- Segundo o artigo publicado neste 20 de junho por Carlos Pólo, Diretor do Population Research Institute (PRI) para a América Latina (uma entidade especializada em temas de defesa da vida e população), os abortistas e lobbystas dos "direitos sexuais e reprodutivos" saem derrotados da Rio +20. "Nenhuma menção aos chamados "direitos reprodutivos" nem "serviços de saúde reprodutiva" (ambos eufemismos para o aborto), foram incluídos no documento final da Cúpula de Rio+ 20. Eles foram simplesmente rechaçados pela comunidade internacional", afirma o diretor do PRI para o continente latino-americano. "Os grupos feministas radicais e pró-aborto já começaram a protestar publicamente mostrando clara aceitação de sua derrota. Isto constitui também uma mensagem nítida de rechaço à política externa da Administração Obama, o governo mais abortista da história dos EUA, pois nem toda sua diplomacia nem os milhões com os quais financia a ONU conseguiram obter seus propósitos neste evento", assevera também o perito. Carlos Pólo explica que nos últimos 6 meses, o Fundo das Nações Unidas para Atividades em População (UNFPA) juntamente com os governos da Noruega, Islândia, os falso católicos autodenominados "Catholics for Choice" e a IPPF (International Planned Parenthood Foundation) que é a maior fornecedora de abortos no mundo trabalharam febrilmente para aproveitar a Cúpula Rio +20. Seu propósito era que tanto o aborto legal como o controle populacional fizesse parte dos esforços governamentais para obter um desenvolvimento sustentável. "Catholics for Choice" tinha distribuído numerosas e muito custosos publicações para desqualificar ao Vaticano como observador permanente em Nações Unidas. (...). Entretanto, chama poderosamente a atenção que esta instituição tenha disponibilidade de tantos recursos econômicos para dedicar-se à política internacional e precisamente para atacar à a Santa Sé. Em um dos documentos mais recentes este grupo afirma que a Santa Sé tem "a tendência a insistir em posições afastadas do consenso internacional", denunciou Polo. Efetivamente, as muitas ONGs feministas pró-aborto não perderam a chance de marcar presença na cúpula. "A chamada Coalizão Internacional pela Saúde das Mulheres realizou um evento paralelo à cúpula no último 14 de Junho cuja única tese foi que "a legalização completa do aborto era uma forma de alcançar o desenvolvimento sustentável"", destacou ainda o perito peruano. Segundo informou o portal de notícias G1 do grupo Globo, Alexandra Garita, representante da Internacional Women Health Coalison (Coalisão Internacional pela Saúde das Mulheres), afirmou nesta quinta-feira, 14 de junho, que "os países devem garantir às mulheres a possibilidade de abortar com segurança e evitar o nascimento de crianças que não terão acesso a saúde, educação e padrões mínimos de qualidade de vida". "As mulheres já abortam hoje e muitas morrem. É importante que elas possam fazer isso com segurança", afirmou. Garita também defendeu acesso gratuito a métodos contraceptivos e a informações sobre como evitar a gravidez", destacou também o G1 em sua edição de 14 de junho. Ainda segundo a matéria do G1, o coordenador da Federação Internacional de Estudantes de Medicina, Mike Kamus, também defendeu o aborto como forma de garantir desenvolvimento sustentável. "Do meu ponto de vista pessoal, é preciso garantir o aborto com segurança. Milhares de mulheres morrem tentando abortar. As que levam uma gravidez indesejada até o fim, muitas vezes, não têm condição de dar uma vida de qualidade aos filhos", afirmou. Segundo ele, é preciso "dar aos jovens o direito de decidir", destaca a nota do portal de notícias G1. O poderoso lobby pelos chamados "direitos reprodutivos" e "serviços de saúde reprodutiva" debutou internacionalmente nas Conferências do Cairo (1994) e Beijing (1995). Desde essa data, afirma Carlos Polo, não há evento da ONU sobre assuntos sociais, de consumo de tabaco ou de direitos dos deficientes, onde este lobby liderado pelo IPPF não tente incluir alguma menção a estes supostos "direitos" que favorecem o aborto legal. Durante anos estes grupos se esforçaram por dar a acreditar que esse discurso não tem nada a ver com o negócio do aborto, mas os fatos demonstram que o contrabando foi descoberto. Para vários peritos que seguem de perto estes eventos da ONU, a melhor noticia é que hoje muito mais países estão cientes deste erro. Segundo o diretor da escritório do PRI para América Latina, a decisão de retirar toda menção de "direitos reprodutivos" e "serviços de saúde reprodutiva" do documento da reunião que se realiza no Brasil se deve a que mais países denunciaram que estes conceitos incluem o aborto e muito menos países vêm seguindo os EUA que afirmam (falsamente) que estes mal chamados direitos não se referem ao aborto. Os países que intervieram para remover estes conceitos do documento final da Rio+20 foram: o Vaticano, Rússia, Honduras, República Dominicana, Nicarágua, Chile, Síria, Egito, Malta, Polônia e Costa Rica. Em contraparte, os países que estiveram a favor de incluí-los foram: EUA, Bolívia, Peru, Uruguai, México, Noruega, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Suíça e Islândia. Chama a atenção que os delegados dos países latino-americanos tenham defendido uma posição claramente contrária ao que diz a Constituição e os acordos legais vigentes em seus países, como o Pacto de San José, explica o membro do PRI, profundo entendedor da situação da defesa da vida e da família no continente americano. O Brasil foi duramente criticado pelas feministas presentes no Rio por permitir a omissão dos "direitos reprodutivos". "Este documento não é nem "o futuro que queremos", nem o que as gerações futuras merecem. Em um esforço para chegar a um consenso a qualquer custo, o Brasil se esqueceu o Rio", lamenta Zonibel Woods, escrevendo pro site de cunho feminista "RH Reality Check", que promove o direito ao aborto sob o já mencionado eufemismo. Apesar da Vigília Ecumênica na qual pediu-se pelos "direitos reprodutivos e sexuais", a Cúpula dos Povos também foi uma decepção para os críticos da posição da Santa Sé. Nenhum membro da sua comitiva nem autoridade eclesiástica alguma tomou parte no evento da noite do 17 de junho. Em entrevista exclusiva a ACI Digital Carlos Polo afirmou: "O rechaço à inclusão dos "direito reprodutivos" no documento da Rio + 20 é uma imensa derrota que os próprios grupos abortistas reconheceram publicamente. É também o início de uma nova etapa na qual a família deve assumir um papel protagonista". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Rio+20 deve resgatar dignidade do homem e seu senhorio sobre a Criação, assinala Arcebispo peruano REDAÇÃO CENTRAL, 20 Jun. 12 (ACI) .- Dom Javier del Rio Alba, membro do conselho de administração da Fundação Populorum Progressio, assinalou que a Cúpula de Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20 que se realiza no Brasil entre os dias 20 e 22 de junho, deve pôr ênfase na dignidade humana e o senhorio do homem sobre a Criação, e não colocá-lo como "um elemento mais" da natureza. "Infelizmente vão os anos passando, nas últimas décadas sobre tudo, e nesta cúpula se está tentando relativizar a dignidade do homem e sua importância no contexto da Criação. Hoje, na verdade, esta cúpula está tentando transmitir uma posição segundo a qual o homem seria apenas uma criatura a mais no contexto de toda a Criação, já não senhor da Criação, simplesmente um elemento mais", expressou o Prelado em declarações neste 19 de junho ao grupo ACI. O também Arcebispo de Arequipa (sul do Peru) recordou que o homem foi posto Por Deus como centro da Criação para que a administrasse responsavelmente em benefício de todos os seres humanos. "O homem tem uma dignidade muito maior que o resto da criação que lhe vem desta identidade, deste ser imagem e semelhança de Deus", assinalou. Por isso, rechaçou um ecologismo mal entendido que "relativiza a importância do homem e evidentemente a dignidade humana". "Nós como Igreja certamente não podemos estar de acordo com esta visão, é uma visão muito horizontal e limitada do que o ser humano é", asseverou o prelado. Por isso, o bispo exortou a "as autoridades de nossos estados para que sejam especialmente cuidadosas em não aceitar este tipo de antropologia, que no final atua contra o ser humano e nossos próprios países e nações". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Caritas a Rio+20: Desenvolvimento sustentável deve centrar-se na dignidade humana ROMA, 19 Jun. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Caritas Internacional pediu aos líderes reunidos na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, no Brasil, promover um modelo de desenvolvimento centrado na dignidade humana que erradique a fome, a pobreza extrema e a exclusão. "Chamamos a uma mudança de paradigma, a uma nova civilização de amor pela humanidade, que ponha a dignidade e o bem-estar dos homens e mulheres no centro de toda ação. Todo compromisso que se tome na conferência Rio + 20 deve validar esta perspectiva. Chamamos aos líderes do mundo a enfrentar este desafio, com valentia e confiança, com a finalidade de que esta conferência seja uma mensagem de esperança para a humanidade e sobre tudo para os pobres e excluídos", expressou em um comunicado difundido esta terça-feira. No texto, Caritas se referiu à crise sem precedentes que atualmente golpeia a várias nações e "que se caracteriza por suas dimensões sistêmicas e internacionais". "Em realidade, é uma conjugação de várias crises: alimentar, energética, climática, financeira, econômica e social, que têm como consequência o aumento da desigualdade, a exclusão, a violência, o aumento dos conflitos, a migração forçosa, o empobrecimento de um número cada vez maior de pessoas e o escândalo de 1000 milhões de pessoas que passam fome", assinalou. Nesse sentido, indicou que a luta contra a fome é uma prioridade que devem assumir os líderes mundiais, pois "a alimentação é a base para poder desenvolver nossas capacidades e talentos". Advertiu que a sexta parte da população mundial está subalimentada e que isto se deve a que se estão "desperdiçando importantes recursos humanos, que são essenciais para a saúde do nosso planeta". Do mesmo modo, Caritas assinalou que o desenvolvimento das nações deve contemplar "o cuidado da criação", pois "nossos ambientes de vida, sejam rurais ou urbanos, devem caracterizar-se por uma vida digna e sadia, com máxima sustentabilidade ecológica". "Caritas apoia a ideia de uma economia verde, com a condição de que sejam respeitados os princípios éticos, de equidade e solidariedade", assinalou. Indicou que uma visão da "economia verde" não deve substituir ou deixar de fora "as colocações correspondentes ao 'desenvolvimento humano, integral e sustentável' que se construíram por décadas". Recordou que "a Doutrina Social da Igreja é definitiva no chamado a buscar novas maneiras de distribuição e privilegiar a pessoa, em toda a sua integralidade, sobre tudo aos sujeitos mais vulneráveis, para que tenham uma vida digna, e isto confronta claramente muitos dos princípios do modelo centrado no mercado. O novo marco econômico não tem que centralizar-se na maximização de benefícios, mas sim tem que favorecer o trabalho digno, dando esperança sobre tudo a esses milhares de jovens que estão sem trabalho". A confederação católica assinalou que "todos somos consumidores dos produtos da criação e, como sujeitos responsáveis, podemos optar por maneiras de viver que favoreçam o desenvolvimento, cuidem o meio ambiente e reduzam os efeitos negativos para os mais pobres". "Caritas Internationalis, uma Confederação mundial de 164 organizações solidárias católicas, reafirma seu enfoque de um desenvolvimento integral humano solidário, entendido como um enfoque completo que tome em consideração a interdependência da família humana e seu bem-estar", expressou. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo O Papa declara Ano Jubilar em Ávila pelos 450 anos do primeiro convento fundado por Santa Teresa ÁVILA, 19 Jun. 12 (ACI/Europa Press) .- O Papa Bento XVI declarou o primeiro Ano Jubilar na diocese de Ávila (Espanha), com motivo do 450º aniversário do convento de São José, a primeira fundação da Santa Teresa de Jesus em sua reforma da ordem Carmelita. Assim anunciou o Bispo da Diocese de Ávila, Dom Jesus García Burillo, que indicou que o jubileu com "indulgência plenária" será outorgado a quem visite o convento ou compareça às celebrações religiosas entre os dias 24 de maio deste ano a 24 de maio de 2013. A bênção papal se efetuará no convento com motivo das festas de Nossa Senhora do Carmo, São Bartolomeu, São José e Santa Teresa. A concessão do Ano Jubilar foi destacada pelo prefeito da cidade, Miguel Angel García Neto, porque além da importância religiosa, está o "ponto de vista social, turístico e econômico". O prelado também anunciou que neste 16 de julho, festividade da Virgem do Carmo, o Consistório celebrerá uma plenária extraordinária para resolver o conflito histórico entre o primeiro convento de Santa Teresa e a Prefeitura de Ávila, produzido na sua fundação sem a autorização civil. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Extremistas muçulmanos destroem outra igreja na Nigéria ROMA, 19 Jun. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Extremistas muçulmanos tomaram esta terça-feira as ruas de Kaduna (Nigéria) e incendiaram uma igreja após gerarem distúrbios com queimas de pneus e disparos com fuzis AK-47. Segundo a informação fornecida pela agência Reuters, uma testemunha disse que os extremistas "saíram às ruas, queimaram pneus e dispararam. Incendiaram uma igreja". O homem, que se identificou como Suleiman, indicou que em um momento se viu apanhado em meio da multidão enquanto tentava retornar a sua casa. Este novo atentado ocorre dois dias depois que a seita muçulmana Boko Haram atacou a Catedral de Cristo Rei, a igreja de Shalom e a igreja evangélica da Boa Nova, deixando 34 mortos e aproximadamente 150 feridos. Em um comunicado recolhido esta segunda-feira pela cadeia CNN, a seita disse que os ataques são uma represália contra os cristãos. "Que eles saibam que é a hora da vingança. A partir de agora, ou seguem a religião correta ou não haverá paz para eles", ameaçou o grupo extremista. Na segunda-feira, 18, o Diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, criticou duramente os ataques aos templos cristãos. "São horríveis e inaceitáveis os atentados contra várias igrejas cristãs na Nigéria, nos quais morreram dezenas de pessoas", declarou à imprensa italiana. O sacerdote pediu à comunidade internacional urgentes "ações eficazes contra o terrorismo" porque a violência pode aumentar não só para os cristãos, mas também contra "uma numerosa população desejosa de uma convivência pacífica". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo |
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]