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    domingo, 10 de junho de 2012

    Fwd: [Catolicos a Caminho] Resumo 4735



    Enviado via iPhone

    Início da mensagem encaminhada

    De: catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br
    Data: 9 de junho de 2012 04:47:44 BRT
    Para: catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br
    Assunto: [Catolicos a Caminho] Resumo 4735
    Responder A: "Sem respostas"<notify-dg-catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br>

    JESUS FALA ATRAVÉS DE SUA IGREJA

    Mensagens neste resumo (1 Mensagem)

    Mensagem

    1.

    HISTÓRIA DA IGREJA (051) ORDEM DE AVIS  Som !

    Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca   johnstarca03

    Sex, 8 de Jun de 2012 9:46 pm





    HISTÓRIA DA IGREJA

    (051) ORDEM DE AVIS !

    São muralhas do Castelo de Avis.

    Desconhece-se a data da criação da Ordem de Avis, que, como todas as peninsulares, deve ter começado por uma associação de cavaleiros, ligados por votos comuns, com o intuito de combater os Moiros; não pode todavia afasta-se muito do meado do século XII.

    Uma tradição queria que as suas primeiras constituições, derivadas da regra de Cister, lhe fossem dadas em Coimbra por João Cirita, abade do Mosteiro de Tarouca; mas todas as informações sobre este abade (se o foi) são de tal forma duvidosas - e, por vezes resultantes de documentos falsos ou suspeitos - que parece dever rejeitar-se semelhante notícia.

    Todavia, é certa a existência, no reinado de D. Afonso Henriques, de uma associação conhecida pelo nome de Freires de Évora, e sabe-se que se integravam na Ordem de Calatrava, que ficou com o direito de visitar a ordem portuguesa.

    D. Afonso Henriques tinha-se preocupado com a política de conceder às Ordens Militares grandes domínios situados nos territórios próximos da fronteira.

    Era a melhor maneira de assegurar a acção das únicas forças militares profissionalizadas que por essa época existiam.

    Foi por essa razão que Afonso II concedeu, em 1214, aos Templários um vasto território na Beira Baixa, que seria o começo da cidade de Castelo Branco.

    Pela mesma época, os freires de Évora viram aumentados os seus domínios e confirmada a sua indispensável função defensiva naquela cidade, pela concessão do domínio de Avis, com o dever de aí fundarem um castelo.

    Este domínio tornou-se de tal modo importante que viria a tornar-se a sede da Ordem.

    Posteriormente a essa união de Calatrava, a Ordem de Évora recebeu de el-rei doação de vários castelos expostos aos ataques dos Moiros, porque, como é geralmente sabido, eram esses os que guarneciam os freires cavaleiros das Ordens Militares, cuja dedicação pela Fé, e maior preparação para a guerra, os levava, com evidente aprazimento dos soberanos, a escolher posições fronteiriças.

    Foi em 1211 que D. Afonso II doou aos Freires de Évora, também chamados de Calatrava, o lugar de Avis, onde o mestre D. Fernando Enes começou, segundo parece, a construção do mosteiro fortificado, que se tornou sede da Ordem, no tempo do mestre D. Fernando Rodrigues Monteiro, alguns anos depois; desde essa data, 1218, foi a Ordem conhecida pelo nome que conserva, (Ordem de Avis).

    Como a Ordem de Calatrava, também a de Avis seguia a regra beneditina.

    É provável que o hábito da Ordem fosse de princípio uma cruz vermelha florenciada, e parece que na bandeira figuraram, cantonando-a, duas aves (alusivas à sede) e duas traves, como as tinha a congénere castelhana, mas, já no século XVI, estas peças não figuravam nas bandeiras da Ordem; no século XVIII foram-lhe novamente introduzidas duas águias ocupando os cantões inferiores.

    A independência da Ordem de Avis em relação a Calatrava deve ter-se consumado só no reinado de D. João I, e é plausível que date da mesma ocasião a alteração da cor da cruz, insígnia da Ordem, que passou a ser verde, mantendo a forma da cruz de Calatrava.

    Esta ainda durante muito tempo tentou reivindicar a situação anterior.

    As dignidades da Ordem eram, sucessivamente : Mestre, Prior-mor de Avis, que tinha a jurisdição espiritual, Comendador-mor, Chaveiro, Alferes-mor e Sacristão-mor.

    Tinha, no princípio do século XVIII, quarenta e nove comendas; as suas principais terras ficavam no Alto Alentejo e no Ribatejo.

    Pertencia-lhe também o convento das comendadeiras de Nossa Senhora da Encarnação, dirigido por uma comendadeira-mor.

    Como nas outras Ordens militares o mestrado foi unido para sempre à Coroa por um breve do papa Júlio III (1550-1555), em 1551; foram impressos a sua regra e estatutos em 1516, 1550 e 1631; são livros raros, sobretudo o segundo.

    Portanto, Calatrava e Avis são Ordens Militares com referências comuns.

    Foi da Ordem de Avis que nasceu a Dinastia de Avis.

    John

    Nascimento

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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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