domingo, 22 de julho de 2012

O que é o magistério da Igreja?


O que é o magistério da Igreja?



   O que garantiu a unidade da Igreja católica, sua continuidade até hoje, de maneira ininterrupta, conservando intacto o ´depósito da fé´, que recebeu do Senhor, é a sua apostolicidade; isto é, a sucessão apostólica. Conferindo aos Apóstolos o encargo de dirigir a Igreja em toda a terra, Jesus estabeleceu sobre eles o que chamamos de sagrado Magistério da Igreja, constituído pelo Papa (sucessor de Pedro) e os bispos (sucessores dos Apóstolos). Sem este Magistério oficial, querido por Jesus, o ´depósito da fé´ já estaria esfacelado, como aconteceu fora da Igreja católica. Muito cedo a Igreja tomou consciência de que a sua ´identidade e missão´ estava ligada ao colégio dos Doze Apóstolos, e seus sucessores, os bispos. Quando nos primeiros séculos surgia uma doutrina nova, às vezes uma heresia, o critério do discernimento era o da apostolidade: ´esta doutrina está de acordo com o que ensinaram os Apóstolos?´ Está em conformidade com o que ensina a Igreja de Roma, onde foram martirizados Pedro e Paulo?´ Essas eram as perguntas mais importantes para se chegar ao discernimento. Isto porque os Apóstolos foram as testemunhas oculares do Senhor e dEle receberam diretamente tudo o que Ele ensinou e realizou para a salvação da humanidade. A Igreja é a sucessora de Israel. O povo de Israel era a posteridade das Doze tribos de Jacó, que Deus chamou de Israel. Dá mesma forma a Igreja é a posteridade dos Doze Apóstolos. Jesus mesmo relacionou a escolha dos Doze com as Doze tribos de Israel, que prefiguravam a Igreja. ´Em verdade vos declaro: no dia da renovação do mundo, quando o Filho do homem estiver sentado no trono da glória, vós, que me haveis seguido, estareis sentados em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel´ (Mt 19,28). O livro do Apocalipse revela a Igreja como a Jerusalém celeste construída sobre Doze pedras fundamentais, nas quais ´estão escritos os nomes dos Doze Apóstolos do Cordeiro´. ´Levou´me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou´me a cidade santa, Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, revestida da glória de Deus. Assemelhava´se a uma pedra preciosa, tal como o jaspe cristalino. Tinha grande e alta muralha com doze portas, guardadas por doze anjos. Nas portas estavam gravados os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Ao oriente havia três portas, ao setentrião três portas, ao sul três portas, e ao ocidente três portas. A muralha da cidade tinha doze fundamentos com os nomes dos doze Apóstolos do Cordeiro´ (Ap 21,12´14). Essa belíssima revelação que São João teve da Igreja ensina´nos, através dos símbolos da figura apocalíptica, a realidade da Igreja. As três portas abertas permanentemente para as quatro regiões do mundo são uma imagem da universalidade (catolicidade) da Igreja, de portas abertas para acolher todas as nações e todos os homens. A ´grande e alta muralha´ simboliza toda a grandeza, estabilidade e majestade desta Cidade de Deus. Naquele tempo as muralhas significavam toda a grandeza e segurança da cidade. Nessa muralha haviam ´doze portas guardadas por doze anjos´, são as doze tribos de Israel, através das quais Deus começou a abrir as portas da salvação para a humanidade. O mais importante contudo, é notar que os ´doze fundamentos´ (alicerces) da muralha traziam ´os nomes dos Doze Apóstolos do Cordeiro´. Isto mostra que neles está edificada a Igreja, como disse São Paulo aos efésios: ´Consequentemente, já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos Apóstolos...´ (Ef 2,20). Os Bispos são os sucessores dos Apóstolos, que foram testemunhas dos ensinamentos e da Ressurreição de Jesus. Eles estabeleceram os princípios básicos para toda a vida da Igreja, o Credo e a Tradição apostólica. Cada um deles tinha jurisdição sobre as comunidades cristãs fundadas. Vemos São Pedro na Capadócia, na Bitínia, no Ponto, na Samaria, em Antioquia e, por fim, em Roma. São Paulo em Filipos, Éfeso, Corinto, Atenas, Tessalônica, Chipre, Creta, Roma... Os Apóstolos ordenaram Bispos, seus sucessores, para que a Igreja cumprisse até o fim dos tempos a missão que Jesus lhe confiou: ´Ide pelo mundo inteiro, pregai o Evangelho a toda criatura...´(Mt 28,18). Os Bispos da Igreja, que hoje são cerca de 4300 (3000 em plena função), embora não tenham sido testemunhas diretas da ressurreição de Jesus, no entanto, pela ´sucessão apostólica´, participam do Colégio dos Apóstolos. Cada Bispo, individualmente, não tem o carisma da infalibilidade, apenas o Bispo de Roma, o Papa, e o Colégio dos Bispos que sucede o Colégio dos Doze Apóstolos. Essa infalibilidade, que na maioria das vezes o Colégio dos Bispos exerceu nos 21 Concílios universais que a Igreja já realizou, se limita à definição de assuntos de fé e de moral. Ao Colégio dos Doze, Jesus disse: ´Em verdade eu vos digo: tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra será desligado no céu´ (Mt 18,18). É com esta autoridade, recebida diretamente de Jesus, que o Colégio episcopal se reúne em Concílios e Sínodos para ´ligar na terra´ o que é para o bem e a salvação dos fiéis. Jesus disse que aquele que se recusa a ouvir a Igreja,´seja para ti como um pagão e um publicano´ (Mt 18,17). Aqui Jesus deixou muito claro para os Apóstolos que é a Igreja que tem a palavra final nas decisões das coisas do Reino de Deus. Aquele que recusar a ouvir e obedecer à Igreja, deve ser considerado como um ´pagão e um publicano´, isto é, ateu e pecador. E além disso garantiu aos Apóstolos que ouvi´los é ouvir a Ele mesmo e ao Pai. ´Quem vos ouve, a Mim ouve; e quem vos rejeita a Mim rejeita; e quem Me rejeita, rejeita Aquele que Me enviou´ (Lc 10,26). Para que a transmissão da Boa´Nova chegasse então aos confins da terra e dos tempos, os Apóstolos foram preparando os pastores das comunidades, seus sucessores. Assim, estava formado o Magistério da Igreja. Vejamos alguns casos: São Paulo deixa Timóteo como Bispo de Éfeso: ´Torno a lembrar´te a recomendação que te dei, quando parti para a Macedônia: devias permanecer em Éfeso para impedir que certas pessoas andassem a ensinar doutrinas extravagantes´ (1Tm 1,3). A principal preocupação de Paulo é com a ´sã doutrina´ (v.10) que Timóteo deve garantir na comunidade. Essa continua a ser a principal missão do bispo também hoje na Igreja, além de ser para o seu rebanho o pai espiritual e a pedra viva da unidade. ´Por esse motivo eu te exorto a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos´ (2 Tm 1,6). Aqui vemos a ordenação de Timóteo pela imposição das mãos de São Paulo. Até hoje a Igreja repete esse gesto na ordenação dos sacerdotes e bispos, e assim garante a sucessão apostólica. Paulo Também escolheu Tito para bispo de Creta: ´Eu te deixei em Creta para acabares de organizar tudo e estabeleceres anciãos (sacerdotes) em cada cidade, de acordo com as normas que te tracei´ (Tt 1,5). Essa passagem mostra que os Apóstolos iam definindo as ´normas´ da Igreja, que foram formando a sagrada Tradição Apostólica, tão importante e legitima quanto a própria Bíblia. Para a comunidade de Filipos, São Paulo envia Epafrodito: ´Julguei necessário enviar´vos nosso irmão Epafrodito, meu companheiro de labor e de lutas...´ (Fil 2,25). O autor da Carta aos Hebreus, provavelmente algum dos discípulos de S. Paulo, recomenda os fiéis aos seus dirigentes: ´Sede submissos e obedecei aos que vos guiam (pois eles velam por vossas almas e delas devem dar contas)´ (Hb 13,17). Nos Atos dos Apóstolos, vemos São Paulo despedindo´se emocionado dos anciãos de Éfeso (´não tornareis a ver minha face´) e recomenda´lhes o rebanho, como sua grande preocupação: ´Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que Ele adquiriu com o seu próprio sangue. Sei que depois de minha partida se introduzirão entre vós os lobos cruéis, que não pouparão o rebanho´ (At 20,28). Aqui podemos ver com clareza a importância do Magistério da Igreja; guiar e proteger o rebanho de Deus contra os erros de doutrina. ´Mesmo dentre vós surgirão homens que hão de proferir doutrinas perversas, com o intento de arrebatarem após si os discípulos´ (At 20,30). Sabemos que já no inicio do cristianismo os Apóstolos tiveram que enfrentar a terrível heresia do gnosticismo, de fundo dualista, o qual negava que Jesus tivesse se encarnado de fato, uma vez que consideravam a matéria como má. Desta forma anulava´se a obra redentora de Cristo. Nessas palavras de São Paulo vemos toda a importância dos bispos, constituídos pelo Espírito Santo. O mesmo recomenda São Pedro aos pastores: ´Eis a exortação que dirijo aos anciãos que estão entre vós... Velai sobre o rebanho de Deus, que vos é confiado. Tende cuidado dele...´ (1Pe 5,1´4). Logo no início da evangelização, São Paulo dá normas a Timóteo e a Tito de como devem ser os bispos: ´Eis uma coisa certa: quem aspira ao episcopado, saiba que está desejando uma função sublime. Porque o bispo tem o dever de ser irrepreensível, casado uma só vez, sóbrio, prudente, regrado no seu proceder, hospitaleiro, capaz de ensinar. Não deve ser dado a bebidas, nem violento, mas condescendente, pacífico, desinteressado; deve saber governar bem a sua casa, educar os seus filhos na obediência e na castidade. Pois, quem não sabe governar a sua própria casa, como terá cuidado da Igreja de Deus? ´ (1 Tm 3,1´7). Também a Tito, a quem São Paulo delega o poder de ordenar outros bispos, ele faz recomendações semelhantes, ao escolher os pastores: ´Sejam escolhidos entre quem seja irrepreensível, casado uma só vez, tenha filhos fiéis...´. ´Porquanto é mister que o bispo seja irrepreensível, como administrador que é posto por Deus. Não arrogante, nem colérico, nem intemperante, nem violento, nem cobiçoso. Ao contrário, seja hospitaleiro, amigo do bem, prudente, justo, piedoso, continente, firmemente apegado à doutrina da fé como foi ensinada, para poder exortar segundo a são doutrina e a rebater os que a contradizem´ (Tit 1,5´9). Todas essas passagens mostram abundantemente que os bispos foram escolhidos pelos próprios Apóstolos, ´constituídos pelo Espírito Santo´(At 20,28), para governar a Igreja. Nas cartas de Santo Inácio de Antioquia, falecido no ano 107, já encontramos a organização atual da Igreja. Vemos ali um Bispo residente em cada diocese e respondendo por essa parte do rebanho do Senhor. ´Segui ao bispo, vós todos, como Jesus Cristo ao Pai. Segui ao presbítero como aos apóstolos. Respeitai os diáconos como ao preceito de Deus. Ninguém ouse fazer sem o bispo coisa alguma concernente à Igreja. Como válida só se tenha a eucaristia celebrada sob a presidência do bispo ou de um delegado seu. A comunidade se reúne onde estiver o bispo e onde está Jesus Cristo está a Igreja católica. Sem a união do bispo não é lícito batizar nem celebrar a eucaristia; só o que tiver a sua aprovação será do agrado de Deus e assim será firme e seguro o que fizerdes´. (Antologia dos Santos Padres, Ed. Paulinas, Pág. 44, 3ª ed. 1979, pág. 43). Esse testemunho do primeiro século da Igreja mostra bem a sucessão apostólica e a importância do bispo. Já no primeiro século ve´se que sem o bispo, ordenado pelos apóstolos, ou um delegado seu, não se pode celebrar a eucaristia. No combate aos hereges gnósticos do seu tempo, Santo Ireneu (†202), no primeiro século, dizia: ´Ora, todos esses hereges são de muito posteriores aos bispos, aos quais os Apóstolos entregaram as Igrejas [particulares]...Necessariamente, pois, tais hereges, cegos para a verdade, mudam sempre de direção e disseminam as doutrinas de modo discordante e incoerente. Ao contrário, o caminho dos que pertencem à Igreja cerca o universo inteiro e, possuindo a firme tradição dos apóstolos, faz´nos ver que todos possuímos a mesma fé´ (Contra as Heresias). São do mesmo Santo Ireneu estas palavras que mostram a importância da sucessão apostólica: ´Foi inicialmente na Judéia que [os apóstolos] estabeleceram a fé em Jesus Cristo e fundaram igrejas, partindo em seguida para o mundo inteiro a fim de anunciarem a mesma doutrina e a mesma fé. Em todas as cidades iam fundando Igrejas das quais, desde esse momento, as outras receberam o enxerto da fé, a semente da doutrina, e ainda recebem cada dia para serem igrejas. É por isso mesmo que sejam consideradas como apostólicas, na medida em que forem rebentos das igreja apostólicas. É necessário que tudo se caracterize segundo a sua origem. Assim, essas igrejas, por numerosas e grandes que pareçam, não são outra coisa que não a primitiva Igreja apostólica da qual procedem. São todas primitivas, são todas apostólicas e TODAS UMA SÓ. Para atestarem a sua unidade, comunicam´se reciprocamente na paz, trocam entre si o nome de irmãs, prestam´se mutuamente os deveres da hospitalidade...Desde o momento em que Jesus Cristo, nosso Senhor, enviou os apóstolos para pregarem, não se podem acolher outros pregadores senão os que Cristo instituiu. Pois ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho tiver revelado.´ E Santo Ireneu conclui dizendo: ´Nestas condições, é claro que toda doutrina em acordo com a dessas igrejas apostólicas, matrizes e fontes originárias da fé, deve ser considerada autêntica, pois contém o que tais igrejas receberam dos apóstolos, os apóstolos de Cristo, e Cristo de Deus´ (Contra as Heresias ). Em todos os tempos da história da Igreja as comunidades heréticas e cismáticas procuraram imitar as aparências da sucessão apostólica, tentando enganar o povo. É o caso, por exemplo, das ´Igrejas Católicas Apostólicas Brasileiras´, derivada de D. Carlo Duarte, ex´Bispo de Maura, mas que não guarda a comunhão com a Igreja católica. Outro exemplo é o dos Bispos ´patriotas´ que foram instituídos por governos comunistas e sagrados por um bispo ´colaboracionista´. Não estão na sucessão apostólica, pois romperam com o Papa. Assim são também os ´bispos´ da igreja anglicana, da igreja universal do reino de Deus, etc... Os protestantes perderam a sucessão apostólica porque romperam com a Igreja dos Apóstolos e seus sucessores. A encarnação do Verbo é uma realidade histórica que se prolonga através da Igreja e da sucessão apostólica. Jesus disse claro aos Apóstolos: ´Estarei convosco até a consumação dos séculos´ (Mt 28,20). Os Santos Padres da Igreja diziam: ´Ubi Petrus, ibi Ecclesia; ubi Ecclesia, ibi Christus´ (Onde está Pedro está a Igreja, onde está a Igreja está Jesus Cristo´. A Igreja reza na santa Missa, no Prefácio dos Apóstolos: ´Pastor eterno, vós não abandonais o rebanho, mas o guardais constantemente pela proteção dos Apóstolos. E assim a Igreja é conduzida pelos mesmos pastores que pusestes à sua frente como representantes de vosso Filho Jesus Cristo, Senhor nosso´. Por esta oração eucarística observamos que a Igreja vê nos seus pastores hierárquicos os ´representantes´ do próprio Senhor. Afinal, foi a eles que Jesus disse no momento da sua Ascensão: ´Vós sereis testemunhas de tudo isto´ (Lc 24,48). ´Sereis minhas testemunhas ... até os confins do mundo´ (At 1,8). Eles, os Apóstolos, foram enviados em missão pelo próprio Senhor. ´Quem vos recebe a Mim recebe. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou´ (Mt 10,40). Isto mostra porque a hierarquia e o Magistério são sagrados; porque foram desejados e instituídos pelo próprio Cristo. A Igreja nasceu, cresceu e caminha na ´doutrina dos Apóstolos´ (At 2,42). Os bispos ´ apóstolos de hoje ´ continuam a mesma missão de Jesus. ´Como o Pai me enviou, eu também vos envio´ (Jo 20,21). E Jesus avisa: ´Em verdade em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviei recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou´ (Jo 13,20). E disse ao Pai na oração Sacerdotal, antes de sofrer a Paixão: ´Como tu me enviaste ao mundo também eu os enviei ao mundo´ (Jo 17,18). Jesus os escolheu pessoalmente ´ e continua a fazê´lo ainda hoje. ´Depois, subiu ao monte e chamou a si os que Ele quis. Designou Doze entre eles para ficar em sua companhia. Ele os enviava a pregar, com o poder de expulsar os demônios´(Mc 3, 13´14). Desde o início de sua missão, Jesus instituiu os Doze, como diz a ´Ad Gentes´: ´os germes do Novo Israel e ao mesmo tempo a origem da sagrada hierarquia´ (AG, 5). Jesus associou os Apóstolos à sua própria missão, recebida do Pai. Por isso Ele ensina´lhes que como ´o Filho não pode fazer nada por si mesmo´ (Jo 5,19.30), mas recebe tudo do Pai que o enviou, da mesma forma eles não podem fazer nada sem Jesus. ´Sem Mim nada podeis fazer´ (Jo 15,5). Portanto, os Apóstolos do Senhor, os bispos hoje, são colocados por Deus como ´ministros da Nova Aliança´. É o que São Paulo ensina: ´Ele é que nos fez aptos para ser ministros da Nova Aliança, não a da letra e sim a do Espírito.´ (2 Cor 3,6). Segundo São Paulo, os apóstolos são os ´embaixadores de Cristo´. ´Portanto, desempenhamos o encargo de embaixadores em nome de Cristo, e é Deus mesmo que exorta por nosso intermédio´ (2 Cor 5,20). E Paulo também os vê como ´administradores dos mistérios de Deus´: ´Que os homens vos considerem, pois, como simples operários de Cristo e administradores dos mistérios de Deus´ (1 Cor 4,1). Foi a eles que Jesus deu o poder de, em Seu Nome, ministrar os sacramentos da salvação. A eles o Senhor enviou a batizar: ´Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai´as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo´ (Mt 28,19). A eles o Senhor delegou o mandato de ensinar: ´Ensinai´os a observar tudo o que vos prescrevi´ (28,20). A eles o Senhor garantiu a sua assistência permanente: ´Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo´ (28,20). A eles o Senhor deu o poder de perdoar: ´Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser´lhes´ão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, ser´lhes´ão retidos´ (Jo 20,22´23). A eles o Senhor conferiu o poder de atualizar, ´tornar presente´, o seu Sacrifício do Calvário oferecido ao Pai por toda a humanidade: ´Isto é o meu corpo que é dado por vós; fazei isto em memória de mim´ (Lc 22,19´20). São Clemente (88´97), Bispo de Roma, quarto Papa da Igreja, colaborador de São Paulo ( cf. Fil 4,3), na importante Carta escrita aos Corintios, para debelar a rebelião dos fiéis contra os pastores, já no século I expunha as bases da Igreja, mostrando que Jesus Cristo recebeu todo o poder do Pai e incumbiu os Apóstolos de estabelecerem a Hierarquia. Assim, os Apóstolos cumpriram a ordem e puseram à frente das Igrejas, bispos, presbíteros e diáconos como auxiliares, tendo regulamentado a sua sucessão, com normas claras, para que, com a comunidade, fossem escolhidos sempre os melhores. Vale a pena relermos o que o quarto Papa escreveu já lá no século I: ´Também os nossos Apóstolos sabiam, por Nosso Senhor Jesus Cristo, que haveria contestações a respeito da dignidade episcopal. Por tal motivo e como tivessem perfeito conhecimento do porvir, estabeleceram os acima mencionados e deram, além disso, instruções no sentido de que, após a morte deles outros homens comprovados lhes sucedessem em seu ministério. Os que assim foram instituídos por eles, ou mais tarde por outros homens iminentes com a aprovação de toda a Igreja, e serviram de modo irrepreensível ao rebanho de Cristo com humildade, pacífica e abnegadamente, recebendo por longo tempo e da parte de todos o testemunho favorável, não é justo em nossa opinião que esses sejam depostos de seu ministério´ (Cor 42, 1´3). Nessas palavras do quarto Papa da Igreja, vemos que os sucessores dos Apóstolos, chamados de ´homens iminentes´, eram aprovados por toda a Igreja e não podiam ser afastados do ministério. Vemos aí também, o bispo de Roma atuando já como o pastor supremo da Igreja, intervindo na rebelião de Corinto. São significativas as palavras de São Clemente: ´Os Apóstolos receberam a boa´nova em nosso favor da parte do Senhor Jesus Cristo. Jesus Cristo foi enviado por Deus. Cristo portanto vem de Deus e os Apóstolos de Cristo; essa dupla missão realizou´se pois em perfeita ordem por vontade de Deus... Assim, proclamando a palavra de Deus no interior e nas cidades, estabeleciam suas primícias, como Bispos e Diáconos, dos futuros fiéis, depois de prová´los pelo Espírito Santo´ (Cor 42,1´4). Assim São Clemente mostra´nos que a Hierarquia foi querida por Deus Pai e por Jesus, sendo, portanto, sagrada. Isto mostra a apostolicidade da Igreja e as origens da sucessão apostólica. Fora dessa sucessão que vem diretamente de Cristo, não há legitimidade e infalibilidade para se atuar em seu Nome. A Igreja católica, por graça especial de Deus, guarda intacta essa sucessão. Falando sobre isso diz o último Concílio: ´Esta missão divina, confiada por Cristo aos Apóstolos deverá durar até o fim dos séculos (Mt 28,20), pois o Evangelho, que eles devem transmitir, é para a Igreja o princípio de toda sua vida, através dos tempos. Por isso os Apóstolos, nesta sociedade hierarquicamente organizada, cuidaram de constituir os seus sucessores. De fato, não só se rodearam de vários colaboradores no ministério, mas, para que a missão a eles confiada tivesse continuidade após a sua morte, os Apóstolos, quase por testamento, incumbiram os seus cooperadores imediatos de terminar e consolidar a obra por eles começada... Constituíram assim os seus sucessores e dispuseram que, por morte destes, fosse confiado o seu ministério a outros homens experimentados´ (LG,20). ´Juntamente com o múnus (missão sagrada) de santificar, a consagração episcopal confere ainda os de ensinar e de governar...´. ´Pela imposição das mãos e pelas palavras consecratórias, se confere a graça do Espírito Santo e se imprime o caráter sagrado, de tal modo que os Bispos, de maneira iminente e visível, fazem as vezes do próprio Cristo, Mestre, Pastor e Pontífice, e agem em seu nome´ (LG 20). Entretanto, para que isto seja real é preciso que o Bispo esteja ´em comunhão hierárquica com a Cabeça [o Papa] e com os membros do Colégio´ (LG 20). Nenhum fiel é obrigado, e nem pode ser submisso a um Bispo que não esteja em comunhão com o Papa e com os demais Bispos. Cada bispo é escolhido pelo Papa, Vigário de Cristo na terra, Cabeça visível da Igreja, e lhe deve obediência e submissão. Tornou´se célebre na Igreja a expressão: ´cum Petro et sub Petro´. É doloroso para toda a Igreja quando um bispo, de qualquer lugar, discorda publicamente do Papa, ou contradiz os seus ensinamentos inspirados pelo próprio Espírito Santo. Dizer que a Igreja é Apostólica é o mesmo que dizer que ela permanece em comunhão de fé e de vida com a sua origem. O Catecismo, com palavras claras explica porque é essencial a sucessão apostólica e o Magistério na missão da Igreja: ´Ninguém pode dar a si mesmo o mandato e a missão de anunciar o Evangelho. O enviado do Senhor fala e age não por autoridade própria, mas em virtude da autoridade de Cristo; não como membro da comunidade, mas falando a ela em nome de Cristo. Ninguém pode conferir a si mesmo a graça, ela precisa ser dada e oferecida. Isto supõe ministros da graça, autorizados e habilitados da parte de Cristo. Dele recebem a missão e a faculdade (o ´poder sagrado´) de agir ´na pessoa de Cristo Cabeça´. A tradição da Igreja chama de ´sacramento´ este ministério, através do qual os enviados de Cristo fazem e dão, por Dom de Deus, o que não podem fazer nem dar a si mesmos´ (nº 875). Com que autoridade algumas pessoas intitulam a si mesmas de bispos? Quem lhes confiou este mandato, esta graça e esta missão? Sem a sucessão apostólica e o Magistério, o cristianismo fica subjetivo, a mercê do capricho dos homens, sem a garantia e a infalibilidade do Espírito Santo. Sabemos que todos os batizados participam da missão de evangelizar o mundo. O apostolado é toda a atividade da Igreja no sentido de ´estender o reino de Cristo a toda terra´ (AA, 2). Porém, é preciso ficar muito claro que ninguém pode evangelizar ´por conta própria´, no sentido de fazer um apostolado ´independente da Igreja´, sem estar em comunhão com o Bispo da diocese; e, o que seria pior ainda, pregando uma doutrina que não seja aquela oficialmente aprovada pelo Magistério da Igreja. Todo aquele que evangeliza, seja para uma pessoa ou para multidões, exerce um ministério por delegação da Igreja, e dos Bispos, e portanto não pode ensinar o que quer, mas o que manda a Igreja. O Papa Paulo VI disse certa vez aos Padres Conciliares: ´A fidelidade ao depósito da Revelação é claro que exige que não se passe em silêncio alguma verdade da fé: o Povo de Deus, confiado aos nossos cuidados, tem o sagrado e inalienável direito de receber a Palavra de Deus, toda a Palavra de Deus´ (PR, N.419, abril de 1997, pag.165). Na Exortação Apostólica ´Catechesi Tradendae´, o Papa João Paulo II foi mais claro ainda: ´Para ser verdadeira a oblação da fé, aqueles que se tornam discípulos de Cristo têm o direito de receber a palavra da fé não mutilada, falsificada ou diminuída, mas sim plena e integral, com todo o seu rigor e com todo o seu vigor. Atraiçoar em qualquer ponto a integridade da mensagem é esvaziar a própria catequese...Assim a nenhum catequista verdadeiro é lícito fazer, por seu próprio arbítrio, uma seleção no depósito da fé, entre aquilo que considere importante e rejeitar o resto´ (CT,30). Hoje, mais do que nunca, os leigos são chamados a evangelizar, como jamais na história da Igreja; portanto, cresceu muito a responsabilidade de estarmos preparados bem para isso. Infelizmente, ainda existe muita ´achologia´ nas aulas de religião, catequeses e pregações, onde muitas vezes prevalece mais a opinião particular do catequista, do professor de teologia, etc., do que a doutrina oficial da Igreja ensinada pelo Magistério. E isto acontece principalmente no campo da Moral. Na Encíclica ´Veritates Splendor´, o Papa falou de maneira enfática sobre esta questão: ´A teologia Moral não se pode reduzir a um conhecimento elaborado só no contexto das chamadas ciências humanas. Os princípios morais não são dependentes do momento histórico em que são descobertos. Além disso, o fato de alguns crentes agirem sem observar os ensinamentos do Magistério ou considerarem erradamente como moralmente justa uma conduta declarada pelos seus Pastores contrária à lei de Deus, não pode constituir argumento válido para rejeitar a verdade das normas morais ensinadas pela Igreja. A afirmação dos princípios morais não é da competência dos métodos empíricos formais´( VS, 111). Hoje temos um novo Catecismo aprovado pelos Bispos do mundo inteiro e pelo próprio Papa, em 11 de outubro de 1992, e ninguém pode ensinar nada que não esteja em consonância com ele. Quando o Papa aprovou o Catecismo e apresentou´o através da Constituição Apostólica ´Fidei Depósitum´ ( O Depósito da Fé), disse que ele é: ´uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica´... ´texto de referência seguro e autêntico, para o ensino da doutrina católica´... ´oferecido a todo homem... que queira conhecer aquilo em que a Igreja Católica crê´. E o Papa nos pede que o Catecismo seja usado por todos, Pastores e fiéis: ´Peço, portanto aos Pastores da Igreja e aos fiéis que acolham este Catecismo em espírito de comunhão, e que o usem assiduamente ao cumprirem a missão de anunciar a fé...´(FD). Aos bispos reunidos em Santo Domingo, em 12/10/92, durante o IV CELAM, o Papa disse: ´...recentemente aprovei o Catecismo da Igreja Católica, o melhor dom que a Igreja pôde fazer aos seus Bispos e ao Povo de Deus. Trata´se de um valioso instrumento para a Nova Evangelização onde se compendia toda a doutrina que a Igreja deve ensinar´(DSD,9). Aos Bispos do Brasil que estiveram com ele, em visita ´ad limina apostolorum´, em 29/1/96, o Papa, referindo´se à necessidade de bem formar a consciência do povo cristão, pediu aos bispos: ´Formai´lhe a consciência reta, coerente e corajosa. Deixai´me desse modo insistir sobre a conveniência de valerem´se todos do Catecismo da Igreja Católica ´ significativo reflexo da natureza colegial do episcopado, decorridos três anos desde quando autorizei a sua publicação para uma correta interpretação destas e de outras verdades de nossa fé´. Todos esses apelos insistentes do Papa para que o Catecismo seja usado constantemente na evangelização, mostram a sua importância nesta hora difícil em que os católicos são tão ameaçados por tantas seitas e falsas religiões.O Catecismo é hoje o nosso escudo de proteção contra as ameaças das falsas doutrinas. Com o Catecismo acaba a ´achologia´ religiosa, o subjetivismo moral e o relativismo doutrinário, onde muitos querem fazer a religião e a moral ´a seu próprio modo´, à revelia da autoridade da Igreja. Vamos todos evangelizar, mas como manda a Igreja, e não como eu quero; isto seria irresponsabilidade e um desserviço prestado à Igreja.

Sábado, Julho 14, 2012

Namorar ou “ficar”?

 

Quem ama de verdade quer compromisso. Para isso existe o namoro.
Tempo de conhecimento, identificação de idéais e troca de afetos para, depois, assumir, com a pessoa amada, um sacramento para toda vida.
Ultimamente, temos presenciado uma liberalidade e relativização de muitos conceitos de moral e ética que deturparam a mentalidade, principalmente, dos jovens na área afetiva e sexual. Os namoros são desregrados e sem o sentido do amor verdadeiro. Tudo é válido pela busca do próprio prazer.
Surgiu então o “Ficar”! Comportamento de quem namora sem assumir a essência de um relacionamento: o compromisso.
Por que, então, não se deixar levar por essa onda?
Primeiramente, essa prática é contrária aos princípios cristãos e ao sentido pleno da existência humana. Fomos criados para amar e não para viver o egoísmo.
As pessoas aprendem a qualificar as outras por padrões pré-fixados, seja pela mídia, modismos ou por status; beleza física, condição social, influência que a pessoa possui, etc. Isso os faz parar nas primeiras impressões a respeito dos outros. Não existe a amizade, só o interesse de um tempo que o faz olhar somente para o exterior dos outros, como se fossem um produto. Deixa de existir a oportunidade de um casal aprender a se amar pelas diferenças, pelos erros e pela capacidade de perdão. Também não há espaço para mostrar machucaduras e defeitos, pois o que conta é o que o outro aparenta de melhor.
Outro ponto é quando os padrões saem da concepção própria e são influenciados pela opinião dos amigos. Um exemplo, é deixar de estar com alguém que se está aprendendo a amar pela não aceitação do seu circulo de amizades. Ou então, querer “ficar” com alguém popular e o maior número de parceiros (as) para causar boa impressão no grupo. Isso também não é positivo.
Há também a dimensão do orgulho e da vaidade. Os dons e qualidades de um ser humano são colocados à disposição da sensualidade e da sedução.
Na Palavra de Deus, podemos também encontrar argumentos contrários à prática do “ficar”;. O Livro da Sabedoria, no capítulo 1, versículo 16, começa a narrar o pensamento do ímpio e se estende até o capitulo 2, onde, no versículo 6, diz assim: “Agora, portanto, gozemos dos bens presentes e aproveitemos das criaturas com ânsia juvenil”.
Quem tem o anseio de santidade e de um dia constituir uma família, não pode pensar e agir como os ímpios. “Ficar” é moldar-se a não assumir compromissos.
Se você pretende viver a sua dimensão afetiva da melhor forma possível, ou melhor, se você quer colocar intensidade na natureza do seu coração, não tenha iniciativas de olhar o outro como um mar que deságua rios de egoísmo, e sim, viver tudo o que o amor tem a oferecer.
Amar é simples no ser, mas requintado no servir, porque é para alguém que faz parte da sua existência. Namore, conheça, encare a outra pessoa como um mistério a ser desvendado, aprofunde a amizade, seja parte da vida dela, em pouco tempo você estará participando da sua confiança. Tenha sentimentos puros, acredite na pessoa, ajude-a a se descobrir nas mais belas aventuras dentro dela mesma, viaje por caminhos do seu interior, no qual sempre estiveram abertas as estradas, mas das quais nunca foram contempladas as belezas. Direcione sua afetividade, a capacidade de amar que há em você, para onde vale realmente a pena investir.
Seja curado por seu relacionamento e não destruído por ele! Não aceite ser vítima de si mesmo, por não corresponder a toda força do amor que existe em você. Não seja um refém da imposição que este mundo nos submete, ensinando o que é errado como se fosse uma virtude.

Fonte: http://blog.cancaonova.com/correntedobem/2012/06/11/namorar-ou-ficar/

Quarta-feira, Julho 11, 2012

O QUE É A "PARTÍCULA DE DEUS"?

O Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) anunciou a descoberta de uma nova partícula, que pode ser o procurado Bosón de Higgs, embora ele ainda não possa confirmar a informação com certeza científica. Mas foi uma grande descoberta para a Física das partículas, segundo o diretor-geral do CERN, Dr. Rolf Heuer, que ontem, dia 4 de julho de 2012, disse que se trata de um avanço “histórico” a descoberta dessa nova partícula consistente com o Bosón, chave para entender a formação da massa e do Universo.

Há uma teoria, conhecida por Modelo Padrão da Física, proposto por Einstein, que classifica as partículas fundamentais e suas interações. Todas as partículas e interações do Modelo Padrão já foram detectadas, exceto a partícula Bóson de Higgs. Acredita-se que este Bóson é o responsável por determinar a massa de todas as outras partículas fundamentais.
É preciso muita energia para se determinar o Bóson, daí a necessidade de um acelerador tão grande. Ela está no intervalo entre 115 e 200 bilhões de elétron volts (eV) — uma unidade para medir a energia ou a massa de partículas na Física. É uma partícula difícil de ser detectada. Se os cientistas a encontrarem, isso quer dizer que o Modelo Padrão da Física está correto. Mas, se ela não existe, será preciso pensar em uma forma de explicar a natureza completamente diferente do que temos agora. Essas pesquisas são realizadas no maior acelerador de partículas do mundo, o “Grande Colisor de Hádrons” (Large Hadrons Colisions – LHC), um anel de 27 quilômetros, que fica 100 m abaixo da superfície, em Genebra, na Suíça. É a maior máquina humana já construída, custou cerca de 10 bilhões de dólares.

Um acelerador de partículas é construído para esmigalhar partículas atômicas, chocando umas contra as outras a velocidade próxima a da luz. O objetivo é determinar as partículas fundamentais da natureza, aquelas que não podem mais ser divididas. O LHC não foi feito para se recriar as condições do Big Bang, como se divulgou; ele criará um ambiente físico parecido com o existente logo depois dos primeiros instantes do Big Bang.

No século XIX, o padre jesuíta George Lamaitre, astrofísico, baseado nas descobertas da expansão do universo e das medidas do astrofísico Hubbles, propôs o início do universo com a teoria do Big Bang; uma grande expansão que começou, pelo cálculo dos físicos, há 13,7 bilhões de anos. Esta é hoje a melhor explicação da origem do universo.

O Dr. Peter HIggs, por volta de 1960, estudando o fenômeno chegou à conclusão de que era necessário que existisse uma partícula que ficou sendo chamada de Bóson de Higgs, a fim de explicar como, no Big Bang, surgiu a massa da matéria do universo. A detecção do Bóson de Higgs provaria, então, a existência de um campo invisível que supostamente permeia todo o Universo, como sendo a forma como a matéria obteve massa depois do Big Bang. Segundo essa teoria, o Bóson foi o agente que possibilitou o desenvolvimento das estrelas, dos planetas e da vida, ao dar massa às partículas mais elementares. Daí o nome de “partícula de Deus”.

Se o Big Bang ficar confirmado, pode ser entendido como sendo o ato criador pelo qual Deus deu origem ao universo. Isto não será uma prova da existência de Deus, nem mesmo será para os descrentes que Ele é o criador do universo; mas, para os que creem será algo maravilhoso, pois saberemos um pouco mais como Ele criou tudo. Como disse o Dr. Heuer, “isto representa um avanço fenomenal em nossa compreensão da natureza”. Além disso, a descoberta do Bóson jogará uma luz sobre outros mistérios do Universo.

A Igreja participa de tudo isso com muito interesse. Em 2009, houve um defeito no LHC e o Vaticano participou do seu conserto. Houve uma parceria entre seu laboratório de astronomia, o La Specola, e o CERN para reativar o acelerador de partículas LHC. O cardeal Giovanni Lajolo, presidente da Pontifícia Comissão para o Estado da Cidade do Vaticano, visitou o CERN, em Genebra, em 2009. Ele se reuniu com o diretor-geral do centro, Rolf Heuer, e disse que “o conhecimento sobre a origem do universo não pode deixar de interessar também a quem lida com as relações entre a fé e a razão”. É a união entre a ciência e a fé. (http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/06/04/e040613416.asp)

Professor Felipe Aquino
Felipe Aquino @pfelipeaquino, é casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”. Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: http://www.cleofas.com.br/

FONTE:
http://blog.cancaonova.com/redacao/o-que-e-a-%E2%80%9Cparticula-de-deus%E2%80%9D/

LIVRES DE TODO MAL

Por que a água benta atormenta tanto o demônio?



Quem responde esta pergunta para nós é o Padre José Fortea. Ele é um padre com grande experiência em Exorcismos, atualmente ele está terminando o seu Doutorado em Roma.

Padre José Fortea esteve na Canção Nova no mês de Abril de 2012 em um Acampamento de Cura e Libertação, e já confirmou a sua presença novamente ainda este ano de 2012, de 15 a 18 de Novembro no Acampamento de Cura e Libertação que acontecerá em Cachoeira Paulista!
Você não pode ficar de fora, por isso traga sua caravana, sua familia e se programe para este grande encontro!
Para mais informações ligue:  (12) 3186-2600 
Vamos então a resposta!

Porque a água benta atormenta tanto o demônio?

Como algo material pode ter alguma influência sobre algo espiritual? São campos tão distintos, tão independentes, que parece que o material não pode, de modo algum, expulsar, produzir incomodo ou qualquer efeito sobre um demônio. Há algum tempo escrevi que se o material (água benta, óleo do santo Crisma, etc.) tem capacidade para atormentar e expulsar os demônios, não é por sua própria materialidade, e sim porque a Igreja, com o poder recebido de jesus Cristo, pode unir um efeito espiritual a um objeto. Portanto o objeto não é nada em si, é o poder de Cristo que está ali, unido àquele objeto.
De qualquer modo, a experiência dos últimos anos fez – me complementar essa opinião. Complementar e não mudar. Sigo sustentando a mesma opinião, mas comprovei que não é o mesmo abençoar um objeto ou outro. Há objetos que, pelo que simbolizam em si, tem uma efetividade concreta. E a esse respeito posso contar uma anedota. Em certa ocasião, não tínhamos água na paróquia. Fazia muito frio e a água estava congelada nos canos. Não se podia dar de beber a pessoa a água benta das pias, uma vez que já estava há alguns dias ali e, sobretudo, porque colocamos os dedos nela. Assim, quando já estava a ponto de sair da paróquia em busca de água naquela frígida manhã, me dei conta de que havia uma garrafa de limonada que tinha sobrado de uma reunião de catequistas. Ocorreu – me abençoar o conteúdo da garrafa, pensando que o tipo da matéria era o de menos e que o importante era a oração que se vinculava a ela. Pois bem, logo observei que ainda que eu produzisse algum efeito, esse era muito menor. Passado alguns minutos, ordenei ao demônio em nome de Jesus que me dissesse por que estava agindo daquela maneira. Ele resistiu, mas ao final disse – me que a água era símbolo de pureza e limpeza, e que outro líquido abençoado também lhe produzia algum efeito, mas menor.
Se observarmos os objetos que a Igreja tem abençoado ou consagrado, vamos perceber que todos possuem um simbolismo inerente: sal, incenso, água, óleo, velas, pão.
Deus abençoe você!

fonte: http://blog.cancaonova.com/livresdetodomal/por-que-a-agua-benta-atormenta-tanto-o-demonio/

Quinta-feira, Junho 28, 2012

Deus proibiu a fabricação de imagens?Ou mandou fazelas?




Uma das “grandes armas”  que o protestantismo pensa ter para atacar a Igreja Católica são as imagens. Em qualquer conversa com protestantes a respeito de religião, seja qual assunto for, ele sempre tende que pender para as imagens da Igreja Católica. Quando isso acontece os protestantes sempre aparecem com a famosa passagem da suposta proibição de imagens do livro de Êxodo, ela é:
Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.” (Ex 20, 4)
 Bem, essa parece ser uma proibição absoluta tanto da fabricação quanto da adoração de imagens. Qualquer um que ler a primeira vista vai tirar esta conclusão. Porém a bíblia não deve ser interpretada em versículos isolados nem em traduções tendenciosas, nem tudo que parece ser, é realmente.
Se virarmos algumas páginas depois de Êxodo 20, em Êxodo 25, veremos Deus ordenando Moisés fabricar imagens:

Farás também dois querubins de ouro
; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório.” (Ex 25,18)
Ora, Deus está se contradizendo? Em um lugar ele proibiu a fabricação de imagens e 5 capítulos após, ele mesmo manda fazer imagens? Pode Deus se contradizer? Claro que não!
Deus nunca proibiu a fabricação de imagens, o que Ele proibiu foi a fabricação de ídolos. Uma análise bem feita do texto e uma verificação do texto original provarão isso.
Se olhar os versículos que antecedem e sucedem a passagem veremos que:

Não terás outros deuses diante de mim.
  Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
 Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta..” (Êxodo 20, 3-5)
Pelo próprio contexto vemos que a passagem não se refere a “imagens” e sim a “deuses”, ou seja era a proibição  das imagens desses deuses. Acontece que o povo judeu estava saindo Egito e embebido da idolatria pagã egípcia. Os deuses egípcios eram todos representados em imagens e pinturas, daí vem a proibição para que os judeus não mais fizessem as representações destes deuses.
Analisando o texto no hebraico encontraremos a palavra “פֶסֶל֙ ” (fessel ou pecel), essa palavra não significa “imagens de escultura” e sim “ídolos”.
 Exaustiva concordância Strong (dicionário das linguas bíblicas, e protestante) traduz essa palavra como:
06459 pecel
procedente de 6458; DITAT - 1788a; n. m.
1)      ídolo, imagem
Como vemos a palavra não diz respeito a qualquer imagem, e sim a ídolos esculpidos, ou seja imagens de ídolos. De fato pode ser traduzida como imagem, mas não diz respeito a qualquer imagem e sim  especificamente ídolos esculpidos.
Dessa forma vemos que a passagem é uma clara referência aos deuses do Egito, como constataremos a baixo:

Não farás para ti ídolos ou coisas alguma que tenha a forma de algo que se encontre no alto do céu…”. (êxodo 20, 4):
O que estava no céu, eram os deuses dos ares do Egito:
 RÁ (ou Rê), o criador dos deuses e da ordem divina egípcia. Foi retratado pela arte egípcia sob muitas formas e denominações e era também representado por um falcão, por um homem com cabeça de falcão ou ainda, mais raramente, por um homem. Quando representado por uma cabeça de falcão estabelecia-se uma identidade com Hórus, outro deus solar adorado em várias partes do país desde tempos remotos.
Í BIS, uma ave pernalta de bico longo e recurvado. Existe uma espécie negra e outra de plumagem castanha com reflexos dourados, mas era o íbis branco, ou íbis sagrado,que era considerado pelos egípcios como encarnação do deus Thoth. Um homem com cabeça de íbis, era outra das representações daquele deus.


  HÓRUS, filho de Isis e Osíris. Ele é representado como um homem com cabeça de falcão ou como um falcão, sempre usando as duas coroas do Alto e Baixo Egito. Na qualidade de deus do céu, Hórus é o falcão cujos olhos são o sol e a lua.
 
TOTH, era o deus-escriba e o deus letrado por excelência. Representado como um íbis ou um homem com cabeça de íbis, ou ainda um babuíno.



 “…embaixo na terra…”. (Êxodo 20, 4):
O que estava na terra eram os deuses e animais terrestres do Egito:
ANÚBIS, filho de Seth e Néftis, é o mestre dos cemitérios e o patrono dos embalsamares. É na realidade o primeiro entre eles, a quem se deve o protótipo das múmias, a de Osíris. Todo egípcio esperava beneficiar-se em sua morte do mesmo tratamento e do mesmo renascimento desta primeira múmia. Anúbis também introduz os mortos no além e protege seus túmulos com a forma de um cão, vigilante.

ÁPIS, o boi sagrado que os antigos egípcios consideravam como a expressão mais completa da divindade sob a forma animal e que encarnava, ao mesmo tempo, os deuses Osíris e Ptah. O culto do boi Ápis, em Mênfis, existia desde a I dinastia pelo menos. Também em Heliópolis e Hermópolis este animal era venerado desde tempos remotos. Essa antiga divindade agrária, simbolizava a força vital da natureza e sua força geradora.

KHEPRA, (escaravelho, em egípcio) ou um homem com um escaravelho no lugar da cabeça também representavam o deus-Sol. Nesse caso o besouro simbolizava o deus Khepra e sua função era nada menos que a de mover o Sol, como movia a bolazinha de excremento que empurrava pelos caminhos. Associados à idéia mitológica de ressurreição, os escaravelhos eram motivo freqüente das peças de ourivesaria encontradas nos túmulos egípcios.
BABUINO ou cinocéfalo é um grande macaco africano, cuja cabeça oferece alguma semelhança com os cães. No antigo Egito este animal estava associado ao deus Thoth, considerado o deus da escrita, do cálculo e das atividades intelectuais. Era o deus local em Hermópolis, principal cidade do Médio Egito. Deuses particularmente numerosos parecem ter se fundido no deus Thoth: deuses-serpentes, deuses-rãs, um deus-íbis, um deus-lua e este deus-macaco.

APÓFIS, a serpente que habitava o além-túmulo, representava as tempestades e as trevas. As serpentes estavam entre os adversários mais perigosos e o demônio líder de todos eles era Apófis a grande serpente.
 BASTET, uma gata ou uma mulher com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubástis, cujo nome em egípcio ( Per Bast ) significa a casa de Bastet. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o Antigo Império e suas efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas pelo mundo.
GEB, o deus da Terra é irmão e marido de Nut. É o suporte físico do mundo material, sempre deitad o sob a curva do corpo de Nut. Ele é o responsável pela fertilidade e pelo sucesso nas colheitas. Ele estimula o mundo material dos indivíduos e lhes assegura enterro no solo após a morte. Geb umedece o corpo humano na terra e o sela para a eternidade. Nas pinturas é sempre representado com um ganso sobre a cabeça.
  
  “…ou nas águas debaixo da terra.”. (Êxodo 20, 4):
Por fim o que estava nas águas eram justamente os deuses animais que ficavam nas águas e que eram adorados no Egito:

SEBEK, um crocodilo ou um homem com cabeça de crocodilo representavam essa divindade aliada do implacável deus Seth. O deus-crocodilo, era venerado em cidades que dependiam da água, como Crocodilópolis.
  TUÉRIS, (Taueret ) era a deusa-hipopótamo que protegia as mulheres grávidas e os nascimentos. Ela assegurava fertilidade e partos sem perigo. Adorada em Tebas, é representada em inúmeras estátuas e estatuetas sob os traços de um hipopótamo fêmea erguido, com patas de leão, de mamas pendente s e costas terminadas por uma espécie de cauda de crocodilo.


Será que é mera coincidência, Deus ter proibído as “imagens” justamente quando os judeus saíram do Egito? E por que esta proibição se assemelha tanto aos deuses do Egito?  É apenas uma coincidência?
Para que não haja mesmo qualquer dúvida ou questionamento de que Deus se referia aos falsos deuses do Egito, ao pedir que o povo não praticasse idolatria, nem fizesse "imagens", leremos agora um trecho do livro de Josué, que foi quem substitui Moises:
Agora, pois, temei o Senhor e o servi-o com inteligência e fidelidade. Afastai os deuses aos quais vossos pais serviram do outro lado do rio e no Egito, e servi ao Senhor”. (Josué 24, 14).
E para termos ainda mais certeza de que Deus falava claramente dos falsos deuses do Egito, leiamos o que fala também, Ezequiel 8, 8-10:
“Filho do homem, disse-me ele, fura a muralha, quando a furei, divisei uma porta. Aproxima-te, diz ele, e contempla as horríveis abominações a que se entregam aqui. Fui até ali para olhar: enxerguei aí toda espécie de imagens de répteis e animais imundos e, pinturas em volta da parede, todos os ídolos da casa de Israel”.
O que podemos perceber com essa passagem bíblica? Obviamente que os sacerdotes estavam adorando os falsos deuses em forma de répteis e animais, que Deus havia proibido que fossem adorados.
O próprio Josué que condenou as imagens dos ídolos, se prostrou diante das imagens da Arca da Aliança e isso não foi caracterizado como idolatria:
"Josué rasgou suas vestes e prostrou-se com a face por terra até a tarde diante da arca do Senhor, tanto ele como os anciãos de Israel, e cobriram de pó as suas cabeças(Josué 7, 6)

Deus nunca iria se contradizer, proibindo e ao mesmo tempo mandando que se fabricassem imagens e permitindo de seus servos se prostrassem diante delas, como podemos ver em diversos versículos.
A serpente de Bronze:
"E disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente ardente e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo mordido que olhar para ela. E Moisés fez uma serpente de metal e pô-la sobre uma haste; e era que, mordendo alguma serpente a alguém, olhava para a serpente de metal e ficava vivo." (Nm 21,8-9)
A própria serpente de bronze foi uma prefiguração de Cristo e ele próprio confirma isto, ou seja a crucificação de Cristo foi representada com uma imagem de cobra:
Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem,” (João 3, 17)
Estaria Moisés cometendo idolatria?
O templo de Salomão:
E no oráculo fez dois querubins de madeira de oliveira, cada um da altura de dez côvados.” (I Reis 6, 23)
E revestiu de ouro os querubins. E todas as paredes da casa, em redor, lavrou de esculturas e entalhes de querubins, e de palmas, e de flores abertas, por dentro e por fora.” (I Reis, 6, 28-29)
“E sobre as cintas que estavam entre as molduras havia leões, bois, e querubins, e sobre as molduras uma base por cima; e debaixo dos leões e dos bois junturas de obra estendida.” (I Reis 7, 29).
Para o interior do Santo dos Santos, mandou esculpir dois querubins e os revestiu de ouro.” (II Crônicas 3,10)
Era neste mesmo templo que os apóstolos e Jesus iam para orar:
"Jesus passeava no templono pórtico de Salomão." (João 10,23)
"Enquanto isso, realizavam-se entre o povo pelas mãos dos apóstolos muitos milagres e prodígios. Reuniam-se eles todos unânimes no pórtico de Salomão."(Atos 5, 12)
Estariam Jesus e os apóstolos sendo idólatras ao frequentar um templo repletos de imagens de escultura?
Fica provado, portanto, que Deus nunca proibiu a fabricação de imagens e sim de ídolos para a adoração, colocando-os no lugar do próprio Deus. Desmascaramos assim mais uma falsa interpretação protestante.
Referencias


Read more: http://www.rainhadosapostolos.com/2012/06/deus-proibiu-fabricacao-de-imagensou.html#ixzz1z3PmX3vy

Domingo, Junho 24, 2012

O Cristo Voador, O Cristo sem Cruz nas Igrejas, a nova moda.


Substituindo em nossas Igrejas a imagem do Crucificado por um Cristo triunfante, glorioso e sem a Cruz, corremos o risco de cairmos em uma heresia disfarçada que se nega a humanidade do Verbo Encarnado. Uma Igreja sem Cruz é uma Igreja herética, uma Igreja “protestantizada”. Devemos reconhecer com pesar que vivemos uma verdadeira crise na teologia da Cruz.
Já imaginaram celebrarmos uma Semana Santa sem Cruz? O que faremos na sexta-feira santa? O que apresentaremos ao povo do Cordeiro Imolado?
Pois na sexta-feira santa temos a adoração da Cruz, sim, por mais que nos soe estranho a Igreja diz: “A Adoração da santa Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Cf.: Missal Romano)
Portanto, a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo “é a única Cruz digna de adoração…”
Na verdade esta imagem, até deve ser apresentada no Domingo da Ressurreição, mas não serve para está no lugar do Cordeiro Imolado. São duas as experiência pelas quais Jesus passa: morte de Cruz e a ressurreição. Uma não existe sem a outra.
O “Cristo voador” é um Cristo suspenso no ar, sem cruz sem razão de ser. Na verdade por mais que queiram representar o Cristo ressuscitado, a imagem foge totalmente da verdadeira experiência do cristão. Pois sem a Cruz na há salvação e como diz a carta aos hebreus:
“Segundo a Lei, quase todas as coisas se purificam com sangue; e sem efusão de sangue não há remissão” (Hb 9,22)
O “Cristo voador” que estão pendurando no presbitério em algumas Igrejas é um Cristo lavado e sem sangue, um Cristo enxuto, uma imagem sem graça, sem gosto, ou melhor, de mau gosto, porque está no lugar errado e na hora errada. Pois sabemos que a Igreja militante, é a Igreja da Cruz, do combate… da luta. A Igreja gloriosa nos espera para além deste mundo.
Além do mais, a Cruz não é o lugar do Cristo glorioso, a experiência gloriosa da ressurreição se deu no sepulcro, e o Cristo glorioso é o Cristo da ascensão, a Cruz é o lugar do martírio, e por sinal um lugar desconfortante, é um “caminho contra a corrente” do mundo.
Embora saibamos pela fé, que a ressurreição aconteceu, ninguém a testemunhou, só o santo sudário guardou o momento exato da ressurreição do Senhor, a experiência cristã é a da aparição do ressuscitado, que fora crucificado. Então pintar um Cristo voador e querer compará-lo ao Cristo ressuscitado é no mínino fantasioso, para não dizer folclórico. Embora alguns querem associá-lo à ascensão.
Este Cristo voador que estão colocando em algumas Igrejas é algo ridículo, um passo a mais para se eliminar o símbolo da Cruz das Nossas Igrejas e das nossas vidas, pois das escolas e ambiente públicos aos poucos já estão tirando. O modismo do Cristo voador é um perigo para a fé.
A Igreja não deve esconder o crucificado, sem incorrer na acusação de sentir vergonha da Cruz do Senhor, e quem tem vergonha da Cruz de Cristo se torna seu inimigo.
“Pois há muitos dos quais muitas vezes vos disse e agora repito, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Fl 3,18)
São Paulo afirma que sem ressurreição “a nossa fé seria vã”, porém, sem a Cruz ela nem existiria. Pois sem a Cruz não haveria nem salvação nem a aurora da ressurreição. O anúncio de uma ressurreição que não passasse pela Cruz seria vazio. O túmulo está vazio, porque antes alguém esteve lá dentro. Sem a Cruz o Senhor não teria vencido a morte, o inferno, o mundo, o pecado e o medo. Portanto, “o Gólgota é a passagem obrigatória rumo à Ressurreição”.
Pe. Juvan Celestino da Silva

Terça-feira, Junho 19, 2012

ORAÇÃO EM LÍNGUAS


"Aquele que fala em línguas não fala aos homens, senão a Deus: ninguém o entende, pois fala coisas misteriosas, sob a ação do Espírito."I Cor 14,2
            Muitas pessoas, ao participar pela primeira vez de um grupo de oração, e até mesmo pessoas com algum tempo de caminhada na Igreja, se perguntam sobre a necessidade da oração e do louvor em línguas.            De fato, com a Renovação Carismática se expandindo, a oração em línguas se tornou mais conhecida entre os fiéis da Igreja. Mas, o que é realmente a oração em línguas?            Ao lermos At 2,3-13 (a vinda do Espírito Santo), percebemos como o Espírito Santo se fez presente em Pentecostes, e como houve a primeira grande manifestação da oração em línguas. Guiados pelo Espírito Santo, os apóstolos que estavam reunidos no Cenáculo com Maria, começaram a falar em outras línguas, conforme Espírito Santo lhes concedia que falassem.            Nessa leitura dos Atos dos Apóstolos percebemos o primeiro entendimento a respeito da oração em línguas: oração em uma língua diferente não estudada por aquele que pronuncia, porém entendida.            Mas, a oração em línguas como conhecemos é mais que isso, é a forma de chegarmos a Deus por meio das nossas palavras. Quanto nos faltam palavras em nossa língua para nos comunicarmos com Deus, o Espírito Santo nos inspira palavras novas, uma nova língua, com a qual podemos louvar e bendizer a Deus.            Em Coríntios 12,10, encontramos o segundo entendimento a respeito da oração em línguas, diferente daquele encontrado nos atos dos apóstolos: Não se trata de falar com os homens, mas de falar com Deus. É um modo de oração, na qual aquele que reza em línguas "edifica a si mesmo"(cf. I Cor 14, 4).            Na Igreja de Corinto, esse dom era comum. Todos estavam familiarizados com ele. Por isso, Paulo não se detém na sua descrição ou explicação como se tratasse de algo novo ou desconhecido para seus leitores. Paulo limita-se a disciplinar o uso desse dom na assembléia corintiana. Daí a dificuldade que temos hoje para entendê-lo.            "O Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis" (Rm 8,26).  
            O dom das línguas não consiste na emissão de simples gemidos ou suspiros inarticulados. É um discurso humano que tem a aparência de uma língua incompreensível tanto para o que fala como para os que o escutam.            É uma forma de oração particular. Não se destina ao culto público, mas à devoção privada. Não consiste em falar verdadeiras línguas estrangeiras. Não se produz em êxtase, no qual se perde o controle racional dos atos.            "Aquele que fala em línguas não fala aos homens, mas a Deus. Ninguém o compreende: movido pela inspiração enuncia coisas misteriosas" (1 Cor 14,2).            Podemos perceber que o dom de línguas é plenamente uma inspiração dada pelo Espírito Santo. É uma forma de chegarmos a Deus, pois para orarmos e louvarmos em línguas é preciso que estejamos abertos a ação do Espírito Santo.            Enfim, a oração em línguas é o cumprimento da palavra: "falarão novas línguas" (Mc 16,17b), que o próprio Senhor Jesus proferiu aos onze discípulos após ressuscitar.
Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo!

Domingo, Junho 17, 2012

Brasil vive "epidemia descontrolada" de Aids






O Presidente do "Grupo Pela Vida", do Estado do Rio de Janeiro, que dá atendimento a pessoas com o HIV, o psicanalista George Gouvea denuncia as falhas do programa DST/Aids do Ministério da Saúde. Para ele, o Brasil vive uma "epidemia descontrolada", ao contrário da palavra oficial do Ministério que reafirma controle da doença.

Os números oficiais mostram que nos últimos dez anos, pelo menos 102 mil soropositivos morreram no país e 311 mil novos casos foram notificados (dados consolidados até 2010). Os números anuais mostram uma média de 11 mil mortes e 34 mil novos casos por ano.  Gouvea critica o uso do termo "estabilidade" para classificar os números no Brasil. "Seria o mesmo que considerar 10 mil mortes de judeus por ano no holocausto um número estável", diz. Para ele o Brasil não tem conseguido diminuir a incidência do HIV/Aids", conforme  aponta o documento da Fiocruz, órgão do Governo Federal, que pediu uma "correção de rumo".

George Gouvea afirma que existem aproximadamente 35 mil novos casos de infecção pelo vírus HIV por ano. Em 10 anos, até 2010, são  quase 350 mil novos casos de pessoas se descobrindo soropositivas. São quase 12 mil óbitos por ano seja um número interessante. "Que estabilidade é essa que o governo, que o ministério da saúde diz. É a estabilidade da morte?"


Gouvea diz que "a distribuição de retrovirais como política pública de saúde é realmente um marco, a gente não pode deixar de reconhecer. Mas não pode ser só isso. Não se pode apenas disponibilizar o remédio na boca da farmácia e dizer tchau, até logo. É preciso a criação de programas permanentes de prevenção, políticas, estratégias, esclarecimentos, tudo isso junto com a sociedade. Não é possível que a gente ouça a palavra Aids quando chega o verão e durante o Carnaval. É preciso se falar de Aids durante o ano todo, todos os dias. Eu deveria entrar no metrô e ver todos os dias um pôster falando de HIV. As crianças e os jovens precisam entrar nas escolas e ouvir sobre HIV. Eu fico imaginando a quantidade de pessoas que sequer ouvem a palavra Aids por meses. O assunto HIV deveria fazer parte do cotidiano da sociedade. O governo tem parcela de responsabilidade porque ele é um incentivador".

A entrevista completa como Dr. Gouveia pode ser vista em:

http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/06/08/brasil-vive-epidemia-descontrolada-de-aids-diz-presidente-do-grupo-pela-vidda.htm

Para a Igreja, segundo a moral católica, a única solução cem por cento eficaz contra a AIDS é a prevenção pela castidade: isto é, a vida sexual apenas no casamento, entre marido e mulher, nada mais. Toda outra forma de atividade sexual está fora do plano de Deus, e logicamente, tem sérias consequências. Sexo não é diversão, não é curtição. Só tem sentido a vida sexual entre os esposo e esposa, pois só nesta realidade pode-se realizar o duplo sentido que Deus deu ao sexo; os aspectos unitivo e procriativo  que só para a felicidade do casal e da família. Vários países da África baixaram sensivelmente o índice de contaminação pelo vírus HIV com a política da castidade, orientada pela Igreja.

Conforme o depoimento do Dr. Gouveia, nota-se claramente que a política fácil e inócua de distribuição farta de "camisinhas", como se tratássemos com seres irracionais isentos de moralidade e espiritualidade, não tem dado resultados esperados e a epidemia continua.

Seguindo lei de Deus ninguém se contamina.

Prof. Felipe Aquino

Camisinha evita a AIDS ou diminue o risco?

Provas científicas de que a camisinha falha

1 - FDA – Food and Drugs Administration – Comité que aprova remédios e alimentos para serem consumidos nos EUA
Segundo o Departamento de Saúde e Serviços Humanos do Centro para Dispositivos e Saúde Radiológica, (Center for Devices and Radiological Health) pertencente ao FDA, órgão do governo americano que regula medicamentos, conforme publicado em seu folheto informativo “Condoms and Sexually Trasmitted Diseases … specially AIDS” que pode ser encontrado em
http://www.fda.gov/cdrh/consumer/condom-brochure.pdf diz o seguinte:”A maneira mais segura de evitar estas doenças (sexualmente transmissíveis) é não praticar o sexo (abstinência). Outra maneira é limitar o sexo a somente um parceiro que também se compromete a fazer o mesmo (monogamia). As camisinhas não são 100% seguras, mas se usadas devidamente, irão reduzir o risco de doenças sexualmente transmissíveis, inclusive AIDS.

A FDA estudou 430 marcas com 102.000 preservativos; 165 fabricadas nos EUA com 38.000 preservativos e 265 marcas estrangeiras com 64.000 preservativos. O resultado da pesquisa verificou que 12% das marcas de estadunidenses e 21% das estrangeiras não tinha um nível suficiente de qualidade”. “
Aceitando essa taxa de defeitos, a probabilidade de falha no caso do preservativo seria de 20,8% anual se mantivessem relações uma vez por semana e de 41,6% se fossem duas vezes por semana”. 
“Em 1992 o Dr. Ronald F. Carey, pesquisador da FDA, introduziu microesferas de poliestireno do diâmetro do HIV em preservativos que tinham superado positivamente o teste da FDA e os submeteu a variações de pressão similares às que se produzem numa relação sexual: um terço deles perdeu entre 0,4 e 1,6 nanolitros. 
Numa relação sexual de dois minutos, com um preservativo que perde um nanolitro por segundo, passariam 12.000 vírus de HIV Este vírus é 450 vezes menor que o espermatozóide. 
O Dr. Ronald F. Carey, pôs a prova 89 preservativos em uma máquina simuladora da relação sexual, e encontrou que pelo menos 29 deixaram passar partículas do tamanho do vírus da AIDS. A falha foi de 33% (Ronald F. Carey, William A. Herman, Stephen M. Retta, Jean E. Rinaldi, Bruce A. Herman e T. Whit; Eficácia dos Preservativos de Látex corno Barreira a Partículas do Tamanho de Athey – A um Vírus da Imunodeficiência Humana sob condições de Uso Simulado - Doenças Sexualmente transmissíveis, julho-agosto, 1992, pp. 230-234).

2 - A revista Seleções (dezembro de 1991, pg. 31-33), trouxe um artigo do Dr. Robert C. Noble, condensado de “Newsweek” de Nova Iorque (1/4/91), que mostra como é ilusória a crença no tal “sexo seguro” com a camisinha.


3 - Pesquisas realizadas pelo Dr. Richard Smith, um especialista americano na transmissão da AIDS, apresenta seis grandes falhas do preservativo, entre as quais a deterioração do látex devido às condições de transporte e embalagem. Afirma o Dr. Richard que 
:“O tamanho do vírus HIV da AIDS é 450 vezes menor que o espermatozóide. Estes pequenos vírus podem passar entre os poros do látex tão facilmente em um bom preservativo como em um defeituoso” (Richard Smith, The Condom: Is it really safe saxe?, Public Education Commitee, Seattle, EUA, junho de 1991, p. 1-3).

4 - O Dr. Leopoldo Salmaso, médico epidemiologista no Hospital de Pádua, na Itália, afirma que: 
“O preservativo pode retardar o contágio, mas não acabar com ele” (idem).A Rubler Chemistry Technology, Washington, D.C., junho de 1992, afirma que :“Todos os preservativos têm poros 50 a 500 vezes maiores que o vírus da AIDS”. 
5 - O presidente da Cruz Vermelha Mexicana, José Barroso Chávez, explicou que vários estudos científicos em nível internacional provam que em 40% dos casos, os preservativos falham, tornando-se, assim, um método ineficiente para evitar o contágio do vírus HIV e argumentou que todas as campanhas de prevenção da doença deveriam proclamar “a verdade completa e não a mentira” (Cidade do México, 11 fev 1998 - SN)

6- O descobridor do HIV, Luc Montagnier, disse como deveriam ser as campanhas contra a AIDS: “são necessárias campanhas contra práticas sexuais contrárias à natureza biológica do homem. E, sobretudo, há que educar a juventude contra o risco da promiscuidade e o vagabundeio sexual”. (Luc Montagnier. “AIDS Natureza do Vírus”, em Atas da IV Reunião Internacional da AIDS, 1989, p.52.)


7 - O Centro de Controle de Doenças de Atlanta (EEUU), o que mais informações possuem na 
luta contra AIDS, reconhece que “o uso apropriado dos preservativos em cada ato sexual pode reduzir, mas não eliminar, o risco de doenças de transmissão sexual” e acrescenta: “a abstinência e a relação sexual com um parceiro (a) mutuamente fiel e não infectado (a) são as únicas estratégias preventivas totalmente eficazes”. Nestes mesmos termos, a OMS, paradoxalmente, em algum momento já afirmou que “só a abstinência ou a fidelidade recíproca perdurável entre os parceiros sexuais não infectados, elimina completamente o risco de infecção do vírus HIV”.

8 - Uganda em 1991 contava com uma taxa de infecção de 20%, enquanto que no ano de 2002 tinha descido aos 6%, em virtude de uma política sanitária centrada na fidelidade e na abstinência, não no preservativo, à diferença de Botsuana, Zimbábue e Africa do Sulo) que ainda ocupam os primeiros lugares nos contágios .


9 - Com base nesses dados o Presidente Bush disse aos participantes do Encontro Internacional sobre Abstinência em Miami 26-28 de julho de 2001: 
“A abstinência é a única maneira eficaz e infalível de eliminar o risco de infecção por HIV, doença de transmissão sexual e gravidez indesejada. A abstinência não somente quer dizer não, implica em dizer sim a um futuro mais saudável e feliz. A abstinência é 100% segura, 100% eficaz e em 100% do tempo”.

10 - Segundo informe das Nações Unidas, publicado no dia 23 de junho de 2002, o esforço massivo da ONU para prover o mundo de preservativos, com o intento de frear a expansão do HIV/AIDS, fracassou. Depois de exaustiva análise dos dados dos países em desenvolvimento em todo o mundo, a Divisão de População do Departamento da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais chegou a conclusão de que a disponibilidade atual dos preservativos não alterou significativamente a conduta sexual. (Nova York, 28 de junho de 2002 (ZENIT.org).


11 - O Dr. William Blattner, Diretor do Departamento de Epidemiologia Viral de Bethesda, E.E.U.U.; na Reunião Internacional em Roma, em 13-15/X/1989, disse: “Favorecer o uso de preservativos se revelaria um erro, porque só aumenta os comportamentos arriscados, exatamente como por seringas a disposição dos toxicodependentes”.

1
2 - O Dr. Aquilino Polaino, catedrático de Psiquiatria,em Ver. Palabra, Madrid, IV/90, p. 33, afirma: “Tenho tratado a muitos pacientes que padecem de AIDS, que haviam utilizado preservativos. Provavelmente, se não os tivessem usado não teriam essas relações sexuais e agora não teriam AIDS”.


13- Rubber Chemistry & Technology, Washington, D.C., junho de 1992: “
O vírus da AIDS passa por esses poros com tanta facilidade como passaria um gato pela porta de uma garagem. Os poros da camisinha são de 50 a 500 vezes maiores que o vírus da AIDS. ( Quando enchemos um balão e depois de poucos dias ele já está bem vazio, não é porque foi mal amarrado e sim porque o látex tem poros por onde passam as moléculas de ar.

14 - A Dra. Susan C. Weller, da Escola Médica de Galveston, Universidade do Texas, depois de 11 estudos sobre a efetividade do preservativo, encontrou uma falha de 31 % na proteção contra a transmissão da AIDS. Diz ela: “Estes resultados indicam que os usuários do preservativo terão cerca de um terço de chance de se infectar em relação aos indivíduos praticando sexo ‘
desprotegido’… O público em geral não pode entender a diferença entre ‘os preservativos podem reduzir o risco de que “os preservativos impedirão” a transmissão do HIV. Presta desserviço à população quem estimula a crença de que a camisinha evitará a transmissão sexual do HIV. A camisinha não elimina o risco da transmissão sexual; na verdade só pode diminuir um tanto o risco.” (Susan C. Weller, “A Meta-analysis of Condom Effectiveness in Reducing Sexually Transmitted IUV” Soc Sci Med 36:12 - 1993, pp. 16351644).


È preciso que nós católicos mostramos a verdade para as pessoas, como diz João Paulo II


“Além de que o uso de preservativos não é 100% seguro, liberar o seu uso convida a um comportamento sexual incompatível com a dignidade humana… O uso da chamada camisinha acaba estimulando, queiramos ou não, uma prática desenfreada do sexo … O preservativo oferece uma falsa idéia de segurança e não preserva o fundamental” (Pergunte ao Papa, Augusto Silberstein, Legnar Informática e Editora Ltda, SP, pg. 57). A camisinha é uma coisa boa para quem vive mal, em outras palavras: 
USE CAMISINHA DIMUNUA O RISCO DA AIDS E VAI PARA O INFERNO, VIVA A CASTIDADE EVITE 100% A AIDS E VAI PARA O CÉU. Castidade Deus quer você Consegue.

Irmãos nós sabemos que todos os Países que reduziram o HIV,foi com a campanha a favor da abstinencia. 
“A abstinência é a única maneira eficaz e infalível de eliminar o risco de infecção por HIV, doença de transmissão sexual e gravidez indesejada”.
“A abstinência não somente quer dizer não, implica em dizer sim a um futuro mais saudável e feliz. A abstinência é 100% segura, 100% eficaz e em 100% do tempo”. (Presidente Bush aos participantes do Encontro Internacional sobre Abstinência em Miami 26-28 de julho de 2001). 


Irmãos até os grandes cientistas da atualidade dá razão a Igreja,A CASTIDADE É UNICA EFICAÇIA 100% CONTRA O HIV. Veja o que disse esse especialista sobre o PAPA,inclusive está no site da veja:


http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/um-dos-maiores-especialistas-mundo-

no-combate-aids-diz-papa-esta-certo-mas-essa-noticia-foi-devidamente-sonegada/

"O Papa está certo", diz autoridade mundial no combate à AIDS

Reprodução
Página do Dr. Edward Green, no site da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos
"Eu sou um liberal nas questões sociais e isso é difícil de admitir, mas o Papa está realmente certo. A maior evidência que mostramos é que camisinhas não funcionam como uma intervenção significativa para reduzir os índices de infecção por HIV na África."

Esta é a afirmação do médico e antropólogo Edward Green, uma das maiores autoridades mundiais no estudo das formas de combate à expansão da AIDS. Ele é diretor do Projeto de Investigação e Prevenção da AIDS (APRP, na sigla em inglês), do Centro de Estudos sobre População e Desenvolvimento da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Uma das instituições educacionais mais prestigiadas do mundo.

Na terça-feira, 17 de março, em entrevista concedida a jornalistas no avião papal rumo à África, Bento XVI afirmou que a AIDS não vai ser controlada somente com a distribuição de preservativos. Para o Pontífice, a solução é "humanizar a sexualidade com novos modos de comportamento". Por estas declarações, o Papa foi alvo de críticas.

Dr. Edward Green, com 30 anos de experiência na luta contra a AIDS, tratou do assunto no site National Review Online(NRO) e foi entrevistado no Ilsuodiario.net.

O estudioso aponta que a contaminação por HIV está em declínio em oito ou nove países africanos. E diz que em todos estes casos, as pessoas estão diminuindo a quantidade de parceiros sexuais. "Abstinência entre jovens é também um fator, obviamente. Se as pessoas começam a fazer sexo na idade adulta, elas terminam por ter menor número de parceiros durante a vida e diminuem as chances de infecção por HIV", explica.

Green também aponta que quando alguém usa uma tecnologia de redução de risco, como os preservativos, corre mais riscos do que aquele que não a usa. "O que nós vemos, de fato, é uma associação entre o crescimento do uso da camisinha e um aumento dos índices de infecção. Não sabemos todas as razões para isto. Em parte, isso pode acontecer por causa do que chamamos 'risco compensação'".

O médico também afirma que o chamado programa ABC (abstinência, fidelidade e camisinha – somente em último caso), que está em funcionamento em Uganda, mostra-se eficiente para diminuir a contaminação.

O governo de Uganda informa que conseguiu reduzir de 30% para 7% o percentual de contaminação por HIV com uma política de estímulo à abstinência sexual dos solteiros e à fidelidade entre os casados. O uso de camisinhas é defendido somente em último caso. No país, por exemplo, pôsteres incentivam os caminhoneiros - considerado um grupo de risco - a serem fiéis às suas esposas.
Fonte: www.cancaonova.com
A paz de Jesus Eudes Duarte 


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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]