É Razoável Crer?
Obediência à Igreja
Por Papa Paulo VI
"Nestes anos do pós-Concílio, estamos a procurar um novo modo de proceder na nossa vida moral, novos métodos no exercício da nossa actividade no campo da fé, e formas novas na concretização prática da nossa profissão cristã.
Notamos, primeiramente, que a Igreja e a teologia da Igreja devem exercer um influxo proeminente na nossa concepção religiosa. Notamos que uma grande parte de nosso modo de proceder e da nossa religiosidade deve depender da doutrina da Igreja e da ideia que fazemos da mesma Igreja. Tudo aquilo que o Concílio ensinou sobre a Igreja deve impregnar as formas da nossa moralidade.
Em segundo lugar, observamos que o Concílio desenvolveu o ensinamento da Igreja sobre diversos aspectos da vida humana, que exaltam, engrandecem e libertam a pessoa humana, e, de um certo modo, a colocam no centro do sistema doutrinal e prático da religião cristã. O Concílio fala de vocação, de consciência, de liberdade, de responsabilidade e de perfeição do homem. Exalta e nobilita a antropologia, sem prejudicar a teologia e a cristologia, pois também nessas doutrinas a ciência antropológica vai buscar luz e consistência. Engrandece o homem que, segundo os seus ensinamentos, é capaz de sair vitorioso, em estatura e eficiência, do confronto com o humanismo profano de nossos dias, que nos apresenta a figura do seu ídolo: o homem intelectual, activo, agitado, gozador e sofredor, do mundo moderno.
Se os ensinamentos morais do Concílio se apresentam à nossa consideração, nesta síntese extremamente simplificativa, mas exacta, ousamos oferecer à vossa reflexão a fórmula seguinte: a Igreja é uma obediência, é uma obediência libertadora. Trata-se de uma fórmula paradoxal que, à primeira vista, é pouco atraente. No entanto, examinai-a um pouco. A Igreja é uma obediência libertadora.
Que a Igreja é uma obediência, no sentido geral deste termo, é evidente. Sabemos que a Igreja é uma sociedade, uma comunhão, um povo organizado e governado pastoralmente. Ora, tudo isto implica uma adesão qualificada, uma obediência, no plano horizontal, como hoje se diz, e mais ainda no plano vertical. A Igreja é um sinal, um sacramento, a ponte entre Deus e a humanidade. Por um lado, Deus derrama a luz da sua revelação sobre a humanidade. Por outro, a humanidade, ao colocar-se, por meio da fé, sob o feixe desta luz, torna a viver para a graça, adquire um novo princípio de vida, e é chamada e ajudada a viver de um modo sobrenatural. A Igreja, por meio de Cristo, é uma relação bem determinada com Deus. E a vontade de Deus, esta nova vontade de Deus relativa aos homens, denominada caridade, torna-se uma relação muito exigente.
Ao fiat divino, que instaura a economia da salvação, deve corresponder o fiat humano, que aceita o ingresso nesta economia nobilitante. Maria exclama: « Faça-se em mim segundo a tua palavra » (Lc 1, 38). Jesus ensina: « Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus » (Mt 7, 21). Fazer a vontade do Pai é a condição, é a norma. A obediência é a virtude moral básica, que dá fundamento às nossas relações com Cristo e com Deus. E a Igreja que as instaura e que abre os nossos lábios para repetirmos a oração evangélica: « Seja feita a vossa vontade » (Mt 6, 10).
A demonstração de que a obediência é uma lei constitucional da Igreja, que se encontra em qualquer catecismo e em qualquer livro de espiritualidade e de educação católica, está documentada por inumeráveis textos, mesmo quando a obediência é considerada como virtude particular, isto é, como submissão do homem a outros homens, no exercício da autoridade.
A razão disto é a seguinte: na Igreja, como em qualquer outra sociedade, a autoridade existe e é indispensável. Possui um duplo carácter : o primeiro é de não se originar da base nem, por si, do número dos seus membros, mas de derivar da sua instituição originária e imutável, feita por Cristo, como, aliás, todos sabem; o segundo é de ter por objecto não só as acções externas de quem aceita a sua orientação, mas também, numa certa medida, algumas acções internas de grande importância, como, por exemplo, a obediência à regra da fé.
Esta regra é uma livre adesão à fé, mas, depois, torna-se uma norma vinculante, tendo a Igreja por garantia e tutela. Diz São Paulo: « Não são carnais as armas com que lutamos. Elas, porém, são poderosas em Deus para destruir fortificações. Nós aniquilamos todo o raciocínio e toda a altivez, que se levanta contra o conhecimento de Deus, e cativamos todo o pensamento e reduzimo-lo à obediência a Cristo » (2 Cor 10, 4-5). É assim que se exprime o apóstolo da liberdade, daquela liberdade « com que Cristo nos libertou » (Gál 5, 1), porque, como ele diz, « vós fostes chamados à liberdade » (Ibid. 5, 13).
Surge, então, esta pergunta: como se explica esta dupla linguagem ? Qual é o significado das palavras obediência e liberdade ? Qual o seu valor prático ? Neste ponto, poder-se-ia, realmente, dar uma lição de exegese, isto é, de explicação dos termos usados pela Sagrada Escritura, que no momento nos interessam, e, principalmente, de dois, que nos textos bíblicos se apresentam com sentidos diversos: lei e liberdade.
Por agora, basta notar como a fórmula que vos propusemos: « a Igreja é uma obediência libertadora » não inclui contradição. Como o associar-se numa ordem comporta o libertar-se de uma outra ordem, no caso do homem, de uma desordem gravíssima e fatal, assim também o pertencer à ordem da Igreja exige, por um lado, uma adesão de uniformidade consciente e viril, mas, por outro, confere também uma libertação das cadeias mais pesadas: a da ignorância das verdades de Deus e do nosso destino, a do pecado, a da solidão, a da caducidade e da morte.
Trata-se de uma libertação que faz com que as faculdades do homem entrem em acção, intensiva, livre e responsàvelmente : a sua inteligência, a sua vontade e todas as riquezas da sua psique e da sua capacidade de auto-formação, e, portanto, a sua faculdade de se exprimir na esfera do bem, da justiça, do amor e da arte. É preciso, porém, compreender profundamente o que é a Igreja, que educação ela nos quer dar, a felicidade de sermos seus filhos e a necessidade de lhe permanecermos fiéis.
A grande tentação da nossa geração é a de se cansar da verdade, que temos a ventura de possuir.
Muitos dos que compreendem a gravidade e a utilidade das mudanças verificadas no campo da ciência, da técnica e da vida social, perdem a confiança no pensamento especulativo, na tradição e no magistério da Igreja. Não confiam na doutrina católica, procuram libertar-se do seu carácter dogmático, já não querem aceitar definições que sejam válidas para todos e obriguem para sempre. Iludem-se, julgando encontrar outra liberdade, não apreciando já aquela de que gozam, alterando os termos da doutrina sancionada pela Igreja ou dando-lhe interpretações novas e arbitrárias, com alarde de erudição e, mais ainda, de intolerância psicológica. Sonham, talvez, arquitectar um novo tipo de Igreja que corresponda às suas intenções, às vezes nobres e elevadas, mas que já não é aquele tipo autêntico da Igreja que Jesus Cristo fundou e, na experiência histórica, desenvolveu e aperfeiçou. Sucede, então, que a obediência diminui. Com ela, diminui também a liberdade, característica daquele que tem fé e opera na Igreja, com a Igreja e para a Igreja, e é substituída pela imperceptível submissão a outras obediências que se podem tornar pesadas e contrárias à verdadeira liberdade do filho da Igreja.
Newman, o grande Newman, na conclusão da sua famosa Apologia pro vita sua, fala-nos da paz que encontrou quando se converteu à Igreja Católica. É um exemplo que devemos recordar. Para tanto vos anime, na vossa fidelidade, a Nossa Bênção Apostólica.
Fonte: Aqui
http://razoavelcrer.blogspot.com.br/2012/07/obediencia-igreja.html
Postado por Ana Maria Bueno às 16:41
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Santíssima Virgem!
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“Digo com os santos: A divina Maria é o Paraíso Terrestre do novo Adão, onde Ele encarnou por obra do Espírito Santo, para aí operar maravilhas incompreensíveis. É o grande, o divino mundo de Deus, onde há belezas e tesouros inefáveis. É a magnificência do Altíssímo, onde Ele escondeu, como em seu Seio, o seu Filho Único e n’Ele tudo o que há de mais excelente e precioso. Que grandes e misteriosas coisas fez o Deus onipotente nesta admirável criatura, segundo ela própria é forçada a dizer, a despeito da sua profunda humildade: “ O poderoso fez em mim maravilhas, Santo é seu nome!”(Lc 1,49). O mundo não conhece estas maravilhas, porque é incapaz e indigno disso” - (São Luis Maria Grignon de Monfot – Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem Maria – pag 18)
Santa Missa
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...consiste em irdes à Igreja como se fôsseis ao Calvário, e de vos comportardes, diante do altar, como o faríeis diante do trono de Deus, em companhia dos Santos Anjos. Vede, por conseguinte, que modéstia, que respeito, que recolhimento são necessários para receber o fruto e as graças que Deus costuma conceder àqueles que honram, com sua piedosa atitude, mistérios tão santos - São Leonardo de Porto Maurício
Ave, cheia de graça! O Senhor é contigo! Bendita es tu entre as mulheres e bendito o fruto de teu ventre: Jesus! Santa Maria, mãe de Deus. Rogai por nós, os pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém!
Bento XVI
Bento XVI
Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático é atraiçoado nas suas bases." - Bento XVI.
Padre Paulo, Santo Padre e a comunhão na boca
Padre Paulo, Santo Padre e a comunhão na boca
" O Papa está nos dando exemplo de devoção eucarística, de verdadeira união a tradição da Igreja, mas uma tradição que sabe evoluir ao longo dos tempos; a Igreja sabe, como mãe e mestra, colocar o remédio certo na hora certa. E em um tempo em que, infelizmente, acontecem abusos e padres que perdem a fé na Presença de Jesus na Eucaristia, a Igreja como mãe e mestra quer renovar essa fé."
Nossa Senhora das Graças
Nossa Senhora das Graças
Sobre tua proteção, Mãe, nos colocamos. Este Blog te pertence, para a Glória de teu filho Jesus
Sou contra o Aborto!
Sou contra o Aborto!
No caso de uma lei intrinsecamente injusta, como aquela que admite o aborto ou a eutanásia, nunca é lícito conformar-se com ela, nem participar numa campanha de opinião a favor de uma lei de tal natureza, nem dar-lhe a aprovação com o seu voto. (João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 73)
Bem poderia ser nossa Oração
Como seria bom meu Deus, que nesse momento houvesse no mundo um maior número destas almas fortificadas por ti no bem. Dir-se-ia que tudo se vai afundar para sempre...A pobre humanidade assemelha-se a um homem ébrio que procura o caminho às apalpadelas. Não sabe em quem confiar, sobre quem se apoiar...
Mas quem lhe abrirá os olhos e lhe mostrará o caminho? Quem sustentará seus passos hesitantes?Existem almas luminosas e fortes espalhadas por entre a multidão, que lhe podem prestar esse serviço e conduzi-la a Ti. Faz ,ó meu Deus, que esse numero de almas redentoras aumente entre nós, a fim de sejas conhecido, amado e glorificado, e o mundo seja salvo." (François de Saint-Marie)
Mãe Admirável - A Santíssima Virgem
Mãe Admirável - A Santíssima Virgem
Ave, sempre bela/ Ó virgem Mãe de Deus/ Do alto mar estrela/ Porta azul do céu/Novas o anjo traz/ "Ave" te saúda;/Funda-nos na paz/ De Eva o nome muda/Quebra a algema ao réu/ E dá ao cego luz/ Dá-nos Mãe do céu/ O que ao céu conduz/Mostra seres Mãe/ Faze a nós descer/ Quem por nós nascido/ Quis de ti nascer/Dá-nos vida pura/ Um caminho reto/ Para quem procura/ Ver Jesus de perto/Seja ao Pai louvor/ Ao Cristo também/ Ao Consolador/Igualmente. Amém
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Papa Bento XVI
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"A Igreja não é uma associação qualquer que se ocupa das necessidades religiosas dos homens e cujo objectivo se limitaria precisamente ao de uma tal associação. Não, a Igreja leva o homem ao contacto com Deus e, consequentemente, com o princípio de tudo."
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"... fica comigo para sempre, não me abandones. Deixa-me sentir-te no mais íntimo do meu coração, presente e escondido ao mesmo tempo. Faz da minha alma o lugar das tuas delícias e do teu repouso. Eu não te perturbarei. Estarei a teus pés, contemplar-te-ei, e amar-te-ei sem ruído. Dar-te-ei o pouco que possuo. Reinarás inteiramente sobre mim e Teu reino não acabará mais.Obrigado meu Deus por tanta bondade!Não preciso de dizer mais nada,mas de te amar. Gostaria de dizer incessantemente algo que te agradasse e fosse digno de ti: sou teu Senhor, e desejo indentificar-me contigo: quero o que tu quiseres, isto é, quero-te para mim, todo para mim, cada vez mais para mim e eternamente.(Robert de Langeac)
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São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas
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Augusta Rainha dos céus e senhora dos Anjos, Vós que desde o princípio recebeste de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás. Nós Vos pedimos humildemente, enviai vossas santas legiões, para que elas, sob o vosso poder e vossas ordens, persigam os infernais espíritos, combatendo-os por toda a parte, confundam sua audácia e os precipitem no abismo.
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"Um bispo não deve nem pode viver como um cartuxo; os casados, como os capuchinhos; os artesãos, como os religiosos contemplativos, que passam metade do dia e metade da noite em oração. Seria uma piedade tola e ridícula. Cada um segundo a sua espécie. Deus deseja todos os frutos. A verdadeira piedade não destrói, mas enobrece e embeleza."
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"Seja teu desejo contemplar a Deus; teu temor, perde-Lo; tua dor, não estar ainda com Ele; tua alegria, a de que possa conduzir-te até Ele. Então viverás em paz".
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“Não se deve inventar a Civilização, nem se deve construir nas nuvens a nova sociedade. Ela existiu e existe: é a Civilização Cristã, é a Sociedade Católica. Não se trata senão de a instaurar e restaurar incessantemente nas suas bases naturais e divinas, contra os ataques sempre renascentes da utopia malsã, da revolta e da impiedade: Omnia instaurare in Christo”
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Quem se põe a imaginar insubsistentes decadências e a prever impossíveis acasos para a Igreja, olhe para trás, para a história;reflita sobre o presente e preveja o futuro. Lembre-se do que aconteceu a quem tentou destruir a Esposa de Cristo, veja o que está acontecendo a quem se obstina no insensato intento.Quem se levanta contra a Igreja quebrar-se-á sobre a pedra na qual Cristo seu divino Fundador quis edificá-la
Santo Expedito
Santo Expedito
Ó Deus, que intercessão de Santo Expedito nos recomende junto a Vossa Divina bondade, a fim de que, pelo seu auxílio, obtenhamos aquilo que nossos próprios méritos são impotentes para alcançarmos, Assim seja.
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São João Crisóstomo
"Quem estivesse no Calvário veria dois altares, onde se consumiam dois grandes sacrifícios: um era o corpo de Jesus, o outro o coração de Maria".
São Paulo
São Paulo
Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim.
Santo Afonso de Ligório
Santo Afonso de Ligório
"O homem santo permanece na sabedoria como o sol, mas o insensato muda como a lua. O pecador é como ela: hoje cheia, amanhã, minguante; hoje ri, amanhã chora de remorso, de angústia e tristeza; hoje parece tranquilo e sereno, amanhã furioso como o tigre. E por que? Porque seu contentamento depende das coisas boas ou más que lhe acontecem, e, por isso, mudam segundo sopram os ventos favoráveis ou contrários.O justo é como o sol, sempre sereno e tranquilo, porque sua paz está fundada na conformidade de sua vontade com a vontade de Deus. Podemos gozar aqui na terra de um paraíso antecipado, pois esta paz causa alegria plena, e foi exatamente o que aconteceu aos santos, independente do que passavam; é uma alegria que o mundo não compreende mas que pode e deve estar no coração daquele que tudo se conforma a Deus, e nada, nem a dor, nem a fome, nem a tribulação, haverá de tirar esta paz e impedir que se cumpra de fato a vontade de Deus em sua vida".
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]