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O mundo visto de Roma
ZP12071501 - 15-07-2012
Permalink: http://www.zenit.org/article-30824?l=portuguese
A obra de Cristo e da Igreja jamais regride, mas sempre progride
Angelus de Bento XVI em Castel Gandolfo
CASTEL GANDOLFO, domingo, 15 de julho de 2012(ZENIT.org) – Bento XVI após Visita Pastoral à cidade de Frascati retornou a Castel Gandolfo de onde conduziu ao meio dia a tradicional oração mariana do Angelus.
Apresentamos as palavras dirigidas aos fiéis e peregrinos reunidos no pátio interno da residência pontifícia de Castel Gandolfo :
Queridos irmãos e irmãs!
No calendário litúrgico o dia 15 de julho faz memória a São Boaventura de Bagnoregio, franciscano, doutor da Igreja, sucessor de São Francisco de Assis na condução da Ordem dos Frades Menores.
Ele escreveu a primeira biografia oficial do Poverell’, e no final da vida foi Bispo desta Diocese de Albano. Numa carta, Boaventura escreve: “Confesso diante de Deus que a razão que mais me fez amar a vida do beato Francisco é que ela se assemelha ao início e ao crescimento da Igreja”(Epistula de tribus quaestionibus, na Obra de São Boaventura, Introdução Geral, Roma 1990, p.29).
Estas palavras nos remetem diretamente ao Evangelho deste domingo, que apresenta o primeiro envio em missão dos Doze Apóstolos por parte de Jesus “Chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos;
E ordenou-lhes que nada tomassem para o caminho, senão somente um bordão; nem alforje, nem pão, nem dinheiro no cinto; Mas que calçassem alparcas, e que não vestissem duas túnicas. (Mc 6, 7-9).
Francisco de Assis, depois de sua conversão, praticou ao ‘pé da letra’ este Evangelho, tornando-se uma fidelíssima testemunha de Jesus ; e associado de maneira singular ao mistério da Cruz, foi transformado num ‘outro Cristo’, como o próprio São Boaventura o apresente.”.
Toda a vida de São Boaventura, assim como sua teologia têm como centro inspirador Jesus Cristo. Esta centralidade de Cristo reencontramos na segunda Leitura da Missa de hoje (Ef 1, 3-14), o célebre hino da Carta de São Paulo aos Efésios, que inicia assim: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo”.O apóstolo mostra então como se realizou este designo em quatro passagens que começam com a mesma expressão ‘Nele’, referindo à Jesus Cristo. ‘Nele’ o Pai nos escolheu antes da fundação do mundo; ‘Nele’ fomos redimidos mediante o seu sangue; ‘Nele’ nos tornamo herdeiros, predestinados a ser ‘louvor de sua glória’; ‘Nele’aqueles que crêem no Evangelho recebem o sigilo do Espírito Santo.
Este hino paulino contém a visão da história que São Boaventura contribuiu para difundir na Igreja: toda a história tem como centro Cristo, o qual assegura também novidade e renovação a todo tempo. Em Jesus, Deus disse e deu tudo, mas como Ele é um tesouro inexorável, o Espírito Santo jamais deixa de revelar e de atualizar o seu mistério. Por isso a obra de Cristo e da Igreja jamais regride, mas sempre progride
Querido amigos, invoquemos Maria Santíssima, que celebramos amanhã como Virgem do Monte Carmelo, para que nos ajude, como São Francisco e São Boaventura, a responder generosamente a chamada do Senhor, para anunciar o seu Evangelho de salvação com as palavras e antes de tudo com a vida.
Após o Ângelus Bento XVI dirigiu aos presentes a seguinte saudação em português:
Dirijo agora uma saudação especial para os peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente para os fiéis da Paróquia São José, de Bragança Paulista e para o grupo de Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, acompanhadas de professores de escolas brasileiras. Agradecido pela amizade e orações, sobre todos invoco os dons do Espírito Santo para serem verdadeiras testemunhas de Cristo no meio das respectivas famílias e comunidades, que de coração abençôo.
(Tradução:MEM)
A obra de Cristo e da Igreja jamais regride, mas sempre progride
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]