domingo, 5 de agosto de 2012

[ZP120805] O mundo visto de Roma

ZENIT

O mundo visto de Roma

Portugues semanal - 5 de agosto de 2012

Santa Sé

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Jornada Mundial da Juventude Rio 2013

Comunicar a fé hoje

Brasil

Homens e Mulheres de Fé

Mundo

Espiritualidade

Angelus

Audiência de quarta-feira

Testemunho


Santa Sé


Bento XVI termina de escrever o terceiro volume de Jesus de Nazaré
Começam as traduções da obra para futuro lançamento simultâneo

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 3 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - O Santo Padre Bento XVI terminou de escrever nos últimos dias o terceiro volume da sua obra Jesus de Nazaré, que narra histórias da infância de Jesus (Die Kindheitsgeschichten) e complementa os dois textos prévios.

As traduções para vários idiomas estão na fase inicial e serão feitas diretamente do original em alemão.

Como a publicação do livro deverá acontecer simultaneamente nas línguas mais difusas do planeta, o lançamento da obra ainda não tem data prevista. Apesar da expectativa, será preciso aguardar a finalização das traduções, que, dada a importância do texto, exigem um trabalho bastante acurado.

Trad.ZENIT

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O bem da pessoa humana, acima da diversidade de religião
A mensagem de Bento XVI por ocasião do vigésimo quinto aniversário do Encontro Inter-Religioso de Oração Hieizan no Japão

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 3 de agosto de 2012 (ZENIT.org) – Publicamos o texto da Mensagem que o Santo Padre Bento XVI enviou ao Sacerdote supremo do templo budista de Monte Hiei, por ocasião do 25 º aniversário do Encontro Inter-Religioso de Oração pela Paz Mundial que se realiza em Hieizan, no Monte Hiei, perto de Kyoto.

A mensagem do Papa foi lida hoje por Sua Excelência Mons. Pier Luigi Celata,já Secretário do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, que nestes dias visita o Japão:

***

Venerável Kojun HANDA

256th Tendai Zasu,

Sacerdote Supremo do Budismo Tendai.

Tenho o prazer de cumprimentá-lo e cumprimentar os líderes religiosos reunidos para o vigésimo quinto aniversário do Encontro Religioso no Monte Hiei, no espírito do histórico encontro de Assis de 1986, promovido pelo meu predecessor, o Beato João Paulo II.

O compromisso com a causa da paz por líderes religiosos é de extrema importância e estou feliz em saber que, graças aos vossos esforços, o cume do Monte Hiei tornou-se um importante acontecimento anual que contribui eficazmente para o diálogo entre as pessoas de diferentes crenças.

Estou confiante de que os trabalhos do Encontro e do Simpósio, que estão estudando a resposta dos líderes religiosos em caso de catástrofes naturais, levarão a uma maior solidariedade e ajuda mútua.

De acordo com a perspectiva cristã, o amor dado para aqueles que sofrem é um reflexo da divina caridade de Deus que tanto amou o mundo que enviou o seu único Filho Jesus Cristo.

Neste sentido, a minha mente se volta para o terremoto e para o tsunami do ano passado no nordeste do Japão e às conseqüências terríveis para toda a nação. Foi encorajador notar o papel ativo dos líderes religiosos em oferecer esperança e apoio, bem como conselhos e conforto a todos aqueles que sofrem. Este trágico acontecimento mostra como também as pessoas de diferentes credos podem cooperar entre si pelo bem da pessoa humana.

Com estes sentimentos, e como símbolo de boa vontade e amizade, invoco sobre todos aqui reunidos a abundância das bênçãos divinas.

[Trad. Thácio Siqueira]

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Conferência Nacional dos Bispos do Brasil


Anjinhos do Brasil
Uma iniciativa das Edições CNBB

Por Thácio Siqueira

BRASILIA, quinta-feira, 2 de agosto de 2012 (ZENIT.org) – Acessando o site das edições CNBB a pessoa se surpreende vendo no canto esquerdo algumas imagens de anjinhos com características bem brasileiras: um anjinho indiozinho, outro anjinho nordestino, uma anjinha gauchinha e um caipira.

Trata-se do projeto Anjinhos do Brasil. Uma iniciativa das Edições CNBB, aprovado no Conselho Episcopal de Pastoral (CONSEP), uma das instâncias da CNBB, em dezembro de 2011.

O Projeto tem como meta a evangelização da criança de 2 a 8 anos, e consequentemente, no auxílio aos pais para passar os valores humanos e cristãos aos seus filhos de forma simples, eficaz e também divertida.

Segundo apresentação feita pelo Pe. Valdeir dos Santos Goulard, Diretor Geral das Edições CNBB, que se encontra no site oficial do Projeto Anjinhos do Brasil, a escolha dos anjinhos como protagonistas do Projeto explica-se pelo fato de que eles são mensageiros, anunciadores das mensagens de Deus para nós, e quem melhor do que eles para anunciarem às crianças os valores cristãos?

O Projeto também conta com um site desenhado especialmente para crianças e os seus pais, com canções, desenhos e jogos e com uma loja virtual, com os diversos produtos da marca Anjinhos do Brasil, como livros de Histórias Bíblicas, cartõezinhos de mensagens, marcadores de Bíblia, entre muitos outros.

Acesse: www.anjinhosdobrasil.com.br

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Jornada Mundial da Juventude Rio 2013


Seminário Juventude e Missão
Abertas as inscrições a partir de domingo

BRASILIA, sexta-feira, 3 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - De 28 a 30 de setembro, em Brasília, as Comissões Episcopais para Juventude e para Dimensão Missionária da CNBB, em parceria com as Pontifícias Obras Missionárias (POM), promovem o Seminário Nacional Juventude e Missão.

Com o tema “A alegria de ser jovem, discípulo missionário de Cristo”, o evento tem como objetivo impulsionar na missão permanente da Igreja as lideranças jovens das dioceses envolvidas em atividades missionárias e nas diversas expressões do Setor Juventude. O encontro pretende, a partir do encontro pessoal com Jesus, estimular os jovens a serem profetas e agentes de transformação na sociedade, inspirados nos valores evangélicos.

As inscrições estarão abertas de 05 de agosto a 5 de setembro, através do site dos Jovens Conectados. A taxa terá o valor de R$ 150,00 e dá direito à alimentação e a materiais do evento. Para quem desejar, será oferecida hospedagem em casa de família de Brasília, com custo zero, o que deverá ser informado no ato da inscrição.

Este é mais um dos eventos que tem como objetivo colocar a juventude do nosso país no clima da Jornada Mundial da Juventude, a ser realizada em julho do ano que vem, no Rio de Janeiro.

Serviço:

Seminário Nacional Juventude e Missão

Tema: “A alegria de ser jovem, discípulo missionário de Cristo”

Iluminação Bíblica: "Ele constituiu então doze, para que ficassem com Ele e para que os enviasse a anunciar a Boa Nova" (Mc 3,14)

Data: 28 a 30 de setembro

Local: Centro Educacional Maria Auxiliadora (Cema) - 702 Sul, Brasília, DF

Valor da inscrição: R$150,00 (depósito em conta corrente, cujos dados serão fornecidos após o participante ter sua inscrição selecionada)

Orientações:

-Tendo em vista o limite de vagas (300), os inscritos passarão por uma seleção que será feita pela coordenação do Seminário. Após esta análise, os selecionados receberão a confirmação por e-mail;

- As famílias acolhedoras gentilmente buscarão o jovem no CEMA, após o fim da programação de sexta-feira. No sábado e domingo, fornecerão o café da manhã, levarão e buscarão do local do encontro e ainda poderão deixar no aeroporto, ao fim do Seminário;

- Na chegada, no dia 28 de setembro, do Aeroporto de Brasília ao CEMA, os participantes poderão contar com vans que farão este translado. As demais orientações serão repassadas ao e-mail informado pelo participante no ato da inscrição;

- A programação do Seminário será divulgada oportunamente.

Fonte: Jovens conectados

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Comunicar a fé hoje


Primeiro congresso para a Nova Evangelização na Polônia
Cerca de 1200 representantes de comunidades, movimento e grupos em Kostrzyn para participar do evento. Também presente o arcebispo Rino Fisichella

Por Don Mariusz Frukacz

KOSTRZYN, quarta-feira, 1 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - Mais de 1.200 pessoas, representando 350 diferentes comunidades, movimentos e grupos de trabalho para a nova evangelização participaram do Congresso da Nova Evangelização realizado em Kostrzyn, na Polônia, dos dias 28-31 de Julho.

Um programa completo de debates, retiros e concertos de música cristã animou os ilustres convidados participantes do Congresso, entre os quais: o arcebispo Rino Fisichella, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização; o arcebispo Jozef Michalik, Presidente da Conferência Episcopal Polonesa e o cardeal Kazimierz Nycz, Metropolita de Varsóvia.

Entre os presentes também: o bispo Edward Dajczak, ordinário da diocese de Koszalin-Kolobrzeg; bispo Grzegorz Rys, Presidente do Grupo para a Nova Evangelização junto à Conferência Episcopal da Polônia e o bispo de Opole Andrzej Czaja. Participaram também Padre Enrique Porcu e Padre Antonello Cadeddu de São Paulo, iniciadores da comunidade Aliança de Misericórdia.

O Congresso foi aberto pela Santa Missa celebrada por Mons. Fisichella. "Temos um grande chamado para pregar o Evangelho ao homem moderno. Precisamos encontrar um significado para tudo o que fazemos", lembrou o arcebispo em sua homilia.

Durante o Congresso, o presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização também deu uma palestra intitulada O que é a nova evangelização e o que significa para a Igreja?, Na qual exortou os participantes a "renovar o anúncio de Jesus Cristo, o mistério da sua morte e ressurreição" e "a ressuscitar a fé nEle através da mudança de vida".

"A Igreja existe para levar o Evangelho a todas as pessoas, independentemente da sua localização. - também enfatizou Fisichella -. O mandamento de Jesus é tão transparente, que não permite qualquer tipo de mal-entendido. Aqueles que acreditam na sua palavra, são enviados na estrada no mundo, para anunciar a promessa da salvação. "

"Não é possível realizar a nova evangelização sem os novos evangelistas” concluiu o arcebispo. Ser evangelizador, portanto, é uma chamada necessária para “garantir que todos possam escutar o Evangelho de Jesus, crer nele e invocar o seu nome”.

"A nomeação - acrescentou - chega no dia do batismo e chama cada crente em Cristo para se tornar um portador de confiança da boa notícia contida nos seus ensinamentos."

A nova evangelização é, portanto, um apelo não só para os sacerdotes, segundo o presidente da Congregação Vaticana, um "papel especial o têm as pessoas que vivem a experiência de fé nas paróquias, nas associações e nos movimentos".

Depois de mons. Fisichella, o bispo Grzegorz Rys, presidente do Grupo para a Nova Evangelização na Conferência Episcopal Polaca, disse que "a nova evangelização não é uma estratégia de sobrevivência", mas uma necessidade, já que "a fé deve sempre ser compartilhada com os outros".

Como sublinhado pela KAI (Agência Católica de Informações na Polônia), Pe. Artur Godnarski, secretário do Grupo para a Nova Evangelização, "o propósito" do Congresso "foi a união dos ambientes da nova evangelização, a apresentação das suas atividades, a oração para a nova evangelização na Polônia".

O Congresso, portanto, deu impulso para leigos e clérigos, para estarem mais dedicados a ela. Recordando as palavras de Pe. Godnarski: "A Igreja encontra-se diante de um grande desafio hoje: animar as pessoas que vão à igreja para assegurar a partilha de experiência de fé com as pessoas que não a praticam."

Trad.TS

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Quando Deus é a única resposta convincente...
Leah Libresco, blogueira americana atéia, anunciou em seu conhecido site a conversão ao catolicismo

Por Salvatore Cernuzio

ROMA, segunda-feira, 30 de julho de 2012 (ZENIT.org) - É uma história maravilhosa de conversão nos nossos dias, aquela de Leah Libresco, a popular blogueira americana atéia responsável do “Patheos Atheist Portal”.

No passado 18 de Junho uma postagem desta jovem filósofa, formada em Yale e colaboradora do Huffington Post, definitivamente chocou muitos seguidores – especialmente ateus – do seu blog, chegando rapidamente a todas as partes do mundo.

"Esta é a minha última postagem" anunciava dramaticamente o título do artigo, onde a blogueira declarava ter finalmente encontrado a resposta para aquela sua "moral interna" que até agora o ateísmo não conseguia satisfazer: o cristianismo. A resposta que durante anos Leah refutava e rejeitava com "explicações que buscam colocar a moralidade no mundo natural."

"Durante anos eu tentei argumentar a origem da lei moral universal que reconhecia presente em mim” explicou a blogueira; uma moralidade "objetiva como a matemática e as leis da física”. Nesta busca contínua de respostas, Leah se refugiou, por exemplo, na filosofia ou na psicologia evolutiva.

"Eu não pensava que a resposta estivesse ali” admite, mas ao mesmo tempo “não podia mais esconder que o cristianismo demonstrava melhor do que qualquer outra filosofia aquilo que reconhecia já como verdadeiro: uma moral dentro de mim que o meu ateísmo, porém, não conseguia explicar”.

Os primeiros "sinais" de conversão vieram no dia de Domingo de Ramos, quando a blogueira participa de um debate com os alunos de Yale para explicar de onde deriva a lei moral. Durante a explicação, foi interrompida por um jovem que “buscava fazer-me pensar – como ela mesma lembra – pedindo-me para não repetir a explicação dos outros, mas para dizer o que eu pensava sobre isso”.

"Não sei, não tenho uma idéia" é a resposta da Leah diante de uma pergunta simples, mas inquietante. "A sua melhor hipótese?", continuou o jovem, "não tenho uma", ela responde.

"Terá talvez alguma idéia”, continua ele; “não o sei... mas acho que a moral tenha se apaixonado por mim ou algo parecido” tenta falar a filósofa, mas o rapaz neste momento diz-lhe o que pensava.

Refletindo, a mulher diz: "Percebi que, como ele, eu acreditava que a moral fosse objetiva, um dado independente da vontade humana”. Leah descobre portanto que também ela crê “numa ordem, que implica alguém que o tenha pensado” e “na existência da Verdade, na origem divina da moral”.

"Intuí – explica ainda – que a lei moral como a verdade pudesse ser uma pessoa. E a religião católica me oferecia a estrada mais razoável e simples para ver se a minha intuição era verdadeira, porque diz que a Verdade é vivente, que se fez homem.”

Pedindo depois àquele jovem o que lhe sugeria fazer, a filósofa atéia convicta, começa a rezar com ele a Completa no Livro dos salmos e continua “a fazê-lo sempre, também sozinha”.

Anos e anos de teorias, provas, convicções, desmoronados diante da única Verdade: Deus. Publicada no portal, a história de Leah provocou reações diversas e milhões de comentários. Basta pensar no fato de que tenha sido postada no Facebook 18 mil vezes e que a sua página web tenha recebido, segundo o diretor do blog, Dan Welch, cerca de 150 mil acessos.

Muitos comentários são acusadores, pessoas atéias que se sentem “traídas” por aquela que era para eles uma líder. Muitos outros, ao contrário, são de católicos que, como muitos não-crentes, seguiam o blog. Alguns expressam as suas felicitações e dizem: "Estou tão feliz por você. Rezei tanto. A aventura está apenas começando."

Entrevistada pela CNN, a Libresco no entanto, confessou de ter ainda muito a entender e estudar sobre aquilo que sustenta a Igreja sobre questões de moral, como por exemplo a questão da homossexualidade que a deixa ainda “confusa”. “Mas não é um problema” afirmou, em quanto que tudo do que ela se convenceu “é razoável”.

Depois da conversão, a mulher procurou também uma comunidade católica, “escandalizando os amigos” mais incrédulos. “Se me perguntam como estou hoje respondo que estou feliz – diz a blogueira – o melhor período que você pode viver é quando você se dá conta de que quase tudo o que você pensava que era verdadeiro, na verdade era falso”.

Ainda à CNN, a blogueira contou que se sentia “renascida uma segunda vez”: “É ótimo participar da Missa e saber que ali está Deus feito carne – declarou – um fato que explica tantas outras coisas inexplicáveis".

Neste ponto, a questão que mais causa curiosidade é o que fará Leah do seu popular blog ateu? Uma pergunta que tem assombrado a mesma autora todos os dias depois daquela fatídica tarde em Yale.

"Parar de escrever? - Diz na sua postagem - continuar em um estilo cripto-católico esperando que ninguém perceba (como fiz no último período)?” Após um exame demorado, a solução foi outra: "A partir de amanhã, o blog será chamado "Patheos Catholic channel "e será usado para discutir com os ateus convictos, como fazia antes com os católicos.

O motivo? "Se a pessoa é honesta - explica - não tem medo de entrar em diálogo. Eu recebi uma resposta sobre o que buscava porque aceitei colocar-me em diálogo. O interessante de muitos ateus é que fazem críticas e pedem provas. Uma coisa utilíssima à Igreja, que não deve ter medo porque está do lado dos fatos e da razão”.

Incentivo, finalmente, conclui a postagem, quase uma despedida da Libresco aos seus muitos leitores ateus: "Quaisquer que sejam suas crenças religiosas parar e pensar naquilo que você crê é uma boa ideia e se assim compreende que há algo que te obriga a mudar de ideia, não tenha medo e lembre-se que a tua decisão pode somente melhorar a tua visão das coisas”.

[Tradução do Italiano por Thácio Siqueira]

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Brasil


Encontro vocacional do Caminho Neocatecumenal reúne mais de 15 mil jovens em Brasília

BRASILIA, quarta-feira, 1 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - A Arquidiocese de Brasília acolheu nesse domingo (29), 17 mil pessoas durante o encontro vocacional dos jovens do Caminho Neocatecumenal no Brasil. O evento, que foi presidido pelo arcebispo Dom Sergio da Rocha no Parque Ecológico Dom Bosco (Lago Sul), contou com a presença maciça de jovens provenientes de dezenove estados do país. Enquanto vinham de caminho ao local do encontro, os grupos de jovens foram evangelizando pelas ruas e cidades.

O encontro começou no início da tarde, por volta das 14h30, com a apresentação dos bispos participantes. No palco estavam D. Pedro Luiz Stringhini (bispo de Franca-SP), D. Valério Breda (Penedo-AL) e Mons. Piergiorgio Bertoldi (conselheiro do Núncio Apostólico no Brasil).

O Pe. José Folqué, acompanhado de Maria del Pilar de la Plaza e Raúl Viana, a equipe responsável do Caminho Neocatecumenal no Brasil, leu uma carta enviada por D. Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro e anfitrião da próxima Jornada Mundial da Juventude, na qual encorajava os jovens a preparar-se para este grande acontecimento, no ano que vem.

Além da equipe, participaram do evento o Pe. Sávio Ribeiro, assessor do Setor Juventude da CNBB, e os seminaristas e presbíteros formadores dos seminários missionários diocesanos ‘Redemptoris Mater’ de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Asunción (Paraguai).

A assembleia teve início com a celebração da palavra. Para encorajar os jovens à vida cristã, o Pe. José Folqué leu o testemunho da jovem espanhola Marta Obregón (1969-1992), em processo de beatificação pela santidade ao defender a sua virgindade perante as agressões recebidas. Depois do querigma baseado na Segunda Carta aos Coríntios (5, 14-6,2) e da exortação do Pe. Folqué, foi proclamado o trecho da ressurreição de Jesus segundo o Evangelho de Mateus (28, 1-10).

D. Sergio da Rocha, dirigindo-se aos jovens, disse que “o anúncio da salvação brota da nossa participação na ressurreição de Cristo e na sua vitória sobre a morte”. Pensando no chamado vocacional, ele sublinhou que “todo encontro pessoal com Cristo nos leva a viver a vida em Cristo através da comunidade, da Igreja, dizendo sim ao chamado que Jesus nos faz nas diversas vocações da vida em comunhão”. Nesse sentido, “toda vocação na Igreja não se esgota na comunidade, ainda que se alimente dentro dela, mas a vocação está aberta à missão no mundo”.

Neste encontro vocacional de preparação à JMJ do Rio de Janeiro, trezentos jovens do Caminho Neocatecumenal no Brasil foram chamados por Cristo ao presbiterado e duzentas moças para a vida religiosa.

Fonte: Assessoria de imprensa Caminho Neocatecumenal no Brasil

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Arquidiocese de Brasília abre inscrições no Curso Superior de Teologia
Mais de 10 cursos de extensão até o dia 6 de agosto

BRASILIA, quarta-feira, 1 de agosto de 2012 (ZENIT.org) – Com inscrições abertas até o dia 6 de Agosto, O Curso Superior de Teologia de Brasília (CST) está oferecendo para o segundo semestre de 2012 diversos cursos de extensão.

Atualmente, o CST conta com 450 alunos ativos cursando a grade normal do curso de Teologia. Os cursos de extensão não fazem parte da grade curricular normal e propicia, para aqueles que não têm tempo de cursar toda a teologia, um aprofundamento em diversos temas de interesse da fé católica, dedicando só 1h30 por semana.

Entre os diversos cursos oferecidos – que podem ser encontrados no site www.cursosuperiordeteologia.com.br – encontram-se: “O Ano da Fé: 50 Anos do Concílio Vaticano II e 20 anos do Catecismo da Igreja Católica”, ou também, em vista do mês da bíblia que se aproxima, o curso: “Conheça as Sagradas Escrituras” 2ª TM 3, 15 – Um roteiro para ler com proveito a Bíblia”.

Os cursos tem duração de um semestre, e conta com professores altamente qualificados.A sua metodologia de ensino permite os alunos terem acesso à teologia de forma aprofundada e crescerem no conhecimento da fé.

Para maiores informações acesse: www.cursosuperiordeteologia.com.br

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Homens e Mulheres de Fé


Santo Inácio de Loyola: ad maiorem Dei gloriam (parte 1)
A história do fundador da Companhia de Jesus e da sua conversão dolorosa

Pietro Barbini

ROMA, terça-feira, 31 de julho de 2012 (ZENIT.org) - Inácio de Loyola foi proclamado santo pelo papa Gregório XV em 1622 e é celebrado hoje, 31 de julho, dia de sua morte em 1556. Sua história é universalmente conhecida graças à sua autobiografia, que chegou até nós intacta.

Caçula de treze irmãos, Inácio cresceu confortavelmente no castelo da família, os poderosos Loyola. Durante um breve período, Inácio prestou serviços como cortesão junto ao tesoureiro do Reino de Castela, que era seu parente, e, em 1517, depois da morte de ambos os pais, alistou-se no exército de Antonio Manrique, o duque de Nájera e vicerrei de Navarra. Em 1521, durante o cerco de Pamplona, ​​foi ferido em uma perna por uma bala de canhão.

Inácio passou três meses confinado à cama, sob rigorosa supervisão médica e sofredo dolorosas operações. Neste período, ele se aproximou do cristianismo lendo variedade de textos religiosos, pelos quais ficou profundamente fascinado: em especial, a Vida de Cristo e a Lenda Dourada. Essas leituras o impactaram tão profundamente no íntimo que, após a cura (que deixou como sequela a perna ferida mais curta do que a outra), o futuro santo decidiu se converter, considerando que a sua vida deveria mudar drasticamente.

O sofrimento físico enfrentado por Inácio, junto como o medo e a ansiedade experimentada naquele período, foram cruciais para a sua conversão, já que justamente aquela situação de impotência e de "cruz" deram a ele a chance do encontro com Deus, na figura de Jesus Cristo, motivo que o levou a querer viver a partir daquele ponto de acordo com o exemplo de Cristo, procurando imitá-lo até encarná-lo na sua vida, nos seus atos e no seu coração, tornando-se um verdadeiro instrumento do agir divino.

Para Inácio de Loyola, o homem progride ou regride imitando necessariamente o exemplo de alguém, positivo ou negativo. Dado que só em Jesus Cristo o homem encontra a sua expressão mais elevada, Santo Inácio considera Cristo como o único exemplo a ser imitado. Assim, decide ir à Terra Santa para percorrer os passos de Jesus, visitando os lugares por onde Ele tinha passado.

De volta à Espanha, aos 33 anos, Inácio resolve aprofundar os conhecimentos de literatura e teologia para realizar melhor as atividades de apostolado. Primeiro, estuda gramática latina em Barcelona. ​​Depois, filosofia na Universidade de Alcalá e em Salamanca. Finalmente, completa os estudos em Paris em 1528 e lá permanece até 1534.

É em Paris que Inácio conhece os seus primeiros companheiros e futuros discípulos: Pedro Faber, Francisco Xavier, Diego Lainez, Alfonso Salmerón, Nicolás Bobadilla e Simão Rodrigues. Juntamente com ele, no dia 15 de agosto de 1534, na capela de Montmartre, eles fundam a Companhia de Jesus, genuíno fruto da conversão de Santo Inácio. Na Companhia de Jesus, até a data de hoje, existem 49 santos, dos quais 34 mártires, além de 147 beatos, dos quais 139 mártires, e numerosos servos de Deus e veneráveis. Entre eles, São Francisco Xavier, que evangelizou a Índia e o Japão, e Matteo Ricci, um dos maiores missionários na China.

Abençoada pelo papa Adriano VI antes mesmo da sua fundação, louvada e aprovada com entusiasmo pelo papa Paulo III com duas bulas, a aprovação final da constituição redigida pelo próprio Inácio acontece em 1550 com a bula Exposcit debitumdi, do papa Júlio III.

Em 1541, o santo é eleito por unanimidade como superior geral da Companhia. Inácio envia os seus "filhos" a todo o mundo então conhecido, incluindo as "novas terras" da África, da América e da Ásia, para levar a boa nova, fundando escolas, institutos, faculdades e seminários. Em 1544, por vontade do papa, Inácio se torna o apóstolo de Roma, realizando, da capital, uma atividade assídua de oração, celebrando a eucaristia diária e coordenando todas as atividades da Companhia. Conta-se que ele dormia apenas quatro horas por noite, para ter tempo de cumprir todas as suas responsabilidades. Complentando o quadro de sacrifício, Inácio permanece vítima de dores abdominais contínuas e intensas, cada vez mais frequentes até o fim dos seus dias.

[Não perca a segunda parte da biografia de Santo Inácio de Loyola]

Trad.ZENIT

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Santo Inácio de Loyola: ad maiorem Dei gloriam (parte 2)
A Companhia de Jesus foi fundamental para a evangelização da América Latina, limitando o triste fenômeno da escravidão

Pietro Barbini

ROMA, terça-feira, 31 julho de 2012 (ZENIT.org) - A Companhia de Jesus, fruto da ação do Espírito Santo na pessoa de Inácio de Loyola, se baseia desde as suas origens nos princípios do monaquismo acompanhados por um fervente e dinâmico espírito apostólico.

De caráter de certa forma itinerante, a atividade missionária jesuíta nunca conheceu limites. Às inúmeras atividades de tipo humanitário, realizadas com um zelo quase único, os jesuítas acrescentavam uma profunda vida interior, feita de constantes práticas espirituais, como ensinado por Santo Inácio nos seus Exercícios Espirituais.

O que sempre distinguiu os jesuítas de qualquer outra ordem foi e continua sendo a obediência absoluta, além de aos superiores, também ao papa. A Companhia de Jesus, aliás, é a única ordem do mundo que inclui, além dos três votos de pobreza, castidade e obediência, um quarto voto solene de completa fidelidade e obediência ao Santo Padre.

Outra característica peculiar é a detalhada formação cultural dos membros. Em 1547, Santo Inácio confiou à Companhia o ministério do ensino, que logo se tornou uma das suas principais atividades, fonte de prestígio e de brilho para a Companhia de Jesus. É sabido que, após a queda do Império Romano, foi a Igreja Católica que se preocupou com a divulgação e preservação da cultura, fundando escolas, bibliotecas e instituições de ensino, que era oferecido de forma gratuita e livre para todos. Basta lembrar que a mais antiga das universidades, a de Bolonha, nasceu nos Territórios Pontifícios.

Em relação à instrução, os jesuítas desempenharam um papel tamanho de liderança que a reputação da educação transmitida em suas escolas é famosa mundialmente. Não é de surpreender que os jesuítas tenham formado intelectuais e cientistas como Buñuel, Descartes, Joyce, Voltaire e personalidades políticas de renome mundial.

Nos séculos XVII e XVIII, os jesuítas se tornaram uma realidade bem estabelecida na sociedade, um exemplo de integridade moral, lealdade e virtude. Dedicados ao serviço e aos cuidados do próximo, estiveram também no centro de numerosas discussões teológicas e doutrinais da época, trabalhando na Contra-Reforma e na evangelização das chamadas "novas terras", fundando missões, colégios, mosteiros e escolas por todo o mundo.

Todo este zelo e seu papel significativo na vida política e social, no entanto, alimentaram o ódio de muitos, especialmente dos soberanos europeus, que chegaram a expulsá-los de seus territórios e a persegui-los.

Nos últimos dois séculos, de tudo foi feito para difamar esta ordem religiosa, que permanece entre as mais prestigiosas do mundo, através de propaganda denigratória orquestrada por todos os governos, partidos e intelectuais que sempre foram avessos à Igreja Católica. Calúnias e boatos são perpetrados até os dias de hoje, com o propósito de desacreditar a Igreja.

Apesar de tudo, a pesquisa histórica traz à tona muitos documentos, revelando as muitas verdades ocultas, graças, sobretudo, a alguns estudiosos, sérios e capazes, que há muitos anos realizam o seu melhor trabalho de revisionismo histórico, feito com diligência e profissionalismo.

Neste sentido, é necessário recordar o papel desempenhado pelos jesuítas na manutenção das boas relações entre os povos da América Latina. Desde o início da colonização, eles se alinharam em defesa dos direitos das populações locais, fazendo constantes referências ao respeito pelos direitos naturais, denunciando os abusos e a violência cometidos por aqueles que se aproveitavam da distância da terra natal para ganhar dinheiro às custas da população local, desobedecendo às regras da então rainha Isabel de Castela, que ordenava aos seus súditos o máximo respeito pelos indígenas, contrariando a exploração econômica.

Da mesma forma, através de numerosas cartas, o papa desencorajava todo tipo de escravidão e conversão forçada dos índios, "homens como nós". A denúncia dos abusos comentidos na colonização da América Latina parte de homens da Igreja, que flanqueavam os espanhóis. Em contraste, na colonização da América do Norte pela Inglaterra protestante e anti-católica, nunca houve denúncias e protestos equivalentes, embora a colonização anglo-saxônica tenha ocorrido de modo muito pouco classificável como pacífico: os índios norte-americanos foram quase completamente dizimados.

O fato é que, em 1773, o papa Clemente XIV, sob a pressão da conjura dos "filósofos anti-cristãos", depois da maciça propaganda antijesuíta e de contínua campanha de calúnias, dissolveu oficialmente a Companhia de Jesus. Os jesuítas, no entanto, sobreviveram na Rússia sob a proteção da Imperatriz Catarina II, até que o papa Pio VII, em 1814, deu o aval para a restauração da Companhia de Jesus. Os jesuítas retomaram então a sua missão apostólica que continua até hoje, ad maiorem Dei gloriam.

Trad.ZENIT

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Mundo


Marcha da Esperança em Kinshasa
Bispos da República Democrática do Congo contra a balcanização do país

KINSHASA, sexta-feira, 3 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - Foi realizada neste dia 1º de agosto, em Kinshasa, a "Marcha da Esperança", organizada pelos bispos da República Democrática do Congo (RDC) como parte dos esforços contra a assim chamada "balcanização" do país, cuja integridade territorial se vê ameaçada por uma nova rebelião armada em Kivu Norte.

Em matéria reproduzida pela agência Fides, dom Léonard Santedi, secretário geral da CENCO (Conferência Nacional dos Bispos do Congo), destaca que a marcha foi precedida por um tríduo de oração pela paz, pela unidade e pela integridade do território nacional, entre os dias 31 de julho e 1º de agosto, com uma prece pela paz a ser recitada todos os dias no final da missa e dos encontros de oração.

Don Santedi também salientou a abertura da marcha a todos os homens e mulheres de boa vontade e expressou a esperança de que esta, junto com outras iniciativas, seja o prelúdio da conscientização de que "o Congo é o nosso patrimônio e devemos preservá-lo".

A Fides recorda que a CENCO também organizou para o mês de agosto uma captação de recursos e de itens de primeira necessidade em cada diocese congolesa para ajudar a população de Kivu, "vítima de uma guerra injusta". Como parte da iniciativa, músicos católicos e homens e mulheres de boa vontade foram convidados a organizar shows e outros eventos para ajudar a levantar os fundos.

Em Kivu Norte, o exército congolês está perdendo terreno diante das ofensivas dos rebeldes do M23, movimento de guerrilha formado por soldados desertores, a maioria ex-guerrilheiros que integraram as fileiras do exército regular depois dos acordos de paz e que parecem estar mais bem armados e equipados que o próprio exército regular.

Há generalizadas acusações contra Ruanda de apoiar o M23 com armas, munições e homens, a ponto de os Estados Unidos, a Holanda e a Grã-Bretanha, esta última a maior doadora internacional, terem deixado de enviar ajuda civil e militar ao governo ruandês.

Trad.ZENIT

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Bispos amigos dos focolares em peregrinação à cidade de Chiara Luce Badano
Os bispos no próximo 6 de agosto em Sassello, com a presidente do movimento Maria Voce e o vice-presidente Giancarlo Faletti

ROMA, quarta-feira, 1 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - Uns 70 bispos e cardeais, amigos dos Focolares, reunidos na região de Torino para um encontro de alguns dias, no próximo 6 de agosto visitarão - em peregrinação - Sasselo, a cidade natal da Beata Chiara Luce Badano (1971-1990). Serão acompanhados pelo Presidente do Movimento dos Focolares, Maria Voce, e pelo vice-presidente, Giancarlo Faletti.

Os cardeais e os bispos contextualizam essa visita como parte da sua reunião anual, onde os participantes, da África, América, Ásia e Europa, representando muitos outros bispos que compartilham o mesmo espírito, querem viver uma experiência de unidade e de comunhão fraterna, para então poderem transmití-la para as suas dioceses, o seu presbitério e os leigos. O objetivo alvo é aprofundar a espiritualidade de comunhão promovida por Chiara Lubich, partilhando experiências e dificuldades, alegrias e tristezas.

Este ano, o local da reunião é Forno Coazze e tema de meditação e de partilha é a presença de Jesus no irmão, um dos pontos centrais da espiritualidade dos Focolares, sobre o qual também falará Maria Voce. Moderador do encontro, que durará 10 dias, é o cardeal Miloslav Vlk, arcebispo emérito da cidade de Praga.

Os bispos querem conhecer mais sobre a jovem de Sassello, beatificada no dia 25 de setembro de 2010, muitas vezes citada pelo Papa Bento XVI, e colocada por ele, especialmente para os jovens, como modelo de autenticidade de vida evangélica, na vida comum e na doença. Chiara Badano é um dos patronos do 50º Congresso Eucarístico Internacional, realizado em Junho passado em Dublin, e será intercessora na próxima JMJ do Rio de Janeiro em 2013.

O programa do dia 6 de agosto prevê uma visita ao cemitério onde está enterrado Chiara Luce, à sua casa natal, onde os bispos poderão se encontrar com os pais, Maria Teresa e Ruggero Badano.

O momento central será a celebração da Santa Missa às 16h30 na igreja paroquial de Sassello, dedicada à Santíssima Trindade, com o vigário geral da diocese de Acqui Terme, Don Paolino Siri, precedida, às 16h, por um breve momento para cumprimentar as autoridades civis na igreja da Imaculada (localizado em frente da prefeitura de Sasello), onde começará a procissão dos celebrantes.

Espera-se a presença da população e de centenas de pessoas das comunidades do Movimento, provenientes da Liguria e Piemonte.

Sassello tem sido um destino de peregrinação para grandes grupos, especialmente de jovens, de toda a Itália, mas também do estrangeiro, desejosos de se aprofundarem na vida dessa sua contemporânea. O testemunho de quem conheceu pessoalmente Chiara, a sua vida e a sua santidade jovem e moderna, pesam no espírito de muitos.

Daí o desejo de um futuro centro de acolhida nas redondezas de Sassello, para o qual o Movimento dos Focolares está trabalhando em colaboração com as autoridades locais, religiosas e civís.

Trad.TS

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Começou a primeira reunião da Rede Mundial de colégios jesuítas de escolas de ensino-médio
Com a participação de 370 pessoas de 61 países

MADRI, Espanha, segunda-feira 30 de julho de 2012 (ZENIT.org) - Pela primeira vez na história da Companhia de Jesus, os líderes da rede mundial de escolas reúnem-se em um Simpósio Internacional da Educação de Ensino-Médio jesuíta (ICJSE), que, sob o slogan "O mundo é a nossa casa", é realizado desde o 29 de julho na Escola Boston College High School, cuja duração está prevista até o 2 de agosto.

O evento envolveu mais de 370 pessoas, de 61 países dos 5 continentes, que juntos falam mais de 25 idiomas. Para a organização conta-se com mais de 70 voluntários e 14 escolas patrocinando, dando vida assim a uma grande rede de educação que se reune pela primeira vez.

Durante a última Congregação Geral da Companhia de Jesus, a G.C. 35 pediu aos jesuítas sobre a necessidade de trabalhar em redes globais de modo que, segundo os organizadores, "o ICJSE permitirá conseguir que esse potencial se torne em realidade". Os objetivos da reunião são: aumentar e fortalecer a rede mundial de escolas de Ensino Médio jesuítas e comemorar e destacar a Missão Jesuíta, a sua influência e o como influencia particularmente nos sistemas de escolas do ensino médio na sociedade moderna de hoje.

O Padre Geral da Companhia de Jesus, Adolfo Nicolás, em uma carta aos organizadores do mesmo, dizia: "Espero que este Simpósio possa levar as escolas jesuítas de todo o mundo a aprofundar ainda mais no serviço de fé, na promoção da justiça e no cuidado do meio-ambiente. As iniciativas que fortaleçam programas nessas áreas podem infundir mais eficácia ao nosso apostolado na educação do ensino médio, ao dar aos alunos as ferramentas necessárias para tornar o mundo uma morada digna para o povo de Deus".

As sessões plenárias do simpósio abordarão temas como: Comunidades Globais; Identidade; Tecnologia; Missão; Rede global e colaboração. Entre os palestrantes principais estão: Federico Lombardi, SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé; José Alberto Mesa, SJ, Ph.D. em Filosofia e secretário para a Educação do Ensino médio e do ensino fundamental da Companhia de Jesus; Daniel Patrick Huang, SJ, Ph.D em filosofia e conselheiro geral e assistente regional para Ásia-Pacífico da Companhia de Jesus, bem como o escritor e conferencista, Chris Lowney. Além do mais haverá mesas-redondas, mais de 40 oficinas e discussões em grupo; liturgias diárias e se contará com a presença do cardeal Sean O'Malley, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, na celebração da Festa de Santo Inácio no dia 31 de julho.

Mais informações em: www.icjse.org/es/

[Trad. TS]

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Usem o corpo para dar glória a Deus
Arcebispo de Westminster transmite mensagem olímpica

LONDRES, terça-feira, 31 de julho de 2012 (ZENIT.org) - Dom Vincent Nichols, arcebispo de Westminster, oficiou uma missa no último dia 28 de julho para agradecer a Deus pelos Jogos Olímpicos de Londres e deixou uma mensagem clara para os atletas: "Usem o seu corpo para dar glória a Deus".

O prelado retomou o tema central deste ano da Jornada pela Vida no Reino Unido e recordou aos fiéis que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, sublimando o sentido mais profundo das conquistas do esporte: dar glória ao Criador.

Falando dos altos ideais que alicerçam os Jogos Olímpicos, o arcebispo se referiu à equidade na competição, à amizade entre os adversários, às conquistas individuais e ao orgulho nacional. E também refletiu que esses ideais, para serem eficazes, precisam ser postos em prática, conforme o beato João Paulo II já tinha dito aos participantes nos Jogos Europeus para Cegos em 1985: "As suas conquistas esportivas são uma prova das suas grandes capacidades humanas. Não se deixem vencer pelas dificuldades. Estejam decididos a vencê-las! Nisto, vocês demonstram valentia e grandes dons de mente e de vontade".

Em sua homilia, dom Nichols refletiu sobre os 100 dias de paz, incentivando as escolas a treinarem para a paz assim como os atletas treinam para os seus eventos. "As virtudes clássicas da temperança, da fortaleza, da justiça e da valentia são fundamentos da verdadeira realização humana, seja na cidadania, seja no esporte". O arcebispo destacou também a recente criação, no país, da Fundação João Paulo II para o Esporte, lançada pelo papa Bento XVI durante a sua visita ao Reino Unido em 2010, que pode ser "o veículo para que a comunidade católica ajude a nossa sociedade a construir um legado digno destes jogos".

Nichols encerrou suas palavras motivando os fiéis "a despertar em nós a convicção de que os nossos corpos são sempre belos aos olhos de Deus, e que estão destinados a se elevar de novo à vida eterna, no momento da Vinda, quando tudo será novo no poder de Cristo Jesus, Deus e Senhor nosso".

Logo antes da homilia, dom Vincent Nichols leu a mensagem que o santo padre Bento XVI escreveu para os Jogos Olímpicos de 2012, divulgada no ângelus de 22 de julho, em Roma.

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Espiritualidade


O quarto dos Dez Mandamentos da Lei de Deus
Catequese do Pe. Reginaldo Manzotti

CURITIBA, sexta-feira, 3 de agosto de 2012 (ZENIT.org) -Honra teu pai e tua mãe para que se prolonguem seus dias na terra (Dt 5, 16).

No Evangelho de Lucas encontramos o seguinte texto a respeito de Jesus: “Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração. E Jesus crescia em estatura, em sabedoria e graça, diante de Deus e dos homens.” (Lc 2, 51).

Esse mandamento está expresso de uma forma positiva de deveres a cumprir. Não deixa de ser um respeito à vida. Diz diretamente aos filhos em suas relações com o pai e a mãe, e, diz também em relação ao parentesco com os membros da família.

Honrar pai e mãe significa prestar honra, afeto. É também dar afeto e reconhecimento aos avós, aos antepassados.

São os deveres de um aluno para com o professor; dos empregados para com os padrões.

Os deveres, o respeito para com os pais; deveres para com os tutores, nos dão frutos espirituais e temporais como paz e prosperidade.

A não observância desse mandamento traz danos à família e, neste contexto, temos que entender que a família é um valor. É a célula da vida social. É algo sagrado. O quarto mandamento fala justamente da responsabilidade para com os deficientes da família.

O termo família implica cuidado, responsabilidade dos jovens para com os mais velhos, pois lugar de idoso não é no asilo, mas sim no convívio familiar.

Lembremos que o esse mandamento é uma luz no meio de uma sociedade de profundas sombras. A família é a garantia de uma sociedade sadia. Os deveres dos filhos são: respeito filial aos pais, docilidade à obediência, guardar os preceitos dos pais, respeitar as instruções.

A Palavra de Deus nos diz: “Guarda, filho meu, os preceitos de teu pai, não desprezes o ensinamento de tua mãe. Traze-os constantemente ligados ao teu coração e presos ao teu pescoço. Servir-te-ão de guia ao caminhares, de guarda ao dormires e falarão contigo ao despertares (Pr 6, 20-22).” E, ainda: “Um filho sábio escuda a disciplina do pai e o zombador não escuta a reprimenda (Pr 13, 1)”.

Quando um filho viver na casa dos pais deve obedecer e os pais devem visar o bem dos filhos e da família. “Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto agrada ao Senhor (Cl 3,20).”

Os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos filhos e não devem passar esta responsabilidade a outros. Os pais devem lidar com os filhos não como seus, mas filhos de Deus, respeitando-os como pessoas humanas. O lar é um ambiente natural para o ser humano. Na solidariedade e na cidadania é função dos pais evangelizarem os filhos. A educação para a fé, por parte dos pais, deve começar na mais tenra infância. Os filhos devem ser providos nas necessidades físicas e espirituais.

Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso e pároco da Igreja Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba. Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos para milhares de emissoras do país e exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br.

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O desafio do sacerdócio
Reflexões de Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro

RIO DE JANEIRO, quarta-feira, 1 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - Neste mês de agosto, a mãe Igreja dedica-o às vocações. Na primeira semana contemplamos a vocação para o ministério ordenado: diáconos, padres e bispos. A proximidade das festas de São João Maria Vianney, e de S. Lourenço, Diácono e Mártir, marcam essa orientação. Mas gostaria de me ater hoje à vocação à vida sacerdotal, que tem aumentado em nosso país. A figura e o exemplo do Cura d’Ars abre esse mês vocacional.

Em 2009-2010 foi celebrado o Ano Sacerdotal em função do 150º aniversário da morte do Cura D’Ars. O Santo Padre Bento XVI apresenta-o como um modelo para os sacerdotes de hoje.

Como tem de ser um padre, hoje, na cena deste mundo em grande transformação? O Presbítero é o homem da Palavra de Deus, o homem do sacramento, o homem do “mistério da fé”.

Os padres, como nos ensina o Concílio, “têm o dever primário de proclamar o evangelho de Jesus a todos os homens” (Presbyterorum ordinis, 4). Mas, nesta proclamação, está o dever também de levar cada homem e cada mulher desse mundo a um encontro pessoal com Cristo.

Hoje, mais do que antes, devemos proporcionar possiblidades para que cada pessoa possa fazer esta experiência do encontro com Deus, e o devemos fazer com uma renovada esperança, mesmo nas adversidades de um mundo extremamente secularizado, hedonista, materialista, ateísta e indiferente.

As pessoas devem perceber no sacerdote um algo maravilhoso, ao qual ele está a serviço. O que chamamos na teologia de configuração com Cristo.

Nesta dimensão, encerra-se a sua vital presença na celebração eucarística, ápice da vida espiritual da Igreja, em que o sacerdote age na pessoa de Cristo.

Em suma, o sacerdote deve ser um homem que está em contato permanente com Deus, e que nos leva a fazer a mesma experiência de santidade.

A mais sublime missão do sacerdote hoje é, sem dúvida, ser um Cristo agora. “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre”.

O grande salto qualitativo na vida de qualquer padre seria uma autêntica renovação, que é possível e necessária, e, também uma grande afeição a uma plena e radical fidelidade à Palavra de Deus e à tradição da Igreja, aos quais ele serve no seu ministério. 

O sacerdote é chamado a ser um místico, e que, ao mesmo tempo, se interessa pelas coisas do mundo, pela vida do homem nas suas angústias e alegrias, para que elas se tornem algo sagrado e agradável ao Senhor.

O sacerdote deve trazer as pessoas em singular atitude de viva expressão da fé, ao essencial e ao decisivo de uma autêntica caminhada de espiritualidade cristã. Discurso este que se torna complicado num mundo do descartável e do superficial.

Espero e peço a Deus que possamos, assim como o Santo Padre Bento XVI, na oração para o Ano Sacerdotal, repetir junto com todos os nossos padres, e com o mesmo fervor do Santo Cura D’Ars, as palavras que ele costumava rezar: “Eu te amo, Senhor, e meu único desejo é amá-Lo até o último suspiro da minha vida”.

† Orani João Tempesta, O. Cist.

  Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

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Angelus


"A fé não é um projeto, mas encontrar a Cristo como pessoa viva"
No Ângelus de hoje, Bento XVI exortou os fiéis a não pararem nas preocupações materiais cotidianas, mas aceitarem os planos de Deus e melhorarem o relacionamento com Ele.

CASTEL GANDOLFO, domingo, 5 de agosto de 2012 (ZENIT.org) – Às 12h de hoje o Santo Padre Bento XVI, da varanda pátio interno do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, recitou o Ângelus com os fiéis e peregrinos presentes.

Estas são as palavras do Papa na introdução da oração mariana:

***

Queridos irmãos e irmãs,

Na Liturgia da Palavra deste domingo continua a leitura do capítulo 6º do Evangelho de João. Estamos na sinagoga de Cafarnaum, onde Jesus está dando o seu famoso discurso depois da multiplicação dos pães. As pessoas tentaram fazê-lo rei, mas Jesus havia se retirou, primeiro sobre o monte com Deus, com o Pai, e depois em Cafarnaum.

Não vendo-o, começaram a buscá-lo, subiram em barcas para chegar à outra margem do lago e finalmente o encontraram. Mas Jesus sabia bem o motivo de tanto entusiasmo ao segui-lo e também o diz com clareza: vós “me procurais não porque vistes sinais [porque o vosso coração ficou impressionado], mas porque comestes dos pães e ficastes satisfeitos” (v. 26).

Jesus quer ajudar as pessoas a ir além da satisfação imediata das próprias necessidades materiais, também importantes. Quer abrir-lhes um horizonte de existência que não é simplesmente aquele das preocupações cotidianas do comer, do vestir, da carreira. Jesus fala de uma comida que não perece, que é importante buscar e acolher. Ele afirma: "Trabalhem não pela comida que não dura, mas pela comida que permanece para a vida eterna e que o Filho do Homem vos dará” (v. 27).

A multidão não entende, acredita que Jesus pede a observância dos preceitos para poder obter a continuação desse milagre, e pergunta: "O que devemos fazer para realizar as obras de Deus?" (V. 28). A resposta de Jesus é clara: "Esta é a obra de Deus: que creiais naquele que ele enviou" (v. 29). O centro da existência, o que dá sentido e firme esperança no caminho muitas vezes difícil da vida é a fé em Jesus, o encontro com Cristo. Também nós perguntamos: "O que devemos fazer para herdar a vida eterna?". E Jesus disse: "acredite em mim."

A fé é a coisa fundamental. Não se trata aqui de seguir uma idéia, um projeto, mas de encontrar a Jesus como uma Pessoa viva, de deixar-se envolver totalmente por Ele e pelo seu Evangelho. Jesus convida a não parar no horizonte puramente humano e a abrir-se para o horizonte de Deus, para o horizonte da fé. Ele exige uma única obra: acolher o plano de Deus, ou seja, “crer naquele que ele enviou” (v. 29).

Moisés tinha dado a Israel o maná, o pão do céu, com o qual o próprio Deus tinha alimentado o seu povo. Jesus não dá qualquer coisa, dá a Si mesmo: é Ele o "verdadeiro pão que desceu do céu", Ele, a Palavra Viva do Pai; no encontro com Ele encontramos o Deus vivo.

"O que devemos fazer para realizar as obras de Deus?" (V. 28) pergunta a multidão, pronta para agir, para que o milagre do pão continue. Mas a Jesus, verdadeiro pão da vida, que satisfaz a nossa fome de sentido, de verdade, não é possível "ganhar" com o trabalho humano; só vem a nós como um dom de Deus, como obra de Deus, que deve ser pedida e acolhida.

Queridos amigos, nos dias carregados de preocupações e de problemas, mas também naqueles de descanso e relaxamento, o Senhor nos convida a não esquecer que, se é necessário preocupar-nos pelo pão material e restaurar as forças, ainda mais fundamental é fazer crescer a relação com Ele, reforçar a nossa fé naquele que é o “pão da vida”, que enche o nosso desejo de verdade e de amor. A Virgem Maria, no dia em que lembramos a dedicação da Basília de Santa Maria Maior, em Roma, nos sustente no nosso caminho de fé. 

[Traduzido do Italiano por Thácio Siqueira]

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Audiência de quarta-feira


"A relação com Deus se realiza falando com Ele"
Na primeira audiência geral após a suspensão de julho, Bento XVI recordou os importantes ensinamentos de Santo Afonso sobre a oração

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 1 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - às 10h30 de hoje, na Praça da Liberdade em frente ao Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, o Santo Padre Bento XVI encontrou-se com os fiéis e os peregrinos reunidos para a Audiência Geral da quarta-feira, compromisso retomado hoje depois da suspensão de julho.

Em seu discurso em italiano, o Papa apresentou a figura de Santo Afonso Maria de Ligório, Bispo e Doutor da Igreja, que celebramos hoje a memória litúrgica, dando ênfase especial nos ensinamentos do santo sobre a oração.

Em seguida, dirigiu uma saudação em várias línguas aos grupos de peregrinos presentes. A Audiência foi concluída com o canto do Pater Noster e com a Bênção Apostólica.

Publicamos a seguir a catequese do Santo Padre na íntegra:

***

Queridos irmãos e irmãs!

Hoje é a memória litúrgica de Santo Afonso Maria de Ligório, Bispo e Doutor da Igreja, fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, os Redentoristas, padroeiro dos estudiosos de teologia moral e dos confessores. Santo Afonso é um dos santos mais populares do século XVIII, por causa do seu estilo simples e imediato e pela sua doutrina sobre o sacramento da Penitência: em um período de grande rigorismo, resultado da influência do jansenismo, ele recomendava aos confessores administrar este Sacramento manifestando o abraço alegre de Deus Pai, que na sua infinita misericórdia nunca deixa de acolher o filho arrependido.

A celebração de hoje nos dá a oportunidade de debruçar-nos sobre os ensinamentos de Santo Afonso sobre a oração, muito preciosos e cheios de inspiração espiritual. É do 1759, aproximadamente, o seu tratado Do grande meio da Oração, que ele considerava o mais útil entre todos os seus escritos. De fato, descreve a oração como “o meio necessário e seguro para obter a salvação e todas as graças que temos necessidade de alcançar”. (Introdução). Nesta frase é sintetizado o modo afonsiano de compreender a oração. Antes de mais nada, dizendo que é um meio, nos chama a atenção para o fim que queremos alcançar; mas esta meta, esta vida em plenitude, por causa do pecado, por assim dizer, distanciou-se – todos o sabemos – e somente a graça de Deus pode torná-la acessível.

Para explicar esta verdade básica e fazer entender imediatamente como seja real para o homem o risco de “perder-se”, santo Afonso tinha inventado uma máxima famosa, muito básica, que diz: "Quem reza se salva, quem não reza é condenado".

Comentando esta frase lapidária, acrescentava: "Salvar-se sem rezar é dificilíssimo, até mesmo impossível... mas rezando, a salvação é certa e facilíssima” (II, conclusão). E ainda diz: "Se não orarmos, não temos desculpas, porque a graça de rezar é dada a todos... se não nos salvarmos, a culpa será toda nossa, porque não teremos rezado” (ibid.).

Em seguida, dizendo que a oração é uma condição necessária, Santo Afonso queria dar a entender que em cada situação da vida não é possível fazer outra coisa a não ser rezar, especialmente no momento da prova e nas dificuldades. Sempre devemos bater com confiança na porta do Senhor, sabendo que em tudo Ele cuida dos seus filhos, de nós. Por isso, somos convidados a não termos medo de recorrer a Ele e apresentar-lhe com confiança as nossas petições, na certeza de obter as coisas que temos necessidade.

Queridos amigos, esta é a questão central: o que é realmente necessário em minha vida? Respondo com Santo Afonso: "A saúde e todas as graças que por ela necessitamos” (ibid.); naturalmente, ele entende não somente a saúde do corpo, mas antes de mais nada, também aquela da alma, que Jesus nos doa. Mais do que outra coisa temos necessidade da sua presença liberadora que nos faz plenamente humanos, e por isso cheios de alegria, o nosso existir. E somente através da oração podemos acolhê-la, a sua Graça, que, iluminando-nos em cada momento, nos faz discernir o verdadeiro bem e, fortificando-nos, faz eficaz também a nossa vontade, ou seja a faz capaz de executar o bem conhecido. Muitas vezes reconhecemos o bem, mas não somos capazes de fazê-lo. O discípulo do Senhor sabe que está sempre sendo exposto à tentação e nunca deixa de pedir ajuda a Deus na oração, para vencê-la. Santo Afonso dá o exemplo de São Filipe Neri – muito interessante -, o qual “desde o primeiro momento, quando acordava de manhã, dizia para Deus: "Senhor, mantenha as suas mãos sobre Filipe hoje, porque caso contrário, Filipe te trai” (III, 3) Grande realista! Ele pede a Deus para manter a mão sobre ele. Nós também, conscientes da nossa fraqueza, devemos pedir ajuda a Deus com humildade, confiando na riqueza da sua misericórdia. Em outra passagem, diz Santo Afonso que: "Nós somos pobres de tudo, mas se pedirmos não seremos mais pobres. Se nós somos pobres, Deus é rico” (II, 4).

E, seguindo a Santo Agostinho, convida cada cristão a não ter medo de pedir a Deus, com as orações, aquela força que não tem, e que é necessária para fazer o bem, na certeza de que o Senhor não nega a sua ajuda àqueles que oram com humildade (cf. III, 3). Caros amigos, Santo Afonso nos lembra que a relação com Deus é essencial em nossas vidas.

Sem o relacionamento com Deus falta a relação fundamental e a relação com Deus se realiza no falar com Deus, na oração pessoal cotidiana e com a participação nos Sacramentos, e assim esta relação pode crescer em nós, pode crescer em nós a presença divina que endireita o nosso caminho, o ilumina e o faz seguro e sereno, também em meio a dificuldades e perigos. Obrigado.

[Traduzido do Italiano por Thácio Siqueira]

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Testemunho


Um muçulmano abraça a Igreja
Filantropo britânico Ilyas Khan conta a sua corajosa conversão ao catolicismo

Salvatore Cernuzio

ROMA, quinta-feira, 2 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - Existem muitos muçulmanos que gostariam de renunciar ao islã para abraçar o cristianismo. Entretanto, na maioria dos casos, o medo da perseguição os impede de se converter.

Mesmo assim, existem aqueles que têm a coragem de fazer essa escolha não só na intimidade do coração, mas afirmando-a publicamente no site do jornal National Catholic Register.

É o caso de Ilyas Khan, filantropo britânico, nascido de pais muçulmanos, crescido na Grã-Bretanha, banqueiro de formação, dono do clube de futebol Accrington Stanley e presidente do Leonard Cheshire Disability, a maior organização mundial de assistência às pessoas com necessidades especiais.

"A minha fé conta com a grande contribuição da educação que eu recebi até os meus 4 anos", revela Ilyas ao entrevistador, que lhe pergunta o que o levou à fé católica. "A minha mãe estava muito doente. Quem me criou naqueles primeiros anos foi a minha avó, que era profundamente católica. Eu não tinha como não me considerar cristão".

Dos 4 aos 17 anos, porém, Ilyas foi criado e educado como muçulmano. Ele conta: "Na faculdade, a divina providência interveio novamente. Eu fui morar na Netherhall House, que é uma casa de estudantes do Opus Dei".

O tempo que passou naquela casa de estudantes o aproximou da espiritualidade e da fé católica. Ele mesmo afirma: "Eu não posso dizer que fui induzido à fé inconscientemente. Pelo contrário. Lá pelos 18 ou 19 anos, eu descobriu pessoas como Hans Urs von Balthasar, e comecei a ler muito os textos da biblioteca. Fiquei interessado na teologia, em Santo Agostinho e Orígenes".

Essas leituras provocaram no jovem Ilyas um movimento interior que já então o empurrava a proclamar as próprias crenças abertamente, mas o medo de causar uma dor profunda nos pais, ainda vivos, o sufocava.
A virada decisiva, lembra Khan, foi um "grau maior de consciência de toda a minha vida e das minhas bases morais". "O desejo de abandonar o islã era profundo, mas foi o impulso de Cristo que me levou à decisão".

A contribuição fundamental veio da rotina de "viver a vida da Igreja" durante uma estadia em Hong Kong, aos 25 anos. A igreja chinesa de São José "foi o lugar onde eu descobri o catolicismo tradicional. Dos 25 anos em diante, eu não tive mais nenhuma dúvida: eu era católico".

Mas houve um momento em particular que marcou indelevelmente a fé de Ilyas: uma "visão" durante uma visita à basílica de São Pedro. "Eu estava caminhando pela basílica e me lembro de ter sido ‘arrebatado’ ao ver a Pietá de Michelangelo. Me vieram mil perguntas enquanto eu olhava para aquele rosto de Maria que contempla o seu Filho. E eu disse para mim mesmo: 'Este é Deus! Não pode não ser Deus'. Para o islã, dizer que Deus se fez homem é uma heresia. Foi ali que me caíram por terra todas as dúvidas. A beleza e a atmosfera em torno daquele espetáculo foram a grande virada".

O testemunho de Ilyas Khan, por um lado, serve como estímulo para todos aqueles que ainda têm dúvidas ou medos quanto às próprias crenças. Por outro lado, no entranto, a conversão despertou reações negativas, traduzidas em demonstrações de ódio e em ameaças diretas de morte.

Ilyas não tem medo de expressar a sua fé nem de proclamar publicamente a sua beleza. Ele é considerado hoje, na Grã-Bretanha, como "o mais importante neo-converso ao catolicismo".

Trad.ZENIT

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]