DO MEDO À FÉ !...
Ide, pois
Ensinai todas as nações,
baptizando-as
Em nome do Pai,
Do Flho
E do Espírito Santo
(Mt.28,19)
A Evangelização
É uma urgência que, cada vez mais,
No mundo em que vivemos,
Os cristãos vão assumindo
Como um imperativo
Resultante da sua fé.
Mas o mesmo Jesus que nos envia,
Nos pede que façamos dessa missão
Um acto de genrosidade;
E o que nos move,
Não é a pressão da tarefa,
Mas o amor pelos destinatários.
Evangelizar é um acto de amor,
Por isso é que devemos começar
Por rezar com persistência
Por todos aqueles
A quem nos sentimos enviados
Até ao ponto de sentirmos
Que também os amamos
Tal como Deus nos ama.
Assim ficamos certamente
Preparados para sermos junto deles
Testemunhas desse amor
E nos podermos aproximar,
Não para pressionar a fé
Mas para que, pelo testemunho,
A nossa fé leve à conversão.
Ao enviar-nos despojados
O que Jesus deseja
É que nos apresentemos
Sem instrumentos de influência,
Sem atitudes de pressão
Sem pergaminhos de prestígio,
Mas com dedicação e amor.
Confiados apenas em Jesus
Como portadores da paz,
Levaremos a nossa palavra
Com sentimentos de evangelização,
Numa linguagem de compreensão,
Sem afectar aquela liberdade
Que sempre devemos respeitar.
O medo é o maior inimigo do amor !
Medo de falhar e ficar envergonhado;
Medo de errar e não ser valorizado;
Medo de não amar e ficar esquecido;
Medo de um mau testemunho,
E comprometer a nossa fé.
Vaidade das vaidades
E tudo é vaidade, diz Coelet;
Tudo é vazio e ilusão,
E incapacidade para perder o medo;
E nem todas as riquezas acumuladas
Nos concederão pela certa
A segurança que procuramos.
A verdadeira segurança
É aquela que vem de Deus,
E chega até nós pela fé,
Acompnhada com boas obras,
E só adquirimos tranquilidade
Quando sentimos intimamente
Que somos amados por Deus.
Então e só então
Pela riqueza do dom de Deus,
Tudo o mais nos parece secundário,
E com a nossa disponibilidade
Para um testemunho de fé,
Não há medo que nos impeça
De evangelizar com amor.
John
Nascimento
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]