OS ANJOS SÃO
MENSAGEIROS OCULTOS
GUIAS CELESTIAIS
COMPANHEIROS ESPIRITUAIS
(11) –JESUS TENTADO NO DESERTO !
- "O Espírito conduziu Jesus ao deserto a fim de ser tentado pelo demónio. Jejuou durante quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome".(Mt.4,1-2).
Jesus foi tentado por três vezes.
Em todas as tentações o demónio tentou a Jesus para que fosse um Messias diferente do que Seu Pai queria que Ele fosse.
Na primeia tentação – de transformar as pedras em pão – o demónio tentou convencer Jesus a ser um Messias apenas para satisfazer imediatamente os desejos do povo.
Na segunda tentação – saltar do pináculo do templo e ser recebidio pelos anjos – o demónio tentou Jesus para ser apenas um Messias que fazia coisas espectaculares.
Na terceira tentação – de ser obediente ao demónio e adorá-lo – o demónio tentou Jesus para que o adorasse para possuir o seu reino.
Em cada uma das três tentações, nós vemos o demónio a tentar Jesus para que fosse um Messias diferente d'Aquele que fora enviado pelo Pai.
Isto é exactamente o que demónio tenta fazer connosco.
Mas Tal como os anjos poderiam fazer a Jesus no deserto, assim eles farão connosco em momentos de tentação.
Eles estão continuamente connosco, como que a dizer-nos : Tu és um filho de Deus, pleno de dignidade e de honra; tu és amado pelo Senhor; deves ser a pessoa que Deus desde sempre quis que tu fosses.
- Na transformação das pedras em pão nós podemos imaginar que os anjos de Deus também nos podem ajudar nos nossos problemas de subsistência, tal como Deus fez com o Seu Povo – Israel – na sua caminhada no deserto e também como fez na multiplicação dos cinco pães e dois peixes.
Mas eles podem dizer-nos também que a Palavra de Deus é o nosso melhor alimento e que o nosso jejum em tempo de penitência nos ajuda a pensar no sentido e no valor da nossa preparação para a salvação eterna :
- "O Meu alimento é fazer a vontade d'Aquele que Me enviou e a realizar a sua obra".(Jo.4,34).
Foi por isto que Jesus rejeitou as tentações do demónio.
Não é mal usarmos os bens que temos, mas é mal usá-los para o mal e sermos escravos deles.
- Tentar Jesus a deitar-se do pináculo do templo, é uma tentação de fazer alguma coisa espectacular, em busca de fama para satisfazer a vontade do povo e sentir a glória do seu poder.
Ora os planos de Jesus não eram esses, porque Ele foi enviado para salvar a humanidade, morrendo numa cruz, pois era essa a vontade de Deus que o demónio queria contrariar, invocando o poder dos anjos para o ajudarem e o servirem.
As tentações dos homens são exactamente os desejos de serem importantes, ricos, famosos e à sombra disso poderem fazer o que os outros não fazem.
Jesus nunca procurou uma glória pessoal, ainda que pudesse fazer milagres espectaculares, e mesmo sabendo que era Deus, mas tudo fazia para glória de Deus.
Antes do milagre da ressurreição de Lázaro, Jesus levantando os olhos ao Céu disse :
- "Pai, graças Te dou por Me teres ouvido, mas disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que Tu Me enviaste".(Jo.11,41-42).
Se o demónio continuamente nos desafia a tentarmos a Deus, então os anjos estão connosco para nos ajudarem a confiarmos em Deus.
Para Jesus, a Sua caminhada para o Calvário foi a consumação do Seu dia-a-dia na decisão de dar glória ao Pai e na salvação da humanidade,
Também nós temos a nossa cruz de cada dia e, com a ajuda do nosso anjo da guarda podemos fazer com que ela possa ser também para glória de Deus e nossa salvação.
Nascimento
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]