QUEM SERÁ O MAIOR
A FÉ NÃO SE ALCANÇA FACILMENTE!
- "Os discípulos tinham discutido entre si no caminho sobre qual seria o maior".(Mc.9,39).
- "Quem é o maior no Reino dos Céus ?"(Mt.18,1).
Os Fariseus apareceram no século II a.C. e constituiam essencialmente um movimento de renovação dentro do Judaísmo.
Este sentido de renovação, é o que nós podemos chamar o "Sinal dos Tempos" que vai acontecendo à medida que se torna necessário mudar alguma coisa e que, no seio da Igreja sempre aconteceu quando se tornou necessário convocar um novo Concílio.
A aliança entre Fariseus e Saduceus não é usual e não aparece no Novo Testamento fora do Evangelho de Mateus.
Mateus já falou deles por altura do Baptismo de João :
- "Vendo, porém que muitos saduceus e fariseus vinham ao seu baptismo, disse-lhes : Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da cólera que etá para vir?". (Mt.3,7).
E aparecem ainda no capítulo 22 a contestar o pagamento do imposto a César e a contestar também a ressurreição dos mortos.
Mateus fala destes dois grupos religiosos – Fariseus e Saduceus - como se eles partilhassem de algum ensinamento.
Eles estavam quase sempre em oposição a tudo, mas partilhavam sempre da mesma hostilidade contra o ensinamento de Jesus e a mesma incapacidade de ler os "sinais dos tempos".
Eles eram também difíceis para Pedro e para os outros discípulos.
Muitas vezes interpretavam mal os ensinamentos de Jesus e o ambiente que se vivia à Sua volta.
Pelo menos duas vezes eles deram prova da sua hostilidade.
Uma foi, por altura da multiplicação do pães, em que ele tomaram parte, mas contestaram o milagre,
Outra foi quando eles tentaram negar os ensinamentos de Jesus e os avisos que deu contra os ensinamentos deles.
E também se enterrogavam sobre qual deles seria o maior.
Com estes dois grupos em constante oposição aos ensinamentos de Jesus, tornava-se mais difícil a caminhada da fé tanto dos judeus como dos pagãos.
É que a fé não se alcança facilmente e exige um amor puro como o das crianças.
E é a isto que se pode bem chamar um "sinal dos tempos" porque ainda hoje não faltam grupos, políticos, religiosos ou heréticos que pretendem fazer oposição cerrada à Igreja católica, o que obriga também a uma remodelação periódica dos meios que as técnicas modernas vão aperfeiçoando, para acompanharem os "Sinais dos tempos".
Não o fazem por um zelo de civilização ou de agnosticismo, mas apenas por um erro ou ignorância religiosa, na medida em não há pior cego do que aquele que não quer ver.
Precisamos todos de nos adaptarmos à realidade dos factos, e sermos também humildes, quando não conseguimos facilmente compreender, porque é a graça de Deus que nos falta e sem ele não é possivel sentir a força do Espírito, como aconteceu a Pedro, que, fez a sua profissão de fé, não com a força da carne ou do sangue, mas pela revelação do Pai do Céu.
Por tudo isto e para celebrar o 50º aniversário do Vaticano II, o papa resolveu declarar o ANO DA FÉ, de 11 de Outubro de 2012 a 24 de Novembro de 2013, como uma Porta aberta ao mundo para qye receba um novo e actual sopro do Espírito Santo.
Vamos ter ocasião de aprofundar a nossa é de proclamar que a fé deve ser uma Bos-Nova para a humanidade de hoje.
John 
Nascimento
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