O Papa em Loreto: Maria mostra que a fé não nos tira nada e permite a nossa plena realização VATICANO, 04 Out. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Bento XVI, seguindo os passos do Beato João XXIII que há 50 anos também visitou Loreto, explicou nesta cidade italiana que o "sim" de Maria ao plano de Deus ensina que "a fé não tira nada da criatura humana, pelo contrário, ela permite sua plena e definitiva realização". O Santo Padre chegou a esta localidade italiana para rezar à Virgem de Loreto e encomendar-lhe o Ano da Fé, que começará no dia 11 de outubro, assim como o Sínodo dos Bispos sobre a nova Evangelização, como foi anunciado ontem durante a Audiência Geral. Na Missa que congregou milhares de fiéis na Praça da Virgem, em frente à entrada da Basílica, o Papa se referiu a um ponto importante da passagem da Anunciação que segundo o pontífice “nunca deixa de me assombrar: Deus solicita o ‘sim’ do homem, criou um interlocutor livre, pede que sua criatura lhe responda com plena liberdade". Deus, prosseguiu o Papa Bento, "pede a livre adesão de Maria para fazer-se homem. Certamente, o ‘sim’ da Virgem é fruto da graça divina. Mas a graça não elimina a liberdade, ao contrário, ela a cria e a sustenta. A fé não tira nada à criatura humana, mas permite sua plena e definitiva realização". Bento XVI pediu unir-se a ele no Ano da Fé e recordou que o Santuário do Loreto "custódia a memória do momento no que o anjo do Senhor veio a Maria com o grande anúncio da Encarnação, e lhe deu sua resposta. Esta humilde morada é um testemunho concreto e tangível do sucesso maior de nossa história: a Encarnação; o Verbo se feito carne, e Maria, sirva-a do Senhor, é o canal privilegiado através do qual Deus veio a habitar entre nós". "Maria ofereceu a própria carne, pôs-se totalmente à disposição da vontade divina, convertendo-se em ‘lugar’ de sua presença, ‘lugar’ no qual habita o Filho de Deus", acrescentou. Sobre o fato de que Maria se fez "casa vivente" do Senhor e que o Concílio Vaticano II "tinha como objetivo concreto estender cada vez mais o raio benfeitor da Encarnação e Redenção de Cristo em todas as formas da vida social", o Papa disse que "este é um convite que ressoa hoje com particular força". "Na crise atual, que afeta não só à economia mas também a vários setores da sociedade, a Encarnação do Filho de Deus nos diz como o homem é importante para Deus e Deus para o homem. Sem Deus, o homem termina por fazer prevalecer seu próprio egoísmo sobre a solidariedade e o amor; as coisas materiais sobre os valores; o ter sobre o ser". Por isso, disse o Papa, "é preciso voltar para Deus para que o homem volte a ser homem. Com Deus não desaparece o horizonte da esperança mesmo nos momentos difíceis, de crise: a Encarnação nos diz que nunca estamos sozinhos, Deus entrou em nossa humanidade e nos acompanha". "Maria, que é a mãe de Cristo, é também nossa mãe, abre-nos a porta de sua casa, nos guia para entrar na vontade de seu Filho. Assim, é a fé a que nos proporciona uma casa neste mundo, a qual nos reúne em uma única família e faz de todos irmãos e irmãs". Contemplando Maria, explicou o Santo Padre, "devemos nos perguntar se também nós queremos estar abertos ao Senhor, se queremos oferecer nossa vida para que seja sua morada; ou se, pelo contrário, temos medo a que a presença do Senhor seja um limite para nossa liberdade, se queremos reservar uma parte de nossa vida, para que pertença somente a nós mesmos". "Mas Deus é precisamente quem liberta nossa liberdade, a liberta de seu fechar-se em si mesmo, da sede de poder, de possuir, de dominar, e a faz capaz de abrir-se à dimensão que a realiza em sentido pleno: a do dom de si, do amor, que se faz serviço e colaboração". O Santo Padre também indicou que A Casa de Loreto, que foi colocada em um caminho, recorda aos cristãos que "todos somos peregrinos, que devemos estar sempre em caminho para a outra morada, a casa definitiva, a Cidade Eterna, a morada de Deus com a humanidade redimida". O Papa encomendou logo "à Santíssima Mãe de Deus todas as dificuldades que vive nosso mundo em busca de serenidade e de paz, os problemas de tantas famílias que olham para o futuro com preocupação, os desejos dos jovens que se abrem à vida, os sofrimentos de quem espera gestos e decisões de solidariedade e de amor". "Quero confiar à Mãe de Deus também este especial tempo de graça para a Igreja, que se abre diante de nós. Vós, Mãe do "sim", que escutastes Jesus, falai-nos d’Ele, contai-nos sobre vossa estrada para segui-Lo no caminho da fé, ajudai-nos a anunciá-lo para que cada homem possa acolhê-lo e se tornar morada de Deus. Amém!". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Postura da universidade jesuíta nos EUA a favor da fecundação in vitro não é a mesma da Companhia de Jesus ROMA, 04 Out. 12 (ACI) .- O diretor do escritório de imprensa da Companhia de Jesus em Roma, Padre Giuseppe Bellucci, assinalou que a postura a favor da fecundação in vitro na Costa Rica, expressa pela Loyola Law School em Los Ángeles (Estados Unidos), não é a postura da ordem. Em diálogo telefônico com o grupo ACI, o porta-voz dos jesuítas em Roma (Itália) explicou que a postura da Companhia de Jesus em relação à fecundação in vitro é a "da doutrina da Igreja, portanto não temos uma política diversa". O sacerdote fez esta explicação ao ser consultado sobre o recente apoio de um grupo de alunos da citada escola de leis à fecundação in vitro na Costa Rica através de um "amicus brief", um documento apresentado ante a Corte Interamericana de Direitos Humanos –liderada pelo peruano Diego García Sayán– para alentar esta prática nesse país. O Padre Bellucci explicou ademais que os jesuítas na Costa Rica praticamente "não existimos. Sim é certo que há trabalhando por ai um ou dois padres, mas não estamos presentes na Costa Rica". Depois de comentar que a Companhia de Jesus não entra "nas políticas dos governos", o sacerdote referiu que a escola de leis pode defender "a fecundação in vitro em alguns casos, mas essa não é a posição da Companhia de Jesus". "Que uma instituição da Companhia seja favorável a certas coisas, não significa que essa seja a posição da Companhia, sobretudo porque muitas vezes intervêm os padres gerais para dizer ‘não’, esta não é nossa linha. O fato que o afirmem desde Loyola (Law School) não é um dogma de fé". O sacerdote disse que neste caso o "que tem que intervir é o provincial dos Estados Unidos, da Província a que pertença Los Ángeles, e se depois o caso não se resolve, então, intervirá, em uma última análise, o Padre Geral (Adolfo Nicolás). Esta é nossa forma de atuar. O princípio de subsidiariedade é total e completo". O porta-voz jesuíta explicou que "normalmente, se um padre ou uma instituição vão contra aqueles que são os princípios oficiais da doutrina da ética católica, então intervém o provincial do lugar para fazer uma reclamação". "Até agora, não chegou a Roma nenhum relatório de que se tenha iniciado uma ação neste sentido e, portanto não há nenhuma posição oficial do Padre Geral", concluiu. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Bispos da Colômbia: O aborto não é um direito e nada o justifica BOGOTÁ, 04 Out. 12 (ACI) .- Em uma mensagem divulgada hoje, 4 de outubro, a Conferência Episcopal da Colômbia (CEC) sublinhou que o aborto não é um direito e nenhuma circunstância pode justificá-lo. A declaração foi emitida no contexto do debate impulsionado pelo lobby anti-vida para ampliar as circunstâncias em que a prática na nação onde 80 por cento da população se opõe a ela, não seja punida. No texto assinado pelo Arcebispo de Bogotá e Presidente da CEC, Dom Rubén Salazar Gómez, destaca-se que "os Bispos da Colômbia queremos reafirmar que a vida humana, desde sua concepção até seu término natural, é um bem que deve ser promovido e tutelado pela sociedade e pelo Estado". A mensagem, que foi apresentada por Dom José Daniel Falla, Secretário da CEC, leva por título "Pela vida e pela mulher" e recorda que "nenhuma circunstância, por mais grave que pareça, pode justificar ou converter em legal ou moralmente aceitável o fato de causar intencionalmente a morte a um ser humano inocente". Os Bispos destacam que "o aborto não é um direito e menos ainda de caráter fundamental: não existe nenhum tratado internacional em matéria de direitos humanos que reconheça tal qualidade. Por isso, não é possível exigir a nenhum Estado a legalização do aborto". A mensagem afirma ademais que "uma sociedade que promulga leis que suprimem ou condicionam o exercício do direito à vida –como aquelas que favorecem o aborto, a pena de morte ou a eutanásia– atenta contra a igualdade e a dignidade de seus próprios membros, minando assim o fundamento de toda possível convivência fraterna e pacífica". Os Bispos advertem deste modo que "a chamada ‘interrupção voluntária da gravidez’é um eufemismo que oculta a eliminação deliberada de uma vida humana". Os prelados colombianos fazem uma crítica aos promotores do aborto, que "costumam afirmar que sua causa busca defender a liberdade da mulher e seus direitos fundamentais. Na verdade, o aborto em nada contribui a garantir os direitos da mulher ou reafirmar sua liberdade". Pelo contrário, explicam os bispos colombianos, "na maioria dos casos, a mulher se vê induzida a abortar por causa de circunstâncias lamentáveis como a falta de uma adequada formação sexual e afetiva, o maltrato, o abandono e diversas formas de pressão social e familiar". Depois de animar o povo colombiano a instaurar uma cultura de vida, os Bispos afirmam que "é preciso estabelecer também meios eficazes para brindar ajuda às mães que, em seu discernimento, pensam que a única solução para os seus problemas é o aborto e oferecer-lhes alternativas no manejo de suas circunstâncias, e facilitar às mulheres que abortaram voluntariamente ou que se viram empurradas a isso à reconciliação com Deus, consigo mesmas e com seus filhos". "Estas são responsabilidades que as autoridades públicas e todos os cidadãos devem assumir como uma verdadeira prioridade", recordam. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Navarro-Valls: Quando o cristão se comporta como tal sempre convence SANTIAGO, 03 Out. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Joaquim Navarro-Valls, quem fora diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé ao serviço do Beato Papa João Paulo II por mais de 20 anos, afirmou que "quando o cristão se comporta como cristão sempre convence, e incide no âmbito institucional, coletivo ou familiar onde se encontra". "Uma pessoa com convicções possui uma força imensamente superior a de quem somente tem interesses", assinalou, e acrescentou que "o cristianismo é, sobretudo um modo de viver, que pensa a vida, explica-a e a faz compreensível", durante sua intervenção na IV Jornada de Católicos e Vida Pública que organiza a Universidade de Santo Tomás, em Antofagasta (Chile), nos dias 1 e 3 de outubro. Navarro-Valls advertiu que se formulam mal os temas da comunicação e o testemunho público, acham "que a transmissão da fé depende de possuir uma excelente técnica comunicativa. Isto tem algo de verdade, mas em seu conjunto é falso". "Os primeiros cristãos comunicavam magnificamente, mas nenhum possuía uma licenciatura em comunicações, nem tinham um extraordinário nível cultural", indicou. O antigo porta-voz vaticano remarcou que "os primeiros fiéis sabiam que a vida pública era muito mais que a vida pública política. A vida pública, nós a formamos ". Navarro-Valls também assinalou em sua exposição que uma democracia deveria reconhecer acima de tudo a natureza religiosa do ser humano. "Quando um Estado, por exemplo, respeita a religião, não deve fazê-lo como um fenômeno cultural, mas sim antropológico", sublinhou. Ele assegurou que na história da humanidade "não existiu nunca uma cultura não religiosa. Existem pessoas que não acreditam, mas as culturas foram religiosas sempre". "O agnosticismo é um fenômeno histórico recente, é a secularização do pensamento original humano que era religioso", indicou. Citando ao pensamento de santos, Navarro-Valls, assinalou que "o próprio Santo Tomás sentia a necessidade de falar da importância social da religião, porque estava convencido de que a expulsão do religioso das leis do Estado seria assistir à extinção da justiça". "O mesmo pensamento se repete em outros autores como Santo Agostinho, que considerava que sem religião o Estado não seria mais que um grande bando de ladrões", recordou. Criticou a quem vê à fé católica como um fato cultural, pois "o erro desta visão é não ter em conta a enorme diferença que separa desfrutar de uma obra de arte da relação humana com Deus". "Embora possa apreciar uma pirâmide egípcia sem ver nela nenhum elemento de verdade, não posso rezar se não creio que há Alguém que me escuta", indicou. Ele também rechaçou que a fé católica seja exclusivamente um código moral, como alguns acreditam e difundem. "Confio a Deus toda minha existência, a um código moral não concedo nem um quarto de hora da minha vida", assinalou. Navarro-Valls advertiu que em meio da atual situação neopagã que se vive no mundo, "a fé não pode ficar na defensiva, não pode fazer um futebol à defensiva. Já não é uma tradição que temos que proteger, mas sim uma perspectiva de vida futura que temos que recriar e construir". "Essa é a tarefa que temos nós. Uma possibilidade nova, grande e autêntica, muito parecida e similar a dos primeiros cristãos". O antigo porta-voz do Beato Papa João Paulo II relatou que em uma ocasião, pouco antes de falar frente aos representantes das Nações Unidas e embora fosse celebrar a Missa pela tarde, no Yankee Stadium, o Santo Padre pediu que preparassem o necessário para a celebração eucarística porque sentiu a necessidade de suplicar a Deus uma força especial. Com esta anedota, Navarro-Valls explicou que apesar de qualquer estratégia elaborada, falta essa necessidade do trato direto, pessoal, com Deus, pois sem isso "não se vai a nenhuma parte". "João Paulo II tinha tal familiaridade com Cristo, uma união quase ideal, que lhe permitia praticamente atuar como Cristo em cada circunstância", assinalou. Ele indicou que em sua convivência com "três santos, Jose Maria Escrivá, João Paulo II e a beata Teresa de Calcutá", encontrou algo em comum, "o sentido de responsabilidade da própria vida". "Mas a coisa que se via imediatamente nos três era o bom humor, inclusive em situações nas que tudo fazia pensar que o mais adequado era chorar", disse. O antigo porta-voz vaticano qualificou a este bom humor como uma "virtude que o cristão deve viver e propor como um traço definitivo do cristianismo". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Concurso cultural #MinhaCamisaNaJMJ movimenta jovens nas redes sociais RIO DE JANEIRO, 04 Out. 12 (ACI) .- O Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio 2013 está promovendo um concurso para escolher uma arte que vai estampar uma das camisetas oficiais da JMJ Rio2013. O concurso está aberto a jovens maiores de 18 anos e já é um êxito nas redes Facebook e twitter. Segundo a nota no site oficial da Jornada (www.rio2013.com) artes enviadas serão avaliadas por uma comissão que escolherá 10 modelos finalistas. As finalistas serão postadas no Facebook oficial da JMJ, no qual ocorrerá uma votação pública para escolher três camisetas vencedoras. Elas serão confeccionadas como camisetas oficiais da JMJ. Os três vencedores ganharão camisetas com a arte enviada, além de um kit de produtos oficiais da Jornada. Para participar, basta enviar uma proposta de arte de camiseta usando a marca da Jornada e respeitando o manual de identidade visual disponível no site. O prazo para enviar a arte vai até 8 de outubro deste ano. A votação das três melhores ocorre de 13 a 20 de outubro. O resultado sai dia 23 de outubro. Os participantes devem ter mais de 18 anos, residir no Brasil, estar devidamente cadastrados no Facebook.com e curtir a página do JMJ Rio2013. O participante deverá mandar a imagem da estampa para o email concurso@rio2013.com. Junto com a imagem, também deverá enviar o formulário preenchido com os seus dados. Esse formulário está disponível no site www.produtosrio2013.com. Cada interessado poderá enviar apenas uma proposta de estampa. Não é necessário que o usuário crie sua estampa em uma camiseta. O envio de uma imagem digital da proposta é suficiente. O arquivo deverá ser em JPEG ou PDF. Os vencedores, porém, se comprometem em entregar a imagem em curva (PSD, CDR ou similar). Os parâmetros que serão utilizados pelos profissionais da Comissão Julgadora, que efetuarão a escolha das melhores propostas, serão: aderência ao tema, criatividade e aplicação da marca segundo o manual de identidade visual. O primeiro colocado ganhará dez camisetas com a sua arte; o segundo ganhará cinco camisetas e o terceiro, duas camisetas. Além disso, todos ganharão um kit de produtos oficiais da JMJ, contendo uma ecobag, um chaveiro, um terço, um adesivo e um boné. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Ex-trabalhadores da indústria do aborto narram sua conversão à causa pró-vida WASHINGTON DC, 04 Out. 12 (ACI) .- Em uma recente conferencia em Illinois (Estados Unidos), antigos trabalhadores da indústria do aborto recordaram como era seu trabalho, com o qual pensavam estar ajudando às mulheres, e logo como se converteram à causa pró-vida. "Queríamos entender melhor a mente das pessoas que trabalham na indústria do aborto", disse a organizadora da conferência, Ann Scheidler, vice-presidente da Liga de Ação Pró-vida. Em diálogo com o grupo ACI, Scheidler disse que o propósito da conferência "Convertido: De provedor de abortos a ativista pró-vida" foi escutar o que antigos trabalhadores abortistas tinham a dizer sobre por que entraram na indústria do aborto e o que os levou a abandoná-la. Enquanto que os médicos abortistas e trabalhadores das clínicas são às vezes vistos pelos pró-vida como pessoas sem coração, em realidade alguns são "pessoas extremamente compassivas", que são mal aconselhadas e acreditam que "estão ajudando às mulheres", explicou. "É muito bom para nós entender de onde vêm estas pessoas", disse Scheidler. A conferência, realizada em 22 de setembro, aconteceu no Hotel Crowne Plaza Ou’Hare, e apresentou a oito antigos trabalhadores abortistas, que contaram suas histórias de conversão. Scheidler disse que cada um deles tinha uma história diferente, mas compartilhavam a experiência comum de dar-se conta de que o aborto "não era o que pensavam". A decisão de deixar a indústria do aborto pode ser "difícil", indicou. Frequentemente eles se dão conta de que "todos os que conhecem são pró-aborto", assim, deixar o trabalho significa encontrar uma comunidade inteiramente nova. "Isso é pedir muito", disse. "É algo difícil de fazer". Enquanto que a carência de recursos fazia com que fosse especialmente difícil abandonar este trabalho no passado, um novo ministério começado pela ex-diretora do Planned Parenthood, Abby Johnson, está ajudando àqueles que desejam abandonar a indústria abortista. Um dos participantes, o Dr. John Bruchalski, atualmente líder pró-vida no norte do estado da Virginia, realizava abortos em seus primeiros dois anos de residência. Apesar de ter crescido em uma família católica, perdeu a fé entre as décadas de 1970 e 1980. Ao querer ser um "grande" doutor, pensou que precisava fazer abortos, acreditando que assim estava ajudando às mulheres a serem "mais felizes" e "mais saudáveis". Bruchalski disse ao grupo ACI que foi uma combinação de fatores o que mudou sua forma de pensar. Parte disso foi a experiência de realizar abortos. "Quando você faz o procedimento, começa a matar a outro ser humano de perto", disse, descrevendo a experiência de ver "a vida deles dessangrando", desde alguns centímetros de distância. "A realidade vai através da sua mão e dentro do seu coração", disse. Realizar abortos, assinalou, "endurece cada vez mais o coração" porque continuamente você precisa justificar a si mesmo seus atos, explicou. Além disso, disse que cada vez há mais informação que mostra que os abortos e a anticoncepção não são saudáveis para as mulheres e que tem "muitos efeitos colaterais significativos", tanto físicos como psicológicos. Algo que também ajudou para sua conversão foi a relação com um neonatólogo que trabalhava com ele que o desafiou a repensar suas ideias. Finalmente, disse que experimentou uma renovação espiritual depois de participar de duas peregrinações. "Todas essas peças se juntaram em 1989", disse, explicando que teve que "ajustar meu coração e toda minha perspectiva". Agora ele trata de compartilhar seu testemunho com outros, ajudando-lhes a ver a realidade do aborto. Em 1994, encontrou o Centro de Família Tepeyac, um centro pró-vida na Virginia. "Se é tão bom, por que tão poucos médicos realizam abortos?", pergunta Bruchalski a seus estudantes de medicina quando dá palestras. Bruchalski disse que ele conhece outros antigos médicos abortistas que se converteram e cada um tem uma história diferente. Ele acredita que Deus fala com cada pessoa a sua própria maneira. "Ele me falou em minha linguagem, que intrinsecamente entendi", disse. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo |
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]