segunda-feira, 15 de outubro de 2012

[catolicos_respondem] LITURGIA DA PALAVRA 29o DOMINGO COMUM - B Som !

 

 

                   

          É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.

      29º DOMINGO  COMUM - ANO  B !

 

  

        Um à Tua Direita e outro à Tua esquerda...

 

           A Liturgia da Palavra deste 29º Domingo Comum – B, está toda orientada para esta grande Verdade : Fomos salvos pela Morte de Cristo, que não veio para ser servido, mas para servir.

          A caridade só se vive em harmonização perfeita com a justiça.

          O homem iluminado pela Palavra de Deus, interessa-se pelo bem-estar do seu semelhante e, por ele dá a vida se necessário for.

          Jesus Cristo, em doação plena ao Pai e aos homens, Seus irmãos, viveu até às últimas consequências, na justiça e no amor.

          Foi por ser justo que foi condenado ; por amor aceitou livremente a injustiça da condenação pela qual fomos salvos.

          A 1ª Leitura, do Livro do profeta Isaías, diz-nos que, na liturgia do Antigo testamento, a expiação das faltas do povo recaía sobre um animal que se imolava.

          Não era, todavia, este o grande sacrifício agradável aos olhos de Deus.

          O Justo Sofredor, Jesus Cristo, toma sobre Si o peso dos pecados e entrega a Sua vida como resgate.

          Este sim, é um sacrifício inestimável diante de Deus.

          - "Aprouve ao Senhor esmagar o Seu Servo pelo sofrimento. Mas, se ele oferecer a sua vida como sacrifício de expiação, há-de ver uma descendência, terá longos dias, e, graças a ele, se cumprirá o desígnio do Senhor".(1ª Leitura).

           Que poderemos nós fazer pelos doentes, pelos pobres e pelos deserdados que vivem ao nosso lado, num gesto de justiça e de caridade ?

          O Salmo Responsorial convida-nos a invocar a misericórdia do Senhor :

          - Esperámos, Senhor, na Vossa misericórdia : que ela venha sobre nós.

          Na 2º Leitura S. Paulo diz aos Hebreus e repete-o hoje para todos nós, que a Paixão de Cristo não é um acontecimento do passado.

          Ela está presente em cada um dos homens que sofrem.

          Jesus é o companheiro da dor humana, à qual transmite um valor redentor, cujo exemplo nós devemos seguir.

          - "Vamos, pois, cheios de confiança, ao trono da graça, a fim de alcançarmos a graça de um auxílio oportuno".(2ª Leitura).

           A nós compete, por uma palavra de carinho, ajudar o doente a descobrir o sentido profundo da sua dor, como participação do mistério salvífico de Cristo, e fazendo tudo por que melhore ou tenha uma morte com todos os confortos da Igreja.

          O Evangelho, é de S. Marcos e diz-nos que a honra do poder e a glória de mandar seduziram sempre o homem.

          Os próprios discípulos de Jesus, orgulhosos por pertencerem à escola do Messias, rogam-Lhe de antemão, uma certeza : reserva de lugares de destaque no Reino dos Céus.

          - «Concede-nos que, na Tua glória, nos sentemos, um à Tua direita e outro à Tua esquerda».(Evangelho).

           Mas Jesus admoesta-os.

          É certo que os chefes das nações, habitualmente procuram o poder, não para servir o povo que lhes é confiado, mas para serem servidos.

          «Vós, porém, não podeis proceder desse modo».

          A autoridade é um serviço, seja ela de ordem política, seja de ordem religiosa.

          «O Filho do homem veio para servir e dar a vida até à morte».

          - "Quem, entre vós, quiser tornar-se grande, tem de ser vosso servo, e quem quiser entre vós ser o primeiro, tem de ser servo de todos". (Evangelho).

           Pela Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, cumpriu-se a redenção da raça humana. A Redenção é simultaneamente a libertação do pecado e a restauração da vida da graça, ou a própria participação na vida divina.

          Diz o Catecismo da Igreja Católica :

          613. - A morte de Cristo é, ao mesmo tempo, o sacrifício pascal que realiza a redenção definitiva dos homens por meio do "Cordeiro que tira o pecado do mundo" (Jo. 1/29), e o sacrifício da Nova Aliança que restabelece a comunhão entre o homem e Deus, reconciliando-o com Ele pelo "sangue derramado pela multidão, para remissão dos pecados" (Mt.26/28; cf.Lev/16/15-16).

           A Redenção é um dom livre e voluntário da misericórdia de Deus concedido e realizado pela morte de Cristo.

          Diz o Catecismo da Igreja Católica :

          517. - Toda a vida de Cristo é ministério e redenção. A redenção vem-nos, antes de mais, pelo sangue da cruz. Mas este mistério está actuante em toda a vida de Cristo: já na sua Encarnação, pela qual, fazendo-Se pobre, nos enriquece com a sua pobreza; na vida oculta que, pela sua obediência, repara a nossa insubmissão; na palavra que purifica os ouvintes; nas curas e expulsões dos demónios, pelas quais "toma sobre Si as nossas enfermidades e carrega as nossas doenças"(Mt.8/17 cf.Is.53/4); na Ressurreição, pela qual nos justifica.

           Nós não podemos afirmar que a morte de Cristo seria necessária para a Redenção, mas sabemos que foi o meio escolhido por Deus e realizado pela misteriosa e infinita obediência de Seu Filho Jesus Cristo depois de assumir a nossa humanidade, que aceitou a ignomínia e o sofrimento da cruz para a nossa salvação.

          O que Deus pretendia era a nossa Redenção; Ele permitiu a traição, a cobardia e a malícia que criaram as condições necessárias para a morte de Cristo, e por ela veio o perdão do pecado da humanidade.

          Desta maneira, a Ressurreição de Cristo de entre os mortos, demonstra que o poder do pecado e da morte ficou vencido e neutralizado para sempre.

          Esta Redenção abriu o caminho para a nossa nova vida em Cristo.

          Nós tornámo-nos filhos de Deus, pela graça de Cristo, como redenção que Ele nos ganhou uma só vez por todos, e que nós alcançaremos através da nossa justificação e salvação.

          Diz o Catecismo da Igreja Católica :

          1026. - Pela Sua Morte e Ressurreição, Jesus Cristo "abriu-nos" o Céu. A vida dos bem-aventurados consiste na posse, em plenitude, dos frutos da redenção operada por Cristo, que associa à sua glorificação celeste aqueles que n'Ele acreditaram e permaneceram fiéis à sua vontade. O Céu é a comunidade bem-aventurada de todos os que estão perfeitamente incorporados n'Ele.

          O Apóstolo S. Paulo resume assim a história da nossa redenção :

          - "E a vós, que também outrora éreis estranhos e inimigos pelos vossos pensamentos e más obras, reconciliou-vos agora pela morte de Seu Filho, no Seu corpo carnal, para vos apresentar santos, imaculados e irrepreensíveis perante Ele". (Col.l/21-22).

           A divina Providência é o plano pelo qual Deus ordena todas as coisas para o seu verdadeiro fim.

          Enquanto esse plano em si mesmo é um acto da sabedoria de Deus, ele pressupõe um fim a atingir.

          Assim, em primeiro lugar, a divina Providência, em si mesma, é eterna, idêntica ao conhecimento e à vontade de Deus.

          A sua realização ocorre no tempo, pela conservação divina (Deus preserva todas as coisas na existência), e pelo governo divino (Deus ordena todas as coisas para o seu fim).

          Uma vez que Deus é a causa universal de todas as causas, nada acontece fora da sua Providência; nada escapa à sua Providência.

          Evidentemente, é verdade que na ordem criada todos os processos naturais seguem o seu complexo fim.

          Além disso, a divina Providência abrange o "plano oculto" que Deus realizou "em Cristo como plano a realizar no tempo, para reunir em Si todas as coisas no Céu e na Terra" :

          - "Dando-nos a conhecer o mistério da Sua vontade, segundo o beneplácito que n'Ele de antemão estabelecera, para ser realizado ao completarem-se os tempos : reunir sob a chefia de Cristo todas as coisas que há no Céu e na Terra". (Ef. 1/9-10).

            A História da redenção é   a realização do plano da História da Salvação.

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          Diz-nos o Catecismo da Igreja Católica :

          440. – Jesus aceitou a profissão de fé de Pedro, que O reconhecia como Messias, anunciando a paixão próxima do Filho do Homem. Revelou o conteúdo autêntico da sua realeza, ao mesmo tempo na identidade transcendente do Filho do Homem «que desceu do Céu»(Jo.3,13; cf.Jo.6,62; Dan.7,13) e na sua missão redentora como Servo sofredor : «O Filho do Homem(...) não veio para ser servido, veio para servir e dar a vida como resgate pela multidão»(Mt.20,28). Foi por isso que o verdadeiro sentido da sua realeza só se manifestou no alto da cruz. E só depois da Ressurreição a sua realeza messiânica poderá ser proclamada por Pedro perante o Povo de Deus : «Saiba com absoluta certeza, toda a casa de Israel, que Deus fez Senhor e Messias esse Jesus que vós crucificastes» (Act.2,36).

 

                                      

                                           Haveis de beber o cálice e o baptismo que  Eu  vou receber...

 

 

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]