MÊS DO ROSÁRIO
- OUTUBRO DE 2012-
Vamos celebrar este Mês do Rosário de 2012, apresentando diariamente textos publicados em "A VOZ DE FÁTIMA" e "FÁTIMA LUZ E PAZ" em diversas datas mais recentes.
(16)-AMOR DA BEATA JACINTA À IGREJA E AO PAPA
Ao celebrarmos mais um aniversário das Aparições de Fátima, sentimos o amor do Santo Padre Bento XVI à mensagem da Cova da Iria e ao Povo Português através do envio do seu mais directo colaborador, o Secretário de Estado, Cardeal Bertonene e através da sua mensagem pessoal no ano 2010, centenário do nascimento da Beata Jacinta.
Nesse ano de 2010, tivemos a felicidade de termos entre nós, como peregrino e pastor universal, o successor de Pedro e Bispo de Roma.
De facto a Jacinta foi a pastorinha escolhido por Nossa Senhora, Mãe da Igreja, para que prestasse o grande serviço de fazer luz no caminho íngrime que o século XX haveria de exigir aos diversas Papas.
Assim, a vinda de Bento XVI a Fátima, no centenário do nascimento da Jacinta revestiu-se de grande oportunidade.
O ano de 1917 revestia-se de grandes opressões; a nível internacional, a Primeira Grande Guerra Mundial (1914-1918); a nível europeu, a Revolução Bolchevista da Rússia; a nível nacional, as atitudes anti-religiosas da Primeura República, nesse ano com a revolução de Sidónio Pais.
É nesse contexto de grandes sofrimentos advindos pelo materialismo ateu e pelos totalitarismos, que devemos situar as narrações que a irmã Lúcia faz acerca da pequena Jacinta e que passamos a citar :
"Um dia, fomos passar as horas da sesta para junto do poço de meus pais. A Jacinta sentou-se nas lages do poço; o Francisco, comigo, foi procurar o mel silvestre nas silvas dum silvado duma ribanceira que aí havia. Passado um pouco de tempo, a Jacinta chama por mim :
-Não viste o Santo Padre ?
-Não !
-Não sei como foi! Eu vi o Santo Padre em uma casa muito grande, de joelhos, diante duma mesa, com as mãos na cara, a chorar. Fora da casa estava muita gente e uns atiravam-lhe pedras, outros rogavam-lhe pragas e diziam-lhe muitas palavras feias. Coitadinho do do Santo Padre ! Temos que pedir muito por ele.
Já disse como, um dia dois Sacerdotes nos recomendaram a oração pelo Santo Padre e nos explicaram quem era o Papa. A Jacinta, depois, perguntou-me :
-É o mesmo que eu vi a chorar e de quem aquela Senhora nos falou no segredo ?
-É,lhe respondi.
-Decerto aquela Senhora também o mostrou a estes senhores Padres ! Vês ? Eu não me enganei. É preciso rezar muito por ele.
Em outra ocasião, fomos para a Lapa do Cabeço. Chegados aí, prostrámo-nos por terra, a rezar as orações do Anjo. Passado algum tempo, a Jacinta ergue-se e chama por mim. :
-Não vês tanta estrada, tantos caminhos e campos cheios de gente, a chorar com fome, e não tem nada para comer ? E o Santo Padre em uma Igreja, diante do Imaculado Coração de Maria, a rezar? E tanta gente a rezar com ele ?
Passados alguns dias, perguntou-me :
-Posso dizer que vi o Santo Padre e toda aquela gente ?
-Não. Não vês que isso faz parte do segredo ? Que por aí logo se descobria ?
-Está bem; então não digo nada".
As aparições, como sabemos, aconteceram no ano de 1917, em plena Primeira Guerra Mundial (1914-1918), porém, a irmã Lúcia faz referências a uma outra Guerra, que havia de acontecer e que historicamente identificamos com a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Citamos na íntegra o relato da Lúcia :
-"Um dia fui a sua casa, para estar um pouco com ela. Encontrei-a sentado na cama, muito pensativa.
- Jacinta, que estás a pensar ?
-Na Guerra que há-de vir. Há-de morrer tanta gente ! E vai quase toda para o Inferno ! Hão-de ser arrasadas muitas casas e mortos muitos Padres. Olha : eu vou para o Céu. E tu, quando vires, de noite, essa luz que aquela Senhora disse que vem antes, foge para lá também !
-Não vês que para o Céu não se pode fugir ?"
" É um referência à chamada Aurora Boreal que, na Aparição de 13 de Julho Nossa Senhora disse aos Videntes :
-Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai a punir o Mundo de seus crimes por meio da Guerra, fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre.
Bento XV, foi o Papa que governava a Igreja ao tempo das Aparicões de Fátima e, portanto também durante a Primeira Guerra Mundial.
VOZ DA FÁTIMA Abril de 2010.
Papa Bento XV
Nascimento
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]