sexta-feira, 9 de novembro de 2012

[Catolicos a Caminho] NOVEMBRO, MÊS DAS ALMAS (10) DISTRIBUIÇÃO RAZOÁVEL DOS BENS Som !

 

 

                       

        NOVEMBRO, MÊS DAS ALMAS

 

                                                (10) A DISTRIBUIÇÃO RAZOÁVEL DOS BENS !

                                                         

          "Vendei os vossos bens e dai-os de esmola. Fazei para vós bolsas que não envelheçam, um tesouro inesgotável nos Céus, do qual o ladrão não se aproxima e a traça não corrói".(Lc.12,33).

                                            

Se nos juntarmos a Jesus, ficaremos unidos a Ele nas suas relações com o Pai e assim, Seu Pai será também o nosso Pai, como disse Jesus a Madalena, depois da ressurreição :

          - "Vai ter com os Meus irmãos e dize-lhes que vou subir para Meu e vosso Pai, Meu Deus e vosso Deus".(Jo.20,17).

          São estas as consequências do nosso relacionamento com Deus Pai .

                      * Primeiro nós podemos confiar n'Ele, que sempre cuidará de nós.

          Não precisamos de ficar órfãos por toda a nossa vida.

          Nós temos um Pai que conhece as nossas necessidades e nos levará para o esplendor do Seu reino :

          - "Reparai nos corvos : Não semeiam nem colhem; não têm dispensa nem celeiro e Deus sustenta-os ! Quanto mais não valeis vós do que as aves" !(Lc.12,24).

          - "Procurai antes o Seu reino, e o resto ser-vos-á dado por acréscimo; não temais, pequeno rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o reino".(Lc.12,31).

                      * Uma segunda consequência .

          Se nós não precisamos de estar preocupados a respeito dos nossos bens materiais, então, não precisamos de estar a armazenar riquezas para a nossa segurança. E podemos assim ajudar os que estiverem em maior necessidade.

          Foi o que Jesus disse aos que O seguiam " Vendei os vossos bens e dai esmolas aos pobres".

          E assim se ganhariam tesouros espirituais no reino de Deus.

          Embora não possamos cumprir à risca estas palavras de Jesus, de maneira generalizada, porque as circusntâncias da vida de hoje tenham outras exigências, nós compreendemos que o que se pretende é o espírito de caridade com que cada um pode proceder em favor dos mais necessitados, desprotegidos e marginalizados, para que os ricos não fiquem cada vez mais escandalosamente ricos e os pobres não fiquem também cada vez mais escandalosamente miseráveis.

          Hoje em dia defendem-se fanaticamente os próprios direitos ainda mesmo quando eles ferem e ultrapassam os direirtos dos outros e assim há riquezas amontoadas sem proveito para ninguém ao lado de quem não consegue auferir o estritamente necessário para viver.

          Quando nós dizemos que Deus cuida de nós, não podemos supor que não precisamos de fazer mais nada, deixando-nos morrer à beira da água à espera que Deus no venha matar a sede.

          Deus não falta com o que precismos para viver, mas nós temos o dever de nos organizarmos, para que os bens que Deus  nos dá com tanta abundância, sejam distribuídos de maneira que cheguem para todos.

          Uma moralidade mal entendida para aqueles a quem nada falta, mas a caridade e a compaixão são virtudes com grandes merecimentos junto de Deus que podemos usar em nosso proveito e em sufrágio pelas almas do Purgatório.

 

                                                        John

                                                                Nascimento

 

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]