CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA
(06)-O ANTIGO TESTAMENTO !
A HISTÓRIA DA SALVAÇÃO NO ANTIGO TESTAMENTO
(14)- Deus amantíssimo, desejando e preparando com solicitude a salvação de todo o género humano, escolheu por especial providência um povo a quem confiar as suas promessas.
Tendo estabelecido Aliança com Abraão e com o povo de Israel por meio de Moisés, revelou-se ao Povo escolhido como único Deus verdadeiro e vivo, em palavras e obras, de tal modo que Israel pudesse conhecer por experiência os planos de Deus sobre os homens, os compreendesse cada vez mais profunda e claramente, ouvindo o mesmo Deus falar por boca dos profetas, e os difundisse mais amplamente entre os homens.
-"Naquele tempo Jerusalém será chamada trono do Senhor e, em nome do Senhor, nela todas as nações se reunirão, e não voltarão a ir atrás da maldade do seu perverso coração"(Jer.3,17).
A "economia" da salvação de antemão anunciada, narrada e explicada pelos autores sagrados, encontra-se nos livros do Antigo Testamento como verdadeira palavra de Deus.
Por isso, estes livros divinamente inspirados conservam um valor perene :
-"Com efeito, tudo o que foi escrito anteriormente, foi escrito para nossa instrução, a fim de que, pela constância e consolação que provêm das Escrituras, possuamos a esperança".(Rom.15,4).
IMPORTÂNCIA DO ANTIGO TESTAMENTO PARA OS CRISTÃOS
(15)- A "economia" do Antigo Testamento destinava-se sobretudo a preparar, a anunciar profeticamente e a simbolizar com várias figuras o advento de Cristo, redentor universal, e o do reino messiânico.
-"Ora, todas estas coisas lhes sucederam para nosso exemplo e foram escritas para nos servirem de advertência, a nós que chegámos aos fins dos tempos".(1 Cor.10,11).
Mas os livros do Antigo Testamento, segundo a condição do género humano antes do tempo da salvação estabelecida por Cristo manifestam a todos o conhecimento de Deus e do homem, e o modo com que Deus justo e misericordioso trata dos homens.
Tais livros, apesar de conterem também coisas imperfeitas e transitórias, revelam, contudo, a verdadeira pedagogia divina.
Por isso, os fiéis devem receber com devoção estes livros que exprimem o vivo sentido de Deus, nos quais se encontram sublimes doutrinas a respeito de Deus, uma sabedoria salutar a respeito da vida humana, bem como admiráveis tesouros de preces, nos quais, finalmente, está latente o mistério da nossa salvação.
UNIDADE DE AMBOS OS TESTAMENTOS
(16)- Foi por isso que Deus, inspirador e autor dos livros dos dois Testamentos, dispôs tão sabiamente as coisas, que o Novo Testamento está latente no Antigo, e o Antigo está patente no Novo.
Pois, apesar de Cristo ter alicerçado a nova Aliança no seu sangue, os livros do Antigo Testamento, ao serem integralmente assumidos na pregação evangélica adquirem e manifestam a sua plena significação no Novo Testamento, que por sua vez iluminam e explicam.
-" E Àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu Evangelho e a pregação de Jesus Cristo, segundo a revelação do mistério da salvação desde os tempos eternos, mas agora manifestado pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento de Deus eterno, dado a conhecer a todas as nações, para que elas obedeçam à fé".(Rom.16,25-26).
……………………..
Segundo a Carta Apostólica de Bento XVI há dois caminho para entrar na Porta Aberta:
O primeiro é o do conteúdo.
O segundo é o da acção.
No conteúdo, Bento XVI escreveu que nós podemos aprofundar a nossa fé, estudando, aprendendo e meditando nas verdades em que cremos como membros da Igreja:
"Para redescobrir o conteúdo da fé que é professada, celebrada e rezada, e para reflectir no acto de fé, é um trabalho que todo o crente deve fazer como seu dever".
Quanto mais entendermos a nossa fé, mais e melhor a aceitaremos e a partilharemos com as pessoas à nossa volta.
Bento XVI aponta para a Tradição cristã primitiva de requerer dos catecúmenos que aprendam o Credo pelo coração.
E para fazer isto, cita S. Agostinho que escreveu : "Tu recebste-lo e recitas-lo, mas na tua mente tu deves tê-lo sempre presente.
Nascimento
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]