segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

[Catolicos a Caminho] LITURGIA DA PALAVRA 2o DOMINGO DO ADVENTO - C Som !

 

 

                     É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.

             2º DOMINGO DO ADVENTO -  ANO  C !

 

                       

            A Liturgia da Palavra deste 2º Domingo do Advento – C, apresenta-nos S. João Baptista a convidar todos os homens a irem ao encontro do Deus que Salva, e ele próprio vem à sua frente para aplanar os caminhos.

            Impõe-se-nos, portanto, a tarefa de nos prepararmos para seguir pelos caminhos do Senhor, num esforço de conversão interior, sincera e efectiva, de modo que o Senhor encontre aquela disposição de espírito e aquele acolhimento às Suas iniciativas, que Lhe permitam transformar-nos em «homens novos» do Reino que Ele vem fundar.

            Confiando em Deus, que liberta o Seu povo da escravidão, confiando em Cristo, que nos liberta do egoísmo, o cristão vive na alegria este tempo de purificação, pois sabe que, unido a Cristo, poderá vencer todos os obstáculos.

            A 1ª Leitura, do profeta Baruc diz que Deus permite a Israel dias de glória e de bênção, que porão fim ao Cativeiro da Babilónia.

            Os membros do Povo eleito, dispersos, em pequenos grupos, num mundo pagão, hão-de reunir-se, não pelo esforço dos homens, mas por obra do mesmo Deus, em volta de Jerusalém, constituindo de novo, uma nação com destino próprio.

            - "Pois Deus conduzirá  Israel na alegria, à luz da Sua glória, com a misericórdia e a justiça que d'Ele vêm".(1ª Leitura).

             Como a Israel, Deus também nos libertou, por meio de Jesus Cristo, que veio à Terra para nos reunir no Seu Povo, a Sua Igreja, a «Jerusalém Nova» e «nossa mãe», por quem o Senhor faz maravilhas e por cujos caminhos devemos todos seguir.

            Assim o manifesta e proclama o Salmo Responsorial :

            - "O Senhor fez maravilhas em favor do Seu Povo".

             Na 2ª Leitura, S. Paulo, diz aos Filipenses e hoje também a todos os cristãos do nosso tempo que graças à acção divina e à cooperação dada pelos cristãos de Filipos, o Evangelho difundiu-se extraordinariamente.

            Por isso S. Paulo, com os mesmos sentimentos de alegria com que o profeta  celebrava o «regresso» a Jerusalém canta a «conversão» dos homens ao Evangelho, ao mesmo temo que exorta os Filipenses a continuarem a trabalhar na construção da Igreja, pelo progresso da caridade e no conhecimento de Deus.

            - "Deus é testemunha de que sinto saudades de vós todos, com os sentimentos de Jesus Cristo(...) E a minha prece é que a vossa caridade se enriqueça cada vez mais de ciência e de um perfeito sentido das realidades".(2ª Leitura).

             Devem ser estes os nossos sentimentos ao prepararmo-nos para a celebração mística do Nascimento de Cristo.

            O Evangelho, é de S. Lucas e apresenta-nos João Baptista no coração da história dos homens, indicando claramente que a salvação é universal, oferecida a todos os homens, sem excepção.

            «Ao novo Povo de Deus todos os homens são chamados»(LG 13),e João veio pregar no deserto um baptismo de penitência.

            - "Fez-se ouvir no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias. E ele foi a toda a zona do Jordão, a pregar um baptismo de penitência, em ordem à remissão dos pecados". (Evangelho).

             A condição essencial para a aceitação da salvação é a conversão a Deus, que envolve, como consequência, a libertação do pecado.

            O itinerário que cada homem deve percorrer na sua vida, como o caminho de toda a humanidade na sua história, não tem  a comodidade das modernas estradas de rodagem.

            A contínua marcha do homem para a felicidade abre-se na precaridade e é semeada de obstáculos, interrompida por encruzilhadas sempre dilacerantes.

            Entretanto, o homem não desiste dessa sua contínua peregrinação.

            Como o povo de Israel no deserto, vagueia rumo à "sua" terra.

            Cristo é a encruzilhada decisiva na estrada dos homens, ou com Ele ou contra Ele.

            A estrada de Cristo, porém, é a estrada mais árdua; passa através do sangue e da Cruz, mas é a única que leva a Deus.

            Em Jesus Cristo, o caminho do homem e o caminho de Deus se encontram.

            O convite de Cristo a cada um é sempre árduo mas muito prometedor e auspicioso :

                        - "Vem, segue-Me!".

             Não há outra estrada para chegar a Deus senão seguir  os passos de  Cristo; só assim o homem não caminha nas trevas da incerteza.

O Reino de Deus está, pois, a caminho; ninguém poderá detê-lo de modo nenhum...

            O juízo de Deus está sobre nós como o machado na raiz da árvore.

            Depende de cada um de nós fazer com que seja um juízo de conversão ou de irremediável endurecimento.

            Percorrer o caminho de Cristo quer dizer encontrar-se com Ele; quer dizer obstinar-se decedidamente em seu caminho vencendo todos os obstáculos.

            O sinal visível desse encontro é a ceclebração eucarística.

            Sinal não só da nossa opção por Cristo, mas também de opção pelos homens como irmãos e companheiros de viagem.

            É escolher a estrada estreita do amor e da justiça, porque foi esse o caminho de Cristo.

            Participar humanamente na Eucaristia significa tornar-se pão para os outros, como Cristo o é para nós; significa dar a vida para fazer crescer em torno de nós o amor e a justiça, o sorriso e a esperança.

            Para que a vinda misteriosa de Cristo às nossas almas, hoje se cumpra, é necessário, pois, «preparar os caminhos do Senhor»  no cumprimento do plano da História da Salvação.

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            Diz-nos o Catecismo da Igreja Católica :

            719. – João é «mais do que um profeta»(Lc.7,26). Nele, o Espírito Santo consuma o «falar pelos profetas». João termina o ciclo dos profetas inaugurado por Elias. Anuncia iminente a consolação de Israel: é ele a «voz» do Consolador que vai chegar(Jo.1,23). Tal como o fará o Espírito de verdade, «ele vem como testemunha, para dar testemunho da luz».(Jo.1,7). A respeito de João, o Espírito cumpre assim as «indagações dos profetas» e o «desejo» dos anjos(1 Pe.1,10-12) : «Aquele sobre Quem vires o Espírito Santo descer e repousar, é que baptiza no Espírito Santo. Ora, eu vi e dou testemunho que Ele é o Filho de Deus(...). Eis o Cordeiro de Deus!».(Jo.1,33-36).

            720. – Finalmente, com João Baptista, o Espírito Santo inaugura, em prefiguração, aquilo que vai realizar com e em Cristo : restituir ao homem «a semelhança» divina. O baptismo de João era para o arrependimento; o Baptismo na água e no Espírito será um novo nascimento.

 

                          

                           Baptismo de arrependimento !...  Preparai os caminhos do Senhor !...

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]