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    domingo, 30 de dezembro de 2012

    Gloria.tv: Recomendação

    Caro(a) Senhor(a),

    acrvcatolico deseja recomendar o seguinte arquivo:

    As Praias em Seu Aspecto Moral


    Favor clicar no seguinte link para ver a colaboração:

    http://www.gloria.tv/?media=378129


    Que Deus te abençoe,
    Gloria.tv


     PRIMEIRAMENTE, para se entender o tema da moralidade nas praias é preciso que se  reconheça a existência da prática da nudez neste ambiente.
      Em segundo lugar, como a existência das leis naturais não depende de que nós a pensemos,  nem está sob nossa decisão a possibilidade de impedir seus efeitos, tão pouco depende de nós  que elas existam ou não, que deixem ou não de efetivar as leis psicológicas: pense ou não  pense, queira ou não queira, se eu solto este objeto que tenho em minha mão, irremediavelmente ele cai direto ao solo, pela mesma razão de que a atuação da gravidade não  depende do meu subjetivismo, senão que é uma lei objetiva e natural, intrínseca aos corpos  pesados. Do mesmo modo, pensasse ou não pensasse, quisesse ou não quisesse, se a nudez põe-se  ante a vista, irremediavelmente saltará em quem a veja, e mais ainda em quem a contemple,  o ímpeto da paixão que a desencadeia. Deus Nosso Senhor pôs estímulos psicossomáticos para assegurar a existência do gênero  humano. No plano da Providência, Deus determinou que os homens viessem ao mundo por via da  geração (procriação). E como gerar homens - e não bestas - não é um processo meramente  fisiológico como no caso dos animais, mas que compreende todo o problema da educação  integral do ser da pessoa gerada, e essa educação, com todos os cuidados a ela inerentes e os  problemas de atender ao cuidado e conservação da prole, são verdadeiras cargas e estão  cheios de preocupações e trabalhos, Deus pôs seus atrativos naturais dotando o homem e a  mulher de meios psíquicos e fisiológicos peculiares e específicos para que com eles mais  facilmente aceitem o plano divino de serem procriadores e educadores de homens - que  elevados a ordem sobrenatural, fossem um dia moradores do Céu, por o haverem herdado  legitimamente, guardando e conservando a filiação divina, enxertada no Batismo, e devolvida,  se a perderam, no Sacramento da Penitência. Para obter este fim, tão nobre e santo, Deus dispôs na mútua atração do homem e da mulher  a existência e o uso dos estímulos psicossomáticos. E fora do matrimônio legítimo, usar ou aceitar os aliciantes da procriação é violar gravemente a lei expressa por Deus e é também deslocar o plano do Criador. 
      Além dos dois pontos acima referidos, salientemos um terceiro: o estado afetivo peculiar (da  atração entre os sexos) com a subseqüente tendência que produzem as sensações desses  estímulos psíquico-fisiológicos, são fenômenos naturais. 3 Senti-las, sem dar atenção e  consentimento ao sentimento, não constitui falta moral. Mas, procurar o sentimento e  consentir nele, ainda que tenha surgido involuntariamente, é contra o desígnio expresso por  Deus, que somente o dispôs para o fim já indicado – que vem a ser o da procriação dentro do  matrimônio. 
      Ainda um quarto elemento: como estes estímulos são de ordem sensitiva, as tendências  sensitivas do homem se lançam a eles antes que o psiquismo superior (intelectivo e volitivo) venha e determine se os deve aceitar ou rechaçar. E a parte sensitiva não somente precede a intelectivo-volitiva, mas que atrai e cativa a  vontade, reforçando com enormes cargas afetivas os atrativos dos estímulos  psíquicofisiológicos ordenados por Deus aos altos fins da perpetuação da vida humana.
      Pela parte sensitiva, tende o homem, com força de fera, com faíscas de desejos, ao gozo  destes estímulos. Mas, pela parte racional e da Fé, esse mesmo homem conhece e sabe que não pode tender a  estes estímulos nem gozar deles fora do plano divino. E em um mesmo “Eu”, por radicar nele estas duas faculdades sensitivoafetivas e intelectivo- volitivas, se sente o antagonismo da luta destas duas tendências.
      Não está em nossas mãos e em nosso subjetivismo transformar e mudar a constituição  essencial do homem. O homem tem faculdades sensitivo-afetivas e intelectivo-volitivas. E, fora do mesmo subjetivismo do homem, existem estímulos independentes de seu querer,  que, uma vez que se teve a sensação deles, desencadeiam as subseqüentes cargas afetivas  com as tendências a que elas dão lugar. E como estas tendências e cargas afetivas hão de mover-se dentro dos casos assinalados pelo  plano divino, de nenhum modo é lícito a livre admissão e utilização delas, e por isto se deve  procurar a eliminação das sensações que, voluntariamente e indevidamente, são causa destas  mesmas tendências. E como essas sensações seguem indefectíveis como efeito ou causa dos  estímulos psíquico-fisiológicos que as provoca, há que evitar que esses estímulos atuem  indevidamente em nossa consciência. Agora vemos que, entre os estímulos de que viemos falando, o de eficácia mais geral é o da  nudez: e nada pode negar que seja precisamente o dominante nas praias de hoje. Estímulo, o da nudez, que naturalmente desencadeia com toda potência o curso de enormes  cargas afetivas e de tendências tempestuosas, que de nenhum modo é lícito ao homem e mais  ainda ao cristão, nem despertá-las nem consenti-las. Na praia há gente que, apenas por estar nela, vê e contempla a nudez. Que dizer da moralidade destas duas realidades, claramente inegáveis, nas praias de hoje? Haverá quem se atreva a negar que na praia, tal como a comentamos, os estímulos passionais se transbordem em atividade luxuriante e violem, portanto fortemente os altos fins  da Divina Providência?

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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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