quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

[Catolicos a Caminho] HISTÓRIA DA SALVAÇÃO 4o DOMINGO COMUM - C Som !

 

 

               

         

                               HISTÓRIA DA SALVAÇÃO

 

                                                                                 (151)-4º DOMINGO COMUM – C ...

        "O Espírito do Senhor está sobre Mim"

 

            Jesus viveu a sua vida oculta em casa de seus pais, em Nazaré da Galileia.

            Para a maior parte dos seus conterrâneos, tanto quanto eles humanamente o conheciam, era apenas o filho do carpinteiro, que vivia e trabalhava para o seu sustento humano.

            Certo dia, num sábado, depois de ter iniciado a sua vida pública, com a pregação messiânica por toda a Palestina, impelido pelo Espírito, voltou à terra onde sempre tinha vivido, onde todos bem o conheciam e, como todas as outras pessoas, foi à sinagoga onde teve a oportunidade de fazer a leitura da Sagrada Escritura, que nesse dia era do Livro de Isaías em que se diz :

            - "O Espírito do Senhor  repousa sobre Mim porque o Senhor me ungiu. Enviou-me a levar a boa nova aos humildes, a curar os corações despedaçados, a anunciar a redenção aos cativos, e a liberdade aos prisioneiros, a publicar um ano de graça da parte do Senhor, e o dia da vingança do nosso Deus..."(Is,61,1-2).

            Até aqui tudo era normal, era um texto de Isaías, que podia ter sido lido por qualquer outra pessoa, mas neste caso, foi lido por Jesus.

            Mas S. Lucas diz-nos que Jesus enrolou o livro (era em rolos que estavam escritas as Escrituras), sentou-se e todos tinham os olhos cravados nele, certamente pela maneira como Jesus leu, ele que era apenas o filho do carpinteiro.

            Então Jesus, muito oportunamente, aproveitou aquela circunstância que lhe estava a ser oferecida pelo Espírito que o impeliu e começou a falar com a mesma competência de mestre com que tinha lido o texto de Isaías, dizendo apenas :

            - "Cumpriu-se hoje esta Palavra da Escritura, que acabais de ouvir".(Lc.4,21).

            Aparentemente, embora não entendessem o sentido destas palavras, parecia que todos estavam satisfeitos e o apoiavam, mas só se admiravam por ser ele o filho de José.

            E quando Jesus lhes explicou as Escrituras fazendo referências a outras personagens, como Elias, Eliseu  e Naaman, e a outros factos da Escritura, como a viúva de Serepta  de Sidónia, ficaram cheios de inveja e só procuravam encontrar razões para o porem fora da cidade.

            Para nós, hoje, a interpretação é diferente, porque sabemos que muitas vezes Jesus disse em várias circunstâncias que era preciso que se cumprisse tudo o que a Escritura dizia a seu respeito, e era assim que Jesus estava a dizer aos seus conterrânos que  o que Isaías dizia era a seu respeito.

            O facto de Jesus pretender cumprir o que a Escritura dizia a seu respeito, é uma prova da veracidade da sua pregação messiânica, que, aliás, ele comprovou com os seus milagres, levando a sua missão até ao fim, que foi a sua morte pela redenção da humanidade pecadora, redenção essa que teve o seu epílogo na sua Ressurreição gloriosa.

            Mas hoje como então, continuam os invejosos e incrédulos a tentarem ignorar a pregação messiânica que Jesus deixou à sua Igreja, procurando um outro estilo de vida mais cómodo, sem responsabilidades, para que tudo lhes seja permitido em nome de uma liberdade sem fronteiras, com a qual pretendem atirar com Jesus e com a sua mensagem para fora da cidade, para que ele não seja um estorvo para as suas ideias condenáveis.

            A Igreja convida-nos, pois, a aceitarmos a pregação messiânica de Jesus para que se possa cumprir o plano da História da Salvação.        

 

                                                               John

                                                                         Nascimento

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]