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18 de janeiro de 2013
Religiosa de 105 anos e 86 deles na clausura: Sou feliz
MADRI, 18 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Irmã Teresita, uma religiosa cisterciense espanhola de 105 anos, que vive no Mosteiro de Buenafuente, na comunidade autônoma de Castilla-La Mancha, assegurou que no claustro "não se pode ficar entediada, por que se não você termina mal" e que "como poderia estar aqui 86 anos sem ser feliz?"
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MANCHETES DO DIA
VATICANO
Secretário do Papa não pousou para capa da Vanity Fair, a revista usou sua imagem sem permissão
Cristãos devem percorrer juntos o "caminho estreito" da fidelidade a Deus, afirma o Papa
Cardeal Cañizares: Se Lefebvre tivesse visto a Missa bem celebrada "não teria dado o passo que deu"
Santa Sé expressa surpresa após decisão do Banco da Itália sobre o uso de cartões de créditos no Vaticano
BRASIL
Sacerdote engajado no trabalho com dependentes químicos e moradores de rua da diocese de Petrópolis (RJ) falece repentinamente
MUNDO
Lançado concurso de vídeos pró-vida para jovens nos EUA
Mais de mil sacerdotes ingleses assinam uma carta contra o "matrimônio" gay
Dom Ibrahim Isaac Sidrak é o novo Patriarca dos coptos católicos no Egito
PERFIS
Religiosa de 105 anos e 86 deles na clausura: Sou feliz
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
São Leobardo, Recluso
Um pensamento:
Assim como dois pedaos de cera derretidos juntos se tornam um, assim aquele que comunga, de tal sorte est unido a Cristo, que ele vive em Cristo e Cristo nele.
São Cirilo de Jerusalém
VATICANO
Secretário do Papa não pousou para capa da Vanity Fair, a revista usou sua imagem sem permissão
ROMA, 18 Jan. 13 (ACI) .- Uma fonte vaticana negou que o Prefeito da Casa Pontifícia e também Secretário pessoal do Papa Bento XVI, Dom Georg Ganswein, tenha pousado para a polêmica revista de espetáculos Vanity Fair que, sem autorização do Bispo, usou sua foto para a capa de sua mais recente edição italiana.
A capa da Vanity Fair, que costuma ser ocupada por figuras da cultura pop, mostra a fotografia do rosto de Dom Ganswein, de 56 anos de idade, com a legenda "Ser bonito não é pecado" e o chama de "George Clooney de São Pedro".
A fonte consultada pelo grupo ACI explicou que "Dom Ganswein é totalmente alheio à iniciativa da edição, da qual não tinha sido informado em absoluto, e à qual, portanto, não deu nenhum tipo de aprovação nem colaboração".
Com efeito, a imagem de capa corresponde a uma fotografia tomada em 2010 pelo fotógrafo Daniel Biskup em Castelgandolfo.
Vanity Fair dedicou uma nota à vida pessoal do Bispo assinada pelo vaticanista Andrea Tornielli, na qual ademais se recolhem algumas declarações públicas do Prelado à imprensa. O Bispo jamais concedeu uma entrevista à revista.
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Cristãos devem percorrer juntos o "caminho estreito" da fidelidade a Deus, afirma o Papa
VATICANO, 18 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Bento XVI assinalou que todos os cristãos devem caminhar juntos pelo "caminho estreito" de fidelidade à vontade soberana de Deus, que quer que todos cheguem à santidade.
Assim o indicou o Santo Padre a uma delegação luterana da Finlândia, em ocasião da festa de Santo Enrique de Uppsala, padroeiro desse país. O encontro também aconteceu na véspera da Semana pela Oração da Unidade dos Cristãos cujo tema este ano vem do livro do profeta Miqueias: "Aquilo que o Senhor exige de nós?".
Bento XVI assinalou que "o profeta deixa claro o que o Senhor exige de nós: trata-se de 'fazer justiça, amar a misericórdia, e caminhar humildemente com nosso Deus'".
"O tempo do Natal que acabamos de celebrar nos recorda que Deus é aquele que desde o início caminhou conosco, e aquele que, na plenitude dos tempos, encarnou-se para nos salvar de nossos pecados e para guiar nossos passos no caminho da santidade, da justiça e da paz".
O Santo Padre ressaltou logo que "caminhar humildemente na presença do Senhor, em obediência à sua palavra de salvação e com a confiança em seu plano de graça, fornece uma imagem vívida não só da vida de fé, mas também de nosso caminho ecumênico para a plena e visível unidade de todos os cristãos".
"Nesta jornada de discipulado, somos chamados a continuar juntos na estrada estreita de fidelidade à vontade soberana de Deus para lidar com quaisquer dificuldades ou obstáculos que possamos encontrar".
Portanto, disse o Papa, "para avançar no caminho da comunhão ecumênica – destacou o pontífice - precisamos estar cada vez mais unidos em oração, cada vez mais comprometidos com a busca da santidade, e cada vez mais empenhados nos âmbitos da pesquisa teológica e cooperação a serviço de uma sociedade justa e fraterna".
"Seguindo este caminho de ecumenismo espiritual, caminhamos verdadeiramente com Deus e uns com outros na justiça e no amor porque, como afirma a Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação: 'Somos aceitos Por Deus e recebemos o Espírito Santo que renova nossos corações, enquanto nos capacita e chama às boas obras'".
O Papa Bento XVI expressou sua esperança de que a visita a Roma da delegação finlandesa "contribua para fortalecer as relações ecumênicas entre todos os cristãos" neste país.
"Vamos agradecer a Deus por tudo que tem sido feito até agora e rezemos para que o Espírito da verdade guie os seguidores de Cristo em vosso país em um amor e uma unidade cada vez mais forte, enquanto se esforçam por viver na luz do Evangelho e iluminar com ela as grandes questões morais que enfrentam nossas sociedades".
"Se percorrermos juntos com humildade o caminho da justiça e da misericórdia que o Senhor nos indicou, os cristãos, não apenas viverão na verdade, como também serão faróis de alegria e de esperança para todos os que buscam um ponto seguro de referência em nosso mundo em constante mudança", concluiu.
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Cardeal Cañizares: Se Lefebvre tivesse visto a Missa bem celebrada "não teria dado o passo que deu"
VATICANO, 18 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Cardeal Antonio Cañizares Llovera, afirmou que o Superior Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX), Bernard Fellay, comentou-lhe alguma vez que se o arcebispo Marcel Lefebvre tivesse visto a Missa bem celebrada, "não teria dado o passo que deu".
O Cardeal fez esta afirmação no último 15 de janeiro em resposta às perguntas dos jornalistas logo após uma conferência sobre o Concílio Vaticano II na Embaixada da Espanha ante a Santa Sé.
O Cardeal espanhol contou o fato informalmente: "em uma ocasião veio ver-me entre outras pessoas, Dom (Bernard) Fellay, que preside a Irmandade de São Pio X e me disse, 'estamos vindo de uma abadia que fica junto a Florência. Se Dom Lefebvre tivesse visto como se celebrava ali, não teria dado o passo que deu'. O missal usado ali era o Missal de Paulo VI (que Lefebvre condenou) em sua realidade mais estrita".
O Missal Romano de Paulo VI é a expressão ordinária da Missa nascida do Concílio Vaticano II e é uma das disposições pós-conciliares que a FSSPX rechaça mais energicamente, e um dos fatores de mais peso para cisma causado pelo bispo francês falecido em excomunhão. Os Lefebvristas defendem as tradição do antigo Misal Romano de São Pio V, também conhecido como missal de João XXIII por ter sido revisado em 1962 (durante seu pontificado).
O Cardeal Cañizares conversou logo com um grupo mais reduzido de jornalistas, a quem precisou um pouco mais suas declarações sobre os lefebvristas e o Misal de Paulo VI, dizendo: "inclusive os que seguem a Irmandade de São Pio X, fundada por Dom Lefebvre, quando participam da Eucaristia bem celebrada, dizem, 'se isto fosse assim em todas as partes não haveria necessidade do que ocorreu' e que realmente nos produziu esta separação".
O Cardeal Prefeito explicou ainda que "o (Concílio) Vaticano II mais que as mudanças, oferece-nos uma visão da liturgia em continuidade com toda a Tradição da Igreja e a reflexão teológica que faz sobre a liturgia. As mudanças são consequência desta reflexão teológica dentro da Tradição eclesiástica e dão continuidade ao movimento litúrgico iniciado na França com a reflexão do Padre Prosper Gueranger".
Para buscar demonstrar que a liturgia não deve ser motivo de divisão, a meados de 2007 o Papa Bento XVI publicou o Motu Proprio Summorum Pontificum pelo qual estabeleceu a plena liberação para o uso do Missal de São Pio V.
Muitos outros passos foram dados pelo Santo Padre para propiciar a reconciliação com a FSSPX. Em 21 de janeiro de 2009 o Pontífice levantou a excomunhão que pesava sobre os quatro bispos ordenados por Lefebvre em 1988, entre eles Dom Bernard Fellay. O Papa recordou naquela ocasião que os quatro bispos deviam dar seu "pleno reconhecimento ao Concílio Vaticano II", assim como ao Magistério dos Papas posteriores a Pio XII para a plena comunhão.
Uma vez mais, em 2011, o Papa deu a oportunidade à FSSPX de terminar com o cisma com a oferta de um preâmbulo doutrinal.
Em 2012 o órgão da Igreja encarregado do diálogo com a FSSPX, a Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, anunciou que as autoridades da fraternidade pediram "um tempo adicional de reflexão e estudo" sobre a aceitação deste preâmbulo.
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Santa Sé expressa surpresa após decisão do Banco da Itália sobre o uso de cartões de créditos no Vaticano
ROMA, 18 Jan. 13 (ACI) .- A decisão do Banco da Itália de não aceitar cartões de crédito de bancos estrangeiros no Vaticano surpreendeu ao diretor da Autoridade de Informação Financeira (AIF), René Brülhart, que reiterou a transparência econômica da Santa Sé.
No dia 1º de janeiro, o principal operador do Vaticano, a unidade italiana do Deutsche Bank, não tinha sido autorizado a administrar cartões de crédito estrangeiros no pequeno estado, uma medida que poderia afetar aos milhões de turistas que o visitam cada ano.
Em uma entrevista com o jornal italiano Corriere della Sera, René Brülhart expressou sua surpresa "pelas medidas tomadas pelo Banco da Itália para bloquear todos os serviços de cartões de crédito do Deutsche Bank no Vaticano".
Em julho de 2012, o Vaticano passou por uma terceira avaliação financeira encarregada ao Moneyval Committee of the Council of Europe, aprovando 9 das 16 "recomendações nucleares e chaves", o que Brülhart considera "boas qualificações".
"Não temos problemas com outros países da Europa", assegurou o perito contra a lavagem de dinheiro.
"Ao contrário, temos colaboração próxima e nenhum outro país no mundo implementou medidas similares, por isso estou verdadeiramente surpreso", assinalou.
Entretanto, em 10 de janeiro, o Banco da Itália publicou uma nota em sua página Web, dizendo "ainda não se provou a presença de um regime efetivo contra a lavagem de dinheiro", citando o relatório do Moneyval.
"A realidade é que, considerando a natureza particular do Estado da Cidade do Vaticano, adotaram-se as medidas adequadas para a vigilância, prevenção e luta contra a lavagem de dinheiro e o terrorismo financeiro", assegurou Brülhart, que foi diretor da AIF desde novembro do ano passado.
Para René Brülhart, "em alguns casos a Santa Sé adotou padrões superiores e mais severos para os avaliadores do Moneyval que os requeridos pela diretiva".
A AIF começou negociações com 20 países após unir-se, o ano passado, a Bélgica e Espanha em um grupo internacional de intercâmbio de informação, chamado "Memoranda of Understanding", e se unirá a outra rede internacional para o intercâmbio de informação financeira confidencial, chamada "Egmont Group", que incluirá a mais de 130 países.
"A Santa Sé está comprometida adotando mais medidas nos próximos meses, porque, como se sabe, lutar contra a lavagem de dinheiro é sempre um trabalho em progresso", indicou.
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BRASIL
Sacerdote engajado no trabalho com dependentes químicos e moradores de rua da diocese de Petrópolis (RJ) falece repentinamente
PETRÓPOLIS, 18 Jan. 13 (ACI) .- A Diocese de Petrópolis (RJ) comunicou nesta sexta-feira, 18, o falecimento do Padre José Carlos Medeiros Nunes (conhecido como Pe. Quinha). O sacerdote de 56 anos estava na casa da família, quando sofreu um enfarto fulminante na madrugada de hoje. Padre Quinha era conhecido pelo seu trabalho social, especialmente com dependentes de álcool e drogas, e pelo atenção à população de rua, aos mais necessitados e aos enfermos.
O sepultamento do Padre José Carlos Medeiros Nunes (Pe. Quinha), 56 anos, acontece sábado (dia 19), logo após a missa de corpo presente, às 11 horas, presidida pelo Bispo Diocesano Dom Gregório Paixão, na Igreja São José em Itaipava, ao lado do Liceu de Itaipava.
Ele nasceu em no dia 1 de julho de 1956 em Petrópolis e na sua juventude participou do grupo de jovens da sua comunidade, Laginha, e do Movimento Semente. Aos 32 anos foi ordenado padre, no dia 11 de dezembro de 1988.
No seu legado, Padre Quinha fundou a Oficina de Jesus, uma associação católica cujo carisma é cuidar das pessoas com dependência química, e que conta hoje com dois sítios para atender os internos. Já a Pastoral de Rua, que também esteve sob os cuidados do recordado sacerdote conta com uma chácara para acolher aquelas pessoas cujo lar eram as ruas de Petrópolis.
Além destes dois notáveis trabalhos o padre promovia também a Pastoral da Saúde, principalmente a visita aos doentes e seus familiares, apoiava o grupo SOS Vida e a Pastoral da Aids.
O Bispo Diocesano, Dom Gregório Paixão manifestou sua tristeza pelo falecimento do Padre Quinha, afirmando que é uma perda grande para Diocese devido ao seu trabalho social junto àqueles mais necessitados. "Na certeza do abraço de Cristo neste momento de tristeza, permaneçamos em orações pelo consolo de familiares e grande número de amigos", comentou o bispo.
O arcebispo de Taranto, Itália, Dom Filippo Santoro, quem esteve à frente da diocese de Petrópolis antes da chegada de de Dom Paixão, também lamentou a morte do querido sacerdote recordando-o como "um padre apaixonado pelo seu sacerdócio, amigo dos pobres, fiel à igreja".
A página da Oficina de Jesus, fundada pelo falecido sacerdote petropolitano pode ser visitada em: http://www.oficinadejesus.org/aobra.php
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MUNDO
Lançado concurso de vídeos pró-vida para jovens nos EUA
WASHINGTON DC, 18 Jan. 13 (ACI) .- A Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB, por suas siglas em inglês), convocou jovens do ensino médio e fundamental a participar do concurso de vídeos pró-vida no marco das atividades promovidas no marco dos 40 anos da sentença Roe vs Wade que legalizou o aborto no país.
Os estudantes deverão criar um vídeo de 30 a 60 segundos da peregrinação, vigília, ou imagens das diferentes atividades promovidas entre o 19 e 27 de janeiro no qual ocorre uma novena de oração, penitência e peregrinação a favor da vida convocada pelos bispos norte-americanos.
O vídeo poderá mostrar o que significa para o estudante o poder participar das atividades destas datas, dando testemunho a favor do valor da vida e da dignidade humana, assim como os esforços para reverter a sentença Roe vs Wade.
Do mesmo modo, o estudante deverá mostrar no vídeo, se sua participação nas atividades tem um significado especial neste Ano da Fé.
As dioceses de cada cidade estarão encarregadas de fornecer o correio eletrônico ao qual os estudantes que concursam em suas paróquias poderão enviar até o dia 28 de janeiro, os links de seus trabalhados já publicados no Youtube.
Os vídeos serão qualificados por cada diocese em base à sua originalidade, conteúdo e como comunicam a mensagem e os dois melhores serão enviados à secretaria pró-vida da USCCB antes do 15 de fevereiro.
Os prêmios para os jovens criadores dos vídeos serão de U$300, U$200 e U$100 dólares para o primeiro, segundo e terceiro colocados respectivamente.
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Mais de mil sacerdotes ingleses assinam uma carta contra o "matrimônio" gay
LONDRES, 18 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Mais de mil sacerdotes ingleses assinaram uma carta dirigida ao jornal britânico The Daily Telegraph, exortando aos legisladores locais a "que não tenham medo de rejeitar" uma proposta que permitiria no país o mal chamado "matrimônio" gay.
Em dezembro de 2012, o governo conservador comunicou a proposta para introduzir uma norma que permitiria que as pessoas do mesmo sexo contraíssem "matrimônio" antes de 2015. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que os grupos religiosos não estão obrigados a celebrar "matrimônios" gay.
Os 1 067 assinantes representam uma quarta parte dos sacerdotes da Inglaterra e Gales. Incluem-se oito bispos, assim como a ordinária do grupo de conversos anglicanos e quatro monges beneditinos.
Na carta publicada em 12 de janeiro, os sacerdotes explicam que a medida "restringiria severamente" aos católicos a "ensinar a verdade sobre o matrimônio em suas escolas, instituições de beneficência ou nos lugares de culto".
Os presbíteros dizem na carta que "não tem sentido argumentar que os católicos e pessoas de outras crenças possam ensinar sobre o matrimônio nas escolas e em outros lugares, se em outras instâncias se defende a postura contrária do mesmo". O matrimônio é o "fundamento e o pilar de nossa sociedade", porque daí surge o "lar, as crianças e a vida familiar".
"Se a lei para o 'matrimônio' homossexual for aprovada, haverão muitas consequências legais" advertiram os sacerdotes, da mesma maneira os advogados advertiram que se a norma for aprovada, as escolas católicas poderiam perder os recursos, os professores correm o risco de ser disciplinados ou despedidos por negar-se a promover o "matrimônio" do mesmo sexo, além disso os capelães dos hospitais, das prisões e das bases militares poderiam enfrentar-se a represálias legais.
Os sacerdotes assinalam que a "complementariedade natural" dos sexos masculino e feminino conduz o matrimônio a uma "associação permanente" entre um homem e uma mulher.
O Bispo da diocese de Portsmouth, Monsenhor Philip A. Egan assinou a carta e disse ao The Telegraph que a carta utiliza "linguagem clara" e precisou que de aprovar-se esta norma "o ensino em nossas escolas católicas ou o testemunho da fé cristã sobre o que significa o matrimônio, não vamos poder fazer porque poderíamos ser presos por intolerantes ou homofóbicos".
O Padre Timothy Finigan, um dos assinantes da carta, disse que "o argumento do ensino de algo como verdadeiro está no centro do debate da liberdade da Igreja para educar".
O sacerdote também felicitou aos "presbíteros jovens e dinâmicos que organizaram este ato altamente significativo e de testemunho. Este tema, e a assinatura de nossos queridos Bispos, uniu à Igreja Católica em nosso país".
Segundo o jornal britânico as mais de 1.000 assinaturas foram recolhidas em poucas semanas, e não foi uma iniciativa dos Bispos, mas sim um esforço feito desde "baixo".
A carta começa lembrando que os católicos foram perseguidos durante séculos na Grã-Bretanha, e recém nos últimos tempos foram capazes de "participar plenamente na vida" do país.
Da época de Isabel I até 1850 a Igreja da Inglaterra ficou sem bispos e até 1829 os católicos foram proibidos de exercer algumas profissões.
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Dom Ibrahim Isaac Sidrak é o novo Patriarca dos coptos católicos no Egito
ROMA, 18 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Sínodo dos Bispos da Igreja Copta Católica, reunido em Moqattam Cairo ( Egito) do 12 aos 16 de janeiro, nomeou Dom Ibrahim Isaac Sidrak, até agora Bispo de Minya como novo Patriarca de Alexandria dos Coptos.
A nomeação se dá logo depois da aceitação da renúncia ao cargo por motivos de saúde, consultada com o Papa Bento XVI, do Cardeal Antonios Naguib em conformidade com o Código de Direito Canônico para as Igrejas Orientais.
A Santa Sé informou ademais que o Santo Padre concedeu a solicitada "Ecclesiastica Communio" ao novo Patriarca. O termo Ecclesiastica Communio, traduzido do latim, significa Comunhão Eclesiástica. Neste caso, a comunhão entre a Igreja católica e a Igreja Copta Católica.
O novo Patriarca, assinala a agência vaticana Fides, nasceu em 19 de agosto de 1955 em Beni-Cliker, na Eparquía de Assiut. Estudou filosofia e teologia no Seminário Maior de Maadi, no Cairo, e foi ordenado sacerdote em fevereiro de 1980.
Continuou seus estudos na Pontifícia Universidade Gregoriana conseguindo em 1988 a licenciatura em teologia dogmática. Foi professor de teologia dogmática e depois de 1990 a 2000– Reitor do mesmo seminário de Maadi no Cairo, onde foi estudante.
Também ocupou o cargo de Diretor do Escritório de Catequese de Sakakini. Em 2002 se converteu em pároco da Catedral copta católica do Cairo. Em setembro desse mesmo ano, o Sínodo copto católico o escolheu Bispo da Eparquia de Minya. Nessa sede diocesana Oriental, S. B. Sidrak também substituiu o agora cardeal Antonios Naguib. Sua ordenação episcopal teve lugar em 15 de novembro de 2002.
Durante os anos de seu ministério episcopal, a Diocese de Minya se distinguiu pelo ardor das atividades catequéticas e a intensificação das atividades sociais e caridosas.
Nos povos da diocese surgiram 12 centros de formação e se iniciou um programa de desenvolvimento integral –sanitário, econômico, educativo– em favor dos agricultores e os setores mais pobres da população, sem fazer distinção entre cristãos e muçulmanos.
Na diocese também estão ativas 20 escolas católicas. "Fortes em nossa fé em Jesus Cristo, e seguros de nosso amor pelo Egito, nunca deixaremos nossa terra", disse o então Bispo Sidrak à Agência Apic em uma entrevista publicada em abril do 2012 referindo-se às recentes dificuldades vividas pelos cristãos da região após uma série de mudanças políticas no Egito que vêm afetando as minorias religiosas.
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PERFIS
Religiosa de 105 anos e 86 deles na clausura: Sou feliz
MADRI, 18 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Irmã Teresita, uma religiosa cisterciense espanhola de 105 anos, que vive no Mosteiro de Buenafuente, na comunidade autônoma de Castilla-La Mancha, assegurou que no claustro "não se pode ficar entediada, por que se não você termina mal" e que "como poderia estar aqui 86 anos sem ser feliz?".
Em uma entrevista Telefônica com o jornal espanhol Correo, a religiosa, batizada como Valeriana Barajuen González de Zarate, em 16 de setembro de 1903, assegurou que "a vocação é uma coisa muito grande e a perseverança não é menos", embora tenha lamentado que muitas vezes "a vida de conforto prevalece sobre o 'chamado'".
Irmã Teresita ingressou no mosteiro aos 19 anos, depois de discutir com sua mãe, para agradar o seu pai, recorda.
"Fomos ver a padroeira de Álava, a Virgem Branca, e lhe pedi a vocação de Santa Teresa", recordou, deixando para trás "três namorados".
Entretanto, para a religiosa, "ainda que eu tivesse me casado com um príncipe não seria mais feliz que agora".
"Eu queria a clausura e não uma comunidade de vida ativa", assegurou ao jornal espanhol.
A religiosa, que chegou a ser abadessa do mosteiro, lembrou que até a guerra civil espanhola, na década de 1930, "a vida era muito diferente. Estávamos as monjas de coro, que trabalhávamos pela comunidade e as leigas. E meu pai dizia que as monjas não trabalhavam!".
"Sempre foi tudo muito austero", assinalou, recordando que "mudávamos o hábito uma vez ao mês e o ferro de passar roupa era um pequeno luxo, não como agora".
A religiosa saiu do convento em duas ocasiões. A primeira durante a guerra civil, para acompanhar suas irmãs ao médico, e em agosto de 2011, para saudar pessoalmente ao Papa Bento XVI, durante sua visita a Espanha com ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Durante a viagem a Madri, a religiosa manteve os olhos fechados quase todo o tempo, para que nada a distraíra.
Apesar de sua avançada idade, Irmã Teresita se mantém informada sobre as notícias do jornal, com o que ficou sabendo da crise econômica e outras coisas e "a coisa da política".
"Tenho que inteirar-me, não me vem mau, pois me dá mais motivo para rezar", assegura.
Irmã Teresita envia sempre "anjos em lugar de orações" às pessoas com as que se encontra ou conversa, porque "os anjos se entendem com tudo".
A religiosa acorda todos os dias às 5:00 da manhã e vai dormir às 10:00 da noite, dedicada à regra beneditina de "ora et labora", reza e trabalha.
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MADRI, 18 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Irmã Teresita, uma religiosa cisterciense espanhola de 105 anos, que vive no Mosteiro de Buenafuente, na comunidade autônoma de Castilla-La Mancha, assegurou que no claustro "não se pode ficar entediada, por que se não você termina mal" e que "como poderia estar aqui 86 anos sem ser feliz?"
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A capa da Vanity Fair, que costuma ser ocupada por figuras da cultura pop, mostra a fotografia do rosto de Dom Ganswein, de 56 anos de idade, com a legenda "Ser bonito não é pecado" e o chama de "George Clooney de São Pedro".
A fonte consultada pelo grupo ACI explicou que "Dom Ganswein é totalmente alheio à iniciativa da edição, da qual não tinha sido informado em absoluto, e à qual, portanto, não deu nenhum tipo de aprovação nem colaboração".
Com efeito, a imagem de capa corresponde a uma fotografia tomada em 2010 pelo fotógrafo Daniel Biskup em Castelgandolfo.
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Cristãos devem percorrer juntos o "caminho estreito" da fidelidade a Deus, afirma o Papa
VATICANO, 18 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Bento XVI assinalou que todos os cristãos devem caminhar juntos pelo "caminho estreito" de fidelidade à vontade soberana de Deus, que quer que todos cheguem à santidade.
Assim o indicou o Santo Padre a uma delegação luterana da Finlândia, em ocasião da festa de Santo Enrique de Uppsala, padroeiro desse país. O encontro também aconteceu na véspera da Semana pela Oração da Unidade dos Cristãos cujo tema este ano vem do livro do profeta Miqueias: "Aquilo que o Senhor exige de nós?".
Bento XVI assinalou que "o profeta deixa claro o que o Senhor exige de nós: trata-se de 'fazer justiça, amar a misericórdia, e caminhar humildemente com nosso Deus'".
"O tempo do Natal que acabamos de celebrar nos recorda que Deus é aquele que desde o início caminhou conosco, e aquele que, na plenitude dos tempos, encarnou-se para nos salvar de nossos pecados e para guiar nossos passos no caminho da santidade, da justiça e da paz".
O Santo Padre ressaltou logo que "caminhar humildemente na presença do Senhor, em obediência à sua palavra de salvação e com a confiança em seu plano de graça, fornece uma imagem vívida não só da vida de fé, mas também de nosso caminho ecumênico para a plena e visível unidade de todos os cristãos".
"Nesta jornada de discipulado, somos chamados a continuar juntos na estrada estreita de fidelidade à vontade soberana de Deus para lidar com quaisquer dificuldades ou obstáculos que possamos encontrar".
Portanto, disse o Papa, "para avançar no caminho da comunhão ecumênica – destacou o pontífice - precisamos estar cada vez mais unidos em oração, cada vez mais comprometidos com a busca da santidade, e cada vez mais empenhados nos âmbitos da pesquisa teológica e cooperação a serviço de uma sociedade justa e fraterna".
"Seguindo este caminho de ecumenismo espiritual, caminhamos verdadeiramente com Deus e uns com outros na justiça e no amor porque, como afirma a Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação: 'Somos aceitos Por Deus e recebemos o Espírito Santo que renova nossos corações, enquanto nos capacita e chama às boas obras'".
O Papa Bento XVI expressou sua esperança de que a visita a Roma da delegação finlandesa "contribua para fortalecer as relações ecumênicas entre todos os cristãos" neste país.
"Vamos agradecer a Deus por tudo que tem sido feito até agora e rezemos para que o Espírito da verdade guie os seguidores de Cristo em vosso país em um amor e uma unidade cada vez mais forte, enquanto se esforçam por viver na luz do Evangelho e iluminar com ela as grandes questões morais que enfrentam nossas sociedades".
"Se percorrermos juntos com humildade o caminho da justiça e da misericórdia que o Senhor nos indicou, os cristãos, não apenas viverão na verdade, como também serão faróis de alegria e de esperança para todos os que buscam um ponto seguro de referência em nosso mundo em constante mudança", concluiu.
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Cardeal Cañizares: Se Lefebvre tivesse visto a Missa bem celebrada "não teria dado o passo que deu"
VATICANO, 18 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Cardeal Antonio Cañizares Llovera, afirmou que o Superior Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX), Bernard Fellay, comentou-lhe alguma vez que se o arcebispo Marcel Lefebvre tivesse visto a Missa bem celebrada, "não teria dado o passo que deu".
O Cardeal fez esta afirmação no último 15 de janeiro em resposta às perguntas dos jornalistas logo após uma conferência sobre o Concílio Vaticano II na Embaixada da Espanha ante a Santa Sé.
O Cardeal espanhol contou o fato informalmente: "em uma ocasião veio ver-me entre outras pessoas, Dom (Bernard) Fellay, que preside a Irmandade de São Pio X e me disse, 'estamos vindo de uma abadia que fica junto a Florência. Se Dom Lefebvre tivesse visto como se celebrava ali, não teria dado o passo que deu'. O missal usado ali era o Missal de Paulo VI (que Lefebvre condenou) em sua realidade mais estrita".
O Missal Romano de Paulo VI é a expressão ordinária da Missa nascida do Concílio Vaticano II e é uma das disposições pós-conciliares que a FSSPX rechaça mais energicamente, e um dos fatores de mais peso para cisma causado pelo bispo francês falecido em excomunhão. Os Lefebvristas defendem as tradição do antigo Misal Romano de São Pio V, também conhecido como missal de João XXIII por ter sido revisado em 1962 (durante seu pontificado).
O Cardeal Cañizares conversou logo com um grupo mais reduzido de jornalistas, a quem precisou um pouco mais suas declarações sobre os lefebvristas e o Misal de Paulo VI, dizendo: "inclusive os que seguem a Irmandade de São Pio X, fundada por Dom Lefebvre, quando participam da Eucaristia bem celebrada, dizem, 'se isto fosse assim em todas as partes não haveria necessidade do que ocorreu' e que realmente nos produziu esta separação".
O Cardeal Prefeito explicou ainda que "o (Concílio) Vaticano II mais que as mudanças, oferece-nos uma visão da liturgia em continuidade com toda a Tradição da Igreja e a reflexão teológica que faz sobre a liturgia. As mudanças são consequência desta reflexão teológica dentro da Tradição eclesiástica e dão continuidade ao movimento litúrgico iniciado na França com a reflexão do Padre Prosper Gueranger".
Para buscar demonstrar que a liturgia não deve ser motivo de divisão, a meados de 2007 o Papa Bento XVI publicou o Motu Proprio Summorum Pontificum pelo qual estabeleceu a plena liberação para o uso do Missal de São Pio V.
Muitos outros passos foram dados pelo Santo Padre para propiciar a reconciliação com a FSSPX. Em 21 de janeiro de 2009 o Pontífice levantou a excomunhão que pesava sobre os quatro bispos ordenados por Lefebvre em 1988, entre eles Dom Bernard Fellay. O Papa recordou naquela ocasião que os quatro bispos deviam dar seu "pleno reconhecimento ao Concílio Vaticano II", assim como ao Magistério dos Papas posteriores a Pio XII para a plena comunhão.
Uma vez mais, em 2011, o Papa deu a oportunidade à FSSPX de terminar com o cisma com a oferta de um preâmbulo doutrinal.
Em 2012 o órgão da Igreja encarregado do diálogo com a FSSPX, a Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, anunciou que as autoridades da fraternidade pediram "um tempo adicional de reflexão e estudo" sobre a aceitação deste preâmbulo.
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Santa Sé expressa surpresa após decisão do Banco da Itália sobre o uso de cartões de créditos no Vaticano
ROMA, 18 Jan. 13 (ACI) .- A decisão do Banco da Itália de não aceitar cartões de crédito de bancos estrangeiros no Vaticano surpreendeu ao diretor da Autoridade de Informação Financeira (AIF), René Brülhart, que reiterou a transparência econômica da Santa Sé.
No dia 1º de janeiro, o principal operador do Vaticano, a unidade italiana do Deutsche Bank, não tinha sido autorizado a administrar cartões de crédito estrangeiros no pequeno estado, uma medida que poderia afetar aos milhões de turistas que o visitam cada ano.
Em uma entrevista com o jornal italiano Corriere della Sera, René Brülhart expressou sua surpresa "pelas medidas tomadas pelo Banco da Itália para bloquear todos os serviços de cartões de crédito do Deutsche Bank no Vaticano".
Em julho de 2012, o Vaticano passou por uma terceira avaliação financeira encarregada ao Moneyval Committee of the Council of Europe, aprovando 9 das 16 "recomendações nucleares e chaves", o que Brülhart considera "boas qualificações".
"Não temos problemas com outros países da Europa", assegurou o perito contra a lavagem de dinheiro.
"Ao contrário, temos colaboração próxima e nenhum outro país no mundo implementou medidas similares, por isso estou verdadeiramente surpreso", assinalou.
Entretanto, em 10 de janeiro, o Banco da Itália publicou uma nota em sua página Web, dizendo "ainda não se provou a presença de um regime efetivo contra a lavagem de dinheiro", citando o relatório do Moneyval.
"A realidade é que, considerando a natureza particular do Estado da Cidade do Vaticano, adotaram-se as medidas adequadas para a vigilância, prevenção e luta contra a lavagem de dinheiro e o terrorismo financeiro", assegurou Brülhart, que foi diretor da AIF desde novembro do ano passado.
Para René Brülhart, "em alguns casos a Santa Sé adotou padrões superiores e mais severos para os avaliadores do Moneyval que os requeridos pela diretiva".
A AIF começou negociações com 20 países após unir-se, o ano passado, a Bélgica e Espanha em um grupo internacional de intercâmbio de informação, chamado "Memoranda of Understanding", e se unirá a outra rede internacional para o intercâmbio de informação financeira confidencial, chamada "Egmont Group", que incluirá a mais de 130 países.
"A Santa Sé está comprometida adotando mais medidas nos próximos meses, porque, como se sabe, lutar contra a lavagem de dinheiro é sempre um trabalho em progresso", indicou.
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BRASIL
Sacerdote engajado no trabalho com dependentes químicos e moradores de rua da diocese de Petrópolis (RJ) falece repentinamente
PETRÓPOLIS, 18 Jan. 13 (ACI) .- A Diocese de Petrópolis (RJ) comunicou nesta sexta-feira, 18, o falecimento do Padre José Carlos Medeiros Nunes (conhecido como Pe. Quinha). O sacerdote de 56 anos estava na casa da família, quando sofreu um enfarto fulminante na madrugada de hoje. Padre Quinha era conhecido pelo seu trabalho social, especialmente com dependentes de álcool e drogas, e pelo atenção à população de rua, aos mais necessitados e aos enfermos.
O sepultamento do Padre José Carlos Medeiros Nunes (Pe. Quinha), 56 anos, acontece sábado (dia 19), logo após a missa de corpo presente, às 11 horas, presidida pelo Bispo Diocesano Dom Gregório Paixão, na Igreja São José em Itaipava, ao lado do Liceu de Itaipava.
Ele nasceu em no dia 1 de julho de 1956 em Petrópolis e na sua juventude participou do grupo de jovens da sua comunidade, Laginha, e do Movimento Semente. Aos 32 anos foi ordenado padre, no dia 11 de dezembro de 1988.
No seu legado, Padre Quinha fundou a Oficina de Jesus, uma associação católica cujo carisma é cuidar das pessoas com dependência química, e que conta hoje com dois sítios para atender os internos. Já a Pastoral de Rua, que também esteve sob os cuidados do recordado sacerdote conta com uma chácara para acolher aquelas pessoas cujo lar eram as ruas de Petrópolis.
Além destes dois notáveis trabalhos o padre promovia também a Pastoral da Saúde, principalmente a visita aos doentes e seus familiares, apoiava o grupo SOS Vida e a Pastoral da Aids.
O Bispo Diocesano, Dom Gregório Paixão manifestou sua tristeza pelo falecimento do Padre Quinha, afirmando que é uma perda grande para Diocese devido ao seu trabalho social junto àqueles mais necessitados. "Na certeza do abraço de Cristo neste momento de tristeza, permaneçamos em orações pelo consolo de familiares e grande número de amigos", comentou o bispo.
O arcebispo de Taranto, Itália, Dom Filippo Santoro, quem esteve à frente da diocese de Petrópolis antes da chegada de de Dom Paixão, também lamentou a morte do querido sacerdote recordando-o como "um padre apaixonado pelo seu sacerdócio, amigo dos pobres, fiel à igreja".
A página da Oficina de Jesus, fundada pelo falecido sacerdote petropolitano pode ser visitada em: http://www.oficinadejesus.org/aobra.php
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MUNDO
Lançado concurso de vídeos pró-vida para jovens nos EUA
WASHINGTON DC, 18 Jan. 13 (ACI) .- A Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB, por suas siglas em inglês), convocou jovens do ensino médio e fundamental a participar do concurso de vídeos pró-vida no marco das atividades promovidas no marco dos 40 anos da sentença Roe vs Wade que legalizou o aborto no país.
Os estudantes deverão criar um vídeo de 30 a 60 segundos da peregrinação, vigília, ou imagens das diferentes atividades promovidas entre o 19 e 27 de janeiro no qual ocorre uma novena de oração, penitência e peregrinação a favor da vida convocada pelos bispos norte-americanos.
O vídeo poderá mostrar o que significa para o estudante o poder participar das atividades destas datas, dando testemunho a favor do valor da vida e da dignidade humana, assim como os esforços para reverter a sentença Roe vs Wade.
Do mesmo modo, o estudante deverá mostrar no vídeo, se sua participação nas atividades tem um significado especial neste Ano da Fé.
As dioceses de cada cidade estarão encarregadas de fornecer o correio eletrônico ao qual os estudantes que concursam em suas paróquias poderão enviar até o dia 28 de janeiro, os links de seus trabalhados já publicados no Youtube.
Os vídeos serão qualificados por cada diocese em base à sua originalidade, conteúdo e como comunicam a mensagem e os dois melhores serão enviados à secretaria pró-vida da USCCB antes do 15 de fevereiro.
Os prêmios para os jovens criadores dos vídeos serão de U$300, U$200 e U$100 dólares para o primeiro, segundo e terceiro colocados respectivamente.
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Mais de mil sacerdotes ingleses assinam uma carta contra o "matrimônio" gay
LONDRES, 18 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Mais de mil sacerdotes ingleses assinaram uma carta dirigida ao jornal britânico The Daily Telegraph, exortando aos legisladores locais a "que não tenham medo de rejeitar" uma proposta que permitiria no país o mal chamado "matrimônio" gay.
Em dezembro de 2012, o governo conservador comunicou a proposta para introduzir uma norma que permitiria que as pessoas do mesmo sexo contraíssem "matrimônio" antes de 2015. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que os grupos religiosos não estão obrigados a celebrar "matrimônios" gay.
Os 1 067 assinantes representam uma quarta parte dos sacerdotes da Inglaterra e Gales. Incluem-se oito bispos, assim como a ordinária do grupo de conversos anglicanos e quatro monges beneditinos.
Na carta publicada em 12 de janeiro, os sacerdotes explicam que a medida "restringiria severamente" aos católicos a "ensinar a verdade sobre o matrimônio em suas escolas, instituições de beneficência ou nos lugares de culto".
Os presbíteros dizem na carta que "não tem sentido argumentar que os católicos e pessoas de outras crenças possam ensinar sobre o matrimônio nas escolas e em outros lugares, se em outras instâncias se defende a postura contrária do mesmo". O matrimônio é o "fundamento e o pilar de nossa sociedade", porque daí surge o "lar, as crianças e a vida familiar".
"Se a lei para o 'matrimônio' homossexual for aprovada, haverão muitas consequências legais" advertiram os sacerdotes, da mesma maneira os advogados advertiram que se a norma for aprovada, as escolas católicas poderiam perder os recursos, os professores correm o risco de ser disciplinados ou despedidos por negar-se a promover o "matrimônio" do mesmo sexo, além disso os capelães dos hospitais, das prisões e das bases militares poderiam enfrentar-se a represálias legais.
Os sacerdotes assinalam que a "complementariedade natural" dos sexos masculino e feminino conduz o matrimônio a uma "associação permanente" entre um homem e uma mulher.
O Bispo da diocese de Portsmouth, Monsenhor Philip A. Egan assinou a carta e disse ao The Telegraph que a carta utiliza "linguagem clara" e precisou que de aprovar-se esta norma "o ensino em nossas escolas católicas ou o testemunho da fé cristã sobre o que significa o matrimônio, não vamos poder fazer porque poderíamos ser presos por intolerantes ou homofóbicos".
O Padre Timothy Finigan, um dos assinantes da carta, disse que "o argumento do ensino de algo como verdadeiro está no centro do debate da liberdade da Igreja para educar".
O sacerdote também felicitou aos "presbíteros jovens e dinâmicos que organizaram este ato altamente significativo e de testemunho. Este tema, e a assinatura de nossos queridos Bispos, uniu à Igreja Católica em nosso país".
Segundo o jornal britânico as mais de 1.000 assinaturas foram recolhidas em poucas semanas, e não foi uma iniciativa dos Bispos, mas sim um esforço feito desde "baixo".
A carta começa lembrando que os católicos foram perseguidos durante séculos na Grã-Bretanha, e recém nos últimos tempos foram capazes de "participar plenamente na vida" do país.
Da época de Isabel I até 1850 a Igreja da Inglaterra ficou sem bispos e até 1829 os católicos foram proibidos de exercer algumas profissões.
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Dom Ibrahim Isaac Sidrak é o novo Patriarca dos coptos católicos no Egito
ROMA, 18 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Sínodo dos Bispos da Igreja Copta Católica, reunido em Moqattam Cairo ( Egito) do 12 aos 16 de janeiro, nomeou Dom Ibrahim Isaac Sidrak, até agora Bispo de Minya como novo Patriarca de Alexandria dos Coptos.
A nomeação se dá logo depois da aceitação da renúncia ao cargo por motivos de saúde, consultada com o Papa Bento XVI, do Cardeal Antonios Naguib em conformidade com o Código de Direito Canônico para as Igrejas Orientais.
A Santa Sé informou ademais que o Santo Padre concedeu a solicitada "Ecclesiastica Communio" ao novo Patriarca. O termo Ecclesiastica Communio, traduzido do latim, significa Comunhão Eclesiástica. Neste caso, a comunhão entre a Igreja católica e a Igreja Copta Católica.
O novo Patriarca, assinala a agência vaticana Fides, nasceu em 19 de agosto de 1955 em Beni-Cliker, na Eparquía de Assiut. Estudou filosofia e teologia no Seminário Maior de Maadi, no Cairo, e foi ordenado sacerdote em fevereiro de 1980.
Continuou seus estudos na Pontifícia Universidade Gregoriana conseguindo em 1988 a licenciatura em teologia dogmática. Foi professor de teologia dogmática e depois de 1990 a 2000– Reitor do mesmo seminário de Maadi no Cairo, onde foi estudante.
Também ocupou o cargo de Diretor do Escritório de Catequese de Sakakini. Em 2002 se converteu em pároco da Catedral copta católica do Cairo. Em setembro desse mesmo ano, o Sínodo copto católico o escolheu Bispo da Eparquia de Minya. Nessa sede diocesana Oriental, S. B. Sidrak também substituiu o agora cardeal Antonios Naguib. Sua ordenação episcopal teve lugar em 15 de novembro de 2002.
Durante os anos de seu ministério episcopal, a Diocese de Minya se distinguiu pelo ardor das atividades catequéticas e a intensificação das atividades sociais e caridosas.
Nos povos da diocese surgiram 12 centros de formação e se iniciou um programa de desenvolvimento integral –sanitário, econômico, educativo– em favor dos agricultores e os setores mais pobres da população, sem fazer distinção entre cristãos e muçulmanos.
Na diocese também estão ativas 20 escolas católicas. "Fortes em nossa fé em Jesus Cristo, e seguros de nosso amor pelo Egito, nunca deixaremos nossa terra", disse o então Bispo Sidrak à Agência Apic em uma entrevista publicada em abril do 2012 referindo-se às recentes dificuldades vividas pelos cristãos da região após uma série de mudanças políticas no Egito que vêm afetando as minorias religiosas.
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PERFIS
Religiosa de 105 anos e 86 deles na clausura: Sou feliz
MADRI, 18 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Irmã Teresita, uma religiosa cisterciense espanhola de 105 anos, que vive no Mosteiro de Buenafuente, na comunidade autônoma de Castilla-La Mancha, assegurou que no claustro "não se pode ficar entediada, por que se não você termina mal" e que "como poderia estar aqui 86 anos sem ser feliz?".
Em uma entrevista Telefônica com o jornal espanhol Correo, a religiosa, batizada como Valeriana Barajuen González de Zarate, em 16 de setembro de 1903, assegurou que "a vocação é uma coisa muito grande e a perseverança não é menos", embora tenha lamentado que muitas vezes "a vida de conforto prevalece sobre o 'chamado'".
Irmã Teresita ingressou no mosteiro aos 19 anos, depois de discutir com sua mãe, para agradar o seu pai, recorda.
"Fomos ver a padroeira de Álava, a Virgem Branca, e lhe pedi a vocação de Santa Teresa", recordou, deixando para trás "três namorados".
Entretanto, para a religiosa, "ainda que eu tivesse me casado com um príncipe não seria mais feliz que agora".
"Eu queria a clausura e não uma comunidade de vida ativa", assegurou ao jornal espanhol.
A religiosa, que chegou a ser abadessa do mosteiro, lembrou que até a guerra civil espanhola, na década de 1930, "a vida era muito diferente. Estávamos as monjas de coro, que trabalhávamos pela comunidade e as leigas. E meu pai dizia que as monjas não trabalhavam!".
"Sempre foi tudo muito austero", assinalou, recordando que "mudávamos o hábito uma vez ao mês e o ferro de passar roupa era um pequeno luxo, não como agora".
A religiosa saiu do convento em duas ocasiões. A primeira durante a guerra civil, para acompanhar suas irmãs ao médico, e em agosto de 2011, para saudar pessoalmente ao Papa Bento XVI, durante sua visita a Espanha com ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Durante a viagem a Madri, a religiosa manteve os olhos fechados quase todo o tempo, para que nada a distraíra.
Apesar de sua avançada idade, Irmã Teresita se mantém informada sobre as notícias do jornal, com o que ficou sabendo da crise econômica e outras coisas e "a coisa da política".
"Tenho que inteirar-me, não me vem mau, pois me dá mais motivo para rezar", assegura.
Irmã Teresita envia sempre "anjos em lugar de orações" às pessoas com as que se encontra ou conversa, porque "os anjos se entendem com tudo".
A religiosa acorda todos os dias às 5:00 da manhã e vai dormir às 10:00 da noite, dedicada à regra beneditina de "ora et labora", reza e trabalha.
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