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O Papa: antes de poder falar de Deus e com Deus temos que escutá-lo
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27 de janeiro de 2013
O Papa: antes de poder falar de Deus e com Deus temos que escutá-lo
VATICANO, 27 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Em suas palavras prévias à oração do Ângelus, na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI assinalou que o Evangelho de hoje, "nos convida a perguntar-nos sobre nossa capacidade de escuta". "Antes de poder falar de Deus e com Deus, é preciso escutá-Lo".
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MANCHETES DO DIA
VATICANO
Bento XVI: A falta de fé gera crises no matrimônio
Bento XVI expressa proximidade espiritual aos doentes de lepra
O Papa: Memória do Holocausto deve levar a promover o respeito e a dignidade da pessoa humana
O Papa: antes de poder falar de Deus e com Deus temos que escutá-lo
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Santa Ângela de Mérici
Um pensamento:
Como o menino est obrigado a fazer-se homem, o cristo est obrigado a ser santo.
D. José Rivera
VATICANO
Bento XVI: A falta de fé gera crises no matrimônio
VATICANO, 26 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Em seu discurso de sábado pela manhã aos membros do Tribunal da Rota Romana, o mais alto tribunal eclesiástico da Santa Sé, o Papa Bento XVI assinalou que "a carência de fé pode ferir os bens do matrimônio: procriação, fidelidade conjugal e indissolubilidade".
O Santo Padre sublinhou que a atual crise de fé ocasiona uma crise na união conjugal, acrescentando que o rechaço da proposta de Deus leva a um profundo desequilíbrio em todas as relações humanas.
O "acentuado subjetivismo e relativismo ético e religioso" da cultura contemporânea impõe à família "desafios urgentes", disse o Papa.
Bento XVI lamentou que exista uma "difundida mentalidade" de que a pessoa "seja ela mesma permanecendo 'autônoma' e entrando em contato com o outro só mediante relacões que possam ser interrompidas em qualquer momento".
O Papa sublinhou que "só abrindo-se à verdade de Deus é possível compreender, e realizar no concreto da vida também conjugal e familiar, a verdade do homem como filho dele, regenerado pelo Batismo".
Ao refletir sobre a indissolubilidade do pacto matrimonial entre um homem e uma mulher, indicou que este "não requer, por fins sacramentais, a fé pessoal dos noivos", mas o que se pede, "como condição mínima necessária é a intenção de fazer aquilo que faz a Igreja".
Entretanto, apontou, "embora seja importante não confundir o problema da intenção com aquele da fé pessoal dos contraentes, não é possível separá-los totalmente".
Ao recordar os três bens do matrimônio, mencionados por Santo Agostinho, procriação, fidelidade conjugal e indissolubilidade, o Papa advertiu que não se deve prescindir "da consideração de que possam apresentar-se casos nos que justamente pela ausência de fé, o bem dos cônjuges resulte comprometido e portanto excluído do consenso mesmo".
O Santo Padre advertiu que "com estas considerações, não pretendo certamente sugerir algum fácil automatismo entre carência de fé e nulidade da união matrimonial, mas evidenciar como tal carência poderá, embora não necessariamente, ferir também os bens do matrimônio, a partir do momento em que a referência à ordem natural querida por Deus é inerente ao pacto conjugal".
O Papa assinalou que sobre a problemática da validez do matrimônio, "sobretudo no contexto atual, será necessário promover ulteriores reflexões".
Bento XVI também recordou aqueles Santos que viveram o matrimônio de acordo à perspectiva cristã", obtendo assim "superar também as situações mais adversas, conseguindo às vezes a santificação do cônjuge e dos filhos com um amor sempre reforçado por uma sólida confiança em Deus".
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Bento XVI expressa proximidade espiritual aos doentes de lepra
VATICANO, 27 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Em suas palavras posteriores à oração do Ângelus, o Papa Bento XVI expressou sua proximidade espiritual às pessoas que padecem lepra, por ocasião da Dia Mundial de Luta contra a Lepra.
O Santo Padre expressou sua "proximidade às pessoas que sofrem desta enfermidade e ânimo aos pesquisadores, aos agentes sanitários e aos voluntários, em particular aos que formam parte de organizações católicas e da Associação de Amigos de Raoul Follereau".
"Invoco para todos o apoio espiritual de São Damião Veuster e da Santa Mariana Cope, que entregaram sua vida pelos doentes de lepra", concluiu.
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O Papa: Memória do Holocausto deve levar a promover o respeito e a dignidade da pessoa humana
VATICANO, 27 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Ao concluir a oração do Ângelus neste domingo, na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI recordou que hoje se celebra a Jornada da Memória, na qual se recorda as vítimas do regime Nazista, e assinalou que esta tragédia deve ser uma advertência para não repetir os horrores do passado e promover o respeito e a dignidade da pessoa humana.
O Santo Padre assinalou que "hoje ocorre a Jornada da Memória, em lembrança do Holocausto das vítimas do nazismo. A memória desta terrível e imensa tragédia que enlutou tão duramente sobre tudo o povo judeu, deve representar para todos uma advertência constante, para que não se repita os horrores do passado".
O Papa também pediu que "se supere toda forma de ódio e de racismo e se promova o respeito e a dignidade da pessoa humana".
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O Papa: antes de poder falar de Deus e com Deus temos que escutá-lo
VATICANO, 27 Jan. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Em suas palavras prévias à oração do Ângelus, na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI assinalou que o Evangelho de hoje, "nos convida a perguntar-nos sobre nossa capacidade de escuta". "Antes de poder falar de Deus e com Deus, é preciso escutá-Lo".
O Santo Padre indicou que "a liturgia da Igreja é a 'escola' desta escuta do Senhor que nos fala".
O Evangelho de hoje, indicou o Papa, "apresenta-nos Jesus que "com o poder do Espírito" ia aos sábados à sinagoga de Nazaré" onde "levantou-se para ler e encontrou uma passagem do profeta Isaías que inicia assim: "o Espírito do Senhor Deus repousa sobre mim, / porque o Senhor consagrou-me pela unção; / enviou-me a levar a boa nova aos humildes"".
"Jesus, de fato, terminada a leitura, em um silêncio cheio de atenção, disse: "Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir"".
O Papa assinalou que "São Cirilo de Alexandria afirma que o "hoje", localizado entre a primeira e a última vinda de Cristo, está ligado à capacidade do crente de escutar e arrepender-se. Mas em sentido ainda mais radical, é o próprio Jesus o "hoje" da salvação na história, porque completa a plenitude da redenção. O termo "hoje", muito querido por São Lucas, relata-nos o título cristológico preferido pelo próprio Evangelista, aquele de salvador (s?t?r). Já nos relatos da infância, esse está presente nas palavras do anjo aos pastores: "Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, Cristo Senhor".
Queridos amigos, esta canção desafia "hoje" também nós. Antes de tudo nos faz pensar no nosso modo de viver o domingo: dia de repouso e da família, mas antes ainda dia de dedicar ao Senhor, participando da Eucaristia, na qual nos alimentamos do Corpo e Sangue de Cristo e da sua Palavra de vida".
"Cada dia (kath?meran) pode se transformar no hoje salvífico, porque a salvação é história que continua para a Igreja e para cada um dos discípulos de Cristo. Este é o sentido cristão do "carpe diem": aproveite o hoje em que Deus te chama para doar-te a salvação!".
"A Virgem Maria seja sempre o nosso modelo e a nossa guia no saber reconhecer e acolher, a cada dia da nossa vida, a presença de Deus, Salvador nosso e de toda a humanidade", concluiu.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]