quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

[Catolicos a Caminho] HISTÓRIA DA SALVAÇÃO 3o DOMINGO DA QUARESMA - C A FIGUEIRA ESTÉRIL Som !

 

 

         

            HISTÓRIA DA SALVAÇÃO

 

                                                           (141)-A  FIGUEIRA ESTÉRIL...

                                                   

                    (3º Domingo da Quaresma – C) 

 

- "Certo homrm tinha uma figueira plantada na sua vinha..."

 

Toda a Bíblia desenvolve uma pedagogia no sentido de nos ajudar a perceber que Deus só tem um desígnio a nosso respeito : amar e salvar.

            Somos, por isso, mais uma vez, convidados a pôr de lado a ideia de um Deus castigador, autor das catástrofes que se abatem sobre a humanidade.

            Pelo contrário,  Deus confia-nos a obra da criação e deixa-nos recursos que nos permitirão dominar a natureza e aperfeiçoá-la, de modo que a terra se transforme no espaço da convivência entre os homens unidos entre si por laços de justiça e fraternidade.

            Divorciados deste projecto, somos comparáveis à figueira estéril, cuja presença se torna incómoda e mesmo prejudicial.

            Mas Deus está sempre pronto para voltar a usar de misericórdia e perdão e a esperar pacientemente a nossa conversão.

            Na Bíblia, esta palavra "convertei-vos" tem um significado mais relacional do que aquele que a etimologia grega poderia sugerir : "mudança de mentalidade".

            Sobretudo depois do profeta Jeremias, a conversão é a mudança de direcção, regresso incondicional ao Deus da Aliança que se dispõe a fazer connosco os caminhos da esperança por uma nova comunhão de toda a humanidade.

            Deus é este agricultor perseverante que tenta quebrar a crosta da nossa indiferença, vencê-la com o adubo do Espírito Santo e aguardar com esperança os novos frutos.

            Dar fruto é perder-se e abrir-se...é vencer as resistências à generosidade e à partilha, pela convicção de que é dando que mais se recebe.

            Bem sabemos, porém :

                        - Como o individualismo  nos bloqueia.

                        - Como a ganância  nos fecha.

                        - Como a desconfiança nos isola.

                        - Como a concorrência nos afecta e nos torna agressivos.

            Mesmo quando crentes, mais depressa fazemos da religião o reforço das nossas defesas, do que a disponibilidade para a entrega.

            Socialmente gastamos mais energias e meios no reforço dos blocos que se degladiam do que na preparação do diálogo que conduz à paz.

            Só Deus, é o tal agricultor que quebra as nossas resistências, cavando em volta, só Deus será capaz de nos dar o Espírito da comunicação e do amor, que nos fará produzir os frutos que havemos de oferecer à partilha fraterna, para que todos os que os aceitarem se tornem aptos para se integrarem no plano da História da Salvação.

 

                                                                  John     

                                                                                                            Nascimento

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]