quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

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O Papa na Quarta-feira de Cinzas: Voltar a Deus com todo o coração no tempo de Quaresma

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13 de fevereiro de 2013

O Papa na Quarta-feira de Cinzas: Voltar a Deus com todo o coração no tempo de Quaresma
VATICANO, 13 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Em uma repleta Basílica de São Pedro e perante centenas de fiéis que chegaram para expressar seu afeto e proximidade, o Papa Bento XVI presidiu a última Missa de Quarta-feira de Cinza de seu pontificado e explicou que a Quaresma, que começa hoje, é o tempo para voltar para Deus com todo o coração.
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MANCHETES DO DIA

VATICANO
VÍDEO: Raio cai sobre Basílica de São Pedro após renúncia do Papa Bento XVI
Bento XVI aos católicos: Sigam rezando por mim, pela Igreja e pelo futuro Papa
Penúltima catequese do pontificado Bento XVI em audiência geral: Que Deus seja o centro de suas vidas
O Papa na Quarta-feira de Cinzas: Voltar a Deus com todo o coração no tempo de Quaresma
Sete Papas renunciaram ao pontificado antes de Bento XVI

Católico em Dia
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Santo ou Festa:
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Da do que tiveres para que merea receber o que te falta.
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VATICANO

VÍDEO: Raio cai sobre Basílica de São Pedro após renúncia do Papa Bento XVI
VATICANO, 13 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- A imagem de um raio caindo sobre a cúpula da basílica de São Pedro no Vaticano, poucas horas depois de que o Papa Bento XVI anunciasse sua renúncia, efetiva a partir do dia 28 de fevereiro, deu a volta ao mundo.

O fato ficou registrado em uma fotografia do Alessandro di Meo e em um vídeo irradiado pela BBC.

O raio caiu sobre a cúpula da basílica de São Pedro poucas horas depois do anúncio do Santo Padre, o qual, coincidentemente, foi qualificado pelo Cardeal Angelo Sodano, Decano do Colégio Cardinalício, como "um raio caído a céu aberto".

O fenômeno natural produziu-se em meio de uma tormenta, que segundo diversos meios foi reportada como de dimensões "quase bíblicas", depois de uma manhã nublada e com chuvas intermitentes sobre Roma e a Cidade do Vaticano.


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Bento XVI aos católicos: Sigam rezando por mim, pela Igreja e pelo futuro Papa
VATICANO, 13 Fev. 13 (ACI) .- Em meio aos aplausos e entre grandes mostras de afeto, sustentado pela certeza de que Cristo nunca deixa de cuidar da sua Igreja, o Papa Bento XVI recordou, em sua penúltima Audiência Geral desta quarta-feira, 13, celebrada na Sala Paulo VI, o anúncio de sua renúncia na segunda-feira 11 de fevereiro. O Santo Padre exortou a seguir rezando por ele, por todos os fiéis e pelo futuro Pontífice.

Trata-se de uma decisão que, como ele mesmo disse, tomou sendo "profundamente consciente da gravidade deste ato", mas, ao mesmo tempo "consciente, de não ter já a capacidade de exercer o ministério petrino com o vigor que o mesmo requer":

A seguir suas sentidas palavras ao início da catequese que dedicou à reflexão sobre o tempo de Quaresma que se inicia hoje com a quarta-feira de Cinzas:

"Caros irmãos e irmãs,

Como sabeis, (aplausos) decidi renunciar ao ministério que o Senhor me confiou a 19 de abril de 2005. Fi-lo em plena liberdade, para o bem da Igreja, depois de ter rezado longamente e de ter examinado diante de Deus a minha consciência, bem consciente da gravidade desse ato, mas também consciente de já não estar em condições de prosseguir o ministério petrino com aquela força que ele exige. Sustenta-me e ilumina-me a certeza de que a Igreja é de Cristo, O qual nunca fará faltar a sua guia e o seu cuidado. Agradeço a todos pelo amor e pela oração com que me tendes acompanhado. (aplausos). Obrigado, senti quase fisicamente nestes dias nada fáceis para mim, a força da oração que o amor da Igreja, a vossa oração, me traz. Continuai a rezar por mim, pela Igreja, pelo futuro Papa. O Senhor nos guiará".


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Penúltima catequese do pontificado Bento XVI em audiência geral: Que Deus seja o centro de suas vidas
VATICANO, 13 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Na penúltima catequese de seu pontificado dedicada à Quaresma e no que constitui sua primeira aparição pública após anunciar sua renúncia, o Papa Bento XVI explicou que converter-se é colocar Deus em primeiro lugar, superando as tentações da secularização e do egoísmo.

Diante de milhares de fiéis que abarrotaram a Sala Paulo VI no Vaticano para expressar sua proximidade e afeto ao Santo Padre, Bento XVI recordou que "hoje, Quarta-feira de Cinzas, começamos o tempo litúrgico da Quaresma, quarenta dias que nos preparam para a celebração da Santa Páscoa: é um tempo de particular esforço em nosso caminho espiritual".

O Papa explicou logo que converter-se, é tarefa especialísima da Quaresma, "significa não fechar-se na busca do próprio êxito, do próprio prestígio, da própria posição, mas fazer que cada dia, nas pequenas coisas, a verdade e a fé em Deus e o amor se convertam na coisa mais importante".

Bento XVI recordou que a Quaresma convida a olhar também o tempo em que Jesus se retirou ao deserto para orar antes de iniciar sua vida pública. Esse espaço, disse "é o lugar do silêncio, da pobreza, onde o homem está privado dos apoios materiais e se encontra ante as perguntas fundamentais da existência, está destinado a ir ao essencial e por isso é mais fácil encontrar Deus. Mas o deserto é também o lugar da morte, porque onde não há água também não há vida, e é o lugar da solidão, onde o homem sente mais intensamente a tentação".

"Refletir sobre as tentações às quais é exposto Jesus no deserto é um convite para cada um de nós a responder a uma pergunta fundamental: o que conta verdadeiramente na nossa vida? "

Depois de expor as três tentações às que o diabo submete o Senhor, Bento XVI assinala que o núcleo delas é a "proposta de manipular Deus, de usá-Lo para os próprios interesses, para a própria glória e o próprio sucesso. E também, em sua essência, de colocar a si mesmo no lugar de Deus, removendo-O da própria existência e fazendo-O parecer supérfluo. Cada um deveria perguntar-se então: que lugar tem Deus na minha vida? É Ele o Senhor ou sou eu?"

" Superar a tentação de submeter Deus a si e aos próprios interesses ou de colocá-Lo em um canto e converter-se à justa ordem de prioridade, dar a Deus o primeiro lugar, é um caminho que cada cristão deve percorrer sempre de novo.

""Converter-se", um convite que escutamos muitas vezes na Quaresma, significa seguir Jesus de modo que o seu Evangelho seja guia concreta da vida; significa deixar que Deus nos transforme, parar de pensar que somos nós os únicos construtores da nossa existência; significa reconhecer que somos criaturas, que dependemos de Deus, do seu amor, e somente "perdendo" a nossa vida Nele podemos ganhá-la".

Isto exige trabalhar as nossas escolhas à luz da Palavra de Deus. Hoje não se pode mais ser cristãos como simples consequência do fato de viver em uma sociedade que tem raízes cristãs: também quem nasce de uma família cristã e é educado religiosamente deve, a cada dia, renovar a escolha de ser cristão, dar a Deus o primeiro lugar, diante das tentações que uma cultura secularizada lhe propõe continuamente, diante ao juízo crítico de muitos contemporâneos.

"As provas às quais a sociedade atual submete o cristão, na verdade, são tantas, e tocam a vida pessoal e social. Não é fácil ser fiel ao matrimônio cristão, praticar a misericórdia na vida cotidiana, dar espaço à oração e ao silêncio interior; não é fácil opor-se publicamente a escolhas que muitos adotam, como o aborto em caso de gravidez indesejada, a eutanásia em caso de doenças graves, ou a seleção de embriões para prevenir doenças hereditárias"

"A tentação de deixar de lado a própria fé está sempre presente e a conversão transforma-se uma resposta a Deus que deve ser confirmada muitas vezes na vida".

Bento XVI pôs logo alguns exemplos deste esforço, como o do cientista russo ortodoxo Pavel Florenskij, que educado no agnosticismo, chega um dia a exclamar "Não, não se pode viver sem Deus!", ou a vida de Etty Hillesum, uma jovem holandesa de origem judia que morreu em Auschwitz e que descobre sua grande fome de Deus.

O Papa citou logo o livro do Apocalipse, no que se lê: "Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo" (3, 20). O nosso homem interior deve preparar-se para ser visitado por Deus, e por isto não deve deixar-se invadir pelas ilusões, pelas aparências, pelas coisas materiais".

"Neste Tempo de Quaresma, no Ano da Fé, renovemos o nosso empenho no caminho de conversão, para superar a tendência de fechar-nos em nós mesmos e para dar, em vez disso, espaço a Deus, olhando com os seus olhos a realidade cotidiana. A alternativa entre o fechamento no nosso egoísmo e a abertura ao amor de Deus e dos outros, podemos dizer que corresponde à alternativa das tentações de Jesus: alternativa, isso é, entre poder humano e amor da Cruz, entre uma redenção vista somente no bem-estar material e uma redenção como obra de Deus, a quem damos o primado da existência", concluiu o Pontifice.


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O Papa na Quarta-feira de Cinzas: Voltar a Deus com todo o coração no tempo de Quaresma
VATICANO, 13 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Em uma repleta Basílica de São Pedro e perante centenas de fiéis que chegaram para expressar seu afeto e proximidade, o Papa Bento XVI presidiu a última Missa de Quarta-feira de Cinza de seu pontificado e explicou que a Quaresma, que começa hoje, é o tempo para voltar para Deus com todo o coração.

O Santo Padre recordou que com esta celebração da Quarta-feira de Cinza "começamos um novo caminho quaresmal, um caminho que se estende por quarenta dias e nos conduz à alegria da Páscoa do Senhor, à vitória da vida sobre a morte".

O Papa disse logo que estar perto da tumba do Apóstolo Pedro, o primeiro Papa, é "oportunidade propícia para agradecer a todos, especialmente aos fiéis da diocese de Roma, enquanto me preparo para concluir o ministério petrino, e pedir que me recordem especialmente em sua oração".

Bento XVI citou logo que nas leituras do dia se anima os fiéis a "retornarem a Deus com todo o coração", tarefa que é possível "porque há uma força que não reside em nosso coração, mas que emana do próprio coração de Deus. É a força de sua misericórdia".

"O retorno ao Senhor é possível como 'graça' porque é obra de Deus e fruto da fé que nós repomos em sua misericórdia. Mas este retornar a Deus só se faz realidade concreta em nossa vida quando a graça do Senhor penetra no íntimo e o agita dando-nos a força de 'rasgar o coração'".

O Santo Padre denunciou logo que "em nossos dias, muitos estão prontos a 'rasgar as vestimentas' ante escândalos e injustiças –naturalmente cometidos por outros– mas poucos parecem disponíveis a atuar sobre o próprio "coração", sobre a própria consciência e sobre as próprias intenções, deixando que o Senhor transforme, renova e converta".

O Papa ressaltou deste modo a importância da comunidade eclesiástica, de viver o tempo de Quaresma acompanhado dos irmãos, e disse logo que é importante o "testemunho de fé e de vida cristã de cada um de nós e de nossas comunidades para manifestar o rosto da Igreja e como este rosto é, às vezes, desfigurado".

O Pontífice explicou que este voltar para Deus com todo o coração "em nosso caminho quaresmal passa pela Cruz, o seguir a Cristo no caminho que conduz ao Calvário, ao dom total de si. É um caminho no qual se deve aprender cada dia a sair sempre mais de nosso egoísmo e das nossas teimosias, para fazer espaço para Deus que abre e transforma o coração".

"São Paulo recorda como o anúncio da Cruz ressoa em nós graças a predicação da Palavra, da qual o mesmo Apóstolo é embaixador, uma exigência para nós para que este caminho quaresmal seja caracterizado por uma escuta mais atenta e assídua da Palavra de Deus, luz que ilumina nossos passos".

O Papa disse também que a esmola, o jejum e a oração são "indicações tradicionais no caminho quaresmal para responder ao convite de 'retornar a Deus com todo o coração'".

"Mas Jesus sublinha como deve ser a qualidade e a verdade da relação com Deus o que qualifique a autenticidade de cada gesto religioso. Por isso Ele denuncia a hipocrisia religiosa, o comportamento que quer aparecer, as atitudes que procuram o aplauso e a aprovação. O verdadeiro discípulo não se serve a si mesmo ou ao 'público', mas ao seu Senhor, na simplicidade e na generosidade".

O Santo Padre recalcou que "nosso testemunho então será sempre mais incisivo quanto menos procuremos nossa glória e sejamos conscientes de que a recompensa do justo é Deus mesmo, estar unidos a Ele, aqui, no caminho da fé e, ao final de nossa vida, na paz e na luz do encontro cara a cara com Ele para sempre".

"Queridos irmãos e irmãs, começamos confiantes e alegres o itinerário quaresmal. Ressoa forte em nós o convite à conversão a "voltar para Deus com todo o coração", acolhendo sua graça que nos faz homens novos, com aquela surpreendente novidade que é participação na vida mesma de Jesus".

Para concluir, o Santo Padre fez votos para que "nenhum de nós, então, seja surdo a este chamado, que nos vem dirigido também no austero rito, tão simples como sugestivo, da imposição das cinzas, que dentro de pouco cumpriremos. Que nos acompanhe neste tempo a Virgem Maria, Mãe da Igreja e modelo de tudo autêntico discípulo do Senhor. Amém!"


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Sete Papas renunciaram ao pontificado antes de Bento XVI
VATICANO, 13 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Na história da Igreja e antes de que Bento XVI anunciasse sua renúncia ao pontificado, explicando que devido à sua avançada idade considera carece de forças para exercer adequadamente o ministério petrino, sete Papas haviam tomado similar decisão.

O primeiro Papa a renunciar ao pontificado foi São Clemente I, que ocupou a cátedra petrina desde o ano 88 até o 96, padecendo martírio ao ano seguinte. Jogaram-no no Mar Negro encadeado a uma âncora.

O Papa São Ponciano, que governou desde 230 a 235, herdou o cisma de Hipólito de Roma, que se tinha se havia ereigido como antipapa. Ambos foram exilados na Sardenha (Itália). São Ponciano renunciou ao pontificado junto a Hipólito para permitir à Igreja de Roma a eleição de um novo pastor que foi o Papa São Antero.

O Papa São Silverio, que ocupou a sede petrina de 536 a 537, renunciou pelo bem da paz e da Igreja, depois de ser deposto pelo general bizantino Belisário.

Em 654 renunciou o Papa São Martinho, depois de ser deposto e deportado. Sua falta de oposição à designação de Eugnio como Pontífice, foi tomada coo uma renúncia de facto.

O Papa Bento IX, que reinou intermitentemente em três ocasiões entre 1032 e 1048, depois de renunciar se retirou ao monastério da Grottaferrata para fazer penitência.

Em 1294, o Papa Celestino V renunciou ao pontificado, consciente de sua incapacidade para conduzir os assuntos da Igreja.

O Papa Gregorio XII renunciou em 1415, sendo último Papa a renunciar antes de Bento XVI foi Clemente VIII, em 1429.

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]