HISTÓRIA DA IGREJA
Ano 1582.
O Calendário Gregoriano, assim chamado em virtude da acção do papa Gregório XIII (1572-1585), entrou em vigor e, de uma maneira geral foi bem aceite por quase todos os países. Só a tradicionalista Inglaterra ficou à espera até 1752.
(087) – CALENDÁRIO GREGORIANO E LITURGICO
CALENDÁRIO GREGORIANO
Por volta de 1582, porém, a diferença entre o Calendário Juliano e o verdadeiro ano solar já era de 10 dias, e a data do equinócio da Primavera tinha mudado de 21 de Março para 11 de Março.
No intuito de manter as Estações no seu próprio lugar, o papa Gregório XIII (1572-1585), efectuou duas grandes revisões, estabelecendo assim o moderno Calendário Gregoriano.
CALENDÁRIO LITÚRGICO
Também se chama Calendário Cristão ou Calendário da Igreja ou Calendário Gregoriano.
Entre os povos civilizados, desde longa data houve a preocupação de marcar datas, especialmente referentes a acontecimentos e práticas religiosas.
Assim, apareceram, o Calendário Judeu, o Calendário Cristão, ou da Igreja, o Calendário Islâmico e os Calendários Chinês e Japonês, e cada um dos quais começava em data diferente.
O Calendário Cristão, começou portanto, a partir da data do nascimento de Cristo, que Dionísio o Exíguo ( o pequeno) tentou fazer especialmente na intenção de marcar uma data para a celebração da Páscoa.
Todavia, por falta de datas históricas, houve um erro a respeito do nascimento de Cristo, pelo que, segundo as opiniões presentes, estamos alguns anos atrasados, isto é, o nascimento de Cristo deve situar-se entre os anos 7 e 4 a. C.
Na primitiva Igreja o Calendário seguia o ciclo de 12 meses lunares, com um ano de 364 dias, o que se provou que estava errado, comparado com o Calendário Juliano.
No tempo em que Júlio César assumiu o poder, o mês de Janeiro caía no Outono.
No Ano 45 a.C. César, copiando os Egípcios, que haviam estabelecido uma fórmula para o ano solar, reformou o Calendário e estabeleceu o ano romano com 365 dias e um quarto, compensando a diferença fraccionaria com um ano bissexto, de 366 dias, de quatro em quatro anos.
Isto foi no ano 46 a.C. mas entrou em vigor em Janeiro de 45 a.C
A duração dos meses, estabelecida no Calendário Juliano ou "Estilo Antigo", é mantida até aos nossos dias e todo o sistema ainda está em uso na Igreja Ortodoxa Oriental.
Havia na Igreja muitas diferenças para a marcação de festas e então, o Concílio de Niceia, em 325 estabeleceu que a Páscoa se devia celebrar no primeiro domingo a seguir à lua cheia do Equinócio da Primavera.
Temos ainda o ANO LITÚRGICO
Chama-se Ano Litúrgico, ao ciclo das Estações e Festas celebradas pela Igreja Católica ao longo de um ano.
Por ele se organiza o Calendário Litúrgico, ou Calendário da Igreja, que é um dos meios que o povo cristão tem para se sentir mais integrado na criação, no tempo e no sagrado.
Nascimento
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]