quarta-feira, 27 de março de 2013

[Catolicos a Caminho] INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA Som !

 

 

             INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA !!

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        Como o Faraó de coração endurecido não quis ouvir as palavras de Moisés e de Aarão, nem mesmo perante as nove primeiras Pragas, Deus disse que ia enviar uma última Praga, e que depois o Faraó não só deixaria sair os Filhos de Israel, mas que os havia de expulsar.

            Ora esta última praga era a morte de todos os primogénitos dos homens e dos animais.

            Então, a saída dos filhos de Israel do Egipto a caminho da Terra Prometida, era um facto extraordinário, porque era a sua definitiva Libertação.

            Esta Libertação de um Povo escravizado por tantos anos, seria o ponto de partida para uma nova fase da vida dos filhos de Israel.

            Deus deu a Moisés as suas instruções (Êx.12,1-20).

            Depois Moisés deu ao povo reunido as instruções que recebeu de Deus :

            - "Ide escolher uma cabeça de gado miúdo para as vossas famílias, e imolai a Páscoa. Em seguida, tomareis um ramo de hissope e embebê-lo-eis no sangue que estiver na bacia e aspergireis com esse sangue a verga e as duas ombreiras da porta. Nenhum de vós transporá o limiar da sua casa até de manhã".(Êx.12,21).

            Este era o sinal para o anjo exterminador.

            Nas casas com o sangue nas ombreiras, o anjo passaria, mas, na sua Passagem, pouparia a vida dos primogénitos.

            E em todas as outras, incluindo a casa do próprio Faraó, o anjo entraria e mataria o primogénito.

            - "A meio da noite, o Senhor matou os primogénitos do Egipto, desde o primogénito do Faraó, herdeiro do trono, até ao primogénito do preso na masmorra, e todos os primogénitos dos animais".(Êx.12,29).

            E na manhã seguinte, em cada casa havia um morto.

            O Faraó mandou chamar Moisés e Aarão e disse-lhes :

            - "Ide-vos, parti do meio do meu povo, vós e os filhos de Israel. Ide servir o Senhor como dissestes".(Êx.12,31).

            Cumpria-se assim a promessa de Deus e os filhos de Israel partiram para o deserto a caminho da Terra Prometida :

            - "Os filhos de Israel partiram de Ramsés para Sucot, em número de cerca de seiscentos mil homens, sem contar as crianças".(Êx.12,37).

            E com os filhos de Israel partiu também uma numerosa multidão de gente de proveniências diversas com grandes rebanhos de ovelhas e de bois.

            Deus tinha dito a Moisés como se deveriam preparar para a passagem do anjo exterminador, e acrescentou :

            - "Conservareis a recordação desse dia, comemorando-o com uma solenidade em honra do Senhor : celebrá-lo-eis como uma instituição perpétua, de geração em geração".(Êx.12,14).

            Estava assim instituída a Páscoa, em memória da Passagem do anjo exterminador, a Passagem da escravidão para a verdadeira Libertação.

            Passagem que poupou os filhos de Israel, onde houvesse o sangue do Cordeiro, pelo que na Páscoa se ficou a imolar para sempre o Cordeiro Pascal.

            Os filhos de Israel haviam de celebrar esta solenidade para sempre e foi uma solenidade como esta que Cristo celebrou pela última vez com os seus Apóstolos, que por isso se chamou a Última Ceia.

            Nessa Última Ceia, Cristo tomou o lugar do Cordeiro e ofereceu-Se a Si mesmo como Cordeiro de Deus, imolado para alimento do seu povo – a Igreja.

            Assim instituiu a Eucaristia e o Sacerdócio.

            Depois enviaria o Espírito Santo para dar alma à Igreja.

            Hoje a Missa é a evocação, a repetição e a celebração da Páscoa, é a Nova Páscoa.

            A Missa é o suporte da Igreja e a Igreja sem a Missa não tem razão de ser, porque a Missa é toda História da Salvação.

 

                                      

                                                Isto é o Meu Corpo entregue por vós.    Este é o cálice do meu sangue.

                                                           

                       

 

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]