domingo, 17 de março de 2013

Francisco, Cristo crucificado e a restauração da Igreja



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15/03/2013 20:08 | Categorias: Igreja Católica,Papa Francisco

Francisco, Cristo crucificado e a restauração da Igreja



Após um breve tempo de Sé Vacante, a Cátedra de Pedro está novamente ocupada. A Santa Igreja de Deus tem mais um Papa, um novo sucessor de São Pedro, chefe do colégio dos Apóstolos.
"Qui sibi nomen impusuit Franciscum - Que escolheu para si o nome de Francisco!". O anúncio do Cardeal Protodiácono pegou a todos de surpresa. O novo Pontífice tomaria o nome do "Poverello" de Assis! Eis aí uma notícia que certamente faz ressoar as cordas do coração dos fieis católicos e neles faz brotar uma grande esperança. O grande Francisco de Assis! O santo que recebeu do Senhor Crucificado a missão de restaurar a Igreja, numa época em que ela se encontrava em grandes crises, tanto morais quanto espirituais.
Não há duvida que também nós nos encontramos num época de grandes crises. O filósofo Eugen Rosenstock-Huessy define tanto a crise quanto a guerra como doenças da linguagem. Faz guerra a sociedade que é incapaz de ouvir o inimigo. Vive em crise a sociedade que tornou-se incapaz de falar ao amigo.
Nossa sociedade está em crise porque milhares de jovens acorrem à geração anterior e esperam um conselho, uma palavra amiga. "Mestre, o que devo fazer para alcançar a Vida?" Mas quem envelheceu adorando ídolos mortos, já não é capaz de falar aos amigos mais jovens, pois transformou-se naquilo que sempre adorou: um ídolo morto. Acorrentada pela "ditadura do relativismo" a geração que deveria fazer o papel de mãe e mestra, já não sabe ensinar. Já não sabe exercer aquela suprema caridade que é dizer a Verdade.
Nosso Papa porém não parece sofrer desta mesma crise, desta mudez opressora. Em sua primeira homilia, Papa Francisco, como bom timoneiro da barca de Pedro, desvia da "onda" do pluralismo religioso e faz soar a voz da Igreja mãe e mestra.
"Se não confessarmos Jesus Cristo, vai dar errado. Tornar-nos-emos uma ONG sócio-caritativa, mas não a Igreja, Esposa do Senhor. [...] Quando não se confessa Jesus Cristo, confessa-se o mundanismo do diabo, o mundanismo do demônio".
É isto mesmo, o novo Papa não tem medo de fazer referências ao Pai da mentira. E, num tempo em que mais e mais pregadores vão se transformando em "inimigos da Cruz de Cristo" (Fil 3, 15) o Santo Padre recorda que o caminho da Igreja não se trilha sem a cruz.Comentando o evangelho da confissão de São Pedro, ele recorda que falar de Cristo sem a cruz é uma tentação diabólica. "Quando edificamos sem a Cruz e quando confessamos com Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor". O Santo Padre encorajou a todos os membros da Igreja para que caminhem e edifiquem "a Igreja com o Sangue do Senhor que derramou sobre a Cruz".
Nestes meses que nos separam da visita do Santo Padre à Terra da Santa Cruz, fazemos votos que esta sua palavra seja recebida por esta nova geração e por toda a Igreja.
Teria esta sua homilia assumido um caráter programático para todo o seu pontificado? Ainda não o sabemos. Mas num mundo onde a mudez, a omissão da Verdade e o politicamente correto é a ordem do dia, não deixa de ser uma grande consolação ouvir ecoar mais uma vez, na voz do Supremo Pastor, a voz da Igreja mãe e mestra:"nós anunciamos Cristo crucificado!" (1Cor 1,23).
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Tags: Igreja Católica, Cruz, Papa Francisco
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15/03/2013 15:53 | Categoria: Papa Francisco

Dar aos jovens a sabedoria da tranquilidade e da oração



O Papa Francisco recebeu em audiência às 11 horas desta manhã (dia 15) todo o Colégio Cardinalício. Foi saudado pelo Decano, Cardeal Angelo Sodano que utilizou a forma latina:"gratias agamus Domino Deo nostro" - damos graças ao Senhor Nosso Deus - para agradecer o novo pastor da Santa Igreja Católica. Apresentou a total disponibilidade de todos os cardeais para colaborarem com o Santo Padre estando, para o efeito, a sua completa disposição. "Tentaremos prestar um humilde contributo ao seu ministério petrino empenhando-nos a colocar em prática o convite do apóstolo Pedro à comunidade de Roma na sua Carta aos Romanos:
Cada um aja segundo a graça recebida, colocando-a ao serviço uns dos outros, como bons administradores da multiforme graça de Deus... se um tem um ministério, exercite-o com a força que lhe confere Deus, por forma a que em tudo seja glorificado Deus por meio de Jesus Cristo.
No seu discurso o Papa Francisco começou por afirmar que todo o período vivido nos últimos tempos foi cheio de significado não só para o colégio cardinalício mas também para todos os fiéis e mesmo, segundo o Santo Padre, "para tantas pessoas que, muito embora não comunguem da mesma fé, olham com respeito e admiração para a Igreja e para a Santa Sé". Desta forma, exprimiu a mais viva gratidão aos cardeais pela solícita colaboração, evidenciando a ação desenvolvida pelo Cardeal Bertone como Camerlengo e o Cardeal Batista Re na condução do Conclave. Invocou com grande afeto o Papa Emérito Bento XVI:
Um pensamento pleno de afeto e de profunda gratidão dirijo ao meu venerado predecessor Bento XVI, que nestes anos de Pontificado enriqueceu e reforçou a Igreja com o seu magistério, a sua bondade, a sua liderança, a sua humildade e com a sua suavidade que ficarão como patrimônio espiritual para todos.
E lançou a sua vontade mais íntima:
Precisamente partindo do autêntico efeito colegial que une o Colégio Cardinalício, exprimo a minha vontade de servir ao Evangelho com renovado amor, ajudando a Igreja a tornar-se cada vez mais em Cristo e com Cristo, a vinha fecunda do Senhor.
O Papa Francisco recordou ainda Bento XVI, afirmando que com o seu gesto corajoso e humilde o Papa Emérito lembrou-nos que é Cristo que guia a Igreja através do Espírito Santo. Desta forma, não podemos ceder ao pessimismo e ao desencorajamento. Reforçou mesmo esta ideia com um apelo:
Irmãos, força! Metade de nós está na velhice; a velhice é, e gosto muito de o dizer assim - a sede da sabedoria da vida. Os velhos têm a sabedoria de ter caminhado na vida, como o velho Simeão, a velha Ana no Templo. E precisamente aquela sabedoria fê-los reconhecer Jesus. Dêmos esta sabedoria aos jovens: como o bom vinho, que com os anos torna-se melhor, dêmos aos jovens a sabedoria da vida.
A audiência terminou com os cumprimentos a cada um dos senhores cardeais não, sem antes, o Santo Padre ter confiado o seu ministério à intercessão da Virgem Maria, para que, debaixo do seu olhar maternal, possa caminhar na vontade do seu Filho Divino reforçando a unidade.
Fonte: Radio Vaticano
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Tags: Colégio dos Cardeais, Papa Francisco
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15/03/2013 11:43 | Categoria: Papa Francisco

Primeira homilia de Sua Santidade Papa Francisco



Vejo que estas três Leituras têm algo em comum: é o movimento. Na primeira Leitura, o movimento no caminho; na segunda Leitura, o movimento na edificação da Igreja; na terceira, no Evangelho, o movimento na confissão. Caminhar, edificar, confessar.
Caminhar. «Vinde, Casa de Jacob! Caminhemos à luz do Senhor» (Is 2, 5). Trata-se da primeira coisa que Deus disse a Abraão: caminha na minha presença e sê irrepreensível. Caminhar: a nossa vida é um caminho e, quando nos detemos, está errado. Caminhar sempre, na presença do Senhor, à luz do Senhor, procurando viver com aquela irrepreensibilidade que Deus pedia a Abraão, na sua promessa.
Edificar. Edificar a Igreja. Fala-se de pedras: as pedras têm consistência; mas pedras vivas, pedras ungidas pelo Espírito Santo. Edificar a Igreja, a Esposa de Cristo, sobre aquela pedra angular que é o próprio Senhor. Aqui temos outro movimento da nossa vida: edificar.
Terceiro, confessar. Podemos caminhar o que quisermos, podemos edificar um monte de coisas, mas se não confessarmos Jesus Cristo, está errado. Tornar-nos-emos uma ONG sócio-caritativa, mas não a Igreja, Esposa do Senhor. Quando não se caminha, ficamos parados. Quando não se edifica sobre as pedras, que acontece? Acontece o mesmo que às crianças na praia quando fazem castelos de areia: tudo se desmorona, não tem consistência. Quando não se confessa Jesus Cristo, faz-me pensar nesta frase de Léon Bloy: «Quem não reza ao Senhor, reza ao diabo». Quando não confessa Jesus Cristo, confessa o mundanismo do diabo, o mundanismo do demônio.
Caminhar, edificar-construir, confessar. Mas a realidade não é tão fácil, porque às vezes, quando se caminha, constrói ou confessa, sentem-se abalos, há movimentos que não são os movimentos próprios do caminho, mas movimentos que nos puxam para trás.
Este Evangelho continua com uma situação especial. O próprio Pedro que confessou Jesus Cristo com estas palavras: “Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo’, diz-lhe: Eu sigo-Te, mas de Cruz não se fala. Isso não vem a propósito. Sigo-Te com outras possibilidades, sem a Cruz. Quando caminhamos sem a Cruz, edificamos sem a Cruz ou confessamos um Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor: somos mundanos, somos bispos, padres, cardeais, papas, mas não discípulos do Senhor.
Eu queria que, depois destes dias de graça, todos nós tivéssemos a coragem, sim a coragem, de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor; de edificar a Igreja sobre o sangue do Senhor, que é derramado na Cruz; e de confessar como nossa única glória Cristo Crucificado. E assim a Igreja vai para diante.
Faço votos de que, pela intercessão de Maria, nossa Mãe, o Espírito Santo conceda a todos nós esta graça: caminhar, edificar, confessar Jesus Cristo Crucificado. Assim seja.
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Homilia do Papa Francisco
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14/03/2013 10:58 | Categoria: Notícias

13 de março, dia de grandes surpresas


Papa Francisco rezando na Basílica de Santa Maria Maior
Caríssimos,
O dia de ontem foi um dia de grandes surpresas...
Enquanto os Cardeais eleitores escolhiam na Capela Sistina o novo Romano Pontífice, eu, em minha casa, era assaltado (as informações dos repórteres não são muito exatas, mas estão aí para constar).
Assim, o dia 13 de março de 2013 entrou, não somente para a história da Igreja, mas também para minha história pessoal. Graças a Deus estamos todos bem, os assaltantes foram presos, e os bens parcialmente recuperados.
Mas a surpresa maior foi o Papa Francisco.
Confesso que não o conheço nem pessoalmente, nem em escritos. Ao contrário de Joseph Ratzinger, de quem eu já era um entusiasmado conhecedor há vários anos, Jorge Mario Bergoglio será um pessoa que nós iremos juntos aprender a conhecer e amar.
Confesso que os seus gestos de originalidade em sua primeira aparição pública me deixaram confuso. O que isto significaria?
Não sou um místico, mas pedi uma palavra:
Mas o Senhor me disse: Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força. Portanto, prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo (2Cor 12, 9).
Talvez seja isto mesmo. Alguém que com sua fraqueza e humildade faça atuar a graça. Um novo São Francisco que será um sinal de contradição e reconduzirá o coração de muitos a Deus. Afinal, não foi ao Pobre de Assis que Nosso Senhor pediu: "Reconstrói a minha Igreja"?
Esperemos que o novo Papa também saiba escolher um Secretário de Estado que seja um novo São Boaventura, um homem que faça o carisma fecundar a instituição.
De minha parte, faz brotar em meu coração uma grande esperança e alegria o fato de o novo Papa, como primeiro ato, ir visitar a casa de Nossa Senhora, a Basílica Liberiana de Santa Maria Maior.
Acompanhemos com fé e carinho o Santo Padre, o Papa Francisco, em seus primeiros passos seguindo as pegadas do pescador da Galileia. Que Nossa Senhora o cubra com seu manto!
Sancta Maria, salus populi romani, ora pro nobis!
Padre Paulo Ricardo
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13/03/2013 18:59 | Categoria: Igreja Católica

Habemus Papam! Sua Santidade Papa Francisco



Habemus Papam!
Queridos irmãos e amigos,
É com grande fé que acolhemos o novo Romano Pontífice, o Santo Padre o Papa Francisco.
Embora ainda o conheçamos pouco, desde já exercitamos a fé e nele reconhecemos Pedro. Que ele receba a graça de realizar a missão que o Senhor lhe confiou de confirmar a nossa fé, na fé dos Apóstolos.
Por isto, rezemos.
Jesus, Nosso Senhor, cobri com a proteção do vosso divino Coração o nosso Santíssimo Padre Papa Francisco e sede sua luz, sua força e seu consolo.
V. Oremos pelo nosso Sumo Pontífice Francisco.
R. O Senhor o conserve, vivifique e beatifique na terra, e não o entregue nas mãos de seus inimigos. Amém.
Padre Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.
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13/03/2013 15:53 | Categorias: Notícias, Igreja Católica

Habemus Papam!



A fumaça branca finalmente saiu. Já não temos mais dúvida. Habemus Papam. Na hora da Misericórdia, os sinos da Basílica de São Pedro nos avisam da chegada do novo Vigário de Cristo, aquele que, por amar Jesus, tem a missão de apascentar suas ovelhas. Venha, Doce Cristo na Terra. Os fiéis católicos o aguardam.
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12/03/2013 15:41 | Categoria: Igreja Católica

As três lições de Deus para este Conclave


Cardeais durante a missa Pro Eligendo Summo Pontifice
A Basílica de São Pedro deu espaço mais uma vez à procissão vermelha dos príncipes da Igreja. A cor recorda o sangue dos mártires, sobretudo de Pedro, de quem se escolherá o sucessor, neste momento grave para história dos cristãos. A fumaça branca, que anuncia a escolha do novo papa, pode sair a qualquer momento. A hora, no entanto, ainda é um mistério. E é assim que deve ser, como tudo aquilo que pertence aos desígnios de Deus. Apesar das quedas de seus membros e dos muitos escândalos que são repetidos a todo instante, é Cristo, o Supremo Pastor, quem governa a sua Igreja, e não a vontade daqueles que a compõem.
Os meios de comunicação, entretanto, insistem no contrário. Por isso, não é surpreendente ler matérias que tragam especulações maledicentes sobre o Conclave. Para uma imprensa sem visão espiritual, a escolha de um Papa não passa de uma disputa de poder. Eles medem a Igreja pela própria régua. E é assim que os jornais não têm o mínimo pudor de se comportarem quase como uma Capela Sistina paralela, a todo momento emitindo suas fumaças sobre o próximo sucessor de São Pedro. Engana-se, portanto, quem presta ouvidos aos seus sinais. Não é a Cristo que pertence a fumaça da imprensa, mas a um outro. Mas o que esperar de uma mídia que não perde sequer uma oportunidade para humilhar e cuspir no rosto da Igreja as imoralidades das quais ela - a imprensa - é a primeira defensora?
A renúncia de Bento XVI deu aos católicos três lições. A primeira pôde ser extraída na última Missa pública que celebrou, na Basílica de São Pedro. Na primeira leitura, o profeta Joel alertava para a necessidade da oração em conjunto, diante do iminente perigo (Joel 2, 12). Uma leitura providencial, dada às circunstâncias hodiernas. Se a Igreja Católica quiser ser fiel a Deus, se os cristãos quiserem realmente servir o Senhor, devem prostar-se juntos para clamar a misericórdia, ou terão de escutar da boca dos gentios: "Onde está o seu Deus?" O escarnecimento público da fé católica feito pela mídia nesses dias mostra o quanto os membros da Igreja ainda precisam se unir e rezar. Não é diante de uma TV que um católico precisa estar, mas prostrado perante um Sacrário!
A segunda lição foi dada na última aparição pública de Bento XVI, data da sua renúncia. A liturgia de 28 de fevereiro meditava a leitura do livro do Profeta Jeremias: "Maldito o homem que confia no homem"(Jr 17, 5). O cristão sabe em quem depositou sua fé. Ela não está sujeita a pessoas, opiniões ou intrigas, mas tem um único fundamento do qual decorre todo o resto: Jesus Cristo. Portanto, crer na santidade da Igreja significa crer na presença permanente de Deus no mundo, por meio da encarnação de seu Filho e de sua continuidade no Corpo místico, que é a própria Igreja. Por isso, apesar dos ataques midiáticos, apesar das ofensas, apesar dos escândalos, a indefectibilidade da Igreja se mantém intacta, pois não provém de mãos humanas, provém de Deus.
Penitente reza pelo Conclave
Por fim, mas não menos importante, a terceira lição foi ensinada nesta manhã, na Missa "Pro Eligendo Summo Pontifice". As leituras falavam sobre a missão do Messias e, por conseguinte, da missão do seu servo, que é o Papa. "Este é o meu mandamento: que vós ameis uns aos outros, como eu vos amei" (Jo 15,12). O amor deve estar no cerne de toda a ação cristã. É pelo amor que surge a verdadeira evangelização e é só por ele que os cristãos poderão viver no perdão, mesmo acuados pelas perseguições e pelo ódio dos inimigos da cruz. Assim, recordou o Cardeal Angelo Sodano, "a atitude fundamental de todo bom Pastor é, portanto, dar a vida por suas ovelhas" (cfr Jo 10,15). E só dá a vida pelo irmão quem vive um amor enraizado na verdade.
E o que é um amor enraizado na verdade? Uma solidariedade, uma filantropia somente? Não! É aquele amor que leva o ser humano a se pôr no lugar do outro e a amá-lo mesmo antes de conhecê-lo. A cidade de Roma, neste sentido, é o melhor lugar para representar essa família feita de estranhos que, ao mesmo tempo, são tão conhecidos, pois fazem parte de uma única família, filhos de um mesmo Pai. Todos unidos à espera da grande alegria, do "Habemus Papam". Por isso todos rezam, todos se prostram, todos se dobram diante do Senhor.
São essas lições que formam o tripé da esperança dos católicos para o Conclave que se inicia. A Igreja não está abandonada, não está sujeita a mãos e opiniões humanas, mas está sustentada pela ação Divina que age através das orações dos milhões de fiéis que se unem para rezar. A imprensa não reza, não escuta! E é por isso que ela só consegue enxergar "crise" onde os católicos vêm Deus. A cruz também pareceu uma crise para os que escarneciam de Cristo, mas logo ela se revelou o caminho da salvação. Que os católicos vejam a cruz desse Conclave pelos olhos da fé, não do ceticismo.
Balcão central da Basílica de São Pedro pronto com as cortinas vermelhas para a primeira bênção do novo Papa
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Tags: Conclave, Colégio dos Cardeais
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11/03/2013 16:42 | Categoria: Igreja Católica

À espera da fumaça branca


A partir de amanhnã o mundo estará com os olhos atentos para o telhado da Capela Sistina
Terminou nesta manhã, na Sala nova do Sínodo, a última Congregação Geral dos cardeais antes do início do Conclave. Ao todo foram realizadas 10 congregações. Estiveram presentes no encontro 152 cardeais. Dentre as atividades da reunião, foram feitos os sorteios que definiram os membros da Congregação particular, grupo formado pelo Cardeal Camerlengo Tarcisio Bertone e mais três prelados. A Congregação particular é responsável por assessorar o Colégio Cardinalício. Foram escolhidos para a equipe o Cardeal Antonios Naguib, pela Ordem dos Bispos; Cardeal Marc Ouellet, pela Ordem dos Presbíteros, e o Cardeal Francesco Monterisi, pela Ordem dos Diáconos. Caso o Conclave não tenha um desfecho dentro de três dias, novos sorteios deverão ser feitos para escolha de outros cardeais.
A "Missa Pro Eligendo Romano Pontifice" será celebrada na Basílica de São Pedro, nesta terça-feira, às 10h locais. Estima-se que a Missa dure quase duas horas. A entrada será livre para todos os fiéis que conseguirem entrar na Basílica. De acordo com o portal de notícias do Vaticano, a Missa será presidida pelo Cardeal Decano Angelo Sodano e concelebrada por todos os cardeais. A homilia será em italiano.
A partir das 16h30, terá início a procissão dos cardeais da Capela Paulina até a Capela Sistina. Logo após, os purpurados farão o juramento e será proclamado o "extra omnes", hora em que todas as pessoas que não participarão do Conclave sairão e a Capela Sistina será fechada. Os cardeais darão início às meditações, que será dirigida pelo Cardeal Prosper Grech, e depois seguiram para a eventual primeira votação. Segundo o porta voz do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, as cédulas das votações serão queimadas após o término dos escrutínios da manhã e da tarde. Sendo assim, os horários das fumaças nas chaminés possivelmente serão entre 10hs30min e 11hs na parte da manhã e entre 17hs30min e 18hs (horário de Roma) na parte da tarde.
Caso o novo papa seja eleito na primeira votação da manhã ou na primeira da tarde, a fumaça branca sairá da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, no meio da manhã ou no meio da tarde. Na eleição do Papa Bento XVI, Ratzinger foi eleito na primeira votação da tarde e a fumaça apareceu somente após as 17 horas locais.
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Tag: Conclave
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]