terça-feira, 19 de março de 2013

Nossa Senhora de Medjugorje

Nossa Senhora de Medjugorje


19 de março - Dia de São José (Vídeo: Milagre da Escada)

Posted: 19 Mar 2013 09:18 AM PDT



A devoção e culto a São José nasceram e cresceram espontaneamente no coração do povo cristão, que soube descobrir no Santo Patriarca um modelo de humildade, de trabalho e de fidelidade ao cumprimento da vocação. O patrocínio de São José estende-se de modo particular à Igreja, às famílias cristãs, aos operários e àqueles que se encontram prestes a deixar este mundo a caminho da casa do Pai.
A festa de São José fixou-se nesta data, durante o século XV, e em 1621 estendeu-se a toda Igreja universal como dia de preceito. Em 1847, o Papa Pio IX nomeou São José Patrono da Igreja universal, pois a paternidade de São José não diz respeito somente a Jesus, mas à própria Igreja, que continua na terra a missão salvadora de Cristo. Assim, o Papa João XXIII o reconheceu ao incluir o seu nome no Cânon Romano, para que todos os cristãos, no momento em que Cristo se faz presente no altar, venerem a memória daquele que gozou da presença física do Senhor.
São José foi escolhido por Deus para ser pai de Jesus aqui na terra e foi o fiel guardião da Maria: se fez virgem, por causa da Virgem e cuidou de sua esposa com delicadeza e ternura. Em Maria e José, os esposos têm o exemplo perfeito do que devem ser o amor, a delicadeza e a fidelidade. Assim também a Igreja procura em São José o mesmo apoio, fortaleza, defesa e paz que ele soube proporcionar à Sagrada Família de Nazaré.
São José, fundamento e alicerce seguro em que se apoiaram Jesus e Maria, ensina-nos a ser firmes no seguimento da nossa vocação pessoal. Ele merece todo nosso carinho e devoção, pela fidelidade, amor e prontidão em servir a Deus, Jesus e Maria.

Posted: 19 Mar 2013 05:27 AM PDT




Queridos filhos de Medjugorje, sejam louvados Jesus e Maria!
IVAN NA ARGENTINA
Depois de ser cancelada a sua visita ao Uruguai, Ivan pode testemunhar, no inicio de Março, em Buenos Aires, porque antes de partir para Roma o Cardeal Jorge Mario Bergoglio ( O nosso querido Papa), havia dado o seu consentimento por estes encontros de oração. Durante a aparição do dia 04 de março, segundo Ivan, Nossa Senhora rezou longo tempo em aramaico, a sua língua natal, pelos numerosos Sacerdotes presentes e deu a seguinte mensagem:
"  Queridos filhos, hoje vos convido a se abrirem à oração. Voces estão vivendo um tempo em que Deus dá grandes graças e vocês não sabem acolhê-las. Voces se preocupam com tudo, menos com a vossa alma e a vossa vida espiritual. Acordem deste mundo cansado, do sono de vossa alma e digam a Deus com todas as vossas forças: SIM!!!. Decidam-se pela santidade e pela conversão. Queridos filhos, Eu estou com vocês e vos chamo com toda a alma à perfeição, à santidade da vossa alma e de tudo aquilo que fazeis. Obrigada por terem respondido ao meu chamado".
Em Luna Park, repleto de pessoas, Ivan disse que Nossa Senhora chorou lágrimas de sangue pelas crianças abortadas.

QUE  ALEGRIA TERMOS O NOSSO PAPA FRANCISCO!
Na noite de 13 de março, estávamos diante do nosso computador esperando que se abrisse a janela de São Pedro. Depois vimos aparecer um desconhecido, um Cardeal do qual nenhum jornalista falava, um Cardeal que o Espirito Santo havia secretamente reservado, juntamente com a Virgem Maria, humilde, decidido, com uma Fé sólida da Igreja, que combate pela verdade do Evangelho, diante de um governo hostil, enfim, um Cardeal amigo da simplicidade e repleto de caridade para com todos!Enquanto os jornalistas procuram falar das noticias, os cristãos comentam sobre sua pessoa e sua obra. Não penso que seja útil qualquer outro detalhe sobre o novo Papa, a não ser  alguns pontos que se referem a Medjugorje, que estão próximos e que nos levam a agradecer a Deus!.
 Há anos que o Arcebispo de Buenos Aires  acompanha bem próximo, os acontecimentos de Medjugorje. Aumenta-se a  Fé e ele não se exime  de  exprimir-se.
O Arcebispo Emilio Ognenovich, declarou em 2006, que o Cardeal Bergoglio  ficou  muito feliz quando ele lhe disse que iria para Medjugorje.
 -E ele que acolheu o Padre Jozo Zovko quando foi em missão à Argentina.
-E ele que acolheu o Padre Danko, no ano passado na Argentina ( o Padre Danko é um franciscano da paróquia de Medjugorje, bem conhecido dos peregrinos).
-E ele que permitiu a Ivan de continuar o seu encontro de oração em Buenos Aires.
-Uma das suas primeiras iniciativas no dia seguinte de sua eleição, foi de consagrar à Maria Santíssima o seu pontificado. Foi até a basílica de Santa Maria Maior, às 8hs da manhã, levando uma coroa de flores à Virgem e rezando silenciosamente diante ao ícone de Maria, "salvação do povo romano". Nossa Senhora em medjugorje não pede sempre que iniciemos o nosso trabalho com a oração e terminando com o agradecimento?
 - Há três anos que o seu confessor era um franciscano da Bósnia, o Padre Ostojic. Antes disto, por trinta anos tinha como confessor o padre Nikola Mihaljevic, um jesuíta croato ( recentemente falecido).
Todos os meus amigos de Buenos Aires estão exultantes por esta eleição , porque ele sempre teve decisões justas em favor de Cristo, com coragem, sem ter medo de ser atacado por suas respostas. Sofreu por Cristo!
-Enfim, é ele que terá o olhar final nas conclusões  sobre a Comissão  Vaticana sobre Medjugorje, quando o Papa emérito Bento XVI lhe passar esta tarefa. Rezemos para que o conteúdo das conclusões seja publicado bem próximo.


"QUERIDA NOSSA SENHORA, MÃE DA IGREJA, NOS DESTES UM MAGNIFICO DOM COM O PAPA FRANCISCO! CONTIGO E COM TODOS OS SANTOS DO CEU, PEDIMOS PELA SUA PROTEÇÃO E OLHAR COMO SENTINELA EM TORNO A ELE, NESTE TEMPO TÃO IMPORTANTE PARA IGREJA DE TEU FILHO."


Suor Emmanuel

Papa Francisco: "Cuidar das pessoas que estão na periferia do nosso coração"

Posted: 19 Mar 2013 03:26 AM PDT



Cidade do Vaticano (RV) – Na solenidade de São José, Papa Francisco dedicou toda a sua homilia às virtudes do patrono da Igreja – e como podemos nos inspirar em suas qualidades. Logo no início, recordou seu Predecessor, que celebra seu onomástico, para que o acompanhemos com a oração, "cheia de estima e gratidão". Comentando as leituras do dia, falou da missão de José: ser custos, guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja. Uma guarda que se realiza com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. "Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio." José responde à vocação de Deus com disponibilidade e prontidão; tendo Cristo no centro da vocação cristã. Entretanto, a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família. É viver com sinceridade as amizades. "Sejam guardiões dos dons de Deus!" E quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuida da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. "Infelizmente, em cada época da história, existem «Herodes» que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher." Papa Francisco pediu "por favor" aos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito econômico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: "Sejamos 'guardiões' da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura". A seguir, Francisco falou do início do seu ministério como novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. Mas de que poder se trata? – questionou, respondendo com o convite de Jesus a Pedro: apascenta as minhas ovelhas. "Jamais nos esqueçamos que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afeto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão." Este é o serviço que o Bispo de Roma e todos nós somos chamados a cumprir: dar esperança perante tantos 'pedaços de céu cinzento'. "Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! Para nós cristãos, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus", concluiu Papa Francisco, pedindo a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o seu ministério.

Homilia do Papa Francisco na missa de inauguração do Pontificado

Posted: 19 Mar 2013 03:22 AM PDT



"Queridos irmãos e irmãs! Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta Santa Missa de início do ministério petrino na solenidade de São José, esposo da Virgem Maria e patrono da Igreja universal: é uma coincidência densa de significado e é também o onomástico do meu venerado Predecessor: acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão. Saúdo, com afeto, os Irmãos Cardeais e Bispos, os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e as religiosas e todos os fiéis leigos. Agradeço, pela sua presença, aos Representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais, bem como aos representantes da comunidade judaica e de outras comunidades religiosas. Dirijo a minha cordial saudação aos Chefes de Estado e de Governo, às Delegações oficiais de tantos países do mundo e ao Corpo Diplomático. Ouvimos ler, no Evangelho, que «José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa» (Mt 1, 24). Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser custos, guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II: «São José, assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo» (Exort. ap. Redemptoris Custos, 1). Como realiza José esta guarda? Com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. Desde o casamento com Maria até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém, acompanha com solicitude e amor cada momento. Permanece ao lado de Maria, sua esposa, tanto nos momentos serenos como nos momentos difíceis da vida, na ida a Belém para o recenseamento e nas horas ansiosas e felizes do parto; no momento dramático da fuga para o Egito e na busca preocupada do filho no templo; e depois na vida quotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde ensinou o ofício a Jesus. Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projecto d'Ele que ao seu. E isto mesmo é o que Deus pede a David, como ouvimos na primeira Leitura: Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio; e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu Espírito. E José é «guardião», porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos, vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação! Entretanto a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus! E quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época da história, existem «Herodes» que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher. Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito económico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos «guardiões» da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura. A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura! Hoje, juntamente com a festa de São José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas. Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afecto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger. Na segunda Leitura, São Paulo fala de Abraão, que acreditou «com uma esperança, para além do que se podia esperar» (Rm 4, 18). Com uma esperança, para além do que se podia esperar! Também hoje, perante tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de ver a luz da esperança e de darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! E, para o crente, para nós cristãos, como Abraão, como São José, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus. Guardar Jesus com Maria, guardar a criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmo-nos a nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu! Peço a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! Amém. FRANCISCUM PP. Da redação do Portal Ecclesia.

Vídeo Comentário do Evangelho de Domingo de Ramos Ano: C 24.03.2013

Posted: 18 Mar 2013 05:57 PM PDT

Vídeo Comentário do Evangelho de Domingo de Ramos Ano: C 24.03.2013
Se não abrir clique: http://pt.gloria.tv/?media=416543

COMPREENDER CRISTO NA HÓSTIA CONSAGRADA - LITURGIA DIÁRIA , 19 DE MARÇO DE 2013

Posted: 18 Mar 2013 05:23 PM PDT

COMPREENDER CRISTO NA HÓSTIA CONSAGRADA
SÓ DEUS PODE TRANSUBSTANCIAR


Em todo ser há um conjunto de coisas que podem mudar, como o tamanho, a cor, o peso, o sabor, etc., e um substrato permanente que, conservando-se sempre o mesmo, caracteriza o ser, que não muda. Esse substrato é chamado substância, essência ou natureza do ser. Em qualquer pedaço de pão há coisas mutáveis: a cor, tamanho, gosto, o sabor, a posição, sem que a substância que as sustenta mude; esta substância ninguém vê; mas é uma realidade. Assim, há homens de cores diferentes, feições diferentes, etc.; mas todos possuem uma mesma substância: uma alma humana imortal, que se nota pelas suas faculdades, as quais os animais não têm: inteligência, liberdade, vontade, consciência, psique, entre outros
Quando as palavras da consagração são pronunciadas sobre o pão, a substância deste muda ou se converte totalmente em substância do Corpo humano de Jesus (donde o nome "transubstanciação"), ficando, porém, os acidentes externos (aparências) do pão (gosto, cor, cheiro, sabor, tamanho, etc.); sendo assim, sem mudar de aparência, o pão consagrado já não é pão, mas é substancialmente o Corpo de Cristo. O mesmo se dá com o vinho; ao serem pronunciadas sobre ele as palavras da consagração; sua substância se converte na do Sangue do Senhor, pelo poder da intervenção da Onipotência Divina
Isso explica como o Corpo de Cristo pode estar simultaneamente presente em diversas hóstias consagradas e em vários lugares ao mesmo tempo. Jesus não está presente na Eucaristia segundo as suas aparências, como o tamanho ou a localização no espaço. Uma vez que os fragmentos de pão se multiplicam com a sua localização própria no espaço; assim onde quer que haja um pedaço de pão consagrado, pode estar de fato o Corpo Eucarístico de Cristo
Uma comparação: quando você olha para um espelho, aí você vê a imagem do seu rosto inteiro; se quebrá-lo em duas ou mais partes, a sua imagem não se quebrará com o espelho, mas continuará uma imagem inteira em cada pedaço
É preciso, então, entender que a presença de Cristo Eucarístico pode se multiplicar, sem que o Corpo do Senhor se multiplique. Isso faz com que a presença do Cristo Eucarístico possa multiplicar (sem que o Corpo d'Ele se multiplique) se forem multiplicados os fragmentos de pão consagrados nos mais diversos lugares da Terra. Não há bilocação nem multilocação do Corpo de Cristo
O Corpo de Cristo, sob os acidentes do pão, não tem extensão nem quantidade próprias; assim não se pode dizer que a tal fragmento da hóstia corresponda tal parte do Corpo de Cristo. Quando o pão consagrado é partido, só se parte a quantidade do pão, não o Corpo de Jesus
Assim muitas hóstias e muitos fragmentos de hóstia não constituem muitos Cristos – o que seria absurdo – , mas muitas "presenças" de um só e mesmo Cristo. Analogamente a multiplicação dos espelhos não multiplica o objeto original, mas multiplica a presença desse objeto; também a multiplicação dos ouvintes de uma sinfonia não multiplica essa sinfonia, mas apenas a presença desta
Por essas razões, quando se deteriora o Pão Eucarístico por efeito do tempo, da digestão ou de um outro agente corruptor, o que se estraga são apenas os acidentes do pão: quantidade, cor, figura, entre outros, e nesse caso, o Corpo de Cristo deixa de estar presente sob os Véus Eucarísticos; isso porque Nosso Senhor Jesus Cristo quis que, nas espécies ou nas aparências de pão e vinho, garantir a Sua presença sacramental, e não nas de algum outro corpo
A fé católica ensina uma conversão total e absoluta da substância do pão na do Corpo de Cristo; o Concílio de Trento rejeitou a doutrina de Lutero, que admitia a "empanação" de Cristo: empanação, segundo a qual permaneceriam a substância do pão e a do vinho junto com a do Corpo e a do Sangue de Cristo; o pão continuaria a ser realmente pão (e não apenas segundo as aparências), o vinho continuaria a ser realmente vinho (e não apenas segundo as aparências), de tal sorte que o Corpo de Cristo estaria como que "revestido" de pão e vinho. Para o Concílio de Trento e, para a fé católica, esse tipo de presença de Cristo na Eucaristia é insuficiente; é preciso dizer que o pão e o vinho, em sua realidade íntima (substância), deixam de ser pão e vinho para se tornarem a realidade mesma do Corpo e do Sangue de Cristo
Assim como na criação acontece o surgimento de todo o ser, também na Eucaristia há a conversão de todo o ser. Essa "conversão de todo o ser" é "conversão de toda a substância" ou "transubstanciação".
Assim como só Deus pode criar (tirar um ser do nada), só Deus pode "transubstanciar"; ambas as atividade supõem um poder infinito que só o Senhor tem
Para entender um pouco melhor o milagre da Transubstanciação podemos dizer ainda o seguinte: No milagre da Multiplicação dos Pães, Jesus mudou apenas a espécie do pão (no caso a quantidade), mas não mudou a sua natureza, continuou sendo pão. Quando Ele fez o milagre das Bodas de Caná, mudou a natureza da água (passou a ser vinho) e mudou também a sua espécie (cor, sabor, etc); no milagre da Transubstanciação, o Senhor muda apenas a natureza do pão e do vinho (passam a ser seu Corpo e Sangue) sem mudar a espécie (cor, sabor,cheiro, tamanho, etc.)
Tudo por amor a nós; Ele, o Rei do universo, se faz pequeno, humilde, indefeso... nas espécies sagradas do pão e do vinho, para ser nosso alimento, companheiro, modelo, exemplo, força, consolação...

LITURGIA DO DIA 19 DE MARÇO DE 2013
PRIMEIRA LEITURA: 2º SAMUEL 7, 4-5.12-14.16
SÃO JOSÉ, ESPOSO DE MARIA E PADROEIRO DA IGREJA(BRANCO, GLÓRIA, CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO - OFÍCIO DA SOLENIDADE) - LEITURA DO SEGUNDO LIVRO DE SAMUEL - Naqueles dias, 4Mas a palavra do Senhor foi dirigida a Natã naquela mesma noite, e dizia: 5Vai e dize ao meu servo Davi: eis o que diz o Senhor: Não és tu quem me edificará uma casa para eu habitar. 12Quando chegar o fim de teus dias e repousares com os teus pais, então suscitarei depois de ti a tua posteridade, aquele que sairá de tuas entranhas, e firmarei o seu reino. 13Ele me construirá um templo, e firmarei para sempre o seu trono real. 14Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho. Se ele cometer alguma falta, castigá-lo-ei com vara de homens, e com açoites de homens, 16Tua casa e teu reino estão estabelecidos para sempre diante de mim, e o teu trono está firme para sempre - Palavra do Senhor
SALMO RESPONSORIAL(88)
REFRÃO: EIS QUE A SUA DESCENDÊNCIA DURARÁ ETERNAMENTE

1.
 Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, de geração em geração eu cantarei vossa verdade! Porque dissestes: "O amor é garantido para sempre!" E a vossa lealdade é tão firme como os céus. -R.

2.
 "Eu firmei uma Aliança com meu servo, meu eleito, e eu fiz um juramento a Davi, meu servidor. Para sempre, no teu trono, firmarei tua linhagem, de geração em geração garantirei o teu reinado!" -R.

3.
 Ele, então, me invocará: "Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!" Guardarei eternamente para ele a minha graça e com ele firmarei minha Aliança indissolúvel. -R.
SEGUNDA LEITURA: ROMANOS 4, 13.22; 14, 16-18
LEITURA DA CARTA DE SÃO PAULO AOS ROMANOS - Irmãos, 13Com efeito, não foi em virtude da lei que a promessa de herdar o mundo foi feita a Abraão ou à sua posteridade, mas em virtude da justiça da fé. 16Não venha a tornar-se objeto de calúnia a tua vantagem. 17O Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e gozo no Espírito Santo. 18Quem deste modo serve a Cristo, agrada a Deus e goza de estima dos homens. 22Eis por que sua fé lhe foi contada como justiça - Palavra do Senhor
EVANGELHO: MATEUS 1, 16.18-21.24
PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO, SEGUNDO MATEUS - Naquele tempo, 16Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo. 18Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo. 19José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente. 20Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados. 24Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa - Palavra da salvação




MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE"Queridos filhos! Eu também hoje estou com vocês de uma forma especial, meditando e vivendo em meu  Coração a Paixão de Jesus. Filhinhos, abram seus corações e dêem-me tudo que se encontra neles: as alegrias, as tristezas e cada dor, mesmo a mais pequenina, para que eu possa oferecê-las a Jesus, a fim de que Ele, em seu incomensurável amor, queime e transforme suas tristezas na alegria de sua Ressurreição. É por isso que agora os convido, filhinhos, de modo particular, a abrirem seus corações à oração para que, através dela, vocês se tornem amigos de Jesus. Obrigada por terem correspondido a meu apelo"MENSAGEM DO DIA 25 DE FEVEREIRO DE 1999

A IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO JOSÉ - Celebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono . Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo . Seu nome, em hebraico, significa "Deus cumula de bens" . No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo . "Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa" (Mt 1,24) . O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, "Deus cumula de bens"; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria . Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós . Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor . São José, rogai por nós!

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]