terça-feira, 30 de abril de 2013

A reforma do Papa Francisco









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Augusto de Piabetá: A reforma do Papa Francisco


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30/04/2013 14:55:07: A reforma do Papa Francisco

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A reforma do Papa Francisco

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2013-05-01 L’Osservatore Romano

A 13 de Abril foi publicada a notícia que o Papa Francisco constituiu um grupo de oito cardeais para o aconselhar no governo da Igreja universal e para estudar um projecto de revisão da constituição apostólica Pastor bonus sobre a Cúria romana. A decisão suscitou muito interesse, dando lugar a muitas especulações. Sobre isto falou numa entrevista ao nosso jornal o arcebispo Angelo Becciu, substituto da Secretaria de Estado.
Sobre a reforma da Cúria ouviram-se muitas vozes: equilíbrio dos poderes, moderadores, coordenadores, «super-ministérios da economia», revoluções...

Com efeito é um pouco estranho: o Papa ainda não se encontrou com o grupo de conselheiros que escolheu e já chovem conselhos... Depois de ter falado com o Santo Padre, posso dizer que neste momento é absolutamente prematuro avançar qualquer hipótese acerca da futura organização da Cúria. O Papa Francisco está a ouvir todos, mas em primeiro lugar quererá ouvir quem escolheu como conselheiros. Sucessivamente será esboçado um projecto de reforma daPastor bonus, que obviamente deverá percorrer um seu iter.
Falou-se muito também sobre o Ior, o Instituto para as obras de religião; ouve quem aventurou a previsão de uma sua supressão...

O Papa ficou surpreendido quando se viu atribuídas frases que nunca pronunciou e que deturpam o seu pensamento. A única menção a este propósito foi durante uma breve homilia em Santa Marta, improvisada, na qual recordou de modo apaixonado que a essência da Igreja consiste numa história de amor entre Deus e os homens, e que as várias estruturas humanas, entre as quais o Ior, são menos importantes. A referência foi uma alusão, motivada pela presença na missa de alguns empregados do Instituto, no contexto de um sério convite a nunca perder de vista o essencial da Igreja.
Deve-se prever que não é iminente uma reestruturação da actual conformação dos dicastérios?

Não posso prever os tempos. Contudo o Papa pediu a todos nós, responsáveis dos organismos, para continuarmos o nosso serviço, sem contudo proceder, de momento, a confirmação alguma nos cargos. O mesmo é válido para os membros das Congregações e dos Pontifícios Conselhos: o normal ciclo de confirmações ou nomeações, que se verificam no final dos mandatos quinquenais, de momento está suspenso, e todos continuam o próprio encargo «até nova disposição» (donec aliter provideatur). Isto indica a vontade do Santo padre de dispor do tempo necessário para a reflexão - e de oração, não o devemos esquecer – para ter um quadro completo da situação.
A propósito do grupo de conselheiros, ouve quem afirmou que tal escolha possa pôr em questão a primazia do Papa...

Trata-se de um órgão consultivo, não de decisão, e verdadeiramente não vejo como a escolha do papa Francisco possa pôr em questão a primazia. Ao contrário, é verdade que se trata de um gesto de grande relevância, que pretende dar um sinal claro acerca das modalidades com as quais o Santo Padre deseja exercer o seu ministério. Com efeito, não devemos esquecer qual é a primeira tarefa atribuída ao grupo dos oito cardeais: assistir o Pontífice no governo da Igreja universal. Esperemos que a curiosidade pela organização e pelas estruturas da Cúria romana faça passar para segundo plano o sentido profundo do gesto realizado pelo Papa Francisco.
Mas a expressão «aconselhar» não é demasiado vaga?

Ao contrário, aconselhar é uma acção importante, que na Igreja é teologicamente definida e encontra expressão a muitos níveis. Pensemos, por exemplo, nos organismos de participação nas dioceses e nas paróquias, ou nos conselhos dos superiores, provinciais e gerais, nos Institutos de vida consagrada. A função do conselheiro deve ser interpretada em chave teológica: numa óptica mundana deveríamos dizer que um conselho sem poder deliberativo é irrelevante, mas isto significaria equiparar a Igreja com uma empresa. Ao contrário, teologicamente aconselhar tem uma função de realce absoluto: ajudar o superior na obra do discernimento, na compreensão daquilo que o Espírito pede à Igreja num determinado momento histórico. Aliás, sem esta referência nada se compreenderia do significado autêntico da acção de governo na Igreja.
Quais são os seus sentimentos ao colaborar com o Papa Francisco?

Pude colaborar de perto com o Papa Bento, agora prossigo o meu serviço com o Papa Francisco. Naturalmente cada um tem a sua personalidade, o seu estilo, e sinto-me deveras um privilegiado por este contacto directo com dois homens inteiramente dedicados ao bem de toda a Igreja, desapegados de si mesmos, imersos em Deus e com uma única paixão: fazer conhecer a beleza do Evangelho às mulheres e aos homens de hoje.
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Queridos irmãos e irmãs, devemos constantemente renovar a nossa adesão a Cristo morto e ressuscitado por nós: a sua Páscoa é também a nossa Páscoa, porque em Cristo ressuscitado é-nos dada a certeza da nossa ressurreição. A notícia da sua ressurreição dos mortos não envelhece e Jesus está sempre vivo; e vivo é o seu Evangelho. "A fé dos cristãos observa Santo Agostinho é a ressurreição de Cristo".

Os Actos dos Apóstolos explicam-no claramente: "Deus ofereceu a todos um motivo de crédito com o facto de O ter ressuscitado dentre os mortos" (17, 31). De facto, não era suficiente a morte para demonstrar que Jesus é verdadeiramente o Filho de Deus, o Messias esperado. No decorrer da história muitos consagraram a sua vida a uma causa considerada justa e morreram! E permaneceram mortos. A morte do Senhor demonstra o amor imenso com que Ele nos amou até ao sacrifício por nós; mas só a sua ressurreição é "prova certa", é certeza de que quanto Ele afirma é verdade que vale também para nós, para todos os tempos. Ressucitando-o, o Pai glorificou-o. São Paulo assim escreve na Carta aos Romanos: "Se confessares com a tua boca o Senhor Jesus e creres no teu coração que Deus O ressuscitou dentre os mortos, serás salvo" (10, 9).

O anúncio que ouvimos constantemente de novo nestes dias é precisamente este: Jesus ressuscitou, é o Vivente e nós podemos encontrá-Lo.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]