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    domingo, 14 de abril de 2013

    [Catolicos a Caminho] FÉ SEM OBRAS (30) A EUCARISTIA E A NOSSA MISSA Som !

     

     

                                          FÉ SEM OBRAS

                              A EUCARISTIA E A NOSSA MISSA. (30)

                           

                A celebração da Eucaristia é o «Supremo acto de culto» para os Católicos, e está no «Verdadeiro coração da nossa Religião».

     

                Segundo o Concílio Vaticano II, a Eucaristia é  «um Sacramento de amor, um Sinal de unidade, uma Obrigação de caridade e um Banquete pascal, onde Cristo é consumido e nos é dado o penhor da glória de Jesus.

    Ela é a essência da Religião, o seu coração e a sua maior glória».

                Há quatro razões ou finalidades na Missa :

    * Adoração.

    * Contrição.

    * Acção de Graças.

    * Súplica.

                Nós vamos à Missa para Adorar a Deus, para lhe pedir perdão dos nossos pecados, para lhe agradecer, e para orar e pedir pelas nossas necessidades.

                A Adoração é a primeira razão ou finalidade da Missa; embora as outras razões sejam boas e meritórias, não são o motivo pelo qual nós vamos à Missa.

                Para que a Eucaristia seja o exacto e grande poder da nossa vocação cristã, da nossa missão cristã, nós devemos orientar o nosso acto de culto directamente para Deus, porque não há nada maior para um Cristão do que a Missa.

                A única coisa melhor do que a Missa é outra Missa.

                Os Cristãos que adoram e contemplam juntos a Sagrada Eucaristia, dão o maior testemunho de uma «Verdadeira Comunidade».

                A reverência para com a Sagrada Eucaristia, deve ser guardada e  respeitada pelos sacerdotes, como por todos os ministros ordinários e extraordinários da  Comunhão, pelos leitores, acólitos, cantores, catequistas e membros de qualquer movimento paroquial e por todas e cada uma das pessoas que se encontram na Igreja onde se deve guardar o silêncio.

                É evidente que os cumprimentos e saudações entre amigos, devem ser feitos antes ou depois da Missa, fora do lugar reservado  ao culto e à liturgia.

                Depois da Missa, cada cristão deveria sentir o desejo e a necessidade de levar para a sua vida a mensagem recebida e de a comunicar aos outros.

    Para viver verdadeiramente a nossa Missa, é absolutamente necessário ter nela uma

     

    PARTICIPAÇÃO ACTIVA !          

            Os Cânticos da Missa não são para exibição, mas para dar aos fiéis mais oportunidade de participarem activamente e viverem mais profundamente a Liturgia da Missa.

     

                Na Liturgia da celebração da Missa, nada se faz por pura exibição, mas para que todos os fiéis possam participar activamente e com sentido de Igreja.

                Através do Missal ou de qualquer outro livro que exista na Igreja, os fiéis são convidados a dialogar com o celebrante e devem fazê-lo colectivamente, isto é, a uma só voz, quer recitando, quer cantando.

                Para a recitação, basta um pouco de atenção, mas é necessário que os fiéis saibam acompanhar a Missa, nas suas partes ordinárias e no próprio de cada tempo litúrgico, o que, numa grande maioria, isto não acontece, por simples ignorância ou uma condenável falta de interesse.

                Logo por aqui se pode avaliar a participação dos fiéis e a sua vivência do Mistério da Missa e da Presença Real.

                Quanto aos Cânticos, há vários pontos que merecem uma reflexão especial.

                Sobretudo aqui se deve evitar a exibição por parte do coro, para não tirar aos fiéis a oportunidade de participar.

                Em algumas Igrejas o coro e os fiéis cantam durante todo o tempo em que na Igreja se procede à recolha das oferendas, e esta é a maneira mais perfeita.

                Noutras Igrejas, enquanto se procede à recolha das oferendas, apenas o coro ou uma solista, se exibem, deixando todo o resto da assembleia apenas a ouvir e depois só canta enquanto se faz a entrega das oferendas, e isto não pode estar certo.

                Todos os cânticos, na sua letra e no seu estilo musical, devem ser de tipo religioso, como convite a uma mais íntima participação dos fiéis.

                Tradicionalmente o acompanhamento musical tem sido feito através de um Órgão, o que me parece mais apropriado, mas recentemente tem-se adoptado o uso da guitarra e de outros instrumentos, normalmente usados em música profana, sem melodia e apenas com um ritmo muito acentuado, cujo estilo, não convida nada ao recolhimento e pode até ter uma orientação muito diferente, porque cai numa linha de exibição que deixa muito a desejar.

                Os Cânticos da Missa não são, portanto, nem para exibição nem para entretenimento, como acontece nos teatros e em outros lugares de distracção e recreio, porque a Missa não deve ser comparada com um espectáculo.

                Os Cânticos, são para elevar o espírito numa oração mais profunda, porque «quem bem canta reza duas vezes», e para valorizar e preencher espaços vazios enquanto se realizam actos mais demorados, como é a entrada e a saída da celebração, como é o Ofertório e a Comunhão, e só para isso, para que o sacerdote celebrante e toda a assembleia não fiquem parados à espera que os cânticos terminem.

                Como nem toda a gente sabe ler música, muitos Cânticos aprendem-se de ouvido e executam-se de memória, de modo que é sempre mais apropriado, sobretudo em comunidades mais pequenas e onde nem há música de fundo, escolher Cânticos mais divulgados para que todos possam participar.

                Portanto, no contexto de uma Fé sem Obras, a partcipação activa – por obras -  que devemos dar à "nossa Missa" deve obrigar-nos a não ficarmos apenas à espera que a missa acabe.

     

                                                                John

                                                                            Nascimento      

                 

     

     

     

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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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