sexta-feira, 19 de abril de 2013

[Catolicos a Caminho] HISTÓRIA DA IGREJA (094) REVOLUÇÃO FRENCESA Som !

 

 

   HISTÓRIA DA IGREJA

Ano 1789.

A liberdade religiosa nos Estados Unidos da América foi concedida pelo primeiro aditamento à Constituição.

Começou a Revolução Francesa de que resultou :

- A confiscação dos bens da Igreja e a Constituição civil do Clero em 1790.

- A perseguição a sacerdotes, religiosos e leigos leais à autoridade do papa.

- Invasão do Estado da Santa Sé, por Napoleão, em 1796.

- Renovação das perseguições desde 1797 a 1799.

- Pretensão de descristianizar a França e estabelecer uma nova religião.

- Ocupação de Roma pelas tropas francesas com a intenção de forçar o papa Pio VI (1775-1799), a sair de Roma para França em 1789.

Este século foi chamado a Idade da Iluminação da Razão por causa da predominante aproximação racional e científica dos filósofos da vanguarda, dos cientistas e escritores com o respeito pela religião, pela ética e pela lei natural.

Também característico desta Iluminação da razão foi o subjectivismo, o secularismo e o optimismo em ordem à perfectibilidade humana.

 

 

 

(094) –REVOLUÇÃO FRANCESA

           

            A Revolução Francesa que rebentou em 1789, não só transformou o Governo de França, como também perturbou toda a Europa e levou a efeito muitas alterações nas ideias de governar.

            Em 1789 a França estava profundamente endividada por causa das guerras e pessimamente governada por uma elite de nobres que viviam luxuriosamente enquanto muita gente morria de fome e miséria.

            Era portanto uma situação péssima na ordem moral e também na mentalidade religiosa.

            Perante uma bancarrota nacional o rei Luís XVI decidiu convocar os Estados Gerais, um parlamento nacional que já se não reunia desde 1614.

            Era formado por três Estados : 300 nobres; 300 clérigos e 600 membros do povo.

            Cada Estado tinha um voto, o que significava que a nobreza e o clero podiam sobrepor-se aos votos do povo.

            Mas como o povo formava a Assembleia Constituinte nacional, lutou pela formação de uma Constituição em França.

            O rei planeou a demissão da Assembleia, o que fez levantar a fúria da populaça de Paris, que atacou a fortaleza-prisão da Bastilha em 14 de Julho de 1789.

            O rei teve que desistir e a Assembleia promoveu várias reformas.

            Luís XVI conspirou com os aliados da Áustria e da Prússia e em Junho de 1791 tentou deixar o País, mas foi capturado e obrigado a voltar para Paris, e começou a guerra com a Áustria e a Prússia em Abril de 1792.

            Em Agosto a populaça de Paris atacou o rei no palácio das Tulherias assassinando os guardas e prendendo o rei.

            A vitória da França contra a Prússia na batalha de Valmy encorajou os revolucionários.           

Uma nova Assembleia, a Convenção Nacional, declarou a abolição da monarquia e fundou a República.

            Empossada a Constituição, o grupo dos políticos, chamados os Girondinos, acusaram o rei de traição, e foi executado em 1793.

            Em 1793, porém, um grupo mais extremista, os Jacobinos, tomaram conta do poder, mandaram executar os Girondinos e o País ficou a ser governado por um Comité de Salvação Pública, chefiado por Maximiliano Robespierre.

            Sob a sua influência, alguém que fosse suspeito de se opor ao regime era executado num banho de sangue chamado "Reino do Terror".

            Em Julho de 1794, o próprio Robespierre foi acusado e condenado à guilhotina.

            A pouco e pouco o Terror foi abrandando e em 1795 foi eleita uma nova Assembleia de duas Câmaras que restituiu a ordem a França gradualmente.

 

                                                                                 John

                                                                                    Nascimento

 

 

 

 

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]