sexta-feira, 19 de abril de 2013

[Catolicos a Caminho] MENSAGEM DE CRISTO E CULTURA HUMANA Som !

 

 

           MENSAGEM DE CRISTO

                        E A CULTURA HUMANA !

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- «Ide, pois, e ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E Eu estarei sempre convosco até ao fim do mundo».(Mt.28,19-20).

 

Como é evidente, a Mensagem de Cristo nunca poderia estar em oposição à cultura humana, embora estivesse muitas vezes em oposição às ideias e ao procedimento dos homens do seu tempo e continue a estar em oposição a certas correntes culturais do nosso tempo.

            E sendo a Igreja o Corpo Místico de Cristo, a única responsável pela Mensagem de Cristo no mundo, ela não pode nunca ficar calada perante os erros do nosso tempo, como nunca ficou calada através dos tempos contra as heresias que afectavam a sua doutrina.

            Hoje como sempre, os homens que não aceitam a verdadeira doutrina da Igreja Católica, numa falsa atitude de pretenderem o Bem Comum, através de um sistema de vida mais fácil, o que não quer dizer que seja melhor, defendem e difundem uma cultura que, por estar contra a Mensagem de Cristo e da Igreja, está infalivelmente contra a verdade.

            Apesar de todos os erros e ataques contra a verdadeira Mensagem de Cristo e da Igreja, resta-nos a esperança e a tranquilidade da promessa que Cristo deixou à sua Igreja, e que muito incomoda os partidários de outras facções religiosas :

 

- "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja e as portas do Inferno nada poderão contra ela".(Mt.16,18).

- "E eu estarei convosco até ao fim do mundo".(Mt.28,20).

 

Através dos tempos, por meio dos seus vários Concílios a Igreja tem aprofundado e divulgado a verdadeira Mensagem de Cristo.

Assim, a Constituição Pastoral do Concílio Vaticano II Gaudium et Spes, sobre a Igreja no Mundo Actual, diz :

 

          - «Múltiplos laços existem entre a mensagem da salvação e a cultura humana.

Deus, com efeito, revelando-Se ao Seu Povo até à plena manifestação de Si mesmo no Filho encarnado, falou segundo a cultura própria de cada época.

Do mesmo modo, a Igreja, vivendo no decurso dos tempos em diversos condicionalismos, empregou os recursos das diversas culturas para fazer chegar a todas as gentes a mensagem de Cristo, para a explicar, investigar e penetrar mais profundamente e para lhe dar melhor expressão na celebração da Liturgia e na vida da multiforme comunidade de fiéis.

Mas, por outro lado,  tendo sido enviada aos homens de todos os tempos e lugares, a Igreja não está exclusiva e indissoluvelmente ligada a nenhuma raça ou nação, a nenhum género de vida particular, a nenhuma tradição, antiga ou moderna.

Aderindo à própria tradição e, ao mesmo tempo, consciente da sua missão universal, é capaz de entrar em comunicação com as diversas formas de cultura, com o que se enriquecem tanto a própria Igreja como essas várias culturas.

O Evangelho de Cristo renova continuamente a vida e cultura do homem decaído, e combate e elimina os erros e males nascidos da permanente sedução e ameaça do pecado.

Purifica sem cessar e eleva os costumes dos povos.

Fecunda como que por dentro, com os tesouros do alto, as qualidades de espírito e os dotes de todos os povos e tempos; fortifica-os, aperfeiçoa-os e restaura-os em Cristo.

Deste modo, a Igreja, só com realizar a própria missão, já com isso mesmo estimula e ajuda a civilização, e com a sua actividade, incluindo a litúrgica, educa a interior liberdade do homem».(GS 58).

 

Evidentemente, toda a Mensagem de Cristo e da sua Igreja pressupõe uma harmonia entre as diversas ordens humanas e culturas, e exige o reconhecimento do direito do homem à cultura.

É que não basta pregar que Deus é bom Pai e que nós somos maus filhos, para se atingir o grau de cultura que a Mensagem de Cristo encerra.

Para além da Doutrina e da Liturgia, é absolutamente necessário dar as normas da Pastoral pelas quais se apontam os erros e se abrem os caminhos de Fé e de Cultura religiosa.

É necessário explicar aos fiéis, o que é pecado nas acções que pratica e o que é pecado nas obrigações graves que deixa de cumprir, porque só assim há uma verdadeira cultura religiosa que permita a prática de uma Fé esclarecida, consciente e tranquilizadora.

Nós não somos donos de coisa nenhuma de maneira a poder dispor de seja o que for por nossa livre vontade, como se ouve tantas vezes e em tantas situações que nos incomodam,  mas somos apenas possuidores de dons pelos quais somos responsáveis e dos quais temos que dar conta.

                       

                                            John     

                                                                        Nascimento

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]