quinta-feira, 4 de abril de 2013

[Catolicos a Caminho] HISTÓRIA DA SALVAÇÃO - 2o DOMINGO DA PÁSCOA - C Spm !

 

 

                 

         

                                            HISTÓRIA DA SALVAÇÃO

 

                                                                             (139)-COM OS QUE NÃO CRÊEM EM CRISTO!...

                                                                                                                        ***  

                                      (2º Domingo da Páscoa – C)

 

 

A Comunhão dos descrentes em Cristo, poderia ser uma definição da Igreja de hoje, para os nossos contemporâneos, traduzindo a experiência de Tomé, o "género" de nós com as exigências de ver para crer.

Para viver a fé cristã, para ser "tocado" por Aquele que Se apresenta a João no Apocalipse como o "Primeiro e o Último, o que vive" (Ap1,18), é preciso mergulhar na comunhão dos descrentes.

O primeiro sacramento de Jesus Cristo ressuscitado, o primeiro espaço da verificação da fé, o lugar próprio para ser tocado por Aquele que traz como garantia de vida nova as cicatrizes da sua vitória sobre a morte, é a Igreja enquanto comunhão de crentes.

O próprio Jesus nos prometeu que "onde dois ou três estivessem reunidos em seu Nome, Ele estaria no meio deles".(Mt,19,20).

A excomunhão somos nós que a provocamos sempre que abandonamos esta comunidade dos crentes que é a Igreja.

Quando nos ligamos por laços de estabilidade a uma comunidade de crentes a nossa fé cresce, e nessa comunhão viva poderemos "ver" os sinais do ressuscitado, espelhados na vida e nos rostos daqueles e daquelas que são os seus discípulos de hoje.

Assim tinha acontecido naquela tarde, aparentemente escura, oito dias depois da Páscoa.

A morte de Jesus...As portas trancadas...O medo dos judeus...

Até para Jesus as portas se tinham fechado e não mais havia esperança, fosse do que fosse...Uma desilusão depois dum fracasso...

Era um estado de coisas que bem se assemelha a um certo retrato espiritual de muitos outros estados de espírito nas nossa vidas.

Quantas crises de fé, quanto cepticismo e quanta alienação...

Mas Jesus forçou divinamente aquelas portas fechadas e colocou-Se no meio dos seus amigos, com a mensagem da sua presença e a força da sua palavra :

- "A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também eu vos envio a vós".

Estas palavras  trazem consigo uma mensagem pacificadora que, de repente, elimina os medos e os fantasmas, como por magia.

E logo que Tomé entra na cena, transborda a alegria :

- "Vimos o Senhor" !

Tomé ainda resiste mas o Senhor é mais forte e, perante a incredulidade, diz-lhe uma palavra que é duma confiança e dum amor que fazem brotar o arrependimento e a fé de Tomé e de todos os incrédulos como ele :

- "Chega aqui o teu dedo e vê as Minhas mãos...e não sejas incrédulo".

Estas palavras de Jesus são para Tomé mas também para todos os que, sem O verem, acreditarem e que como ele souberem dizer com convicção :

- "Meu Senhor e meu Deus"!

Este é o caminho certo dentro do plano da História da Salvação.

 

                                                  John  

                                                             Nascimento

 

 

 

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]