Gloria Patri et Fílio et Spirítui Sancto. Sicut erat in principio et nunc et semper et in saecula saeculorum. Amen CONSAGRADO AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA
domingo, 28 de abril de 2013
[ZP130428] O mundo visto de Roma
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ZENIT
O mundo visto de Roma
Serviço semanal - 28 de Abril de 2013
Papa Francisco
A novidade de Deus não é como as inovações do mundo
Homilia do Papa Francisco pronunciada na Santa Missa e Crisma neste V Domingo de Páscoa
"Em tempos de crise, é importante estar aberto aos outros"
No seu penúltimo tweet, Papa Francisco pede para manter viva a prática sacramental
"A Igreja não é uma ONG, mas uma história de amor"
Na missa de hoje na Casa Santa Marta, Papa Francisco recorda que o verdadeiro caminho da Igreja é o amor e não a organização, a burocracia ou os grandes números
Papa Francisco: a vida nos foi dada para que a entreguemos
Na catequese de hoje, Papa Francisco aprofunda na fé no retorno de Cristo e no juízo final
Maria é a mulher do «Sim»
Novo Tweet enviado pelo Papa Francisco
Intensificar a vida de oração fazendo da Eucaristia um verdadeiro centro das comunidades cristãs
Mensagem do Papa Francisco aos participantesdo 4° Congresso Eucarístico Nacional realizado na Costa Rica
Pregação Sagrada
Pregação ou palestra apologética
Como melhorar a pregação sagrada: coluna do Pe. Antonio Rivero, L.C., professor de Teologia e Oratória no seminário Mater Ecclesiae de São Paulo
Igreja e Religião
Diálogo e anúncio
III Encontro dos Bispos e Delegados para as Relações com os Muçulmanos na Europa
Presidência do CELAM encontra o papa latino-americano
Encontro com Francisco precede a 34ª Assembleia Ordinária no Panamá, em maio
Cultura e Sociedade
A figura do pai na "idade de ouro" da TV
Conferência na Universidade Pontifícia da Santa Cruz aborda a questão
Bispos dos Estados Unidos: É hora de arrumar o sistema de imigração
Prelados pedem do congresso norte-americano a "legislação mais humana possível"
Homens e Mulheres de Fé
Glória Estefan: Cada vez que 'Caridade do Cobre' toca no rádio é como uma oração
Entrevista com a estrela pop cubano-americana durante congresso sobre liberdade religiosa
Familia e Vida
Não há nenhum documento em preparação na Santa Sé sobre a comunhão para os divorciados recasados
Comunicado do Conselho Pontifício para a Família
"Proteger os direitos do nascituro"
Diretor do Centro de Bioética da Universidade Católica de Milão fala da proibição da fecundação heteróloga
"Casamento Gay na França, o peso de escolhas políticas insensatas cai sobre crianças"
SOS crianças apoiará todos os protestos pacíficos contra as leis laicistas
Entrevistas
O diário de um padre de Aleppo
Exclusivo: entrevista com um sacerdote na Síria
«Regina Caeli»
Acolher a novidade de Deus em nossas vidas
As palavras do papa Francisco durante o Regina Coeli
Papa Francisco
A novidade de Deus não é como as inovações do mundo
Homilia do Papa Francisco pronunciada na Santa Missa e Crisma neste V Domingo de Páscoa
CIDADE DO VATICANO, 28 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos a homilia do Papa Francisco pronunciada na Santa Missa e Crisma neste V Domingo de Páscoa, na Praça de São pedro.
Amados irmãos e irmãs!
Queridos crismandos! Bem-vindos!
Gostaria de vos propor três pensamentos, simples e breves, para a vossa reflexão.
1.Na Segunda Leitura, ouvimos a estupenda visão de São João: um novo céu e uma nova terra e, em seguida, a Cidade Santa que desce de junto de Deus. Tudo é novo, transformado em bondade, em beleza, em verdade; não há mais lamento, nem luto... Tal é a acção do Espírito Santo: Ele traz-nos a novidade de Deus; vem a nós e faz novas todas as coisas, transforma-nos. O Espírito transforma-nos! E a visão de São João lembra-nos que todos nós estamos a caminho para a Jerusalém celeste, a novidade definitiva para nós e para toda a realidade, o dia feliz em que poderemos ver o rosto do Senhor – aquele rosto maravilhoso, tão belo do Senhor Jesus –, poderemos estar para sempre com Ele, no seu amor.
Olhai! A novidade de Deus não é como as inovações do mundo, que são todas provisórias, passam e procuram-se outras sem cessar. A novidade que Deus dá à nossa vida é definitiva; e não apenas no futuro quando estivermos com Ele, mas já hoje: Deus está a fazer novas todas as coisas, o Espírito Santo transforma-nos verdadeiramente e, através de nós, quer transformar também o mundo onde vivemos. Abramos a porta ao Espírito, façamo-nos guiar por Ele, deixemos que a acção contínua de Deus nos torne homens e mulheres novos, animados pelo amor de Deus, que o Espírito Santo nos dá. Como seria belo se cada um de vós pudesse, ao fim do dia, dizer: Hoje na escola, em casa, no trabalho, guiado por Deus, realizei um gesto de amor por um colega meu, pelos meus pais, por um idoso. Como seria belo!
2. O segundo pensamento: na Primeira Leitura, Paulo e Barnabé afirmam que «temos de sofrer muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus» (Act 14, 22). O caminho da Igreja e também o nosso caminho pessoal de cristãos não são sempre fáceis, encontramos dificuldades, tribulações. Seguir o Senhor, deixar que o seu Espírito transforme as nossas zonas sombrias, os nossos comportamentos em desacordo com Deus e lave os nossos pecados, é um caminho que encontra muitos obstáculos fora de nós, no mundo, e dentro de nós, no coração. Mas, as dificuldades, as tribulações fazem parte da estrada para chegar à glória de Deus, como sucedeu com Jesus que foi glorificado na Cruz; aquelas sempre as encontraremos na vida. Não desanimeis! Para vencer estas tribulações, temos a força do Espírito Santo.
3. E passo ao último ponto. É um convite que dirijo a todos, mas especialmente a vós, crismandos e crismandas: permanecei firmes no caminho da fé, com segura esperança no Senhor. Aqui está o segredo do nosso caminho. Ele dá-nos a coragem de ir contra a corrente. Sim, jovens; ouvistes bem: ir contra a corrente. Isto fortalece o coração, já que ir contra a corrente requer coragem e Ele dá-nos esta coragem. Não há dificuldades, tribulações, incompreensões que possam meter-nos medo, se permanecermos unidos a Deus como os ramos estão unidos à videira, se não perdermos a amizade com Ele, se lhe dermos cada vez mais espaço na nossa vida. Isto é verdade mesmo, e sobretudo, quando nos sentimos pobres, fracos, pecadores, porque Deus proporciona força à nossa fraqueza, riqueza à nossa pobreza, conversão e perdão ao nosso pecado. O Senhor é tão misericordioso! Se vamos ter com Ele, sempre nos perdoa. Tenhamos confiança na acção de Deus! Com Ele, podemos fazer coisas grandes; Ele nos fará sentir a alegria de sermos seus discípulos, suas testemunhas. Apostai sobre os grandes ideais, sobre as coisas grandes. Nós, cristãos, não fomos escolhidos pelo Senhor para coisinhas pequenas, ide sempre mais além, rumo às coisas grandes. Jovens, jogai a vida por grandes ideais!
Novidade de Deus, tribulação na vida, firmes no Senhor. Queridos amigos, abramos de par em par a porta da nossa vida à novidade de Deus que nos dá o Espírito Santo, para que nos transforme, nos torne fortes nas tribulações, reforce a nossa união com o Senhor, o nosso permanecer firmes n'Ele: aqui está a verdadeira alegria. Assim seja.
© Copyright 2013 - Libreria Editrice Vaticana
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"Em tempos de crise, é importante estar aberto aos outros"
No seu penúltimo tweet, Papa Francisco pede para manter viva a prática sacramental
ROMA, 26 de Abril de 2013 (Zenit.org) - No dia da festa de São Marcos Evangelista, celebrada ontem, 25 de abril, Papa Francisco publicou uma nova mensagem de Twitter: "Neste momento de crise é importante não fechar-se em si mesmos, mas abrir-se, prestar atenção no outro".
No dia anterior, outro tweet do Santo Padre trouxe as seguintes palavras: "Mantemos viva a nossa fé com a oração, com os Sacramentos; estamos atentos para não esquecermos de Deus".
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"A Igreja não é uma ONG, mas uma história de amor"
Na missa de hoje na Casa Santa Marta, Papa Francisco recorda que o verdadeiro caminho da Igreja é o amor e não a organização, a burocracia ou os grandes números
Por Salvatore Cernuzio
CIDADE DO VATICANO, 24 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Nas missas matinais na Domus Sanctae Marthae Papa Francisco dá o melhor de si mesmo. Além das famosas "frases de efeito" e as características metáforas tão amadas e citadas por jornalistas, o Papa dá a cada dia, em pílulas, uma visão clara do que a Igreja, da qual ele é a cabeça, deveria ser e fazer.
A mensagem da homilia desta manhã foi mais clara do que nunca: "A Igreja não é uma ONG", mas é "uma história de amor." É estranho pensar que estas palavras, o Papa falou na frente de alguns funcionários do IOR. Tanto é assim que o próprio Papa disse-lhes: "Desculpe-me, hein! ... Tudo é necessário, os departamentos são necessários... eh, tudo bem! Mas são necessário até certo ponto: como ajuda para esta história de amor". "Quando a organização toma o primeiro lugar – destacou – o amor vem pra baixo e a Igreja, pobrezinha, se torna uma ONG. E este não é o caminho".
Para explicar este conceito, o Santo Padre partiu das leituras do dia, que contavam as histórias da primeira comunidade cristã que vê sempre mais crescer o número dos seus discípulos. Um aspecto positivo, que se torna negativo – disse o Papa – no momento em que força a fazer "pactos" para ter ainda mais "sócios nesta empresa".
O caminho que Jesus quis para a sua Igreja é, pelo contrário, sublinhou o Santo Padre: "o caminho das dificuldades, o caminho da cruz, o caminho da perseguição ... E isso nos faz pensar: mas o que é essa Igreja? Essa nossa Igreja, porque parece que não seja um empreendimento humano".
"Não são os discípulos que fazem a Igreja – acrescentou – são enviados, enviados por Jesus", enviados ao mesmo tempo pelo Pai. E é "no coração do Pai" que começa esta ideia da Igreja: "Não sei se o Pai teve uma ideia – disse Bergoglio – o Pai teve amor e começou esta história de amor tão longa nos tempos e que ainda não terminou".
"Nós, mulheres e homens de Igreja - continuou - estamos no meio de uma história de amor: cada um de nós é um elo desta cadeia de amor. E se nós não entendemos isso, não entendemos nada do que seja a Igreja".
É o caminho do amor, na verdade, o único caminho que a Igreja pode percorrer e onde pode fortificar-se. Ela "não cresce com a força humana": este foi o erro de muitos cristãos ao longo dos séculos "erraram por razões históricas, erraram o caminho, fizeram exércitos, guerras religiosas". E também nós hoje "aprendemos com os nossos erros como vai a história de amor". Uma história que cresce "como a semente de mostarda, cresce como o fermento na farinha, sem ruído" como disse Jesus Cristo.
A Igreja, portanto, cresce "de baixo, lentamente" sublinhou o Santo Padre, e quando "quer vangloriar-se da sua quantidade e cria organizações, departamentos e se torna um pouco burocrática, a Igreja perde a sua principal substância e corre o perigo de transformar-se numa ONG. E a Igreja não é uma ONG..."
Então, o que é a Igreja no concreto? "É Mãe", afirmou o Papa Bergoglio:" Há tantas mães nesta missa. O que vocês sentiriam se lhes dissesse: 'Mas, a senhora é uma organizadora da sua casa? 'Não, eu sou a mãe".
A Igreja, portanto, não é uma organização - disse - não cresce "com os militares", mas com a força do Espírito Santo. E nós, acrescentou, "todos juntos, somos uma família na Igreja que é a nossa Mãe". Papa Francisco, como em todos os dias no final da Missa, elevou uma oração à Maria, mãe de Deus e mãe nossa, para que "nos dê a graça da alegria, da alegria espiritual de caminhar nesta história de amor".
[Tradução do Italiano por Thácio Siqueira]
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Papa Francisco: a vida nos foi dada para que a entreguemos
Na catequese de hoje, Papa Francisco aprofunda na fé no retorno de Cristo e no juízo final
Por Thácio Lincon Soares de Siqueira
BRASíLIA, 24 de Abril de 2013 (Zenit.org) - "A fé no retorno de Cristo e no juízo final – disse Papa Francisco na catequese dessa quarta-feira – não é assim tão clara e forte no coração dos cristãos". Portanto, para iluminar mais essa verdade do nosso Credo o Papa refletiu hoje em três textos evangélicos: "o das dez virgens, o dos talentos e o do juízo final".
Vigilância:
Fazendo uma leitura da primeira parábola, o Papa disse que a parábola das dez virgens coloca-se no contexto do "tempo imediato" que estamos vivendo, o tempo que está entre a primeira e a última vinda de Cristo. "O Esposo é o Senhor, e o tempo de espera da sua chegada é o tempo que Ele nos presenteia, a todos nós, com misericórdia e paciência, antes da sua vinda final", afirmou o Papa. Agora é o tempo de vigilância: de manter acesas as lâmpadas da fé, da esperança e da caridade e "de ter aberto o coração para o bem, para a beleza e para a verdade; tempo de viver segundo Deus". Temos que fazer de tudo para não dormirmos, porque "a vida dos cristãos adormecidos é uma vida triste".
Dons recebidos:
Tendo diante dos olhos a segunda parábola, a dos talentos, o pontífice afirmou que agora estamos no tempo da ação, e não podemos enterrar os nossos talentos, os nossos dons, como o fez o servo preguiçoso da parábola. Enterrar o próprio dom, é "fechar-se em si mesmo", disse o Papa e "um cristão que se fecha em si mesmo, que esconde tudo o que o Senhor lhe deu não é cristão!" Portanto, agora é o tempo da espera, o tempo "da ação – nós estamos no tempo da ação -, o tempo de frutificar os dons de Deus não para nós mesmos, mas para Ele, para a Igreja, para os outros, o tempo de fazer sempre crescer o bem no mundo", comentou o Papa.
Vendo também que a Praça de São Pedro estava repleta de jovens, lançou-lhes este questionamento: "A vocês, que estão no início do caminho da vida, pergunto: pensaram nos talentos que Deus lhes deu? Pensaram em como colocá-los ao serviço dos outros? Não enterrem os talentos!". "Apostem em grandes ideais" -exortou o Papa, porque "A vida não nos foi dada para a conservarmos cuidadosamente para nós mesmos, mas nos foi dada para que a entreguemos"
Juízo final:
Por fim, trazendo à tona a passagem narrada em Mt 25, do grande juízo final, o pontífice, também recordou Jesus como estrangeiro, como os estrangeiros que estão em Roma: "penso em tantos estrangeiros que estão aqui na diocese de Roma: o que fazemos por eles?". Porque a matéria do juízo final será, o amor. "Isso nos diz que seremos julgados por Deus sobre a caridade, sobre como o amamos nos nossos irmãos, especialmente nos mais frágeis e necessitados", sabendo que só a Graça de Deus que nos salva, e que o único que nos é pedido é correspondermos a Ele.
Que olhar para o juízo final não seja motivo de medo, mas de viver melhor o presente, pois "Deus nos oferece com misericórdia e paciência este tempo para que aprendamos a reconhecê-lo a cada dia nos pobres e nos pequenos, nos comprometamos pelo bem e sejamos vigilantes na oração e no amor", disse ao final o Papa.
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Maria é a mulher do «Sim»
Novo Tweet enviado pelo Papa Francisco
Por Redacao
ROMA, 23 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Entre a noite de ontem e a manhã de hoje duas mensagens foram enviadas do perfil Twitter do Papa Francisco.
Ontem a noite a mensagem enviada foi: "Cada um de nós cultiva no coração o desejo do amor, da verdade, da vida… e Jesus é tudo isto em plenitude!".
Hoje pela manhã o Tweet afirma: "Maria é a mulher do «Sim». Maria, fazei-nos conhecer cada vez melhor a voz de Jesus e ajudai-nos a segui-la!".
O número de followers do Papa Francisco chega a quase 6 milhões. O perfil em português - @Pontifex_pt – conta com 259.425 seguidores.
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Intensificar a vida de oração fazendo da Eucaristia um verdadeiro centro das comunidades cristãs
Mensagem do Papa Francisco aos participantesdo 4° Congresso Eucarístico Nacional realizado na Costa Rica
ROMA, 22 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Sua Santidade convida a"intensificar a vida de oração fazendo da Eucaristia um verdadeiro centro das comunidades cristãs, onde o louvor e a ação de graças sejam o impulso para um renovado compromisso com a evangelização e comunhão eclesial".
Essa é a significativa exortação doPapa Francisco aos participantes do 4° Congresso Eucarístico Nacional realizadonaCosta Rica,em mensagemassinada pelo Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone.O evento acontece em Cartago,de 14 a 21 deste mês, sobre o tema "Eucaristia: pão de vida para o nosso povo".
A mensagem, foi lida pelo Presidente do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais, Dom Piero Marini, enviado do Papa. O Papa deseja que "do altar do Santíssimo Sacramento todos os batizados possam obter abundantes energias espirituais para construir um mundo mais justo e reconciliado, segundo a mensagem de Jesus Cristo".
Antes de conceder a Benção Apostólica, o Papa conclui a mensagem pedindo "a amorosa proteção de Nossa Senhora dos Anjos para todos os pastores e fiéis "em peregrinação verso a Casa do Pai na Costa Rica, em sinal de abundantes dons divinos.
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Pregação Sagrada
Pregação ou palestra apologética
Como melhorar a pregação sagrada: coluna do Pe. Antonio Rivero, L.C., professor de Teologia e Oratória no seminário Mater Ecclesiae de São Paulo
Por Pe. Antonio Rivero, L.C.
SãO PAULO, 26 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Vamos resumir um pouco os quatro tipos de palestras ou discursos explicados até agora e que normalmente utilizamos no nosso ministério sacerdotal, diaconal ou como catequistas.
Em primeiro lugar, o discurso explicativo destinado à mente do ouvinte, no qual se explica ordenadamente as verdades da fé.
Em segundo lugar, o discurso persuasivo direcionado à vontade do ouvinte, no qual se dá motivos mais do que fortes para que ele decida a fazer o que proponho.
Em terceiro lugar, o discurso emotivo direcionado à sensibilidade e à emoção, no qual tenta-se comover o coração frente à uma verdade.
E em quarto lugar, o discurso demonstrativo dirigido à razão, no qual se dará provas filosóficas, teológicas e científicas para demonstrar uma verdade de fé, de razão ou de ciência.
Pregação ou palestra apologética
Agora, darei um passo a mais na explicação dos vários tipos de pregação que faremos. Vamos explicar o que é um tema apologético.
Em primeiro lugar, o que é e qual é a finalidade da apologética? A apologética é a parte da teologia que procura explicar o que acreditamos e fazemos como católicos e, também, expõe os erros para proteger a integridade da fé. Com esse tema apologético pretendemos defender a própria fé diante de muitos incrédulos e agnósticos que negam ou atacam essa verdade bíblica, teológica, moral, filosófica ou científica. Pretendemos também defender essa fé diante de quem nos pede razões dela. Não é somente mostrar o erro dos céticos e hereges, mas especialmente trazê-los à luz de Cristo para que assim, abram-se à salvação. Não obrigo ninguém, simplesmente proponho-lhes esta verdade e a defendo.
Em segundo lugar, quais são as qualidades ao dar um tema apologético?
Os argumentos devem ser retirados da filosofia, teologia, dogma, ciência e da experiência.
Esses argumentos devem ser especificados com ordem e estrutura, com força e convicção, agilidade e ironia. E sempre em diálogo com o ouvinte que está presente aí. Temos que tê-lo em brasas todo o tempo.
Mas também expressando tudo com mansidão e bondade, sem ser rude, agressivo, furioso e desrespeitoso.
Alguns dos temas mais típicos da apologética são estes: a Igreja não é santa, as riquezas da Igreja, os Evangelhos são autênticos ou não, o celibato dos padres, a Igreja Católica é a verdadeira Igreja fundada por Cristo, a Igreja apoia a ciência, a ideologia de gênero não é moralmente aceitável, mulheres sacerdotes: sim ou não, todas as religiões são iguais ou não, e mil e outros temas ...
Em terceiro lugar, aqui está um exemplo de um tema apologético. Tema: quero defender o celibato dos padres. Em primeiro lugar, Sr. X, você não sabe que o celibato é um dom de Deus que o dá a quem ele quiser...? E agora é a hora de explicar esse dom do celibato com argumentos teológicos, bíblicos e da Tradição da Igreja. Em segundo lugar, Sra. X, você queria que os padres fossem casados porque não entendia o celibato, saiba que além de ser um dom de Deus é também uma opção desse homem escolhido por Deus que sente esse chamado de ser sacerdote. Ninguém obriga o sacerdote a ser célibe. Terceiro, você jovem que me perguntou sobre o motivo do celibato, saiba que é muito oportuno viver assim como célibe para que esse sacerdote esteja disponível 24 horas, assim como Cristo que viveu célibe toda a sua vida; o sacerdote é outro Cristo. Portanto, é lógico que o padre viva como Cristo. A Igreja católica nos confirma nestes documentos que o sacerdote católico tem que abraçar livremente o carisma do celibato: "sacerdotalis coelibatus" do Papa Paulo VI... Santo Tomas de Aquino faz essa bonita comparação para explicar o carisma do celibato. Deus dará as forças para que esses sacerdotes sejam fieis a esse dom e mistério do celibato.
O artigo anterior pode ser lido clicando aqui.
Padre Antonio Rivero tem licenciatura e doutorado em Teologia Espiritual pelo Ateneu Pontifício Regina Apostolorum em Roma. Atualmente exerce seu ministério sacerdotal como professor de teologia e oratória, e diretor espiritual no Seminário Maria Mater Ecclesiae do Brasil.
Caso você queira se comunicar diretamente com o Pe. Antonio Rivero escreva para arivero@legionaries.org e envie as suas dúvidas e comentários.
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Igreja e Religião
Diálogo e anúncio
III Encontro dos Bispos e Delegados para as Relações com os Muçulmanos na Europa
ROMA, 25 de Abril de 2013 (Zenit.org) - É possível dialogar com os muçulmanos como parte integrante da nova evangelização e, portanto, como uma oportunidade de proclamar Jesus Cristo, respeitando a liberdade de todos, mas sem por isto esconder a própria convicção? E como os jovens cristãos e muçulmanos constroem a sua identidade na sociedade europeia de hoje? A atual situação de crise (econômica, da instituição familiar, ética) tem impacto na identidade dos jovens? Em suma, quais são os desafios que a Igreja enfrenta nos espaços do multiculturalismo?
Estas e outras questões deverão ser respondidas pelos bispos e delegados das Conferências Episcopais da Europa responsáveis pelas relações com os muçulmanos, durante os três dias do encontro que acontece em Londres.
O encontro, promovido pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) e encabeçado pelo cardeal Jean-Pierre Ricard, arcebispo de Bordeaux, acontecerá na Fundação Real Saint Catherine (2 Butcher Row, London E14 8DS). A abertura, na quarta-feira, 1º de maio, ficará a cargo do cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso. Durante o encontro, participará ainda o presidente da Conferência Episcopal da Inglaterra e de Gales, dom Vincent Nichols, arcebispo de Westminster.
A exposição central vespertina, a cargo do especialista Andrea Pacini, secretário da Comissão para o Ecumenismo e para o Diálogo Inter-Religioso da Conferência Episcopal Regional do Piemonte-Valle d'Aosta (Itália), apresentará o o tema "Diálogo e anúncio", com base no documento homônimo de 1991 produzido conjuntamente pelo Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso e pela Congregação para a Evangelização dos Povos (disponível em inglês e português emhttp://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/interelg/index_it.htm).
Na quinta-feira, 2 de maio, a jornada será toda dedicada à reflexão, ao diálogo e à troca de experiências sobre o tema "Construindo identidades religiosas entre jovens cristãos e muçulmanos na Europa: um desafio para a pastoral eficaz dos jovens cristãos que vivem com muçulmanos". As reflexões serão confiadas à professora Brigitte Maréchal, da Universidade de Louvain, que tratará do processo de construção da identidade dos jovens muçulmanos que lidam com as tensões e convergências entre o fator religioso e a cidadania, tema que a docente estudou extensivamente.
Em seguida, o secretário da Conferência Episcopal Suíça, dr. Erwin Tanner, apresentará como se expressa a identidade muçulmana na Europa, com base em uma análise das publicações da Tawhid, uma das primeiras editoras muçulmanas.
Na sexta-feira, 3 de maio, os delegados apresentarão a situação dos seus respectivos países e tentarão traçar as novas questões sobre a relação entre muçulmanos e cristãos na Europa.
A reunião acontece a portas fechadas. O programa, a lista de participantes e as intervenções estão disponíveis no site www.ccee.eu.
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Presidência do CELAM encontra o papa latino-americano
Encontro com Francisco precede a 34ª Assembleia Ordinária no Panamá, em maio
Por Sergio Mora
ROMA, 25 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Começou nesta quarta-feira a visita anual da Presidência do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) ao Vaticano.
Hoje, quinta-feira, o papa Francisco receberá o grupo da presidência. "Será um reencontro entre amigos, agora marcado pelo fato inédito de termos o primeiro papa que procede da América Latina. Esta novidade não só enche a Igreja de Deus na América Latina de alegria e de saudável e legítimo orgulho, mas também aumenta a sua responsabilidade católica e missionária", diz um comunicado da instituição, veiculado pela Rádio Vaticano.
A presidência do CELAM é integrada pelo presidente, dom Carlos Aguiar Retes, arcebispo de Tlalnepantla (México); pelos dois vice-presidentes, cardeal Rubén Salazar Gomez, arcebispo de Bogotá (Colômbia) e dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande (MS, Brasil); pelo secretário geral, dom Santiago Silva Retamales, bispo auxiliar de Valparaíso (Chile); pelo presidente do Comitê Econômico, dom Carlos Collazzi Irazabal, bispo de Mercedes (Uruguai), e pelo padre Leónidas Ortiz Losada, da Colômbia, secretário geral adjunto. As informações são do site do conselho.
A finalidade da visita é informar a Santa Sé sobre os programas que o CELAM realiza a serviço dos episcopados da América Latina, além de compartilhar orientações e preocupações a respeito do caminho da Igreja na região. Para isso, entraram na agenda encontros na Secretaria de Estado, na Pontifícia Comissão para a América Latina, na Congregação para a Doutrina da Fé, na Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, entre outros.
A visita da presidência do CELAM ganha importância maior por preceder a XXXIV Assembleia Ordinária do organismo, a realizar-se na Cidade do Panamá de 14 a 17 de maio.
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Cultura e Sociedade
A figura do pai na "idade de ouro" da TV
Conferência na Universidade Pontifícia da Santa Cruz aborda a questão
Por Ann Schneible
ROMA, 25 de Abril de 2013 (Zenit.org) - A imagem de paternidade na televisão de hoje foi o tema de uma conferência de dois dias, realizada na Pontifícia Universidade da Santa Cruz (PUSC), em Roma.
A figura do pai nas séries de televisão foi o tema da última conferência do ciclo "Poesia, Comunicação e Cultura", organizado a cada dois anos pela Faculdade de Comunicação da PUSC.
A conferência tem como objetivo fornecer um estudo sobre a paternidade tal como retratada nas séries de TV mais populares, em particular no tocante ao papel do pai na família, à ausência da figura paterna e à relação entre pai e filhos.
A sessão de ontem começou com a apresentação da "idade de ouro" na ficção televisiva, a cargo do professor Alberto Nahum García, da Universidade de Navarra. A seguir, a escritora e jornalista do canal TG3 Costanza Miriano, mãe de quatro filhos, falou do papel do pai na família, e Alberto Fijo, editor do jornal Fila Siete e redator-chefe da Aceprensa, analisou três séries de televisão britânicas: Dowtown Abbey, Luther e The Hour.
O pe. John Wauck, professor de comunicação institucional na PUSC e um dos moderadores da conferência, disse a ZENIT que o tema deste ano foi escolhido, em parte, para "chamar a atenção sobre o importante papel da paternidade em muitos programas de televisão de hoje".
Como universidade pontifícia, disse o professor, "estamos interessados principalmente em questões teológicas e, muitas vezes, em questões antropológicas, filosóficas e morais. No ambiente acadêmico, às vezes nos esquecemos de que não é necessariamente nos livros didáticos e nas salas de aula que essas questões são desenvolvidas".
Alguns dos participantes, continuou ele, observaram que "estamos numa idade de ouro da televisão", com enorme quantidade de tempo para contar histórias longas e complicadas através de uma tecnologia similar à utilizada nos filmes. Em termos de qualidade, a diferença entre a televisão e os filmes se reduziu muito".
Ao contrário do filme, observou Wauck, que geralmente dura em torno de duas horas, a série de televisão é capaz de mergulhar em questões complexas sobre a vida e a existência, ao longo de várias e várias horas. "Questões de identidade e paternidade, relação entre pais e filhos, questões éticas que envolvem o exercício da autoridade do pai, a reação das crianças à presença ou ausência do pai, os vários defeitos ou falhas dos próprios pais; todas essas questões podem ser tratadas com mais detalhe nas séries de TV. Não é um filme que precisa resumir tudo em duas horas".
O objetivo da conferência da faculdade de comunicação não é oferecer uma solução para os problemas da família, mas identificar a crise do ponto de vista da televisão. "Muitas vezes, em muitas séries de televisão, o problema é a ausência de um pai ou um pai que é inadequado. Muitas figuras paternas dos programas de televisão são profundamente falhas; isso quando estão presentes", observa Wauck, acrescentando que, "às vezes, a história da paternidade numa série é a própria ausência do pai, como acontece na sociedade em geral".
Embora a maioria dos programas de TV examinados sejam britânicos ou norte-americanos, os participantes do encontro são quase todos espanhóis e italianos. "Há uma dimensão internacional muito grande nesta conferência, não apenas pelos vários países envolvidos, mas também porque as diferenças culturais entre os programas estão sendo analisadas. Podemos olhar para as séries de TV americanas com um olhar um pouco diferente do de um comentarista americano".
O pesquisador também considera significativo que uma das palestrantes, Costanza Miriano, diz não ter tempo para ver televisão. "Este é um ponto que vale a pena levar em conta numa conferência como esta, porque levanta a seguinte questão: se os pais não têm tempo para assistir aos programas em que se fala da paternidade, então quem é que assiste? Provavelmente, não são pessoas com filhos".
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Bispos dos Estados Unidos: É hora de arrumar o sistema de imigração
Prelados pedem do congresso norte-americano a "legislação mais humana possível"
Por Redacao
ROMA, 25 de Abril de 2013 (Zenit.org) - O presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos (USCCB), cardeal Timothy Dolan, de Nova Iorque, disse que "esta é a hora de arrumar" o sistema de imigração do país.
Dolan participou de uma conferência de imprensa nesta última segunda-feira, acompanhado pelo arcebispo dom José Gómez, de Los Angeles, presidente do Comitê dos Bispos sobre a Migração, e pelo bispo dom John Wester, de Salt Lake City, presidente do Comitê de Comunicações da USCCB.
"Esta é a hora de abordar este assunto", afirmou o cardeal. "As pessoas estão sendo deportadas e um número indeterminado de famílias está sendo dividido. Seres humanos continuam morrendo no deserto americano. Este sofrimento tem que terminar".
A Igreja católica tem muito a contribuir no debate nacional sobre a imigração, dada a sua história como Igreja imigrante, que acolheu "as sucessivas ondas de migração nas nossas paróquias, com programas de serviços sociais, hospitais e escolas", agregou o cardeal Dolan.
"Como pastor da arquidiocese da cidade que possivelmente tem a maior quantidade de imigrantes no mundo, eu conheço em primeira mão os muitos esforços que a comunidade católica faz em favor dos imigrantes", refletiu.
Dolan se comprometeu com os promotores da legislação de imigração e com outros funcionários para "conseguir a legislação mais humana possível".
Uma lei aperfeiçoável
Em resposta à legislação de reforma de imigração recentemente proposta no senado dos Estados Unidos, o arcebispo Gómez disse que o caminho da cidadania para os imigrantes ilegais através da legislação é bem-vindo. Mas certos requisitos "poderiam deixar muitos deles para trás, nas sombras".
Entre as áreas a melhorar, estão a necessidade de encurtar o tempo de obtenção da cidadania, de criar uma data de corte mais generosa e de eliminar os obstáculos para os imigrantes de baixos recursos.
"Se o objetivo é resolver o problema de maneira humana, então todos os sem-documentos deveriam participar", disse Gómez, referindo-se também à necessidade de preservar a unidade da família como pedra angular do sistema de imigração da nação.
"Este é um momento importante e histórico para o nosso país e para a Igreja. Esperamos que a legislação melhore e avance e vamos a trabalhar para esse fim. A vida de milhões de seres humanos depende dela".
O bispo Wester declarou que a elegibilidade para a residência permanente e para a cidadania estadunidense não pode depender das iniciativas de aplicação de conteúdos na legislação, o que poderia criar uma "subclasse permanente" de facto. Wester também pede que o debate sobre a imigração aconteça de forma "civilizada e respeitosa".
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Homens e Mulheres de Fé
Glória Estefan: Cada vez que 'Caridade do Cobre' toca no rádio é como uma oração
Entrevista com a estrela pop cubano-americana durante congresso sobre liberdade religiosa
Por Sergio Mora
ROMA, 22 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Acontece em Roma o congresso sobre liberdade religiosa no mundo atual realizado com o método TED, em que cada palestrante fala durante um máximo de 18 minutos. O evento é também chamado de Hollywood da Genialidade.
Entre os diversos conferencistas desta edição esteve a cantora cubano-americana Gloria Estefan, que tem mais de 90 milhões de discos vendidos e é considerada a mãe do pop latino. ZENIT a entrevistou.
Gloria não se intimidou na hora de declarar o que pensa sobre Cuba: lamentou a limitação religiosa; a existência de terceiras gerações nascidas nos Estados Unidos que se perguntam o que fazer para que Cuba tenha liberdade; falou dos blogueiros que arriscam a vida e relembrou a manifestação que organizou em Miami quando as Damas de Blanco foram agredidas. Afirmou que a internet põe em xeque a censura da informação existente no país, contou que reza e disse querer que as suas músicas, como a de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, sejam como uma oração quando tocadas na rádio.
Por que você veio ao TED sobre liberdade religiosa?
Glória Estefan: Eu fiquei surpresa quando me convidaram para falar desse tema, mas me explicaram que queriam pessoas que não são religiosas para falar sobre as suas crenças. Porque eu inseri todas essas crenças nas minhas músicas ao longo do tempo, pouco a pouco. Para mim, basicamente, o amor é o máximo; podermos nos amar uns aos outros é a maior e mais profunda crença que Cristo nos ensinou.
O que significa estar aqui, num TED em Roma?
Glória Estefan: Um privilégio estar com essas pessoas. Eu tive a oportunidade de ver muitos fãs que vieram de vários países da Europa, da Holanda, da Alemanha, da Inglaterra. Foi um lindo encontro com o público da Europa.
Já conheceu o papa Francisco?
Glória Estefan: Ainda não conheci o novo papa, mas quero saudá-lo em breve.
Mas você conheceu João Paulo II, não foi?
Glória Estefan: Sim, porque em 1995 parece que ele estava escutando a minha música; tinha uma em particular, chamada Más Allá, que foi tocante para eles. Ele tinha completado 50 anos de sacerdócio e me convidaram para fazer parte da celebração.
Você saiu de Cuba no colo da sua mãe. Você se sente cubana ou norte-americana?
Glória Estefan: Eu tinha dois anos, me sinto cubano-americana mesmo, porque me criei nos Estados Unidos, mas sinto que temos uma questão pendente. Nos lugares que eu visito, eu não sou de lá. Mesmo em Miami, que é o lugar onde eu me criei, e eu me sinto de lá, eles falam de mim como uma cubana exilada.
O que você sabe de Cuba?
Glória Estefan: Eu tive a oportunidade, faz pouco tempo, de falar com Yoani Sánchez, uma blogueira que está arriscando a vida para falar contra a falta de liberdade de Cuba, e ela estava muito surpresa porque a geração do meu filho ainda se considera cubana. E o meu filho perguntou a ela o que nós podemos fazer, na nossa geração, para ajudar os cubanos que estão lá. Porque nós queremos para eles a liberdade que temos no mundo.
E o que você considera que pode ser feito?
Glória Estefan: Para mim é importantíssimo tentar pelo menos falar de Cuba, para ninguém se esquecer. Por exemplo, quando as Damas de Blanco estavam sendo agredidas, eu organizei uma passeata bem grande em Miami, que reuniu pessoas de todas as ideias políticas, de todas as religiões e culturas, em favor daquelas mulheres que estavam se arriscando para pedir liberdade.
Você visitou Cuba? Fez alguma turnê por lá?
Glória Estefan: Para mim, Cuba é algo muito importante na minha vida e a minha música faz parte de quem eu sou, é uma herança cultural. E é uma dor para mim não poder visitar a minha terra e não poder ter a história que a maioria no mundo tem, de poder visitar a sua própria terra.
Quando você compôs a música Mi tierra, em que país estava pensando? Em Cuba?
Glória Estefan: Claro, e também pensava em todos os imigrantes que, ao sair da própria terra, sentem saudade dos sabores, dos cheiros daquela mãe pátria, que eles levam consigo para todo lugar. Porque, mesmo com a minha base cubana, que é de onde surgem as minhas ideias e as minhas músicas, eu tento ampliar, não excluir, e essa música inclui o mundo todo. Um colombiano a compôs comigo. Ela começa no estilo colombiano e depois muda para a música cubana, para dar a entender que estamos todos unidos.
A liberdade religiosa no seu país é um problema bem sentido...
Glória Estefan: É, com certeza. Mais ainda: não existe liberdade religiosa e eles não nos deixam ter religião, porque, para o governo, que é uma ditadura tão forte, a religião é um problema. É um perigo quando alguém acredita em algo maior do que o líder máximo do país. Eles já sabem que não podem, que é impossível. As pessoas continuam, em casa, nos lugares privados, se elevando a Deus, ao Deus em que elas acreditam. E agora estão se abrindo mais. Não vão conseguir, é como uma panela de pressão. E o governo está afrouxando pouco a pouco.
João Paulo II disse: "Que Cuba se abra para o mundo e que o mundo se abra para Cuba". Mudou alguma coisa desde então?
Glória Estefan: É incrível, porque João Paulo me convidou para ir com ele a Cuba naquele ano e eu disse para sua santidade que não queria transformar uma viagem espiritual numa viagem política, porque eu não ia conseguir ir para Cuba e ficar quieta. E eu não queria causar violência nem tirar o protagonismo do papa. E ele entendeu muito bem. Nada mudou, só um pouquinho mais de abertura. Não fizeram mais muitas coisas contra a Igreja e os fieis, mas mudanças para o povo cubano ainda não aconteceram muitas. Agora Raúl Castro deixou os cubanos viajarem um pouco e voltarem a entrar. Vamos ver, se Deus quiser, se eles continuam abrindo um pouco mais, para ficar melhor para o povo.
No ano passado Bento XVI também foi a Cuba...
Glória Estefan: Verdade, os papas vão e eu acho que é importante os líderes religiosos irem até os povos que estão mais necessitados. E esse povo está muito necessitado de amor, de crença, de religiosidade. Precisa de espiritualidade e é bom eles irem, mas enquanto esse governo continuar é difícil que mude alguma coisa, se eles não mudam.
O que vai acontecer em Cuba depois?
Glória Estefan: É uma ilha, é mais fácil controlar, eles controlam a mídia. Agora a internet está entrando, e quanto mais celulares e acesso a formas de internet, sem que o governo possa intervir, é mais difícil para eles controlarem. Por enquanto, eles restringem muito a informação. E limitar é uma forma fácil de causar terror e medo numa ilha.
O que você comentou no congresso, em duas palavras?
Glória Estefan: Em duas palavras é impossível (risadas), eu sou cubana. É que a música faz parte da minha religião, eu levo a música muito a sério e ela é uma responsabilidade, porque cada vez que eu lanço uma letra ao mundo, eu sei que muita gente está escutando. E estou muito agradecida por poder me comunicar com tantas pessoas através da música, agradecida também aos meus fãs que me acompanham e rezam por mim.
Você reza?
Glória Estefan: Eu rezo muito! E tenho muitas músicas, por exemplo, uma que se chama Caridad del Cobre, que é para Nossa Senhora de Cuba. Eu sei que cada vez que essa música toca na rádio é como uma oração, como Always Tomorrow e Coming Out Of The Dark.
Para saber mais sobre o evento: www.TEDxviadellaconciliazione.com
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Familia e Vida
Não há nenhum documento em preparação na Santa Sé sobre a comunhão para os divorciados recasados
Comunicado do Conselho Pontifício para a Família
Por Redacao
ROMA, 26 de Abril de 2013 (Zenit.org) - O Conselho Pontifício para a Família declara que não há fundamento algum nas notícias espalhadas por alguns meios de comunicação a respeito da suposta preparação de um documento sobre a comunhão para divorciados que voltaram a se casar.
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"Proteger os direitos do nascituro"
Diretor do Centro de Bioética da Universidade Católica de Milão fala da proibição da fecundação heteróloga
ROMA, 25 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Reproduzimos a seguir a opinião do professor Adriano Pessina, diretor do Centro de Bioética da Universidade Católica do Sagrado Coração, de Milão, sobre a proibição da fertilização heteróloga.
O debate reaberto no âmbito jurídico sobre a constitucionalidade da proibição da fecundação heteróloga, estabelecida pela Lei 40, parte de uma premissa errada, que condiciona os resultados. Não se pode afirmar que a procriação medicamente assistida se configure propriamente como um tratamento da infertilidade e da esterilidade. Esta técnica, aliás, tem uma função "substitutiva" de uma parte do processo reprodutivo, permitindo o nascimento de um filho.
Na proibição da fecundação heteróloga, não está em jogo a saúde reprodutiva do casal, pois, mesmo recorrendo a ela, o casal continua infértil ou estéril. A proibição, antes, visa proteger o direito do nascituro a ser gerado pelo mesmo casal social que o criará, impedindo assim a legalização da dissociação entre as figuras parentais: para se ter um filho mediante a fertilização heteróloga, é preciso recorrer a um assim chamado doador, que é o verdadeiro pai e que é estranho ao casal que usa a técnica.
A questão jurídica, portanto, não pode ser tratada de forma adequada quando a seu respeito existe o mal-entendido que interpreta a procriação medicamente assistida como um assunto puramente "de saúde", sem que sejam levados em conta os diferentes fatores éticos, sociais e culturais que entram em jogo na fertilização homóloga e heteróloga.
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"Casamento Gay na França, o peso de escolhas políticas insensatas cai sobre crianças"
SOS crianças apoiará todos os protestos pacíficos contra as leis laicistas
PARIS, 24 de Abril de 2013 (Zenit.org) - "As consequências da lei francesa do "casamento" gay cairão principalmente sobre os pequenos, privados da possibilidade de ter uma família normal, composta por um pai e uma mãe, fato que a psicologia moderna considera essencial para o seu desenvolvimento normal". Filippo Campo, responsável pela campanha SOS Crianças, comenta desta forma o "sim" da Assembléia nacional francesa à lei do casamento e da adoção de crianças por casais do mesmo sexo.
"A campanha Sos Crianças – continua Campo – que há duas décadas defende a inocência das crianças contra os assaltos de legislações laicistas, não pode não elevar uma voz de protesto, anunciando que sustentará as várias manifestações de reação pacífica e legal que estão sendo preparadas além dos Alpes. Um tal desprezo da lógica democrática, que define o poder público expressão da vontade popular, não é um bom sinal e só pode ser explicado porque o governo socialista de François Holland está com o mínimo histórico de consensos e, portanto, dificilmente será reeleito. Melhor impor agora a agenda da esquerda – conclui o responsável do SOS crianças – passando por cima da vontade dos cidadãos, que em números crescentes se manifestaram contra esta medida".
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Entrevistas
O diário de um padre de Aleppo
Exclusivo: entrevista com um sacerdote na Síria
Por Robert Cheaib
ROMA, 24 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Uma nova escalada na tensão já insuportável do drama sírio: foram sequestrados os bispos Mar Gregorios Yohanna Ibrahim, metropolita de Aleppo para os sírios ortodoxos, e Mar Boulos el-Yazji, metropolita ortodoxo de Aleppo. Mais uma descarga de medo e de incertezas se derrama no tribulado coração dos cristãos sírios.
O que vai acontecer depois deste sequestro? Zenit perguntou a um padre que persevera na missão em seu país e na sua paróquia em Aleppo. Para a segurança do sacerdote, da sua família e da sua comunidade, ele preferiu não revelar a sua identidade: "Meu nome não é importante. O importante é que a voz, o testemunho, o sofrimento e a esperança dos cristãos sejam conhecidos e anunciados".
Queríamos ouvir deste padre os ecos da vida cotidiana à sombra do desconhecido, daquilo que ele definiu como "a desordem organizada". O que nos surpreendeu foi constatar que, apesar das nuvens negras que se adensam sobre a Síria, ainda há uma réstia de esperança que não se baseia num otimismo ingênuo, mas numa visão de fé enraizada nas palavras de São Paulo, que a essa altura já se transformaram em experiência: "Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada? Está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo dia, somos considerados ovelhas que vão para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por virtude daquele que nos amou".
Este grito de esperança não é lirismo, mas realidade diária, traduzida todos os dias em escolha consciente: permanecer, não pela terra, mas pelo povo de Deus, que, como diz Santo Agostinho, faz a sua peregrinação histórica "entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus".
ZENIT: A guerra impôs um calendário de emergência. Qual é a sua agenda diária como padre?
Na situação atual, o trabalho pastoral como sempre vivemos está suspenso. Virou trabalho de ajuda humanitária. As visitas pastorais e as várias atividades têm um corte diferente, precisamente para responder à situação de emergência atual. Nós transformamos duas escolas, por exemplo, com a colaboração da Comissão para o Desenvolvimento da Síria, em locais de acolhimento para refugiados muçulmanos, para mostrar que a Igreja está a serviço do homem, de todos os homens, independentemente da sua origem étnica ou religiosa. Quanto às obras de caridade e de alívio da dor, nós trabalhamos como paróquia em ligação estreita com a Cruz Vermelha e com a Caritas. Mas continuamos celebrando a missa diária nas áreas ainda habitadas e vemos um aumento na frequência diária dos fiéis. Os cristãos começaram a procurar mais a esperança que vem do Cristo ressuscitado dentre os mortos! Eu acho importantíssimo também enfatizar que muitos padres estão comprometidos de modo estável com os leigos no serviço de apoio material, nas paróquias e nas dioceses.
ZENIT: Vocês já receberam alguma ameaça como paróquia?
É bem conhecido, infelizmente, que muitas igrejas, inclusive igrejas antiquíssimas que são patrimônio de toda a humanidade, foram destruídas. Graças a Deus, a nossa igreja ainda não recebeu ameaças diretas. Mas muitos paroquianos nossos foram ameaçados e tiveram que deixar o país, ou pelo menos se deslocar para regiões menos conturbadas. Apesar disso, e em especial na proximidade das grandes festas, foram encontrados carros com bombas perto das igrejas. A divina providência permitiu que os nossos concidadãos percebessem o perigo, e por isso as bombas foram desativadas a tempo de não explodir.
ZENIT: O que os cristãos de Aleppo esperam da Igreja?
As pessoas nos fazem perguntas diariamente, mas eu acho que todas convergem no fim para este ponto: devemos deixar o país ou ficar e preservar a presença cristã no Levante? Eu, e eu digo isso com sinceridade, aconselho o seguinte: quem pode, que se afaste daqui, mesmo que seja momentaneamente. É verdade que nós temos que dar testemunho de Cristo no meio do caos que estamos vivendo. Mas esta resposta eu não quero que seja idealista e abstrata. A realidade diária é dramática e nós vivemos uma grande desordem. Não sabemos, quando saímos de manhã, se vamos voltar para casa à noite. É por isso que a minha resposta para as pessoas é a seguinte: cada um tem que se colocar diante da sua própria consciência e avaliar as suas escolhas, considerando a situação da sua família. Você tem que fazer a escolha ditada pelo discernimento da vontade de Deus. Vamos olhar as coisas com realismo: o que a Igreja pode oferecer concretamente para os cristãos sírios agora? Nós estamos mais do que agradecidos pelo apoio de todos os cristãos, especialmente do papa Francisco, com seus apelos reiterados em favor "da amada Síria". Somos muito gratos pelo apoio que recebemos. Mas a verdade é que uma cesta de ajuda para a comida não é suficiente. Os cristãos de Aleppo, da Síria toda, procuram segurança, perspectivas, esperança. Com as ajudas, se não formos assassinados, podemos viver uma semana, um mês, talvez um ano... E depois? Por isso, a resposta tem que ser dada por cada um por si mesmo, de acordo com a sua consciência e com as suas possibilidades.
ZENIT: Por que o senhor não deixa a Síria?
Em primeiro lugar, porque a Síria é o meu país. E como cristão, eu pertenço a esta nação. Em segundo lugar, e mais importante, pela minha missão sacerdotal. Apesar de todas as certezas e possibilidades que eu tenho se deixar o país, como a autorização de residência em um país estrangeiro e a possibilidade do visto, o chamado de Cristo para mim, como sacerdote, continua sendo o de oferecer o sorriso da esperança: não o meu, pessoal, nem o da instituição eclesiástica, mas o do próprio Cristo! Só quando não houver mais cristãos aqui é que eu vou estar pronto para deixar o país. Se eu tivesse que sair, carregaria no meu coração um remorso mais amargo do que a morte, que é o de abandonar amigos e filhos com quem eu vivi os bons tempos, e que agora, no meio da tempestade, eu teria abandonado.
ZENIT: Os dois bispos foram libertados, mas o fato do sequestro em si é uma questão grave. Que peso isso teve no seu espírito e nos paroquianos?
Foi um choque enorme. Nós sentimos uma angústia imensa. A pergunta que fazemos é esta: se eles violaram esta sacralidade, qual vai ser o próximo passo? A pergunta mais séria é: qual é o sentido deste sequestro? Que sentido faz sequestrar dois bispos quando todo mundo sabe que eles não pouparam nenhum esforço para levar as diversas partes até a mesa de diálogo? Que sentido tem sequestrar duas pessoas que têm o objetivo da concórdia e da paz? O sequestro deles é um atentado contra o diálogo e a paz. Esta é a contradição. O drama. É um gesto estúpido e arrogante que não encarna nenhuma sabedoria, nem política, nem social, nem religiosa.
ZENIT: Nessa mistura de horror, medo, coragem, resistência e entrega, qual é a palavra que ressoa mais forte?
A palavra mais forte que eu posso dar é esta: permanecer em Cristo. Essa permanência não é fraqueza diante da força do agressor, mas é construída na missa diária, que nos une todo dia ao Cristo crucificado na esperança da ressurreição. Ele é o nosso pão de cada dia e o nosso baluarte nesta tempestade. Diante do desespero, nós gritamos: Cristo é a nossa esperança.
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«Regina Caeli»
Acolher a novidade de Deus em nossas vidas
As palavras do papa Francisco durante o Regina Coeli
CIDADE DO VATICANO, 28 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Depois de celebrar a missa do V Domingo de Páscoa e crismar 44 jovens,o Papa Francisco rezou o Regina Coeli. Apresentamos a seguir as palavras pronunciadas pelo pontífice antes da tradicional oração mariana.
Antes de concluir esta celebração, quero confiar a Nossa Senhora a crisma e todos vocês. A Virgem Maria nos ensina o que significa viver no Espírito Santo, o que significa acolher a novidade de Deus em nossas vidas. Ela concebeu Jesus pelo poder do Espírito,e cada cristão, cada um de nós é chamado a acolher a Palavra de Deus, a acolher Jesus em si e, em seguida, levá-lo a todos. Maria invocou o Espírito com os Apóstolos no Cenáculo: também nós, cada vez que nos reunimos em oração, somos sustentados pela presença espiritual da Mãe de Jesus, para recebermos o dom do Espírito e termos a força para testemunhar Jesus ressuscitado. Digo isso especialmente para vocês que hoje receberam o Crisma: Maria vos ajude a estar atentos ao que o Senhor vos pede, e a sempre viver e caminhar de acordo com o Espírito Santo!
Gostaria de estender minhas calorosas saudações a todos os peregrinos que vieram de tantos países. Saúdo em particular os jovens que estão se preparando para o Crisma, o grande grupo guiado pelas Irmãs da Caridade, os fiéis de algumas paróquias polonesas e de Bisignano, bem como o Katholische Akademische Verbindung Capitolina.
Neste momento, um momento especial, gostaria de oferecer uma oração pelas vítimas do trágico colapso de uma fábrica em Bangladesh. Exprimo minha solidariedade e sinceras condolências às famílias que choram pelos seus entes queridos e elevo do fundo do meu coração um forte apelo para que seja sempre tutelada a dignidade e segurança do trabalhador.
Agora, à luz da Páscoa, fruto do Espírito,dirijamo-nos juntos à Mãe do Senhor.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]