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24 de maio de 2013
Hoje a Igreja celebra a Festa de Nossa Senhora Auxiliadora
REDAÇÃO CENTRAL, 24 Mai. 13 (ACI) .- Hoje 24 de maio a Igreja celebra a festa de Nossa Senhora Auxiliadora. Historicamente, a difusão do título de Maria "Auxílio dos Cristãos", começou ao redor de 1558, quando esta invocação era mencionada nas ladainhas que se recitavam no santuário de Loreto (Itália). Estas foram aprovadas pelo Papa Clemente VIII em 1601.
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MANCHETES DO DIA
VATICANO
Tráfico de pessoas é uma vergonha para a sociedade civilizada, diz o PapaFesta de Maria Auxiliadora: O Papa anima a suportar com paciência as dificuldades e vencê-las com o amor
MUNDO
Pietá de Michelangelo: História da sua restauraçãoVaticano rechaça que a ONU apresente a pílula do dia seguinte como "produto salva-vidas"
Hoje a Igreja celebra a Festa de Nossa Senhora Auxiliadora
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Festa de Maria Auxiliadora
Um pensamento:
Caras longas..., maneiras bruscas..., cara ridcula..., ar antiptico: Assim espera animar a outros a seguir a Cristo?.
São Jose Maria Escrivá de Balaguer
VATICANO
Tráfico de pessoas é uma vergonha para a sociedade civilizada, diz o Papa
VATICANO, 24 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- "O tráfico de pessoas é uma atividade ignóbil, uma vergonha para nossas sociedades que se dizem civilizadas! Aproveitadores e clientes, em todos os âmbitos, deveriam fazer um sério exame de consciência consigo mesmos e diante de Deus", disse o Papa Francisco nesta manhã.
Assim o indicou o Santo Padre em seu discurso aos participantes na Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Emigrantes e Itinerantes reunidos em Roma para discutir o tema "A solicitude pastoral da Igreja no contexto das migrações forçadas".
A Assembleia coincide com a publicação do documento "Acolher Cristo nos refugiados e nas pessoas deslocadas à força" que chama a atenção sobre os milhões de refugiados, deslocados e apátridas, e aborda também o flagelo do tráfico de pessoas.
O Papa disse que "a Igreja renova hoje sua firme chamada para que sejam sempre protegidas a dignidade e a centralidade de cada pessoa, no respeito dos direitos fundamentais... uns direitos que por si mesmos precisam ser ampliados ali onde não se reconhecem milhões de homens e mulheres em todos os continentes".
"Em um mundo onde se fala muito de direitos, quantas vezes na realidade a dignidade humana é pisoteada. Em um mundo onde se fala tanto de direitos parece que o único que os tem é o dinheiro... Vivemos em um mundo, em uma cultura onde impera o fetichismo do dinheiro".
Neste contexto o Papa recordou que o dicastério responsável pela pastoral dos Emigrantes e Itinerantes se preocupa muito pelas "situações nas que a família das nações está chamada a intervir em um espírito de solidariedade fraterna, com programas de proteção, frequentemente com o telão de fundo de acontecimentos dramáticos que tocam, quase todos os dias, a vida de muitas pessoas. Expresso o meu apreço e a minha gratidão, e vos animo continuar no caminho de serviço aos irmãos pobres e marginalizados".
A atenção da Igreja, que é "mãe" se manifesta "com especial ternura e proximidade a quem se vê obrigado a fugir do seu país e vive entre a erradicação e a integração. Esta tensão destrói as pessoas. A compaixão – ‘sofrer com’ – se expressa, sobretudo, no esforço em conhecer as razões que obrigam a deixar forçadamente um país, e em dar voz aos que não podem fazer ouvir seu grito de dor e de opressão".
"Neste sentido realizam uma tarefa importante, também na hora de sensibilizar as comunidades cristãs para tantos irmãos marcados por feridas que marcam a sua existência: a violência, o abuso de poder, a distância da família, os traumas, a fuga de casa, a incerteza sobre o futuro nos campos de refugiados são elementos que desumanizam e deveriam incentivar os cristãos e toda a comunidade a realizar ações concretas".
O Santo Padre disse que ante este panorama é necessário ver "a luz da esperança. Uma esperança que se expressa nas expectativas pelo futuro, no desejo de fazer amizades, de participar da sociedade que os acolhe, de aprender a língua, de ter acesso a um trabalho e de dar a chance de estudar aos menores. Admiro a coragem de quem espera gradualmente recomeçar uma vida normal, à espera que satisfações e amor voltem a alegrar sua existência. Todos nós podemos, e devemos, nutrir esta esperança!"
O Papa animou os governantes e legisladores e toda a comunidade internacional para que façam frente à realidade das pessoas desarraigadas pela força "com iniciativas eficazes e novos enfoques para proteger sua dignidade, melhorar sua qualidade de vida e enfrentar os desafios que surgem de formas modernas de perseguição, opressão e escravidão. Trata-se, insisto, de seres humanos, que apelam à solidariedade e ao apoio, que necessitam ações urgentes, mas também e sobretudo compreensão e bondade. Sua condição não pode nos deixar indiferentes".
"E nós, como Igreja recordemos que ao curar as feridas dos refugiados, deslocados e das vítimas do tráfico, colocamos na prática o mandamento do amor que Jesus nos deixou, quando se identificou com o estrangeiro, com quem sofre e com todas as vítimas inocentes da violência e da exploração".
"E aqui também eu gostaria de chamar a atenção que todo pastor e comunidade cristã devem ter para o caminho de fé dos refugiados cristãos e erradicados de suas realidades, assim como para os emigrantes cristãos. Requerem uma atenção pastoral especial, que respeite suas tradições e os acompanhe numa harmônica integração nas novas realidades eclesiais em que se encontram. Não esqueçam a carne de Cristo, que está na carne dos refugiados; sua carne é a de Cristo", concluiu.
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Festa de Maria Auxiliadora: O Papa anima a suportar com paciência as dificuldades e vencê-las com o amor
VATICANO, 24 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- No dia em que a Igreja celebra Maria Auxiliadora, o Papa Francisco animou todos os fiéis a suportar com paciência as dificuldades e vencê-las com o amor e rezando pelos inimigos. Também exortou rezar pelos católicos da China.
O Papa disse em sua homilia da Missa que celebrou nesta manhã na Casa Santa Marta que "suportar com paciência não é fácil! Não é fácil, diante das dificuldades de fora ou daqueles problemas que provêm do coração, da alma, ou do nosso interior".
"Suportar é tomar a dificuldade e tomá-la sobre si, com força, para que as dificuldades não nos deixem cair. Levar com força é uma virtude cristã. São Paulo fala dela em várias ocasiões. Isto significa não deixar-se vencer pelas dificuldades. Isto quer dizer também que o cristão tem a força de não deixar os braços caírem. Não é fácil porque pode vir o desalento e podemos querer abaixar os braços e dizer: ‘bom, sigamos adiante e façamos o que possamos e nada mais’. Mas não, suportar é uma graça, devemos pedi-la nas dificuldades".
Sobre a graça de "vencer com o amor", o Papa disse que "se pode vencer de muitas maneiras, mas a graça que pedimos hoje é a graça da vitória com o amor, por meio do amor e isto não é fácil. Quando temos inimigos fora que nos fazem sofrer muito: não é fácil vencer com o amor".
"Pode vir a ideia de nos vingar, de fazer algo contra eles... O amor, aquela suavidade que Jesus nos ensinou é a vitória. O Apóstolo João nos diz, na primeira Carta: ‘esta é a nossa vitória, a nossa fé’. Nossa fé é este acreditar em Jesus que nos ensinou o amor e nos ensinou a amar a todos. A prova de que estamos no amor é quando rezamos pelos nossos inimigos".
O Papa alentou que "peçamos à Virgem que nos dê esta graça de suportar com paciência e vencer com amor. Quantas pessoas -tantos idosos e idosas- percorreram este caminho! E é belo vê-los: têm um olhar belo, uma felicidade serena. Não falam muito mas têm um coração paciente e cheio de amor. Sabem o que é perdoar os inimigos, sabem o que é rezar por eles".
Nas preces o Santo Padre elevou suas orações "pelo nobre povo chinês: que o Senhor o abençoe e a Virgem o proteja". A Missa encerrou com um canto Mariano em chinês.
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MUNDO
Pietá de Michelangelo: História da sua restauração
ROMA, 24 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Os Museus Vaticanos fizeram uma jornada de estudos dedicada à reconstrução da escultura cujo titulo foi: "A Pietá de Michelangelo. Em memória de 21 de maio de 1972; história de uma restauração" que analisou a complexa e delicada tarefa de reparação efetuada entre 1972 e 1973 nos laboratórios dos Museus Vaticanos, sob a responsabilidade do que então era seu diretor, o brasileiro Deoclecio Redig de Campos.
No dia 21 de maio de 1972 a Pietá de Michelangelo exposta na Basílica de São Pedro, foi atacada a marteladas por um turista, que conseguiu escapar dos vigilantes.
O geólogo australiano de origem húngara Laszlo Toth, que tinha graves problemas mentais, lançou-se contra a escultura gritando "sou Jesus Cristo ressuscitado dentre os mortos" e a martelou quinze vezes, destroçando o rosto, quebrando o braço esquerdo e danificando o cotovelo da obra, da que se desprenderam cinquenta fragmentos.
A Pietá é considerada como a obra-prima de Michelangelo –que tinha pouco mais de vinte anos quando a esculpiu– e a única assinada por ele: na cinta que segura o manto da Virgem se lê: "Michel A(N) Gelus Bonarotus Florent (Inus Faciebat)".
A Jornada de estudos realizada pelos Museus Vaticanos revelou, entre outras coisas e graças aos documentos conservados na Fábrica de São Pedro, os diversos lugares do destino da estátua antes de sua colocação em 1779 na primeira capela à direita da nave de São Pedro onde é visível hoje, mas protegida, depois do atentado, por um cristal que a separa dos visitantes.
A única vez que a Pietá saiu do território vaticano foi em 1964, rumo à Exposição Universal de Nova Iorque onde foi admirada por mais de 21 milhões de pessoas. Nessa ocasião o fotógrafo Robert Hupka, imortalizou-a em seu famoso livro titulado "Um ato de amor".
Outro detalhe pouco conhecido são as coroas com que a devoção adornou a cabeça da Virgem ao longo dos séculos, como explicará o arqueólogo Pietro Zander.
A Jornada contou com um ato excepcional: a projeção do documentário, restaurado, a cores, e em formato digital "A violência e a piedade" realizado em exclusiva mundial pelo recém-falecido Brando Giordani, em colaboração com o Departamento de Cultura da RAI, onde narra todo o processo de reconstrução da estátua.
O documentário foi filmado por expressa vontade do papa Paulo VI que comparou a Pietá destroçada com a imagem de uma Igreja em lágrimas agredida pelo mal.
Também outra célebre escultura de Michelangelo: o Davi, que se encontra na Academia de Florência, foi agredida a marteladas por um demente em 1991, que quebrou os dedos do pé esquerdo da estátua.
A restauração, que correu a cargo do Ofício das Pedras Duras de Florência, será ilustrada nesta tarde e servirá de introdução a uma das iniciativas dos Museus Vaticanos: a criação de uma gliptoteca virtual, com modelos tridimensionais e clones das obras mais valiosas de suas coleções para fazer frente a qualquer tipo de emergência.
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Vaticano rechaça que a ONU apresente a pílula do dia seguinte como "produto salva-vidas"
GENEBRA, 24 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Chefe da Delegação da Santa Sé para a 66º Assembleia Mundial da Saúde, Dom Zygmunt Zimowski, assinalou que a Igreja "compartilha plenamente o objetivo de reduzir a perda de vidas humanas e de prevenir as doenças", mas considera "inaceitável" que queiram apresentar a pílula do dia seguinte como se fosse um "produto salva-vidas", quando um dos seus efeitos é o aborto do concebido.
Em sua apresentação realizada na sede da ONU em Genebra (Suíça), o Prelado disse que a prevenção se deve realizar com medidas "respeitosas da vida e da dignidade das mães e das crianças, em todas as fases da vida, desde a concepção até a morte natural".
Entretanto, advertiu que o Relatório do Secretariado e a Resolução proposta pelo Comitê Executivo, propõe entre os "produtos salva-vidas para as mulheres e as crianças", a pílula do dia seguinte.
"Enquanto algumas destas recomendações são realmente salva-vidas, aquela da ‘contracepção de emergência’ dificilmente poderia ser considerada tal, já que é bem conhecido que quando a concepção ocorreu, algumas substâncias empregadas na ‘contracepção de emergência’ produzem um efeito abortivo".
"Para minha delegação, é totalmente inaceitável referir-se a um produto médico que constitui um ataque direto à vida da criança in utero, como se fosse um ‘produto salva-vidas’ e, pior ainda, estimular ‘uma maior utilização destas substâncias em todas as partes do mundo", afirmou Dom Zimowski.
Saúde e desenvolvimento integral
Por outra parte, Dom Zimowski destacou que se queira "dar prioridade à saúde para a próxima formulação dos objetivos de desenvolvimento global". Disse que "a Santa Sé está firmemente convencida de que a proposta de uma cobertura universal como objetivo de uma política para a saúde e o desenvolvimento é o modo mais seguro de enfrentar uma ampla série de problemas ligados à saúde".
Nesse sentido, recordou que saúde e o desenvolvimento estão unidos. Entretanto, esclareceu que o desenvolvimento deve ser integral e não um simples crescimento econômico. "A saúde e o desenvolvimento devem ser integrais a fim de responder plenamente às necessidades de cada ser humano", afirmou.
"A característica essencial de um desenvolvimento ‘autêntico’ é que deve ser ‘integral’, assim que deve promover o bem de cada pessoa em sua totalidade, quer dizer, em cada uma de suas dimensões; portanto, o cuidado e a assistência em campo sanitário, assim como o desenvolvimento, devem estar orientados ao estado espiritual da pessoa, além dos fatores físicos, emotivos, econômicos e sociais que influem em seu bem-estar", explicou.
Finalmente, assinalou que "a delegação da Santa Sé acolhe favoravelmente a proposta de um Plano de Ação Global para o controle das doenças não transmissíveis 2013-2020", que reconhece "o papel fundamental da sociedade civil, incluídas as organizações confessionais, na mobilização e na implicação das famílias e da comunidade".
"Nossa delegação é consciente que as organizações e as instituições de matriz católica, em todo mundo, já se comprometeram para empreender estas ações a nível global, regional e local", incluindo o cuidado dos idosos, afirmou.
"Nossa humilde contribuição a esta ação virá também da Conferência Internacional que se realizará no Vaticano do 21 ao 23 de novembro de 2013, cujo tema será: ‘A Igreja ao serviço da pessoa idosa doente: o cuidado das pessoas afetadas por patologias neurodegenerativas’".
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Hoje a Igreja celebra a Festa de Nossa Senhora Auxiliadora
REDAÇÃO CENTRAL, 24 Mai. 13 (ACI) .- Hoje 24 de maio a Igreja celebra a festa de Nossa Senhora Auxiliadora.
Historicamente, a difusão do título de Maria "Auxílio dos Cristãos", começou ao redor de 1558, quando esta invocação era mencionada nas ladainhas que se recitavam no santuário de Loreto (Itália). Estas foram aprovadas pelo Papa Clemente VIII em 1601.
Entretanto, são três datas as que marcam a divulgação universal da devoção à Santíssima Virgem sob o título de Auxiliadora dos Cristãos, sendo a primeira desta em 7 de outubro de 1571, dia da batalha de Lepanto.
Nessa ocasião, a frota cristã venceu os turcos com o Auxílio de Maria. Depois da vitória, propagou-se a invocação de "Maria Auxílio dos Cristãos", de boca dos soldados sobreviventes de Lepanto, difundindo-se por toda a Europa.
A segunda data importante é 12 de setembro de 1683 quando o rei da Polônia, Juan Sobieski, apesar de contar com um exército inferior em forças, mas encomendando-se à ajuda de Maria Auxiliadora, venceu o exército russo.
Finalmente em 24 de maio de 1814, o Papa Pio VII, libertado da prisão napoleônica pela intervenção da Virgem Maria, entrou triunfante em Roma. Alguns meses mais tarde, instituiu a festa de "Maria Auxiliadora".
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]