quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Nossa Senhora de Medjugorje





  • O TÚMULO SERÁ A MORADA DO TEU CORPO‏ - LITURGIA DIÁRIA , 07 DE AGOSTO DE 2013 
  • A Gospa e a referência ao destino eterno 
  • Maria Simma e as almas do purgatório 
  • Vídeo Documentário do Mosteiro - Rede Vida 



Posted: 07 Aug 2013 09:21 AM PDT





  • O TÚMULO SERÁ A MORADA DO TEU CORPO‏







DIVES CUM DORMIERIT, NIHIL SECUM AUFERT; APERIET ÓCULOS SUOS, ET NIHIL INVENIET – "O RICO, QUANDO DORMIR, NADA LEVARÁ CONSIGO; ABRIRÁ OS OLHOS E NADA ACHARÁ" (IOB 27, 19)






Sumário. Oh! Quão bem aprecia as coisas e dirige as suas ações, o que as aprecia e dirige tendo em vista a morte! Lembra-te, portanto, muitas vezes, meu irmão, de que todas as fortunas deste mundo acabam com um último suspiro, com um cortejo fúnebre. Em breve terás de ceder a outrem as tuas dignidades e riquezas. O túmulo será a morada do teu corpo até ao dia do juízo, e tua alma estará ou no céu, ou no inferno, para ali ficar eternamente. Então nada acharás senão o bem ou o mal que fizeste; tudo o mais terá acabado






É certa a morte. Ó céus! Sabem-no os cristãos, acreditam-no, vêem-no; como é, pois, que há tantos que vivem no esquecimento da morte, como se nunca tivessem de morrer? Se depois desta vida não houvesse nem inferno nem céu, poderiam pensar menos na morte do que atualmente pensam? E porque é que vivem tão mal como estão vivendo?










Meu irmão, se queres viver bem, procura viver o resto de teus dias sem perder a morte de vista. O mors, bonum est iudicium tuum (1) – "Ó morte, quão boa é a tua sentença!" Quão bem aprecia as coisas e dirige as suas ações o que as aprecia e dirige tendo em vista a morte! – A lembrança da morte faz perder o amor às coisas deste mundo, diz São Lourenço Justiniani: Consideretur vitae terminus, et non erit in hoc mundo quod ametur. Com efeito; todos os bens do mundo se reduzem, na palavra de São João (2), aos prazeres dos sentidos, às riquezas e as honras. Ora, tudo isto é bem desprezível aos olhos do que reflete em que dentro em breve se tornará pó e será sepultado para servir de pasto aos vermes. Foi efetivamente à vista da morte que os santos desprezaram todos os bens da vida presente










Que louco não seria o viajante que só pensasse em fazer figura no país que atravessa, e não se importasse que assim se reduz a viver depois vida miserável no país onde tem de ficar a vida toda? E não será igualmente insensato o que só procura ser feliz neste mundo, onde se fica apenas uns poucos dias, e se arrisca a ser desgraçado no outro, onde deverá viver eternamente? – Quem possui alguma coisa apenas por empréstimo, pouca afeição lhe tem, pensando que em breve a tem de restituir. Os bens da terra nos são dados todos de empréstimo; seria, pois, loucura ligar-se-lhes afeição, já que em breve os havemos de abandonar. A morte nos privará de tudo






II. Meu irmão, todas as posses, todas as fortunas deste mundo terminarão com um último suspiro, um préstito fúnebre, um baixar à cova. Em breve terás de ceder a outrem a casa que construíste; o túmulo será a morada de teu corpo até ao dia do juízo, e depois irá ou ao céu ou ao inferno, para onde a alma já o terá precedido. E então nada acharemos senão o pouco que tivermos feito por amor de Deus, tudo o mais estará acabado










Porque, pois, esperar, ó meu Senhor? Esperarei até que venha a morte e me encontre tão miserável e enlameado de pecados, como estou atualmente? Se tivesse de morrer agora, morreria bem inquieto e mal satisfeito com a vida que levei. Não, meu Jesus, não quero morrer tão descontente. Agradeço-Vos por me haverdes dado o tempo de chorar os meus pecados e de Vos amar. Quero começar, a partir de agora. Pesa-me sobre todos os males de Vos ter ofendido, ó bondade suprema, e amo-Vos mais que todas as coisas, mais que minha vida. Dou-me todo inteiro a Vós; ó meu Jesus, desde já Vos abraço, Vos aperto ao coração, e Vos entrego toda a minha alma: In manus tuas commendo spiritum meum (3). Para vô-la dar, não quero esperar até o momento em que o Proficiscere lhe intimará a ordem de partir deste mundo. Não quero esperar até então para Vos rogar que me salveis










Iesus, sis mihi Iesus – "Ó Jesus, sêde meu Salvador". Salvai-me agora, perdoando-me e concedendo-me a graça de vosso santo amor. Quem sabe se a consideração que estou lendo agora, não será o último apelo, a última misericórdia que me fazeis? Estendei-me a vossa mão, ó meu amor, e fazei-me sair do lodaçal da tibieza. Dai-me fervor, fazei que Vos obedeça com grande amor em tudo que pedis de mim. – Ó Pai Eterno, pelo amor de Jesus Cristo, dai-me a santa perseverança e a graça de Vos amar, mas de Vos amar muito durante o resto de meus dias. – Ó Maria, Mãe de misericórdia, pelo amor que tendes a vosso Filho Jesus, obtende-me estas duas graças: a perseverança e o amor




Meditações de Santo Afonso de Ligório


















  • LITURGIA DO DIA 07 DE AGOSTO DE 2013









  • PRIMEIRA LEITURA: NÚMEROS 13, 1-2.25-33; 14, 1.26-30.34-35











XVIII SEMANA COMUM , (VERDE - OFÍCIO DO DIA) - LEITURA DO LIVRO DOS NÚMEROS - Naqueles dias, 1O Senhor disse a Moisés: 2"Envia homens para explorar a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel. Enviarás um homem de cada tribo patriarcal, tomados todos entre os príncipes." 25Tendo voltado os exploradores, passados quarenta dias, 26foram ter com Moisés e Aarão e toda a assembléia dos israelitas em Cades, no deserto de Farã. Diante deles e de toda a multidão relataram a sua expedição e mostraram os frutos da terra. 27Eis como narraram a Moisés a sua exploração: "Fomos à terra aonde nos enviaste. É verdadeiramente uma terra onde corre leite e mel, como se pode ver por esses frutos. 28Mas os habitantes dessa terra são robustos, suas cidades grandes e bem muradas; vimos ali até mesmo filhos de Enac. 29Os amalecitas habitam na terra do Negeb; os hiteus, os jebuseus e os amorreus habitam nas montanhas, e os cananeus habitam junto ao mar e ao longo do Jordão." 30Caleb fez calar o povo que começava a murmurar contra Moisés, e disse: "Vamos e apoderemo-nos da terra, porque podemos conquistá-la." 31Mas os outros, que tinham ido com ele, diziam: "Não somos capazes de atacar esse povo; é mais forte do que nós." 32E diante dos filhos de Israel depreciaram a terra que tinham explorado: "A terra, disseram eles, que exploramos, devora os seus habitantes: os homens que vimos ali são de uma grande estatura; 33vimos até mesmo gigantes, filhos de Enac, da raça dos gigantes; parecíamos gafanhotos comparados com eles." 1Toda a assembléia pôs-se a gritar e chorou aquela noite. 26O Senhor disse a Moisés e a Aarão: 27"Até quando sofrerei eu essa assembléia revoltada que murmura contra mim? Ouvi as murmurações que os israelitas proferem contra mim. 28Dir-lhes-ás: juro por mim mesmo, diz o Senhor, tratar-vos-ei como vos ouvi dizer.29Vossos cadáveres cairão nesse deserto. Todos vós que fostes recenseados da idade de vinte anos para cima, e que murmurastes contra mim, 30não entrareis na terra onde jurei estabelecer-vos, exceto Caleb, filho de Jefoné, e Josué, filho de Nun. 34Explorastes a terra em quarenta dias; tantos anos quantos foram esses dias pagareis a pena de vossas iniquidades, ou seja, durante quarenta anos, e vereis o que significa ser objeto de minha vingança. 35Eu, o Senhor, o disse. Eis como hei de tratar essa assembléia rebelde que se revoltou contra mim. Eles serão consumidos e mortos nesse deserto!" - Palavra do Senhor






  • SALMO RESPONSORIAL (105)











  • REFRÃO: LEMBRAI-VOS DE NÓS, Ó SENHOR, SEGUNDO O AMOR PARA COM VOSSO POVO!


1. Pecamos como outrora nossos pais, praticamos a maldade e fomos ímpios; no Egito nossos pais não se importaram com os vossos admiráveis grandes feitos. -R.
2. Mas bem depressa esqueceram suas obras, não confiaram nos projetos do Senhor. No deserto deram largas à cobiça, na solidão eles tentaram o Senhor. -R.
3. Esqueceram-se do Deus que os salvara, que fizera maravilhas no Egito; no país de Cam fez tantas obras admiráveis, no Mar Vermelho, tantas coisas assombrosas. -R.
4. Até pensava em acabar com sua raça, não se tivesse Moisés, o seu eleito, interposto, intercedendo junto a ele, para impedir que sua ira os destruísse. -R.






  • EVANGELHO: MATEUS 15, 21-28







  • PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO, SEGUNDO MATEUS - Naquele tempo, 21Jesus partiu dali e retirou-se para os arredores de Tiro e Sidônia. 22E eis que uma cananéia, originária daquela terra, gritava: Senhor, filho 23Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Seus discípulos vieram a ele e lhe disseram com insistência: Despede-a, ela nos persegue com seus gritos. 24Jesus respondeu-lhes: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. 25Mas aquela mulher veio prostrar-se diante dele, dizendo: Senhor, ajuda-me! 26Jesus respondeu-lhe: Não convém jogar aos cachorrinhos o pão dos filhos. 27Certamente, Senhor, replicou-lhe ela; mas os cachorrinhos ao menos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos... 28Disse-lhe, então, Jesus: Ó mulher, grande é tua fé! Seja-te feito como desejas. E na mesma hora sua filha ficou curada - Palavra da salvação













MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE - "Queridos filhos! Hoje, convido-os a se tornarem minhas testemunhas vivendo na fé de seus pais. Filhinhos, vocês procuram sinais e mensagens e não vêem que Deus os convida, a cada manhã ao nascer do sol, a se converterem e a retornarem ao caminho da verdade e da salvação. Vocês falam demais, filhinhos, mas trabalham pouco em sua conversão. Por isso, convertam-se e comecem a viver minhas mensagens, não com palavras, mas com a vida. Dessa maneira, filhinhos, vocês terão a força para se decidirem pela verdadeira conversão do coração. Obrigada por terem correspondido a Meu apelo" - MENSAGEM DO DIA 25.09.98







A IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO SISTO II E COMPANHEIROS MÁRTIRES - Os anos que se seguiram de 250 até 260 foram uns dos mais terríveis e ao mesmo tempos gloriosos do Cristianismo; terríveis devido à fúria dos imperadores Décio e Valeriano, e gloriosos por conta da têmpera dos inúmeros mártires, que foram os que mais glorificaram a Deus. O Santo Papa Sisto II, a quem celebramos neste dia, foi um destes homens que soube transformar o terrível em glória, a partir do seu testemunho de fé, amor e esperança em Cristo Jesus. Pertence à lista de cinco consecutivos Papas mártires, São Sisto II governou a Igreja durante um ano (257 – 258) e neste tempo semeou a paz e a unidade no seio da Igreja de Cristo. Foi Sisto decapitado pela polícia durante uma cerimônia clandestina que ele celebrava num cemitério da via Ápia. Foram ao mesmo tempo executados seis dos sete diáconos que o rodeavam. Só pouparam algum tempo o diácono Lourenço, seu tesoureiro, a quem deixaram quatro dias para entregar os bens da Igreja. Assim se procedia desde que o imperador Valeriano (+260) estabelecera a pena de morte "sem julgamento, só com verificação de identidade", contra os Bispos, padres e diáconos da religião cristã. Desta forma, São Sisto II e seus companheiros mártires entregaram suas vidas em sinal de fidelidade a Cristo e foram recompensados com o tesouro da eternidade no Céu. São Sisto II e companheiros mártires, rogai por nós!















Posted: 07 Aug 2013 05:35 AM PDT







Queridos irmãos, queridas irmãs, a paz! Neste texto, Pe. Lívio Fanzaga nos fala sobre o "drama" de Maria, que vem com todo amor até nós para nos ensinar o caminho da salvação, mas que não pode obrigar-nos a trilhá-lo.






"Em Medjugorje, Nossa Senhora não se limita, na sua longa e paciente catequese, a reiterar algumas verdades cristãs, mas se propõe a levar-nos de volta ao coração mesmo da fé e da visão cristã da vida. Ela lê no fundo dos corações e está bem consciente do quanto hoje penetrou, também no modo de pensar de muitos batizados, uma visão mundana da vida, onde Deus é esquecido e onde a vida após a morte é mal interpretada ou abertamente negada. Não são poucos os homens que pensam que 'com a morte termina tudo', como afirma o velho sacristão do famoso romance de Georges Bernanos, Diário de um pároco de aldeia. Estatísticas idôneas afirmam que um número preocupante de frequentadores da santa missa dominical têm dúvidas sobre a continuação da vida após a morte. Recentemente, alguns, não podendo negar a existência do inferno, claramente afirmada no Evangelho e pelo magistério da Igreja, insinuaram que ele estaria vazio ou que seria incompatível com a misericórdia de Deus. Além de tudo isso, deve-se observar o impressionante silêncio, nas pregações e na catequese, sobre a vida após a morte e sobre os temas clássicos em relação ao juízo: o purgatório, o inferno e o paraíso.


Diante dessa falta de perspectiva de eternidade e do vazio de esperança, seja em relação à própria vida pessoal ou à questão final da história humana, Nossa Senhora, solícita em primeiro lugar com a salvação eterna das almas, não poderia deixar de intervir com aquela eficácia que caracteriza suas intervenções maternas. Em Fátima, Nossa Senhora havia mostrado aos três pastorzinhos o inferno, pedindo-lhes orações e sacrifícios porque muitas almas se perdem pelo fato de que não há quem reze e se sacrifique por elas. Em Medjugorje, Ela faz muito mais. Não só, durante as aparições, mostra aos seis videntes o paraíso, o inferno e o purgatório, mas leva dois deles (Vicka e Jakov), juntos e com seus corpos, ao além, conduzindo-os fisicamente a contemplar o destino eterno das almas, numa experiência sem precedentes na história das aparições marianas.


Sem dúvida, fenômenos deste gênero, pela força emotiva e pela credibilidade humana que os caracterizam, têm um grande impacto sobre as pessoas, que redescobrem, através do testemunho dos videntes, a verdade sobre os 'Novíssimos', há muito tempo sepultados no esquecimento. Entretanto, é em suas mensagens que a Rainha da Paz não se cansa de recordar-nos que o nosso destino é o céu e que estamos de passagem sobre a terra. Com a delicadeza que a caracteriza, Nossa Senhora compara a nossa existência às flores de primavera, que são cheias de beleza e de esplendor, mas que passam rapidamente: 'Filhinhos', afirma com ternura materna, 'não se esqueçam de que sua vida passa como uma florzinha de primavera, que hoje é maravilhosa, mas da qual amanhã não se encontra vestígio'.


Para uma geração que é incapaz de olhar para cima e para além do tempo finito, imersa nas coisas materiais e na perseguição de objetivos sem importância, Nossa Senhora lembra o destino eterno que a espera. 'Filhinhos', diz, 'decidam-se seriamente por Deus, porque tudo o mais passa, só Deus permanece'. É impressionante como a Rainha da Paz nos recorda incessantemente as palavras do evangelho que nos dizem que a salvação da alma é o que há de mais importante na vida. Não hesita em afirmar que a razão última da sua longa permanência entre nós é a nossa felicidade eterna: 'Deus me envia para ajudá-los e conduzi-los ao paraíso, que é a meta de vocês'. 'Queridos filhos, eu estou com vocês para ajudá-los e conduzi-los ao céu. No céu existe a alegria: através dela, vocês já podem viver no céu desde agora (...). desejo conduzi-los todos à santidade completa. Desejo que cada um seja feliz aqui sobre a terra e que cada um de vocês esteja comigo no céu. Este é, queridos filhos, o objetivo da minha vinda aqui e o meu desejo'.


O programa de Maria é, portanto, a salvação eterna das almas. Ela deseja apresentar todos a Deus como um buquê de flores. Conseguirá? Ela afirma que verte lágrimas de sangue por cada filho que se perde. A salvação eterna das almas dependa da livre escolha de cada um e da ajuda que cada um de nós quiser dar com suas orações e sacrifícios.


'Deus', adverte a Rainha da Paz, 'Se oferece e Se doa a vocês, mas deseja que respondam ao Seu chamado com plena liberdade'. É a liberdade de rejeitar o amor de Deus a razão última da existência do inferno. Para preservar-nos disso, Nossa Senhora nos 'suplica' que nos convertamos, chegando a dizer: 'Deus deu a todos a liberdade, que Eu respeito com todo o amor, e Eu, na minha humildade, me inclino diante da liberdade de vocês'.



Nossa Senhora quer salvar e levar para o céu a nossa geração rebelde e incrédula. Porém, não pode obrigar-nos, mas apenas suplicar-nos que aceitemos o caminho da salvação que Ela nos indica."




Posted: 07 Aug 2013 05:25 AM PDT










Queridos irmãos, queridas irmãs, a paz! Passaremos a publicar alguns relatos de Maria Simma, uma alma mística dos nossos dias que, durante quase toda a sua vida, teve – e ainda tem – um contato frequente com as almas do purgatório. O autor do livro, do qual esses relatos foram tirados, fez a seguinte declaração:


"Antes de decidir-me a editar este livro, quis verificar tudo com muito cuidado. Fui à cidade de Sonntag, na Groben Walsertal, Áustria, onde mora Maria Simma, e tive uma longa conversa com seu diretor espiritual, Padre Alfonse Matt. Este autorizou-me a publicar no livro, em versão resumida, o relatório sobre Maria Simma que ele havia dirigido ao bispo auxiliar. Pudemos também tirar fotocópias de um parecer que incluía um teste psicológico do Dr. Ewald Böhm, solicitado por um professor de teologia de Innsbruck. O importante, segundo esse parecer, é que, no caso Maria Simma, não se pode falar de qualquer traço de histeria, de psicopatia."


Queridos irmãos, queridas irmãs, Maria Simma nasceu em 1915, tendo sido favorecida com um carisma que encontramos em algumas almas escolhidas, por exemplo, em Santa Faustina. Recentemente, a Ir. Emmanuel, que todos conhecemos, fez uma entrevista com ela e publicou um pequeno livro, ainda não traduzido para o português, mas que tive a oportunidade de adquirir em Medjugore. O Pe. Matteo La Grua também realizou uma longa entrevista com Maria Simma, e declarou que ela havia encontrado, "pouco a pouco, sob a guia do seu diretor espiritual, Pe. Alfonso Matt, a estrada da sua verdadeira vocação: o apostolado em favor das almas do purgatório".


São João Maria Vianney declarou: "Se soubéssemos o poder que essas queridas almas têm sobre o coração de Deus, se soubéssemos as graças que podemos conseguir através de sua intercessão, elas não seriam tão esquecidas; é preciso rezar muito por elas, para que elas também rezem muito por nós".


Passemos então a alguns trechos do relato entregue a seu bispo, Monsenhor Franz Tschann, bispo auxiliar de Feldkirch, pelo abade Alfonse Matt, pároco da vidente:






"Já desde criança, Maria Simma ajudava as almas, através de orações e indulgências que ganhava para elas (Nota: os grifos são meus). A partir de 1940, algumas almas do purgatório vieram pedir-lhe o auxílio de suas orações. Em 1953, dia de Todos os Santos, começou sua ajuda às almas pelos sofrimentos expiatórios. As expiações são tão duras quanto o purgatório. E foi preciso todo seu espírito de sacrifício e a consciência dos votos que fez de aceitar voluntariamente sofrer pelos outros.


Em agosto de 1954, começou uma nova maneira de ajudar as almas: manifestou-se a ela um certo Paul Gisinger, de Goblach, pedindo que seus sete filhos (dos quais indicou os nomes) dessem por ele 100 schilings às Missões e mandassem celebrar duas missas, mediante às quais ele seria salvo. Em outubro, repetiram-se, por 42 vezes, pedidos de menores ou maiores contribuições às Missões, honorários de missas ou reza de terços. Todas essas almas manifestaram-se pessoal e espontaneamente, sem que Maria as tivesse questionado.


Em outubro e novembro, até o dia da Imaculada Conceição, vieram, todas as noites, almas pelas quais devia rezar ou sofrer. No começo, ela mesma devia fazer todas as orações. Quando, porém, os pedidos se tornaram muito numerosos, foi-lhe permitido solicitar a ajuda de outras pessoas dispostas a rezar conscienciosamente. Para os padres que se manifestavam, era preciso que os pedidos de orações fossem atendidos por padres.


As almas do purgatório aparecem sob diferentes formas e maneiras. Algumas batem à porta, outras surgem de repente. Algumas aparecem sob forma humana, visível e clara, como durante a vida terrena, na maioria das vezes com roupas de todo dia; outras ainda sob uma forma vaga; almas que têm pesadas penas a pagar dão uma horrível impressão.


Quanto mais purificadas pelos sofrimentos, mais radiosas e afáveis se tornam. Muitas vezes, contam como pecaram e como escaparam do inferno pela misericórdia de Deus. E, não raro, acrescentam ensinamentos e advertências.


Em outros casos, Maria Simma sente que elas estão presentes e tem necessidade de rezar e sofrer por elas. Na quaresma, certas almas só se manifestam através de sofrimentos que Maria Simma tem que suportar à noite ou durante o dia.


Maria Simma distingue claramente aquilo que lhe aparece em sonho daquilo que lhe acontece em vigília. As almas do purgatório a acordam, dirigem-lhe a palavra, veem a ela com seus sofrimentos. Não raro, deve sofrer durante o dia, em seu trabalho e afazeres. A prova de que não se trata de doenças comuns é que esses sofrimentos, que lhe são às vezes anunciados, cessam imediatamente uma vez decorrido o número de horas fixadas.


Desejou-se muitas vezes que Maria Simma fosse observada durante a noite, sem que ela o percebesse, para ver se existia realmente 'alguma coisa'. Foi o que fizeram por curiosidade alguns meninos, julgando tratar-se de impostura: F.N., A.N., W.B., E.B., W.B. e, em parte, a menina K.B.. Por duas noites, antes da festa da Imaculada Conceição, em 1954, eles subiram por uma escada até a jardineira diante da janela aberta de seu quarto. Ouviram como Maria Simma, em seu sofrimento, gemia e chorava; viram-na pegar o lenço para enxugar as lágrimas; ouviram-na falar com as almas do purgatório, fazer-lhes perguntas e tomar notas. Das almas, os observadores nada viram, nem ouviram. Mas, desde então, cessaram de zombar e rir das aparições das almas do purgatório. Tornaram-se refletidas. O mais velho dos meninos me contou suas impressões e observações. Maria Simma soube, por uma alma do purgatório, que havia sido observada durante duas noites, mas que o fato havia sido proveitoso para os 'espiões'." (a ser continuado)


Fonte: Maria Simma, Segredos revelados pelas almas do Purgatório, Associação Maria Porta do Céu.




Posted: 06 Aug 2013 04:37 PM PDT









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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]