quinta-feira, 3 de outubro de 2013

[Catolicos a Caminho] ARREPENDIMENTO OU CONDENAÇÃO ETERNA Som !













  • ARREPENDIMENTO
OU CONDENAÇÃO !



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- «Por isso haverá mais tolerância no dia de juízo para Tiro e Sidónia do que para vós". Lc.10,14).






Neste dia em que celebramos o Memorial de S. Francisco de Assis, que sempre pregou o arrependimento, a Liturgia da Palavra convida-nos, também para o arrependimento em desafio com a condenação eterna.


Chama-se Arrependimento a um sentimento interior que se manifesta e significa ter pena de ter pecado.


Todavia, na dialéctica da Revelação, este continua a ser o tema das relações de Deus com o Povo de Israel e com todos os homens : Pena ou castigo, penitência e perdão são para todos os homens de todos os tempos.


Todavia, no Antigo e Novo Testamento, o Arrependimento significa conversão, mudança do coração, voltar-se para Deus, retornar para Ele :


- "Convertei-vos, filhos de Israel. Àquele de quem tão profundo abismo vos separa...". (Is.31,6) .


- "Vinde, voltemos para o Senhor. Ele feriu-nos, Ele nos curará". (Os.6,1).


- "Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração, com jejuns". (Joel. 2,12).


O verdadeiro Arrependimento é o trabalho da misericórdia de Deus :


- "Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos ao terceiro dia, que havia de ser pregado, em Seu nome, o Arrependimento...". (Lc.24,46).


- "Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados ; àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos..."(Jo.20,23).


O Arrependimento é um sentimento interior, mas que se deve manifestar por actos exteriores, para garantir a graça de Deus :


- "Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para que os vossos pecados sejam apagados".(Act.3,19).


- "Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados…".(1 Jo.1,9).


E é ainda por causa da resposta do homem à graça que há alegria no céu, e se a há no céu, indubitavelmente a haverá também na terra :


- "Haverá mais alegria no céu por um só pecador que se Arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de Arrependimento". (Lc.15,7).


Foi assim com o Filho Pródigo, com a mulher adúltera, com Maria de Betânia, com Zaqueu, com o ladrão arrependido, e com tantos outros através da história, que, pelo Arrependimento deram início a uma vida nova, uma vida regenerada.


O Arrependimento é uma condição essencial para a conversão e regeneração e para evitar a condenação eterna..


E muitos de nós pomos esta questão :


- Haverá realmente, depois desta vida, ou seja, logo a seguir à morte, uma Salvação e uma Condenação ?


S. Paulo responde :


- "Assim, pois, como pela falta de um só, todos foram Condenados, assim também, pela obra de justiça de um só, veio para todos os homens a justificação da vida". (Rom.5/18).


Toda esta doutrina envolve a doutrina do pecado, do Juízo Particular, do Inferno e do Céu.


E S. João também diz muito claramente :


- "Os que tiverem praticado boas obras sairão, ressuscitados para a vida, e os que tiverem praticado o mal, hão-de ressuscitar para a Condenação". (Jo.5/29).


Fazendo-se eco das Escrituras, diz o Catecismo da Igreja Católica :


1034. - Jesus fala muitas vezes da "gehena" do "fogo que não se apaga", reservada aos que recusam, até ao fim da vida, acreditar e converter-se, e na qual podem perder-se, ao mesmo tempo, a alma e o corpo. Jesus anuncia, em termos muito graves, que "enviará os Seus anjos que tirarão do Seu Reino (...) todos os que praticam a iniquidade, e hão-de lançá-los na fornalha ardente". (Mt. 13/41-42), e sobre eles pronunciará a sentença : "afastai-vos de Mim, malditos para o fogo eterno".(Mt.25/41).


Para evitar o grave perigo da condenação eterna, temos pela frente o desafio do Arrependimento, com a ajuda dos Sacramentos, especialmente do Sacramento da Reconciliação de que já pouco se fala, mas que, acredtemos ou não, é o mais seguro para uma vitória eterna.






John


Nascimento








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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]